sábado, setembro 15, 2012

SOBRE QUEM PRESUME QUE O BRANCO SENTE CULPA DIANTE DO NEGRO

O Negro precisa do Branco para o libertar dos seus medos.
O Branco precisa do Negro para o libertar da sua culpa.

Martin Luther King, Jr.

Ora aqui está o «Cristo» dos negros a constatar o complexo de culpa branco e o motivo pelo qual o mulato presidente dos EUA foi (e ainda é, mas mais disfarçadamente) tão idolatrado pela elite intelectual branca de Esquerda, confirmando por completo tudo o que aqui escrevi: http://gladio.blogspot.pt/2009/02/raiz-da-simpatia-xenofila-pelo-invasor.html, com realce para esta parte:
(...) o Negro é o novo Cristo, é aquele que sofreu por causa dos nossos pecados, e por causa disso o Negro tem o direito de nos punir, e se o Negro se vingar de nós, nós iremos sofrer mas será bem feito que é para aprendermos a ser melhores seres humanos (até esta fuga politicamente correcta, esta rejeição politicamente correcta não apenas da raça mas também do género, para alcançar o ideal do «humano» sem fronteiras, até isto deriva do pensamento cristão, mais concretamente de Paulo, quando diz que um dia «não haverá nem judeu nem grego, nem homem nem mulher»), e se aceitarmos o castigo seremos redimidos dos nossos pecados, porque no fundo somos todos racistas porque todos temos pensamentos e sentimentos racistas e portanto temos de combater o racismo em nós, dizem os anti-racistas, como na Idade Média os clérigos mais severos se chicoteavam a si mesmos todos os dias para se punirem pelos seus pecados, porque tanto para o Cristianismo como para o Anti-racismo, o simples acto de pensar ou sentir de maneira proibida é já em si um pecado; e se um negro nos assaltar e agredir, nós merecemos, porque somos racistas, ou então os nossos pais é que eram racistas e o negro está só a vingar-se das humilhações sofridas, não se lhe pode levar a mal... Seremos pois redimidos dos nossos pecados e/ou dos pecados dos nossos pais, e o melhor que temos a fazer é aplaudir enquanto o Negro ajusta contas com os nossos «racistas», isto é, contra os «racistas» do nosso lado, os «racistas brancos», e é-nos interdito estarmos ao lado de quem é da nossa raça só porque é da nossa raça, isso é maldade/estupidez, a nossa obrigação é demarcarmo-nos da nossa própria gente para podermos ser «indivíduos completos», livres dos vínculos de estirpe, malévolos por natureza, porque conduzem ao privilégio e à desigualdade, porque são o único obstáculo ao projecto cristão e esquerdista (universalista) do derrube de todas as barreiras entre os homens; temos pois de apoiar o Negro contra aqueles que recusam reconhecer ao Negro os privilégios que este exija, isto é, aqueles que recusam reconhecer ao Negro o seu papel redentor... E repare-se como a intelectualidade dominante no Ocidente (toda ela esquerdista a fundo, ou seja, neo-cristã) foi quase unânime em considerar Obama como um salvador do mundo... (...)


P.S.:
A citação do negro MLK no original é a seguinte:
The Negro needs the white man to free him from his fears. The white man needs the Negro to free him from his guilt.

Assim, com «negro» a maiúscula e «branco» em letra minúscula. Porquê, não sei.
Uma coisa é certa - o «Cristo» dos modernos negros e Mui Gran Profeta da elite esquerdista está bem consciente do complexo de culpa branco... e acha que o branco precisa do negro por causa disso... Será isto um indício de manipulação? Enfim, o que se vê acontecer é a generalidade dos negros a aproveitar bem a deixa, queixando-se de racismo sempre qur alguém lhes não faz a vontade. Muitos deles podem nem ter grande nível de instrução, mas, neste particular, já têm a chamada escola toda...

212 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"Porquê, não sei."

Porque era provavelmente um negro com rancor e inveja aos brancos, ou seja, um negro igual a tantos outros, por isso tentou rebaixar-nos face aos negros com o uso de minúscula.



" o «Cristo» dos modernos negros "

É mas é o Moisés dos negros, porque Cristo desprezava o seu povo.

15 de setembro de 2012 às 21:12:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"É mas é o Moisés dos negros, porque Cristo desprezava o seu povo."

Tanto que desprezava que curava gente do seu povo.

15 de setembro de 2012 às 23:40:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Curava de toda a gente, sem distinção étnica. Em matéria de estirpe, povo, veio trabalhar contra ela.

16 de setembro de 2012 às 00:11:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Bem, curou muitos mais judeus do que gente de outras etnias. E eu não estou a ver uma pessoa que despreza o seu povo andar a curá-lo.

16 de setembro de 2012 às 00:40:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo, o que achas?

http://www.guardian.co.uk/uk/2012/sep/16/voters-support-anti-immigrant-party

http://www.onislam.net/english/news/europe/459043-eu-anti-immigrant-parties-gaining-support.html

17 de setembro de 2012 às 01:03:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ai, como o comentário ofendeu o bloguista do burgo que não é publicado nem nada. lol

18 de setembro de 2012 às 19:28:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Qual comentário? São aos centos os comentários que ficam aqui em espera para serem publicados. Fica portanto o aviso: quem vier aqui perguntar «onde é que está o meu comentário», sem qualquer identificação do mesmo, armado em vedeta, o mais provável é que seja ignorado.

18 de setembro de 2012 às 19:39:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Era o comentário que respondia a este teu comentário:"Curava de toda a gente, sem distinção étnica. Em matéria de estirpe, povo, veio trabalhar contra ela."

Btw, respeita a minha anonimidade.
Peace.

18 de setembro de 2012 às 19:51:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Não desrespeitei anonimidade nenhuma. Mas o que respeito acima de tudo é o meu tempo e a minha paciência.

18 de setembro de 2012 às 20:23:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Bem, curou muitos mais judeus do que gente de outras etnias»

Pudera, vivia entre judeus, se procedesse ao contrário é que era difícil...


«E eu não estou a ver uma pessoa que despreza o seu povo andar a curá-lo.»

Mas não andou a «curá-lo» - curou indivíduos, independentemente da estirpe, o que significa desconsiderar totalmente o critério estirpe, no contexto em que os Judeus, de acordo com o Judaísmo, não podiam em caso algum proceder desse modo. Assim, no contexto, significou um rompimento com a barreira étnica judaica.

18 de setembro de 2012 às 20:25:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Criticaste o facto de eu comentar anonimamente, e eu não sei se isso é respeitar a minha anonimidade.

"Pudera, vivia entre judeus, se procedesse ao contrário é que era difícil..."

Ele poderia ter feito uma carreira internacional assim como certos "milagreiros" pagãos fizeram.


"Mas não andou a «curá-lo» - curou indivíduos"

Era o era exequível de ser feito, que curar um povo todo deve ser impossível de ser feito e até um bocado redundante pois há gente do povo que está saudável que logo não pode ser curada.

", independentemente da estirpe,"

Se Ele ficou em Israel a curar maioritariamente judeus, a estirpe devia ser importante para Ele.

"o que significa desconsiderar totalmente o critério estirpe, no contexto em que os Judeus, de acordo com o Judaísmo, não podiam em caso algum proceder desse modo."

Qual é a lei judaica que diz isso?

"Assim, no contexto, significou um rompimento com a barreira étnica judaica."

Isso é aquilo por enquanto que tu dizes.

18 de setembro de 2012 às 21:56:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Mas não andou a «curá-lo» - curou indivíduos"

«Era o era exequível de ser feito, que curar um povo todo deve ser impossível de ser feito»

Nesse caso a tua referência a curar o Povo é completamente destituída de sentido.
Já agora... então alguma coisa é impossível de ser feita para o «Deus» cristão? ;)

18 de setembro de 2012 às 23:53:00 WEST  
Blogger Caturo said...

independentemente da estirpe,"

«Se Ele ficou em Israel a curar maioritariamente judeus, a estirpe devia ser importante para Ele»

Para a destruir, talvez, que foi mesmo nesse sentido que ele falou, mais de uma vez.


"o que significa desconsiderar totalmente o critério estirpe, no contexto em que os Judeus, de acordo com o Judaísmo, não podiam em caso algum proceder desse modo."

«Qual é a lei judaica que diz isso?»

Curou ao sábado, ainda por cima um estrangeiro, o que é interdito pelo Judaísmo. Por isso mesmo os Fariseus o interpelaram nessa ocasião. Assim, no contexto, significou um rompimento com a barreira étnica judaica."

«Isso é aquilo por enquanto que tu dizes.»

Que eu digo e provo - e não sou só eu quem o diz.

18 de setembro de 2012 às 23:54:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Pudera, vivia entre judeus, se procedesse ao contrário é que era difícil..."

«Ele poderia ter feito uma carreira internacional assim como certos "milagreiros" pagãos fizeram.»

Fez em vez disso uma campanha internacionalista, no seu contexto... porque o que veio fazer foi precisamente lutar para diluir o seu próprio Povo.



«Criticaste o facto de eu comentar anonimamente, e eu não sei se isso é respeitar a minha anonimidade.»

Critico o que me apetecer, à crítica não se chama necessariamente desrespeito. De resto, nem cheguei a criticar tasl procedimento - expliquei simplesmente que tenho mais que fazer senão procurar agulhas em palheiros por causa de anónimos que se interessam tanto tanto pela facilidade do debate que nem ao menos se dão ao trabalho de assinarem um nick.

18 de setembro de 2012 às 23:54:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Nesse caso a tua referência a curar o Povo é completamente destituída de sentido.
Já agora... então alguma coisa é impossível de ser feita para o «Deus» cristão? ;)"

Não é, se eu tiver dito que Ele andava a curar gente do seu Povo como afinal de contas eu disse.
Não, nada é impossível de ser feito para o Deus cristão.

19 de setembro de 2012 às 00:37:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Para a destruir, talvez, que foi mesmo nesse sentido que ele falou, mais de uma vez."

Isso é a tua interpretação do que Ele disse. Mas não é por essa interpretação mesquinha que te safas já que os actos falam mais alto que as palavras, e por estes vê-se claramente que Ele não desprezava o seu Povo.


"Curou ao sábado, ainda por cima um estrangeiro, o que é interdito pelo Judaísmo. Por isso mesmo os Fariseus o interpelaram nessa ocasião. Assim, no contexto, significou um rompimento com a barreira étnica judaica."

A lei judaica que proibia os judeus de curarem estrangeiros, s'il vous plaî?


"Que eu digo e provo - e não sou só eu quem o diz."

Provas até agora rien.

19 de setembro de 2012 às 00:45:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Fez em vez disso uma campanha internacionalista, no seu contexto... porque o que veio fazer foi precisamente lutar para diluir o seu próprio Povo."

Pois, era Ele que dizia que não era cidadão de Atenas nem de Esparta, mas do Mundo.lol


"Critico o que me apetecer,"

O meu amigo está à vontade para criticar o que quiser, faça de conta que este blogue é seu.lol


"à crítica não se chama necessariamente desrespeito. De resto, nem cheguei a criticar tasl procedimento - expliquei simplesmente que tenho mais que fazer senão procurar agulhas em palheiros por causa de anónimos que se interessam tanto tanto pela facilidade do debate que nem ao menos se dão ao trabalho de assinarem um nick."

É a falta de tempo para se elaborar um nick, é o que é. :)

19 de setembro de 2012 às 00:52:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Fez em vez disso uma campanha internacionalista, no seu contexto... porque o que veio fazer foi precisamente lutar para diluir o seu próprio Povo."

«Pois, era Ele que dizia que não era cidadão de Atenas nem de Esparta, mas do Mundo»

E se calhar também não dizia que só era digno de o seguir quem odiasse a sua família, como não era ele que dizia que vinha para criar a divisão no seio das famílias, como também não foi ele que se borrifou para a própria mãe porque só considerava sua família os que concordavam com ele e o seguiam, e se calhar também não disse para amar o inimigo do Povo, pois não, eheheh...

Mas espera... o outro era só um filósofo, entre outros, e até acabou condenado à morte por subversão, ao passo que este é de acordo com os cristãos o próprio «Deus» ou uma das pessoas de «Deus».... ;)

19 de setembro de 2012 às 21:33:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«O meu amigo está à vontade para criticar o que quiser,»

O meu amigo mudou depressa de opinião, vá lá que ao menos desta vez aprendeu logo à primeira, não foi preciso repetir quarenta e seis vezes. :)



"à crítica não se chama necessariamente desrespeito. De resto, nem cheguei a criticar tasl procedimento - expliquei simplesmente que tenho mais que fazer senão procurar agulhas em palheiros por causa de anónimos que se interessam tanto tanto pela facilidade do debate que nem ao menos se dão ao trabalho de assinarem um nick."

«É a falta de tempo para se elaborar um nick,»

Pois, mas para mim a minha falta de tempo vale mais que a sua. :)

19 de setembro de 2012 às 21:36:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Para a destruir, talvez, que foi mesmo nesse sentido que ele falou, mais de uma vez."

«Isso é a tua interpretação do que Ele disse»

Tal como o que tu dizes é a interpretação que tu dizes que fazes dos seus actos e palavras...



«não é por essa interpretação mesquinha que te safas já que os actos falam mais alto que as palavras,»

Safo-me por palavras e por actos, uma vez que em ambos os casos ele procedeu de modo divisionário e anti-étnico, no seu contexto histórico.



«Ele não desprezava o seu Povo»

Não, vê-se claramente que não dava valor ao conceito de Povo e até disse abertamente que vinha para causar a guerra no seu seio.

19 de setembro de 2012 às 21:39:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Curou ao sábado, ainda por cima um estrangeiro, o que é interdito pelo Judaísmo. Por isso mesmo os Fariseus o interpelaram nessa ocasião. Assim, no contexto, significou um rompimento com a barreira étnica judaica."

«A lei judaica que proibia os judeus de curarem estrangeiros, s'il vous plaî?»

As for Gentiles, the basic talmudic principle is that their lives must not be saved, although it is also forbidden to murder them outright.15 The Talmud itself expresses this in the maxim 'Gentiles are neither to be lifted [out of a well] nor hauled down [into it]'. Maimonides16 explains:


"As for Gentiles with whom we are not at war ... their death must not be caused, but it is forbidden to save them if they are at the point of death; if, for example, one of them is seen falling into the sea, he should not be rescued, for it is written: 'neither shalt thou stand against the blood of thy fellow'17 - but [a Gentile] is not thy fellow."

In particular, a Jewish doctor must not treat a Gentile patient.

http://www.bintjbeil.com/E/occupation/shahak.html#Saving

Não foi em Francês, mas pode ser que percebas...

19 de setembro de 2012 às 22:07:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Que eu digo e provo - e não sou só eu quem o diz."

«Provas até agora rien.»

Provas até agora foram às toneladas - tonnes. Isto ao longo dos anos, aqui no blogue, a repetir de quando em vez os mesmos argumentos diante dos mesmos beatos que se calam e passado uns tempos voltam com a mesma converseta da treta, fingindo não ter levado com as provas todas e mais algumas. Depois queixam-se da «censura», como se eu tivesse obrigação de andar a vida toda a educar crianças com «dificuldades de aprendizagem»...

19 de setembro de 2012 às 22:13:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Nesse caso a tua referência a curar o Povo é completamente destituída de sentido. Já agora... então alguma coisa é impossível de ser feita para o «Deus» cristão? ;)"

«Não é, se eu tiver dito que Ele andava a curar gente do seu Povo como afinal de contas eu disse»

O que não interessou nada, porque ele curava indivíduos independentemente da sua etnia.



«Não, nada é impossível de ser feito para o Deus cristão»

Então se pensas isso não te baralhes.

19 de setembro de 2012 às 22:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

J'attends avec beaucoup de patience mes commentaires.

19 de setembro de 2012 às 22:23:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Encore une fois vous n'êtes pas attention.

19 de setembro de 2012 às 22:41:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Je ne m'attendais pas à voir mes commentaires sont publiés après leurs réponses.

19 de setembro de 2012 às 22:51:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"E se calhar também não dizia que só era digno de o seguir quem odiasse a sua família, como não era ele que dizia que vinha para criar a divisão no seio das famílias, como também não foi ele que se borrifou para a própria mãe porque só considerava sua família os que concordavam com ele e o seguiam, e se calhar também não disse para amar o inimigo do Povo, pois não, eheheh..."

Tudo isso foi tirado do seu contexto, como o meu amigo bem sabe, e portanto tem pouca validade para suportar a argumentação do amigo. E depois há o facto que nada disso destrói a etnia judaica, é que Ele nunca disse que não era Judeu, mas sim cidadão do mundo.lol

"Mas espera... o outro era só um filósofo, entre outros, e até acabou condenado à morte por subversão, ao passo que este é de acordo com os cristãos o próprio «Deus» ou uma das pessoas de «Deus».... ;)"

Era um filósofo pagão apátrida o que segundo alguns é uma impossibilidade pois isso do apátrismo para eles só vem do cristianismo, ai que me caí já um deus pagão do altar se isso não é verdade. Jesus é para os cristãos o filho de Deus como é óbvio, que ia ensinando por parábolas as pessoas.

19 de setembro de 2012 às 23:03:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"O meu amigo mudou depressa de opinião, vá lá que ao menos desta vez aprendeu logo à primeira, não foi preciso repetir quarenta e seis vezes. :)"

Não mudei nada, o meu amigo é me atirou com um homem-de-palha ao dizer que eu era contra que o amigo me criticasse, ora nada mais falso, faça o favor de me criticar, claro que depois também o vou criticar, é a lei da vida.

"Pois, mas para mim a minha falta de tempo vale mais que a sua. :)"

O meu amigo está vontade para puxar a brasa à sua sardinha, afinal a casa é sua. :)))

19 de setembro de 2012 às 23:09:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"As for Gentiles, the basic talmudic principle is that their lives must not be saved, although it is also forbidden to murder them outright.15 The Talmud itself expresses this in the maxim 'Gentiles are neither to be lifted [out of a well] nor hauled down [into it]'. Maimonides16 explains:

"As for Gentiles with whom we are not at war ... their death must not be caused, but it is forbidden to save them if they are at the point of death"

E portanto, os gentios que Jesus curou estavam às portas da morte? Eis o que deves provar.

"In particular, a Jewish doctor must not treat a Gentile patient."

Pois, mas Jesus não era doutor, logo isso não vale.

19 de setembro de 2012 às 23:13:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"O que não interessou nada, porque ele curava indivíduos independentemente da sua etnia."

Interessa para provar que o teu argumento tem pés de barro. Mas como Ele decidiu ficar na sua terra, isso demonstra, sem apelo nem agravo, que a sua prioridade era a gente da sua estirpe, ao contrário de certos pagãos que andaram a correr Ceca e Meca a curar gente que não era da sua estirpe, mas esses já não desprezavam a sua estirpe, eram pagãos.


"Então se pensas isso não te baralhes."

Je me shuffle, mon Dieu, sacrebleu.

19 de setembro de 2012 às 23:22:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Tal como o que tu dizes é a interpretação que tu dizes que fazes dos seus actos e palavras..."

Das palavras Dele, não faço interpretações, recorro aos especialistas para as mesmas, enfim gosto de ouvir quem sabe. Quanto aos Seus actos, são inegavelmente a favor da Sua estirpe.

"Safo-me por palavras e por actos, uma vez que em ambos os casos ele procedeu de modo divisionário e anti-étnico, no seu contexto histórico."

Não, não te safas.


"Não, vê-se claramente que não dava valor ao conceito de Povo e até disse abertamente que vinha para causar a guerra no seu seio."

Não podemos ser tão literais se queremos descobrir a verdade sobre Cristo.

19 de setembro de 2012 às 23:28:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Je ne m'attendais pas à voir mes commentaires sont publiés après leurs réponses.»

Eh bien, il a dit qu'il n'était pas au courant.

20 de setembro de 2012 às 01:51:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"O que não interessou nada, porque ele curava indivíduos independentemente da sua etnia."

«Interessa para provar que o teu argumento tem pés de barro.»

Não prova, porque afinal ele curava indistintamente da estirpe e noutras ocasiões até declarou vir trazer o ódio dentro da estirpe.



«Mas como Ele decidiu ficar na sua terra, isso demonstra, sem apelo nem agravo, que a sua prioridade era a gente da sua estirpe,»

Não, não demonstra de modo algum que a sua prioridade era a gente da sua estirpe, mas sim que considerava ser ali que iria operar a sua tarefa de lançar o «amor universal» contra todas as divisões e fronteiras, a começar precisamente pela do seu Povo diante dos outros. Portanto, que tenha ficado na sua terra não prova de modo algum que amava a sua gente, sobretudo quando se sabe que expressou vontade de no seio dela criar a guerra.



20 de setembro de 2012 às 01:54:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«ao contrário de certos pagãos que andaram a correr Ceca e Meca a curar gente que não era da sua estirpe, mas esses já não desprezavam a sua estirpe,»

Bem, se puderes mostrar que um só entre eles dizia que era preciso destruir as estirpes ou que vinha para trazer a guerra no seio da sua própria estirpe, então pode ser que tenhas razão... ;)

20 de setembro de 2012 às 01:56:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Então se pensas isso não te baralhes."

«Je me shuffle, mon Dieu, sacrebleu.»

Oh, l'attention...

20 de setembro de 2012 às 01:57:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"As for Gentiles, the basic talmudic principle is that their lives must not be saved, although it is also forbidden to murder them outright.15 The Talmud itself expresses this in the maxim 'Gentiles are neither to be lifted [out of a well] nor hauled down [into it]'. Maimonides16 explains: "As for Gentiles with whom we are not at war ... their death must not be caused, but it is forbidden to save them if they are at the point of death"

«E portanto, os gentios que Jesus curou estavam às portas da morte? Eis o que deves provar.»

Não, já provei que os Judeus não queriam os seus médicos sequer a salvar a vida de gentios, quanto mais a tratá-los.


20 de setembro de 2012 às 01:59:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"In particular, a Jewish doctor must not treat a Gentile patient."

«Pois, mas Jesus não era doutor, logo isso não vale»

Pois, a lei diz que só se aplica aos médicos, mas um judeu que não fosse médico era como se não fosse judeu e portanto podia curar, eheheheh...


20 de setembro de 2012 às 02:00:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"O meu amigo mudou depressa de opinião, vá lá que ao menos desta vez aprendeu logo à primeira, não foi preciso repetir quarenta e seis vezes. :)"

«Não mudei nada, o meu amigo é me atirou com um homem-de-palha ao dizer que eu era contra»

Mudou sou, o meu amigo mudou mesmo de opinião, porque primeiro veio mostrar-se cheio de não me toques a pedir para eu lhe respeitar o anonimato, e quando lhe respondi ainda assim em vez de se calar esbracejou, agora é que afinal já acha que não tem importância nenhuma. Ora a isso chama-se, preto no branco, mudar de opinião. Ponto assente.



«que o amigo me criticasse, ora nada mais falso, faça o favor de me criticar, claro que depois também o vou criticar, é a lei da vida»

Sim, e eu com as críticas do meu amigo posso bem, nunca vim pedir para respeitar a minha opinião.

20 de setembro de 2012 às 02:03:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"O meu amigo mudou depressa de opinião, vá lá que ao menos desta vez aprendeu logo à primeira, não foi preciso repetir quarenta e seis vezes. :)"

«Não mudei nada, o meu amigo é me atirou com um homem-de-palha ao dizer que eu era contra»

Mudou sou, o meu amigo mudou mesmo de opinião, porque primeiro veio mostrar-se cheio de não me toques a pedir para eu lhe respeitar o anonimato, e quando lhe respondi ainda assim em vez de se calar esbracejou, agora é que afinal já acha que não tem importância nenhuma. Ora a isso chama-se, preto no branco, mudar de opinião. Ponto assente.



«que o amigo me criticasse, ora nada mais falso, faça o favor de me criticar, claro que depois também o vou criticar, é a lei da vida»

Sim, e eu com as críticas do meu amigo posso bem, nunca vim pedir para respeitar a minha opinião.

20 de setembro de 2012 às 02:03:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Pois, mas para mim a minha falta de tempo vale mais que a sua. :)"

«O meu amigo está vontade para puxar a brasa à sua sardinha»

Sim, estou, e sobretudo para não deixar que a minha sardinha perca tempo por causa da sua porque, como bem aprendeu, afinal a casa é minha, e, acrescento eu, o tempo precioso e a paciência também. :)))

20 de setembro de 2012 às 02:05:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"E se calhar também não dizia que só era digno de o seguir quem odiasse a sua família, como não era ele que dizia que vinha para criar a divisão no seio das famílias, como também não foi ele que se borrifou para a própria mãe porque só considerava sua família os que concordavam com ele e o seguiam, e se calhar também não disse para amar o inimigo do Povo, pois não, eheheh..."

«Tudo isso foi tirado do seu contexto,»

Não, tudo isso está bem dentro do seu contexto, como o meu amigo bem sabe, e eu já demonstrei inúmeras vezes, e portanto tem de tal maneira validade para suportar a minha argumentação que a única coisa que o meu amigo pode dizer é usar a velha «saída» de dizer que «ai isso está fora de contexto». Ora com muito mais legitimidade se pode dizer que a tirada atribuída a Sócrates é que está fora do contexto, uma vez que aparece numa citação de outro autor e sem grandes explicações sobre o seu real significado e contexto.



«E depois há o facto que nada disso destrói a etnia judaica,»

Pois não, que ideia, vir falar directamente contra os laços de sangue, e dizer para «não resistir ao mau/agressor» alógeno é que é bom para fortalecer uma etnia. :)



«é que Ele nunca disse que não era Judeu, mas sim cidadão do mundo»

Até disse mais - que o seu reino não era deste mundo. A tal ponto se demarcou ele dos Judeus quando estes queriam saber se ele os lideraria contra Roma. :)

20 de setembro de 2012 às 02:10:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Mas espera... o outro era só um filósofo, entre outros, e até acabou condenado à morte por subversão, ao passo que este é de acordo com os cristãos o próprio «Deus» ou uma das pessoas de «Deus».... ;)"

«Era um filósofo pagão apátrida o que segundo alguns é uma impossibilidade pois isso do apátrismo para eles só vem do cristianismo,»

De facto, a postura de apátrida militante disseminada junto das massas e transformada em dever moral, isso vem mesmo só com o Cristianismo, pois que nem absolutamente nenhum diálogo socrático é dito que se deve amar toda a gente por igual, e rejeitar os laços de sangue, e odiar a família, antes pelo contrário - Platão até descreve um diálogo entre Sócrates e outro interveniente no qual ambos acham que uma guerra entre Gregos deve ser feita com menos violência do que uma guerra contra estrangeiros, porque o Grego é por natureza amigo do Grego e inimigo do estrangeiro:

And may I not observe with equal propriety that the Hellenic race is all united together by ties of blood and friendship, and alien and strange to the barbarians?

Very good, he said.

And therefore when Hellenes fight with barbarians and barbarians with Hellenes, they will be described by us as being at war when they fight, and by nature enemies, and this kind of antagonism should be called war; but when Hellenes fight with one another we shall say that Hellas is then in a state of disorder and discord, they being by nature friends; and such enmity is to be called discord.

http://books.google.pt/books?id=A-MFRvkQX8QC&pg=PA194&lpg=PA194&dq=Socrates+And+may+I+not+observe+with+equal+propriety+that+the+Hellenic+race+is+all+united+together+by+ties+of+blood+and+friendship,+and+alien+and+strange+to+the+barbarians?&source=bl&ots=0RL0hUuIyH&sig=gG4VtGRTTXYMwHm45ackewmfmpA&hl=pt-PT&sa=X&ei=WHBaULfvL4Kl0QX3-YDAAg&ved=0CCoQ6AEwAQ#v=onepage&q=Socrates%20And%20may%20I%20not%20observe%20with%20equal%20propriety%20that%20the%20Hellenic%20race%20is%20all%20united%20together%20by%20ties%20of%20blood%20and%20friendship%2C%20and%20alien%20and%20strange%20to%20the%20barbarians%3F&f=false

20 de setembro de 2012 às 02:29:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Tal como o que tu dizes é a interpretação que tu dizes que fazes dos seus actos e palavras..."

«Das palavras Dele, não faço interpretações,»

Não fazes é poucas. Que depois sejam desmontadas é outra coisa, mas de facto o que mais fazes aqui é mesmo isso, interpretações, e sempre rebuscadas, quando não flagrantemente aldrabadas.


«recorro aos especialistas para as mesmas, enfim gosto de ouvir quem sabe»

Pois, eu também. Por isso mesmo é que digo o que digo.



«são inegavelmente a favor da Sua estirpe.»

Nem um.



Safo-me por palavras e por actos, uma vez que em ambos os casos ele procedeu de modo divisionário e anti-étnico, no seu contexto histórico."

«Não, não te safas»

Safo-me sim. Tu é que não.



"Não, vê-se claramente que não dava valor ao conceito de Povo e até disse abertamente que vinha para causar a guerra no seu seio."

«Não podemos ser tão literais se queremos descobrir a verdade sobre Cristo»

Ahahahahahh...


20 de setembro de 2012 às 02:33:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Não prova,"

Prova, que eu nunca disse que Jesus tinha curado o seu Povo todo como tu disseste, logo estavas errado, sem apelo nem agravo.


"porque afinal ele curava indistintamente da estirpe e noutras ocasiões até declarou vir trazer o ódio dentro da estirpe."

Como Ele decidiu ficar no seu país, optou por curar maioritariamente gente do seu Povo, ao contrário de certos outros, logo não se pode dizer que Ele desprezava o seu Povo, ipsis verbis.


"Não, não demonstra de modo algum que a sua prioridade era a gente da sua estirpe, mas sim que considerava ser ali que iria operar a sua tarefa de lançar o «amor universal» contra todas as divisões e fronteiras"

Isso é mais uma interpretação sua das palavras Dele, a menos que o amigo seja um teólogo pouca validade científica têm.

20 de setembro de 2012 às 13:11:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Bem, se puderes mostrar que um só entre eles dizia que era preciso destruir as estirpes ou que vinha para trazer a guerra no seio da sua própria estirpe, então pode ser que tenhas razão... ;)"

Posso trazer um que não curava ninguém mas que que se tornou um símbolo da antifaria:
"Eu sou um cidadão, não de Atenas ou da Grécia, mas do mundo."
Sócrates

Mas atenção que isso do apátrismo é só do cristianismo, porque sim, e sim, e não há mais nada a dizer, ai que a oferenda que vou fazer aos deuses caí-me já num pé se não é assim.
E depois os actos falam mais alto que as palavras, e portanto quem cura esmagadoramente gente do seu Povo é porque não o despreza. Voluntas pro facto reputatur

20 de setembro de 2012 às 13:23:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Bem, se puderes mostrar que um só entre eles dizia que era preciso destruir as estirpes ou que vinha para trazer a guerra no seio da sua própria estirpe, então pode ser que tenhas razão... ;)"

E se o amigo demonstrar que algum desses tenha alimentado ou curado mais gente do seu Povo que Jesus talvez tenha razão na alguma coisa, isto é porque os actos falam mais alto que as palavras. Agere non loqui.

20 de setembro de 2012 às 13:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Oh, l'attention..."

Oui, mais attention à eux-mêmes.

20 de setembro de 2012 às 13:32:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Não, já provei que os Judeus não queriam os seus médicos sequer a salvar a vida de gentios, quanto mais a tratá-los."

Pois, médicos, mas não Messias.


"Pois, a lei diz que só se aplica aos médicos, mas um judeu que não fosse médico era como se não fosse judeu e portanto podia curar, eheheheh..."

Sim, um judeu que não fosse médico não estava sujeito a essa lei, qual é a dúvida?

20 de setembro de 2012 às 13:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Mudou sou,"

???

"o meu amigo mudou mesmo de opinião, porque primeiro veio mostrar-se cheio de não me toques a pedir para eu lhe respeitar o anonimato, e quando lhe respondi ainda assim em vez de se calar esbracejou, agora é que afinal já acha que não tem importância nenhuma. Ora a isso chama-se, preto no branco, mudar de opinião. Ponto assente."

O que é quer que lhe diga? Critiquei a crítica que o meu amigo me fez por eu me apresentar anonimamente neste blogue, mas não critiquei o facto do meu amigo poder-me criticar, e por isso não mudei de ideias.


"Sim, e eu com as críticas do meu amigo posso bem, nunca vim pedir para respeitar a minha opinião."

Eu não sei o meu amigo leva a bem se eu criticasse a forma como se apresenta neste blogue.

20 de setembro de 2012 às 13:42:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Sim, estou, e sobretudo para não deixar que a minha sardinha perca tempo por causa da sua porque, como bem aprendeu, afinal a casa é minha, e, acrescento eu, o tempo precioso e a paciência também. :)))"

Por quem é?! Não perca o seu tempo comigo, só publique os meus comentários e mais nada. :)

20 de setembro de 2012 às 13:44:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Não, tudo isso está bem dentro do seu contexto, como o meu amigo bem sabe, e eu já demonstrei inúmeras vezes, e portanto tem de tal maneira validade para suportar a minha argumentação que a única coisa que o meu amigo pode dizer é usar a velha «saída» de dizer que «ai isso está fora de contexto». Ora com muito mais legitimidade se pode dizer que a tirada atribuída a Sócrates é que está fora do contexto, uma vez que aparece numa citação de outro autor e sem grandes explicações sobre o seu real significado e contexto."

Até agora não vi nenhum teólogo testemunhar a seu favor, o que é curioso já que você diz estar a respeitar o contexto das palavras de Cristo. Então, bom, não há motivos para se interpretar as palavras de Sócrates de outra maneira.


"Pois não, que ideia, vir falar directamente contra os laços de sangue, e dizer para «não resistir ao mau/agressor» alógeno é que é bom para fortalecer uma etnia. :)"

Bem, Hitler falou contra os seus laços de sangue, mas ninguém diz que isso destruía a etnia germânica. E depois isso tudo é uma interpretação sua das palavras de Cristo, e que portanto vale o que vale.



«é que Ele nunca disse que não era Judeu, mas sim cidadão do mundo»

"Até disse mais - que o seu reino não era deste mundo. A tal ponto se demarcou ele dos Judeus quando estes queriam saber se ele os lideraria contra Roma. :)"

Pois, o filho de Deus achava que o seu reino era o reino do seu Pai, nada lógico isto ou então não...
Os judeus queriam mesmo que Ele os liderasse contra Roma ou isso não passa de mais uma interpretação exclusivamente sua?

20 de setembro de 2012 às 13:58:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Mas espera... o outro era só um filósofo, entre outros, e até acabou condenado à morte por subversão, ao passo que este é de acordo com os cristãos o próprio «Deus» ou uma das pessoas de «Deus».... ;)"

«Era um filósofo pagão apátrida o que segundo alguns é uma impossibilidade pois isso do apátrismo para eles só vem do cristianismo,»

De facto, a postura de apátrida militante disseminada junto das massas e transformada em dever moral, isso vem mesmo só com o Cristianismo, pois que nem absolutamente nenhum diálogo socrático é dito que se deve amar toda a gente por igual, e rejeitar os laços de sangue, e odiar a família, antes pelo contrário - Platão até descreve um diálogo entre Sócrates e outro interveniente no qual ambos acham que uma guerra entre Gregos deve ser feita com menos violência do que uma guerra contra estrangeiros, porque o Grego é por natureza amigo do Grego e inimigo do estrangeiro:

And may I not observe with equal propriety that the Hellenic race is all united together by ties of blood and friendship, and alien and strange to the barbarians?

Very good, he said.

And therefore when Hellenes fight with barbarians and barbarians with Hellenes, they will be described by us as being at war when they fight, and by nature enemies, and this kind of antagonism should be called war; but when Hellenes fight with one another we shall say that Hellas is then in a state of disorder and discord, they being by nature friends; and such enmity is to be called discord."

Parece que Sócrates mudou de ideias, e passou a considerar toda a gente sua amiga tanto fosse grega ou não.
E depois há outros pagãos ainda mais militantemente a favor do apátrismo que Sócrates, mas influenciados por este:

"Diogenes is credited with the first known use of the word "cosmopolitan". When he was asked where he came from, he replied, "I am a citizen of the world (cosmopolites)".[36] This was a radical claim in a world where a man's identity was intimately tied to his citizenship in a particular city state. An exile and an outcast, a man with no social identity, Diogenes made a mark on his contemporaries.

Diogenes had nothing but disdain for Plato and his abstract philosophy.[37] Diogenes viewed Antisthenes as the true heir to Socrates, and shared his love of virtue and indifference to wealth,[38] together with a disdain for general opinion."

http://en.wikipedia.org/wiki/Diogenes_of_Sinope

Ai, que o céu me caí já em cima se Sócrates era a favor do apátrismo, ai não, não era, porque sim.lol

20 de setembro de 2012 às 14:19:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Não fazes é poucas. Que depois sejam desmontadas é outra coisa, mas de facto o que mais fazes aqui é mesmo isso, interpretações, e sempre rebuscadas, quando não flagrantemente aldrabadas.

Pois, eu também. Por isso mesmo é que digo o que digo."

Allegatio sine probatione veluti campana sine pistillo est.


"Nem um."

Pois, não são só um, são inúmeros.


"Safo-me sim. Tu é que não."

Inter dictum et factum multum differt.


"Ahahahahahh..."

É a verdade pois a Bíblia é uma colectânea de relatos orais que portanto não explicam o contexto das palavras de Cristo logo não se pode ser literal para se conhecer a verdade sobre as palavras de Cristo.

20 de setembro de 2012 às 14:28:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Quem cala consente, Caturo.lol

23 de setembro de 2012 às 00:18:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Não prova,"

«Prova, que eu nunca disse que Jesus tinha curado o seu Povo todo »

Disseste que Jesus tinha curado gente do seu Povo por ser do seu Povo e eu respondi que ou curava o Povo em si, e as pessoas por serem do seu Povo, ou então esse argumento não provava nada. E, de facto, não prova, porque Jesus só curava pessoas, individualmente, sem se importar com a sua origem. Logo, continuas errado, sem apelo nem agravo, preto no branco. Ponto assente.



6 de outubro de 2012 às 21:54:00 WEST  
Blogger Caturo said...

porque afinal ele curava indistintamente da estirpe e noutras ocasiões até declarou vir trazer o ódio dentro da estirpe."

«Como Ele decidiu ficar no seu país, optou por curar maioritariamente gente do seu Povo, »

Como já disse, não serve de argumento, porque ficou no seu país precisamente para o abrir ao resto da humanidade, não porque o considerasse eleito.



"Não, não demonstra de modo algum que a sua prioridade era a gente da sua estirpe, mas sim que considerava ser ali que iria operar a sua tarefa de lançar o «amor universal» contra todas as divisões e fronteiras"

«Isso é mais uma interpretação sua das palavras Dele,»

Bem, é uma interpretação minha contra a sua interpretação.



«a menos que o amigo seja um teólogo pouca validade científica têm»

Tanta como as suas palavras, que até agora nem por citações foram sustentadas, ao contrário das minhas - e quando eu venho a terreno com citações, o amigo limita-se a dizer «ai, não se podem fazer interpretações literais» :). E fica assim, com o argumento da impotência beata clássica.




6 de outubro de 2012 às 21:55:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Bem, se puderes mostrar que um só entre eles dizia que era preciso destruir as estirpes ou que vinha para trazer a guerra no seio da sua própria estirpe, então pode ser que tenhas razão... ;)"

«Posso trazer um que não curava ninguém mas»

Nesse caso, não serve como exemplo. O amigo continua pois sem nenhum argumento a esse respeito...



6 de outubro de 2012 às 21:56:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«que que se tornou um símbolo da antifaria:
"Eu sou um cidadão, não de Atenas ou da Grécia, mas do mundo."
Sócrates»

Pois, o mesmo que dizia que era preciso bater com mais força no alógeno do que no grego? ;) E que, de qualquer modo, não representa nada mais do que si mesmo na Grécia, nem de forma alguma condicionou o Paganismo helénico - que era disso que se falava - enquanto o próprio «Deus» filho da teologia cristã é o internacionalista por excelência? De facto, a comparação não o ajuda...



6 de outubro de 2012 às 21:56:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Mas atenção que isso do apátrismo é só do cristianismo, porque sim, e sim, e não há mais nada a dizer, »


Sim, de facto é verdade, e o que pode haver mais para dizer é o que já ficou amplamente demonstrado com citações do que dizia Jesus, mas ai que isso já não pode ser assim porque, a modos que, quer-se dizer, cof cof, ai que a hóstia se me ficou atravessada na garganta e já não desce, ai que antes disso me tocou nos dentes! (pecado!, ops, agora já não é pecado, isso era dantes, para aterrorizar os putos portugueses nos anos cinquenta), e portanto vai daí aos pois não se podem fazer interpretações literais... ;)




6 de outubro de 2012 às 21:57:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«E depois os actos falam mais alto que as palavras, e portanto quem cura esmagadoramente gente do seu Povo é porque não o despreza»


Argumento que não pega, uma vez que não curou ninguém por ser deste ou daquele Povo mas sim como indivíduos, independentemente da sua origem étnica. E, se as acções falam mais alto que as palavras, bem, as acções e palavras do Jesus valeram-lhe ser cruficado por intervenção dos nacionalistas do seu próprio Povo, que o viram como antagónico aos seus interesses. Voluntas pro facto reputatur.


6 de outubro de 2012 às 21:57:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Bem, se puderes mostrar que um só entre eles dizia que era preciso destruir as estirpes ou que vinha para trazer a guerra no seio da sua própria estirpe, então pode ser que tenhas razão... ;)"

«E se o amigo demonstrar que algum desses tenha alimentado ou curado mais gente do seu Povo»


Não tenho de o fazer - o amigo é que tem primeiro de demonstrar que esses indivíduos alimentavam quaisquer objectivos de aniquilar as estirpes ou pelo menos de as desprezar enquanto estirpes, como eu já demonstrei que o seu judeu morto fazia. Até o amigo ter realmente argumentos que se vejam, fico a aguardar... Agere non loqui. Mas ao menos que venham as «loqui», já que quanto a obras, é o que se tem visto...




6 de outubro de 2012 às 21:57:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Oh, l'attention..."

«Oui, mais attention à eux-mêmes.»

Votre problème est que j'ai à l'esprit est que vous écrivez.



6 de outubro de 2012 às 21:57:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Não, já provei que os Judeus não queriam os seus médicos sequer a salvar a vida de gentios, quanto mais a tratá-los."

«Pois, médicos, mas não Messias»


Não dizia que fosse que judeu fosse podia curar vidas de gentios.



"Pois, a lei diz que só se aplica aos médicos, mas um judeu que não fosse médico era como se não fosse judeu e portanto podia curar, eheheheh..."

«Sim, um judeu que não fosse médico não estava sujeito a essa lei, qual é a dúvida?»

Toda a dúvida. Se a lei é feita para médicos, é feita para quem cura. Logo, quem cura está abrangido por essa lei.



6 de outubro de 2012 às 21:58:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"o meu amigo mudou mesmo de opinião, porque primeiro veio mostrar-se cheio de não me toques a pedir para eu lhe respeitar o anonimato, e quando lhe respondi ainda assim em vez de se calar esbracejou, agora é que afinal já acha que não tem importância nenhuma. Ora a isso chama-se, preto no branco, mudar de opinião. Ponto assente."

«O que é quer que lhe diga? Critiquei a crítica que o meu amigo me fez por eu me apresentar anonimamente neste blogue, mas não critiquei o facto do meu amigo poder-me criticar,»

O amigo pediu «respeito» pela sua posição de anonimato, como se eu lhe tivesse faltado ao respeito, mas agora já diz que isso não tem mal nenhum. Ou seja, mudou mesmo de ideias, e custa-lhe ser apanhado em contradição até nisso.



6 de outubro de 2012 às 21:58:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Sim, e eu com as críticas do meu amigo posso bem, nunca vim pedir para respeitar a minha opinião."

«Eu não sei o meu amigo leva a bem se eu criticasse a forma como se apresenta neste blogue»

? «Eu não sei o meu amigo leva a bem» ?...

Quanto ao resto, já lhe respondi - com as críticas do meu amigo posso eu bem.





6 de outubro de 2012 às 21:59:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Sim, estou, e sobretudo para não deixar que a minha sardinha perca tempo por causa da sua porque, como bem aprendeu, afinal a casa é minha, e, acrescento eu, o tempo precioso e a paciência também. :)))"

«Por quem é?! Não perca o seu tempo comigo, só publique os meus comentários e mais nada. :)»


E deixá-los no ar para depois o meu amigo dizer que eu consenti no que disse? Já mostrou, o amigo, que não compreende o silêncio neste blogue :), pelos que os mal entendidos têm de se desfazer sempre, e seguramente que não vou permitir que um local que é meu sirva para difundir pontos de vista com os quais não concordo se eu para eles tiver resposta...





6 de outubro de 2012 às 21:59:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Não, tudo isso está bem dentro do seu contexto, como o meu amigo bem sabe, e eu já demonstrei inúmeras vezes, e portanto tem de tal maneira validade para suportar a minha argumentação que a única coisa que o meu amigo pode dizer é usar a velha «saída» de dizer que «ai isso está fora de contexto». Ora com muito mais legitimidade se pode dizer que a tirada atribuída a Sócrates é que está fora do contexto, uma vez que aparece numa citação de outro autor e sem grandes explicações sobre o seu real significado e contexto."

«Até agora não vi nenhum teólogo testemunhar a seu favor,»

Foi porque não tem estado com atenção ao mundo da teologia. Devia ter mais cuidado com o que é dito nas suas próprias hostes...


6 de outubro de 2012 às 22:00:00 WEST  
Blogger Caturo said...

De qualquer modo, estamos a falar em termos de texto e contexto, e eu apresento o contexto completo das minhas citações, o amigo é que não.

«Então, bom, não há motivos para se interpretar as palavras de Sócrates de outra maneira.»

Há, pelo motivo que eu já demonstrei, tendo eu tido a paciência de ir buscar citações à República, para lhe mostrar que Sócrates dizia muito do contrário do que o amigo está a dizer que Sócrates dizia.



6 de outubro de 2012 às 22:00:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Pois não, que ideia, vir falar directamente contra os laços de sangue, e dizer para «não resistir ao mau/agressor» alógeno é que é bom para fortalecer uma etnia. :)"

«Bem, Hitler falou contra os seus laços de sangue,»


Hitler falou contra os seus laços de sangue? Onde, quando e como?...



«mas ninguém diz que isso destruía a etnia germânica»


De facto, nunca ninguém sequer citou Hitler a falar contra os seus laços de sangue...



«E depois isso tudo é uma interpretação sua das palavras de Cristo,»


E sustentadas com provas, citações, perante as quais o amigo o mais que faz é dizer «ai, não se pode interpretar à letra». :)




6 de outubro de 2012 às 22:01:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«é que Ele nunca disse que não era Judeu, mas sim cidadão do mundo»

"Até disse mais - que o seu reino não era deste mundo. A tal ponto se demarcou ele dos Judeus quando estes queriam saber se ele os lideraria contra Roma. :)"

«Pois, o filho de Deus achava que o seu reino era o reino do seu Pai,»


... e que não era o de Israel, isto sabendo-se que anteriormente o seu alegado Pai tinha dito que era nada menos nada mais que o «Deus» de Israel... ;)



«Os judeus queriam mesmo que Ele os liderasse contra Roma»


Os Judeus esperavam ou não um messias que os liderasse politicamente? Quer uma citação disto ou tem memória que chegue para me poupar esse trabalho?




6 de outubro de 2012 às 22:01:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Mas espera... o outro era só um filósofo, entre outros, e até acabou condenado à morte por subversão, ao passo que este é de acordo com os cristãos o próprio «Deus» ou uma das pessoas de «Deus».... ;)"

«Era um filósofo pagão apátrida o que segundo alguns é uma impossibilidade pois isso do apátrismo para eles só vem do cristianismo,»

De facto, a postura de apátrida militante disseminada junto das massas e transformada em dever moral, isso vem mesmo só com o Cristianismo, pois que nem absolutamente nenhum diálogo socrático é dito que se deve amar toda a gente por igual, e rejeitar os laços de sangue, e odiar a família, antes pelo contrário - Platão até descreve um diálogo entre Sócrates e outro interveniente no qual ambos acham que uma guerra entre Gregos deve ser feita com menos violência do que uma guerra contra estrangeiros, porque o Grego é por natureza amigo do Grego e inimigo do estrangeiro:

And may I not observe with equal propriety that the Hellenic race is all united together by ties of blood and friendship, and alien and strange to the barbarians?

Very good, he said.

And therefore when Hellenes fight with barbarians and barbarians with Hellenes, they will be described by us as being at war when they fight, and by nature enemies, and this kind of antagonism should be called war; but when Hellenes fight with one another we shall say that Hellas is then in a state of disorder and discord, they being by nature friends; and such enmity is to be called discord."

«Parece que Sócrates mudou de ideias,»

Nada o indica.



6 de outubro de 2012 às 22:01:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«E depois há outros pagãos ainda mais militantemente a favor do apátrismo que Sócrates, mas influenciados por este:

"Diogenes is credited with the first known use of the word "cosmopolitan". When he was asked where he came from, he replied, "I am a citizen of the world (cosmopolites)".[36] This was a radical claim in a world where a man's identity was intimately tied to his citizenship in a particular city state. An exile and an outcast, a man with no social identity, Diogenes made a mark on his contemporaries.

Diogenes had nothing but disdain for Plato and his abstract philosophy.[37] Diogenes viewed Antisthenes as the true heir to Socrates, and shared his love of virtue and indifference to wealth,[38] together with a disdain for general opinion."

http://en.wikipedia.org/wiki/Diogenes_of_Sinope

«Ai, que o céu me caí já em cima se Sócrates era a favor do apátrismo, ai não, não era, porque sim»


Claro que se calhar, com um bocadinho de «ai-não-se-pode-interpretar-à-letra-só-às-vezes», ainda se pode pretender que Sócrates ao dizer que se deve bater mais fortemente no alógeno que no nacional, pois claro...

Quanto a este Diógenes era o rei da Grécia e um dos seus maiores legisladores religiosos e sacerdotais. Ou então era um tipo em todos os sentidos marginal, como diz o texto, pois... bem diferente do Jesus no seio do Cristianismo, bem semelhante à figura de Jesus na opinião do Judaísmo, no seio do qual Jesus é tido como um impostor... ;)




6 de outubro de 2012 às 22:02:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Não fazes é poucas. Que depois sejam desmontadas é outra coisa, mas de facto o que mais fazes aqui é mesmo isso, interpretações, e sempre rebuscadas, quando não flagrantemente aldrabadas.

Pois, eu também. Por isso mesmo é que digo o que digo."

«Allegatio sine probatione »


Pois, mas probatione é o que mais se tem visto. Mas nessa altura, ai que «non potere interpretare ad letram», ehehehh...



"Nem um."

«Pois, não são só um, »


Não disse isso, disse que não há nem um.



"Safo-me sim. Tu é que não."

«Inter dictum et factum multum differt.»

Absque dubio.





6 de outubro de 2012 às 22:02:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Ahahahahahh..."

«É a verdade pois a Bíblia é uma colectânea de relatos orais que portanto não explicam o contexto das palavras de Cristo»


Não tem absolutamente sentido nenhum dizer isso - esse «portanto» é totalmente desprovido de valor, uma vez que o facto de a Bíblia ser uma colectânea de relatos orais de modo algum justifica dizer-se que não explicam um determinado contexto.

De resto, se a Bíblia não explica o contexto de Jesus, então nada o faz, pelo que a partir desse momento o contexto deixaria de interessar e então cada palavra de Jesus teria de valer só por si. :)

6 de outubro de 2012 às 22:02:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Quem cala consente, Caturo.lol»

A Justiça tarda mas não falha. :)

6 de outubro de 2012 às 22:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Não tem absolutamente sentido nenhum dizer isso - esse «portanto» é totalmente desprovido de valor, uma vez que o facto de a Bíblia ser uma colectânea de relatos orais de modo algum justifica dizer-se que não explicam um determinado contexto."

Não, faz sentido absolutamente pois os relatos orais geralmente só retratam o que foi feito, e não o contexto no qual foi feito.

"De resto, se a Bíblia não explica o contexto de Jesus, então nada o faz, pelo que a partir desse momento o contexto deixaria de interessar e então cada palavra de Jesus teria de valer só por si. :)"

Bem, através da utilização de referências cruzadas da Bíblia consegue-se aperceber-se o contexto de Jesus.

Deus scribit recta obliquam

7 de outubro de 2012 às 13:20:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Não tem absolutamente sentido nenhum dizer isso - esse «portanto» é totalmente desprovido de valor, uma vez que o facto de a Bíblia ser uma colectânea de relatos orais de modo algum justifica dizer-se que não explicam um determinado contexto."

«Não, faz sentido absolutamente pois os relatos orais geralmente só retratam o que foi feito, e não o contexto no qual foi feito.»

Não faz sentido absolutamente nenhum dizer isso, uma vez que os relatos orais podem perfeitamente, e têm frequentemente, um contexto devidamente descrito, como de facto acontece nos relatos bíblicos.


"De resto, se a Bíblia não explica o contexto de Jesus, então nada o faz, pelo que a partir desse momento o contexto deixaria de interessar e então cada palavra de Jesus teria de valer só por si. :)"

«Bem, através da utilização de referências cruzadas da Bíblia»

Pois, cruzadas como der jeito, de preferência a evitar cruzamentos inconvenientes, desde que sirva para ficar tudo bem cruzadinho e fora do contexto para não se poder interpretar em condições, é o que se quer, segundo alguns... ;)


«Deus scribit recta obliquam»

Pois... e no fim veritas omnias vincit.

7 de outubro de 2012 às 23:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"A Justiça tarda mas não falha. :)"

Praeteritum tempus umquam revertitur.

7 de outubro de 2012 às 23:56:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Se assim é, então o «Deus» omnipotente e bom dos judaico-cristãos é realmente mauzinho, por deixar que tanta gente inocente sofra sem que o tempo lhe seja devolvido... ;)

Enfim, o que mais interessa mesmo é que veritas omnias vincit.

8 de outubro de 2012 às 00:54:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Deus deu-nos o livre arbítrio, desde então sofremos as consequências das nossas acções.

Quisquis iniqua facit, patiatur iniqua, necesse est

8 de outubro de 2012 às 12:06:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Não faz sentido absolutamente nenhum dizer isso, uma vez que os relatos orais podem perfeitamente, e têm frequentemente, um contexto devidamente descrito, como de facto acontece nos relatos bíblicos."

Não têm, e um exemplo disso é o ensinamento de dar a outra face em que o seu contexto não é completamente claro no respectivo versículo, e que portanto as pessoas têm o tomado como um incitamento a não resistir às agressões, quando no seu devido contexto trata-se é de um incitamento a não se cometer vinganças.


"De resto, se a Bíblia não explica o contexto de Jesus, então nada o faz, pelo que a partir desse momento o contexto deixaria de interessar e então cada palavra de Jesus teria de valer só por si. :)"

«Bem, através da utilização de referências cruzadas da Bíblia»

"Pois, cruzadas como der jeito, de preferência a evitar cruzamentos inconvenientes, desde que sirva para ficar tudo bem cruzadinho e fora do contexto para não se poder interpretar em condições, é o que se quer, segundo alguns... ;)"

Tu não podes falar em cruzamentos já que tomas tudo o que está escrito na Bíblia literalmente.

8 de outubro de 2012 às 12:20:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Deus deu-nos o livre arbítrio, desde então sofremos as consequências»

Pois, mas quem fez as pessoas e as almas que fazem escolhas foi «Deus», que pelos vistos as fez suficientemente defeituosas para que façam tantas escolhas que causam dor... mais: sendo omnisciente e omnipotente, já sabia, antes do início da Criação, tudo o que ia acontecer, e mesmo assim fez tudo como fez, o que significa que esse «Deus» cria pessoas só para as condenar ao sofrimento eterno, uma vez que algumas vão para o Inferno. Com um «Deus» assim, quem é que precisa de um Diabo...



«Quisquis iniqua facit, patiatur iniqua, necesse est»

Agentes et consentientes pari poena puniuntur.

8 de outubro de 2012 às 16:51:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Não faz sentido absolutamente nenhum dizer isso, uma vez que os relatos orais podem perfeitamente, e têm frequentemente, um contexto devidamente descrito, como de facto acontece nos relatos bíblicos."

«Não têm,»

Têm sim,


«e um exemplo disso é o ensinamento de dar a outra face em que o seu contexto não é completamente claro no respectivo versículo, e que portanto as pessoas têm o tomado como um incitamento a não resistir às agressões, quando no seu devido contexto trata-se é de um incitamento a não se cometer vinganças»

Não, o contexto não diz simplesmente para não cometer vinganças - o contexto diz, textualmente, para não resistir ao mau. Portanto, o contexto é mesmo um incitamento a não resistir às agressões.

8 de outubro de 2012 às 16:53:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Tu não podes falar em cruzamentos»

Tu é que falaste em cruzamentos, não fui eu. E tu é que dizes que é preciso fazer cruzamentos, não eu, que, como não tens sustento teológico para o que afirmas, vens com essa de «ai, não se pode interpretar literalmente.»

8 de outubro de 2012 às 16:56:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Pois, mas quem fez as pessoas e as almas que fazem escolhas foi «Deus», que pelos vistos as fez suficientemente defeituosas"

Não, as almas introduzidas por Deus nas pessoas eram todas de igual valor...


"para que façam tantas escolhas que causam dor..."

...a vontade das pessoas é que as faz enveredar por escolhas que lhes causam dor.


"mais: sendo omnisciente e omnipotente, já sabia, antes do início da Criação, tudo o que ia acontecer, e mesmo assim fez tudo como fez, o que significa que esse «Deus» cria pessoas só para as condenar ao sofrimento eterno, uma vez que algumas vão para o Inferno. Com um «Deus» assim, quem é que precisa de um Diabo..."

Não, Deus criou as pessoas com o poder de opção e portanto nada do acontece no Mundo era inevitável.


"Agentes et consentientes pari poena puniuntur."

Ab alio expectes, quod alteri feceris

8 de outubro de 2012 às 18:40:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Não, o contexto não diz simplesmente para não cometer vinganças - o contexto diz, textualmente, para não resistir ao mau. Portanto, o contexto é mesmo um incitamento a não resistir às agressões."

«There is a third school of thought in regard to this passage. Jesus was not changing the meaning of "an eye for an eye and a tooth for a tooth" but restoring it to the original context. Jesus starts his statement with "you have heard it said" which means that he was clarifying a misconception, as opposed to "it is written" which would be a reference to scripture. The common misconception seems to be that people were using Exodus 21:24-25 (the guidelines for a magistrate to punish convicted offenders) as a justification for personal vengeance. In this context, the command to "turn the other cheek" would not be a command to allow someone to beat or rob a person, but a command not to take vengeance.»

http://en.wikipedia.org/wiki/Turning_the_other_cheek

E portanto sim o contexto diz mesmo textualmente para não se cometer vinganças.

Plura sunt caeli et terra, Horatius,
Quam sunt somniasse, in vestri philosophiae.

8 de outubro de 2012 às 20:26:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Não, o contexto não diz simplesmente para não cometer vinganças - o contexto diz, textualmente, para não resistir ao mau. Portanto, o contexto é mesmo um incitamento a não resistir às agressões."

«There is a third school of thought in regard to this passage. Jesus was not changing the meaning of "an eye for an eye and a tooth for a tooth" but restoring it to the original context. Jesus starts his statement with "you have heard it said" which means that he was clarifying a misconception, as opposed to "it is written"»

Exactamente - e ao tentar desautorizar as vinganças, estava a tentar deitar abaixo um dos bastiões do orgulho nacional judaico, na verdade, do orgulho nacional de qualquer Povo.

No texto em Português é nítida essa intenção de desautorizar o que era pensado anteriormente na palavra «porém»: «foi-vos dito que deveis odiar o inimigo e amar o próximo (portanto, o judeu), eu porém vos digo que deveis amar toda a gente por igual» - desvalorização dos laços étnicos em proveito do amor universal, raiz do internacionalismo militante.



«In this context, the command to "turn the other cheek" would not be a command to allow someone to beat or rob a person, but a command not to take vengeance.»»

Pois, mas essa interpretação choca de frente com as próprias palavras do texto atribuído ao judeu morto, que mandam, expressamente, «não resistir ao mau» e especifica: «se ele te quiser roubar, deixa-o roubar-te e dá-lhe até o manto», etc..

«E portanto sim o contexto diz mesmo »

E portanto não, o contexto diz mesmo que é para não agredir ninguém e incita à não resistência total.

9 de outubro de 2012 às 02:31:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Plura sunt caeli et terra, Horatius,
Quam sunt somniasse, in vestri philosophiae.»

Coisa que um cristão nunca diria, uma vez que para o cristão só há um céu e uma filosofia aceitável. ;) Aliás, quem disse precisamente o esssencial disso mesmo foi um pagão a defender o Paganismo contra a intolerância cristã. :)

9 de outubro de 2012 às 02:43:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Ah, e quanto ao contexto em que essa frase latina é citada... pura e simplesmente non sequitur, como se viu acima.

9 de outubro de 2012 às 02:44:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Pois, mas quem fez as pessoas e as almas que fazem escolhas foi «Deus», que pelos vistos as fez suficientemente defeituosas"

«Não, as almas introduzidas por Deus nas pessoas eram todas de igual valor...»

Se fossem todas de igual valor, umas não teriam tomado opções erradas. Simples...


"para que façam tantas escolhas que causam dor..."

«...a vontade das pessoas é que as faz enveredar por escolhas que lhes causam dor.»

E a vontade das pessoas foi criada por esse «Deus»... isto de acordo com a teologia cristã, claro.



"mais: sendo omnisciente e omnipotente, já sabia, antes do início da Criação, tudo o que ia acontecer, e mesmo assim fez tudo como fez, o que significa que esse «Deus» cria pessoas só para as condenar ao sofrimento eterno, uma vez que algumas vão para o Inferno. Com um «Deus» assim, quem é que precisa de um Diabo..."

«Não, Deus criou as pessoas com o poder de opção»

Só se pode optar pelo que existe. Só se pode optar pelo mal se o mal existir. Logo, foi «Deus» que, não só criou o mal, como ainda por cima criou almas suficientemente defeituosas para o escolher, comprometendo a sua eternidade.


"Agentes et consentientes pari poena puniuntur."

«Ab alio expectes, quod alteri feceris»

Alii sementem faciunt; alii metent.

9 de outubro de 2012 às 02:49:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Exactamente - e ao tentar desautorizar as vinganças, estava a tentar deitar abaixo um dos bastiões do orgulho nacional judaico, na verdade, do orgulho nacional de qualquer Povo."

Estava era a tentar construir uma sociedade mais unida, pois uma sociedade mergulhada em vinganças está sempre em conflito consigo própria. Enfim, Ele tinha um objectivo bem nacionalista para o Seu povo.

"No texto em Português é nítida essa intenção de desautorizar o que era pensado anteriormente na palavra «porém»: «foi-vos dito que deveis odiar o inimigo e amar o próximo (portanto, o judeu), eu porém vos digo que deveis amar toda a gente por igual»"

Por igual dizes tu que Ele nunca disse isso.


"- desvalorização dos laços étnicos em proveito do amor universal, raiz do internacionalismo militante."

Isso vem tudo da tua imaginação como acima provei.

"Pois, mas essa interpretação choca de frente com as próprias palavras do texto atribuído a Jesus, que mandam, expressamente, «não resistir ao mau» e especifica: «se ele te quiser roubar, deixa-o roubar-te e dá-lhe até o manto», etc.."

Por acaso até não choca quando essas palavras estão no seu devido contexto:
But I say unto you, that ye resist not evil,.... This is not to be understood of any sort of evil, not of the evil of sin, of bad actions, and false doctrines, which are to be opposed; nor of the evil one, Satan, who is to be resisted; but of an evil man, an injurious one, who has done us an injury. We must not render evil for evil, or repay him in the same way; see James 5:6. Not but that a man may lawfully defend himself, and endeavour to secure himself from injuries.

http://bible.cc/matthew/5-39.htm


9 de outubro de 2012 às 11:05:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Coisa que um cristão nunca diria, uma vez que para o cristão só há um céu e uma filosofia aceitável. ;) Aliás, quem disse precisamente o esssencial disso mesmo foi um pagão a defender o Paganismo contra a intolerância cristã. :)"

Mas quem disse precisamente esta frase foi um Cristão, William Shakespeare, e portanto um Cristão diria mesmo tal frase como afinal disse. :)))

9 de outubro de 2012 às 11:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Ah, e quanto ao contexto em que essa frase latina é citada... pura e simplesmente non sequitur, como se viu acima."


Non, realiter ire cum omnia

9 de outubro de 2012 às 11:34:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Se fossem todas de igual valor, umas não teriam tomado opções erradas. Simples..."

Não é nada simples, que o raciocínio que leva as pessoas a tomarem as más opções é da exclusiva responsabilidade das pessoas, e nada tem a ver com a qualidade da sua alma.


"E a vontade das pessoas foi criada por esse «Deus»... isto de acordo com a teologia cristã, claro."

Não, segundo a teologia cristã, a vontade das pessoas é livre e portanto não foi criada por ninguém sem ser por elas próprias.


"Só se pode optar pelo que existe. Só se pode optar pelo mal se o mal existir. Logo, foi «Deus» que, não só criou o mal,"

Se se só fosse possível escolher o bem, então as pessoas não teriam liberdade de escolha logo não seriam livres.

"como ainda por cima criou almas suficientemente defeituosas para o escolher, comprometendo a sua eternidade."

Não criou.

"Alii sementem faciunt; alii metent."

Sed fatum stellae non est in nobis ad nostram

9 de outubro de 2012 às 11:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Claro que se calhar, com um bocadinho de «ai-não-se-pode-interpretar-à-letra-só-às-vezes», ainda se pode pretender que Sócrates ao dizer que se deve bater mais fortemente no alógeno que no nacional, pois claro..."

Pois, mas mudou de opinião e disse que não era cidadão de Atenas, mas sim do mundo, e portanto defendia o apatrismo, sem apelo, nem agravo.


"Quanto a este Diógenes era o rei da Grécia e um dos seus maiores legisladores religiosos e sacerdotais."

E esse seguindo a tradição de Sócrates defendia o apátrismo e portanto o Sócrates defendia o apátrismo, logo não há como pôr em causa o facto que Sócrates defendia o apátrismo. E os dois eram pagãos e reverenciados na Grécia, e portanto embrulha que já foste aviado.


"Ou então era um tipo em todos os sentidos marginal, como diz o texto, pois... bem diferente do Jesus no seio do Cristianismo, bem semelhante à figura de Jesus na opinião do Judaísmo, no seio do qual Jesus é tido como um impostor... ;)"

Jesus foi tido como um impostor só por alguns judeus e isso nada teve a ver com uma alegada defesa ao apátrismo que Ele tenha feito, e portanto estás-te a desviar a conversa porque não tens argumentos, essa é que é essa.

11 de outubro de 2012 às 01:11:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Exactamente - e ao tentar desautorizar as vinganças, estava a tentar deitar abaixo um dos bastiões do orgulho nacional judaico, na verdade, do orgulho nacional de qualquer Povo."

«Estava era a tentar construir uma sociedade mais unida,»

Não, não estava, ele próprio o disse – declarou especificamente que não vinha para trazer a paz mas sim a guerra: a guerra em toda a sociedade, virando pai contra filho, filha contra mãe, sogra contra nora, etc.. Portanto, o intuito do judeu crucificado não era unir a sociedade tradicional mas sim destruí-la.


11 de outubro de 2012 às 16:55:00 WEST  
Blogger Caturo said...

« pois uma sociedade mergulhada em vinganças está sempre em conflito consigo própria»

Treta sem fundamento. Uma sociedade em confronto com sociedades alógenas, não está em confronto consigo mesma.


«Enfim, Ele tinha um objectivo bem nacionalista para o Seu povo»

Não, tinha um objectivo claramente anti-nacionalista para o seu Povo. Por isso é que este dele se desfez.



"No texto em Português é nítida essa intenção de desautorizar o que era pensado anteriormente na palavra «porém»: «foi-vos dito que deveis odiar o inimigo e amar o próximo (portanto, o judeu), eu porém vos digo que deveis amar toda a gente por igual»"

«Por igual dizes tu que Ele nunca disse isso»

Disse sim - «amai toda a gente como a vós mesmos.» Foi isso que disse o carpinteiro.



11 de outubro de 2012 às 16:55:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"- desvalorização dos laços étnicos em proveito do amor universal, raiz do internacionalismo militante."

«Isso vem tudo da tua imaginação»

Isso é testemunhado pelas citações em barda que tenho aqui citado ao longo dos anos.


«como acima provei»

Não provaste coisa nenhuma. Disseste, mas sem prova alguma. Eu é que provei o que digo com referências.


11 de outubro de 2012 às 16:56:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Pois, mas essa interpretação choca de frente com as próprias palavras do texto atribuído a Jesus, que mandam, expressamente, «não resistir ao mau» e especifica: «se ele te quiser roubar, deixa-o roubar-te e dá-lhe até o manto», etc.."

«Por acaso até não choca quando essas palavras estão no seu devido contexto:
But I say unto you, that ye resist not evil,.... This is not to be understood of any sort of evil, not of the evil of sin, of bad actions, and false doctrines, which are to be opposed; nor of the evil one, Satan, who is to be resisted; but of an evil man, an injurious one, who has done us an injury. We must not render evil for evil, or repay him in the same way;»

Ou seja, choca mesmo de frente quando estas palavras estão no seu devido contexto – Jesus manda mesmo não resistir ao agressor, identificando com «mal» a resposta na mesma moeda. Aliás, Jesus rejeita expressamente a ideia de pagar na mesma moeda, nessa passagem.


«see James 5:6. Not but that a man may lawfully defend himself, »

Não, esta é a parte da treta, para permitir que as massas continuem a pensar que podem ser cristãs numa sociedade sustentável. Na verdade, o carpinteiro morto mandou mesmo que o homem não se defendesse contra as agressões. Preto no branco. Sem apelo nem agravo.



11 de outubro de 2012 às 16:56:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Coisa que um cristão nunca diria, uma vez que para o cristão só há um céu e uma filosofia aceitável. ;) Aliás, quem disse precisamente o esssencial disso mesmo foi um pagão a defender o Paganismo contra a intolerância cristã. :)"

«Mas quem disse precisamente esta frase foi um Cristão, William Shakespeare, »

Um homem de letras familiarizado com a cultura clássica antiga e que vivia numa época na qual o Cristianismo era obrigatório. ;)


«e portanto um Cristão diria mesmo tal frase como afinal disse»

Não, um cristão coerente com a sua doutrina, e sem influências contrárias ao Cristianismo, não a diria, como acima provei, pela lógica. :)))



11 de outubro de 2012 às 16:56:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Ah, e quanto ao contexto em que essa frase latina é citada... pura e simplesmente non sequitur, como se viu acima."

«Non, realiter ire cum omnia»

Non, realitas est quid est.



11 de outubro de 2012 às 16:56:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Se fossem todas de igual valor, umas não teriam tomado opções erradas. Simples..."

«Não é nada simples, que o raciocínio que leva as pessoas a tomarem as más opções é da exclusiva responsabilidade das pessoas,»

Não é da exclusiva responsabilidade das pessoas se tudo o que estas pessoas são e pensam foi criado por um «Deus» omnipotente e criador de tudo o que existe.


«e nada tem a ver com a qualidade da sua alma»

Tem tudo a ver com a qualidade da sua alma. Por isso é que algumas vão para o inferno e outras não, de acordo com o pensamento cristão.


11 de outubro de 2012 às 16:57:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"E a vontade das pessoas foi criada por esse «Deus»... isto de acordo com a teologia cristã, claro."

«Não, segundo a teologia cristã, a vontade das pessoas é livre e portanto não foi criada por ninguém»

Errado e absurdo. Se tudo foi criado por «Deus», a vontade humana não pode ser excepção.


"Só se pode optar pelo que existe. Só se pode optar pelo mal se o mal existir. Logo, foi «Deus» que, não só criou o mal,"

«Se se só fosse possível escolher o bem, então as pessoas não teriam liberdade de escolha logo não seriam livres.»

É irrelevante para o caso. O facto é que o mal existe e há muita gente suficientemente incorrecta para o escolher. E isso só pode ter sido criado por «Deus», como a lógica indica.



"como ainda por cima criou almas suficientemente defeituosas para o escolher, comprometendo a sua eternidade."

«Não criou.»

Criou. De acordo com o pensamento cristão, claro.



"Alii sementem faciunt; alii metent."

«Sed fatum stellae non est in nobis ad nostram»

Stellae? Diximus "Deus" et homo.



11 de outubro de 2012 às 16:57:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Claro que se calhar, com um bocadinho de «ai-não-se-pode-interpretar-à-letra-só-às-vezes», ainda se pode pretender que Sócrates ao dizer que se deve bater mais fortemente no alógeno que no nacional, pois claro..."

«Pois, mas mudou de opinião e disse que não era cidadão de Atenas, »

Que mudou de opinião para dizer que não era cidadão de Atenas dizes tu. Mas não provaste que tivesse dito o que citaste depois de ter dito o que citei. E o que é facto é que levava tão a sério a sua pertença a Atenas que não quis de lá sair nem quando o condenaram à morte, preferindo morrer de acordo com as leis da cidade do que ir viver para outro lado do mundo. E, portanto, nada do que disseste chega para provar que defendia o apatrismo, sem apelo nem agravo.


11 de outubro de 2012 às 16:57:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Quanto a este Diógenes era o rei da Grécia e um dos seus maiores legisladores religiosos e sacerdotais."

«E esse seguindo a tradição de Sócrates defendia o apátrismo»

Pois, pois, era o rei da Grécia e um dos seus maiores legisladores religiosos e sacerdotais. Ou então era um tipo em todos os sentidos marginal, como diz o texto, pois... bem diferente do Jesus no seio do Cristianismo, bem semelhante à figura de Jesus na opinião do Judaísmo, no seio do qual Jesus é tido como um impostor... ;)


«e portanto o Sócrates defendia o apátrismo, logo não há como pôr em causa o facto que Sócrates defendia o apátrismo»

Não há é como afirmá-lo, porque a eventualidade de Diógenes ser apátrida de espírito nada de nada tem a ver com o que Sócrates era ou deixava de ser, obviamente...


« E os dois eram pagãos e reverenciados na Grécia, »

Tão “reverenciados” que um deles até foi condenado à morte e o outro era uma espécie de marginal... um deles teve portanto o mesmo tratamento que teve o carpinteiro morto em Israel, motivo pelo qual o Judaísmo rejeita o Cristianismo. Portanto, não há mesmo maneira nenhuma de fazer crer que o Paganismo helénico está de modo algum dependente de Sócrates (tanto que este até foi acusado de não adorar os Deuses nacionais e meter Deuses estrangeiros na cidade), pelo que mais uma vez chupas com toda a força pelas gengivas adentro que esta vai com molho.


11 de outubro de 2012 às 16:58:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Ou então era um tipo em todos os sentidos marginal, como diz o texto, pois... bem diferente do Jesus no seio do Cristianismo, bem semelhante à figura de Jesus na opinião do Judaísmo, no seio do qual Jesus é tido como um impostor... ;)"

«Jesus foi tido como um impostor só por alguns judeus»

Ah, «só por alguns», ehehehh, que por acaso eram maioria... aliás, esses «alguns» é que definem o Judaísmo, o qual rejeita a figura de Jesus, que no seio da religião judaica é tido como um impostor.


«e isso nada teve a ver com uma alegada defesa ao apátrismo que Ele tenha feito,

Tem tudo a ver – não era um patriota, não era um nacionalista, não quis liderar Israel, demarcou-se do seu próprio Povo, foi por ele condenado. E aqui voltou-se ao que realmente te incomoda, desde o início, que é o facto de Cristianismo ser incompatível com o Nacionalismo, por isso mesmo é que agora estás a titubear e a sentir necessidade de dizer que eu não tenho argumentos, para mascarar a tua total impotência e falência argumentativa. Sem apelo nem agravo.

11 de outubro de 2012 às 16:58:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Foi aliás por isso que até já esqueceste aquela de Jesus andar a curar estrangeiros, essa parte custou-te e não foi pouco... ;)

11 de outubro de 2012 às 16:58:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Não, tinha um objectivo claramente anti-nacionalista para o seu Povo. Por isso é que este dele se desfez."

Nem foi o povo Dele que se desfez Dele, nem isso teve alguma coisa a ver com princípios nacionalistas.



"Disse sim - «amai toda a gente como a vós mesmos.» Foi isso que disse o carpinteiro."

"And the second is like it: 'Love your neighbor as yourself.'"

Matthew 22:39

Pois, vizinho, e não toda a gente como estás para aí a dizer.

11 de outubro de 2012 às 17:25:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Ou seja, choca mesmo de frente quando estas palavras estão no seu devido contexto – Jesus manda mesmo não resistir ao agressor, identificando com «mal» a resposta na mesma moeda. Aliás, Jesus rejeita expressamente a ideia de pagar na mesma moeda, nessa passagem."

Não, Jesus manda mesmo é não cumprir a lei do olho por olho, dente por dente, e não uma pessoa não se defender do agressor, até que Ele próprio defendeu-se do agressor.


"Não, esta é a parte da treta, para permitir que as massas continuem a pensar que podem ser cristãs numa sociedade sustentável. Na verdade, o Jesus mandou mesmo que o homem não se defendesse contra as agressões. Preto no branco. Sem apelo nem agravo."

Pois, não te convém, logo é treta, compreendi-te.

11 de outubro de 2012 às 17:37:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Não é da exclusiva responsabilidade das pessoas se tudo o que estas pessoas são e pensam foi criado por um «Deus» omnipotente e criador de tudo o que existe."

Se Deus deu o livre arbítrio à humanidade, então a vontade humana não foi criado por Ele, como é óbvio.


"Tem tudo a ver com a qualidade da sua alma. Por isso é que algumas vão para o inferno e outras não, de acordo com o pensamento cristão."

As almas vão parar ao inferno ou ao céu por causa das escolhas das pessoas, que são fruto da liberdade que Deus deu às pessoas, e não por causa de qualquer defeito existente nas almas.

11 de outubro de 2012 às 17:47:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Disse sim - «amai toda a gente como a vós mesmos.» Foi isso que disse o carpinteiro."

«"And the second is like it: 'Love your neighbor as yourself.'" Matthew 22:39 Pois, vizinho, e não toda a gente como estás para aí a dizer.»

E disse para não amar apenas o vizinho:

"Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo.
Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus.
Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.
Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?
E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim?
Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus."
- Mateus 5, 43-48

11 de outubro de 2012 às 18:10:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Não, tinha um objectivo claramente anti-nacionalista para o seu Povo. Por isso é que este dele se desfez."

«Nem foi o povo Dele que se desfez Dele,»

Foi sim. Foram os Judeus que exigiram aos Romanos que crucificasem o carpinteiro. Foram os Judeus que preferiram salvar a vida a um criminoso de delito comum a salvar a vida dele.

11 de outubro de 2012 às 18:10:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Não, esta é a parte da treta, para permitir que as massas continuem a pensar que podem ser cristãs numa sociedade sustentável. Na verdade, o Jesus mandou mesmo que o homem não se defendesse contra as agressões. Preto no branco. Sem apelo nem agravo."

«Pois, não te convém,»

Pois, a lógica lixou-te a «interpretação», vai daí nem discutes e partes para a fuga para a frente, é o costume - a treta habitual.

11 de outubro de 2012 às 18:10:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Não é da exclusiva responsabilidade das pessoas se tudo o que estas pessoas são e pensam foi criado por um «Deus» omnipotente e criador de tudo o que existe."

«Se Deus deu o livre arbítrio à humanidade, então a vontade humana não foi criado por Ele,»

Não... se deu o livre arbítrio, é porque o criou antes, uma vez que é criador de tudo o que existe, como é óbvio.



"Tem tudo a ver com a qualidade da sua alma. Por isso é que algumas vão para o inferno e outras não, de acordo com o pensamento cristão."

«As almas vão parar ao inferno ou ao céu por causa das escolhas das pessoas,»

Escolhas determinadas pelas almas das pessoas, que afinal não são todas iguais. E escolhem o que existe, e se escolhem o mal, é porque o mal foi criado, e só pode ter sido criado por «Deus».



"Ou seja, choca mesmo de frente quando estas palavras estão no seu devido contexto – Jesus manda mesmo não resistir ao agressor, identificando com «mal» a resposta na mesma moeda. Aliás, Jesus rejeita expressamente a ideia de pagar na mesma moeda, nessa passagem."

«Não, Jesus manda mesmo é não cumprir a lei do olho por olho, dente por dente, e não uma pessoa não se defender do agressor,»

Manda mesmo uma pessoa não se defender do agressor - «não resisteis ao mau» e «se te quiser roubar a capa, dá-lha». Isto é, literalmente, não resistir - e até colaborar na agressão. Ponto assente.



«até que Ele próprio defendeu-se do agressor.»

Não, ele próprio nunca se defendeu do agressor, pelo contrário, até impediu que o defendessem do agressor, dizendo precisamente que quem com ferros mata com ferros morre.

11 de outubro de 2012 às 18:11:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Non, realitas est quid est."


Non sicut tu vis sed res.

11 de outubro de 2012 às 18:25:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Non utique sicut tu.

11 de outubro de 2012 às 18:38:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Hitler falou contra os seus laços de sangue? Onde, quando e como?..."

Bem, é certo que Hitler dizia que não gostava do seu pai.


"De facto, nunca ninguém sequer citou Hitler a falar contra os seus laços de sangue..."

Também nunca ninguém citou Jesus para justificar a destruição dos laços de sangue, mas no entanto vossa excelência teima ad aeternum que Ele era contra os laços de sangue, enfim você deve ver mais que toda a gente do planeta junta. :)


"E sustentadas com provas, citações, perante as quais o amigo o mais que faz é dizer «ai, não se pode interpretar à letra». :)"

Olhe que citações fora do seu contexto nada valem.

11 de outubro de 2012 às 19:32:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Errado e absurdo. Se tudo foi criado por «Deus», a vontade humana não pode ser excepção."

Pois, e como tudo foi criado por Deus, a minha casa foi criada por Deus, vamos lá a ver. :)



"É irrelevante para o caso. O facto é que o mal existe e há muita gente suficientemente incorrecta para o escolher. E isso só pode ter sido criado por «Deus», como a lógica indica."

A lógica também indica que as pessoas ao terem o livre arbítrio são livres de escolherem o que querem, e ser livre como é óbvio é não estar a ser comandado por ninguém, logo Deus não comanda as acções das pessoas, sem apelo nem agravo.


"Criou. De acordo com o pensamento cristão, claro."

Não criou que acordo com o pensamento cristão as pessoas têm livre arbítrio.


"Stellae? Diximus "Deus" et homo."

Como? Essa não percebi.

11 de outubro de 2012 às 19:42:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Foi sim. Foram os Judeus que exigiram aos Romanos que crucificasem o carpinteiro. Foram os Judeus que preferiram salvar a vida a um criminoso de delito comum a salvar a vida dele."

Isso tem tanta validade como disser que foi o povo que correu com os nacionalistas de uma certa manifestação ocorrida em Portugal. Enfim, parvoíce da grande.

11 de outubro de 2012 às 19:45:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Não há é como afirmá-lo, porque a eventualidade de Diógenes ser apátrida de espírito nada de nada tem a ver com o que Sócrates era ou deixava de ser, obviamente..."

Há, as palavras de Sócrates e o facto de Diogenes ser da mesma escola filosófica que Sócrates. E Diógenes não era só um apátrida de espírito era também um apátrida étnico.


"Tão “reverenciados” que um deles até foi condenado à morte"

Também Jesus o foi.

"e o outro era uma espécie de marginal..."

Também Jesus era marginal ao sistema.


"um deles teve portanto o mesmo tratamento que teve o Jesus em Israel"

Então esse argumento não te serve para nada como tu próprio o admites, então porque traze-lo à baila?

", motivo pelo qual o Judaísmo rejeita o Cristianismo."

É o que tu dizes.


"Portanto, não há mesmo maneira nenhuma de fazer crer que o Paganismo helénico está de modo algum dependente de Sócrates (tanto que este até foi acusado de não adorar os Deuses nacionais e meter Deuses estrangeiros na cidade)"

Não interessa, ele era pagão, mas no entanto era militantemente apátrida, e portanto toma e embrulha que os pagãos defendiam militantemente o apátrismo, ao contrário de Cristo.



11 de outubro de 2012 às 20:14:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Foi sim. Foram os Judeus que exigiram aos Romanos que crucificasem o carpinteiro. Foram os Judeus que preferiram salvar a vida a um criminoso de delito comum a salvar a vida dele."

«Isso tem tanta validade como disser que foi o povo que correu com os nacionalistas»

Bem, os cristãos andaram séculos a dizer que «os Judeus» é que condenaram «Cristo», eheheh... essa parte pelos vistos agora já não interessa... ;) Uma coisa é certa - a direcção do Judaísmo rejeitou violentamente o carpinteiro e exigiu a sua condenação à morte.



11 de outubro de 2012 às 21:43:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Errado e absurdo. Se tudo foi criado por «Deus», a vontade humana não pode ser excepção."

«Pois, e como tudo foi criado por Deus, a minha casa foi criada por Deus, vamos lá a ver.»

Pois se a casa cair, foi porque «Deus» quis. :)



"É irrelevante para o caso. O facto é que o mal existe e há muita gente suficientemente incorrecta para o escolher. E isso só pode ter sido criado por «Deus», como a lógica indica."

«A lógica também indica que as pessoas ao terem o livre arbítrio são livres de escolherem o que querem,»

Mas só podem escolher o que existe. E tudo o que existe foi criado por esse «Deus» omnipotente e de tudo criador. Além disso, se escolhem mal é porque o seu discernimento, igualmente criado por «Deus», também é particularmente defeituoso - e, a julgar pela moral cristã, nalguns casos é até mortalmente defeituoso, porque leva ao inferno.



"Criou. De acordo com o pensamento cristão, claro."

«Não criou que acordo com o pensamento cristão»

Criou sim, que de acordo com o pensamento cristão tudo foi criado por «Deus».



11 de outubro de 2012 às 21:44:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Stellae? Diximus "Deus" et homo."

«Como? Essa não percebi»

Falava-se de «Deus» e do homem...



"Hitler falou contra os seus laços de sangue? Onde, quando e como?..."

«Bem, é certo que Hitler dizia que não gostava do seu pai»

Quem disse que Hitler dizia isso? E quando é que isso, uma questão pessoal, o levou a promover a luta entre pais e filhos em nome de um ideal universal?...



11 de outubro de 2012 às 21:44:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"De facto, nunca ninguém sequer citou Hitler a falar contra os seus laços de sangue..."

«Também nunca ninguém citou Jesus para justificar a destruição dos laços de sangue,»

A própria essência do Internacionalismo anti-racista é uma deriva das palavras do judeu morto.

De resto, não sou só eu quem diz que Jesus veio dividir as familias - eis as citações e sua interpretação:

http://pt.scribd.com/doc/33434945/Jesus-Christ-Divides-Families



«no entanto vossa excelência teima ad aeternum que Ele era contra os laços de sangue, »

E provo-o continuamente, com citações antigas e com demonstrações contemporâneas do pensamento anti-racista e internacionalista da Igreja. E vossa excelência diz que não porque não, para prolongar a treta de que é compatível o Nacionalismo com o Cristianismo, que é para depois o nacionalista ingénuo ou burro levar a facada cristã nas costas quando é traído pelas suas próprias contradições.



"E sustentadas com provas, citações, perante as quais o amigo o mais que faz é dizer «ai, não se pode interpretar à letra». :)"

«Olhe que citações fora do seu contexto nada valem.»

Pois por isso mesmo é que você bem as tenta tirar do contexto ou até, cúmulo da «esperteza», dizer que não têm contexto possível porque «é literatura oral» e portanto «é necessário cruzar as citações» e tal. :) ) :)

;)

11 de outubro de 2012 às 21:44:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Não há é como afirmá-lo, porque a eventualidade de Diógenes ser apátrida de espírito nada de nada tem a ver com o que Sócrates era ou deixava de ser, obviamente..."

«Há, as palavras de Sócrates e o facto de Diogenes ser da mesma escola filosófica que Sócrates»

Pois, mas interpretação que ele fazia de Sócrates não é necessariamente mais correcta que a de Platão - aliás, Diógenes contestava Platão como herdeiro do pensamento socrático.



11 de outubro de 2012 às 21:59:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Tão “reverenciados” que um deles até foi condenado à morte"

«Também Jesus o foi.»

Precisamente - pelos Judeus, que ainda hoje o rejeitam e o consideram um impostor. Bate certo. :)



"e o outro era uma espécie de marginal..."

«Também Jesus era marginal ao sistema.»

Sem dúvida - um marginal do sistema judaico. Por isso é que o Cristianismo constitui precisamente uma divergência do Judaísmo. Mais uma vez, bate certo. :)



"um deles teve portanto o mesmo tratamento que teve o Jesus em Israel"

«Então esse argumento não te serve para nada como tu próprio o admites, »

Pelo contrário, este argumento tira qualquer validade ao teu, como acima se viu, embora tu provavelmente nem o tenhas notado (a lógica não é, de todo, o teu forte. :) )



11 de outubro de 2012 às 22:00:00 WEST  
Blogger Caturo said...

", motivo pelo qual o Judaísmo rejeita o Cristianismo."

«É o que tu dizes»

É o que qualquer pessoa informada sobre religiões judaico-cristãs sabe...



"Portanto, não há mesmo maneira nenhuma de fazer crer que o Paganismo helénico está de modo algum dependente de Sócrates (tanto que este até foi acusado de não adorar os Deuses nacionais e meter Deuses estrangeiros na cidade)"

«Não interessa, ele era pagão,

Interessa sim, isso é que interessa mais - era pagão mas de modo algum falava em nome do Paganismo, nem o Paganismo dele dependeu ou depende seja no que for. Logo, não tem para o Paganismo qualquer peso, ao contrário do que se passa no caso de Jesus e do Cristianismo...



«mas no entanto era militantemente apátrida, e portanto toma e embrulha que os pagãos defendiam militantemente o apátrismo,»

Pois, por um pagão defender o apatridismo - que se já se viu que é mentira, no caso de Sócrates - isso significa que todos os pagãos o faziam... ;)

Enfim, desespero beato é assim mesmo. Continua pois a chupar o que já levaste, que ainda te pinga das beiças o molho.

11 de outubro de 2012 às 22:00:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"É o que qualquer pessoa informada sobre religiões judaico-cristãs sabe..."

Não, qualquer pessoa com conhecimentos bíblicos não diz que Jesus foi condenado por motivos nacionalistas, é só mesmo vossa excelência.


"Interessa sim, isso é que interessa mais - era pagão mas de modo algum falava em nome do Paganismo, nem o Paganismo dele dependeu ou depende seja no que for. Logo, não tem para o Paganismo qualquer peso, ao contrário do que se passa no caso de Jesus e do Cristianismo..."

Bem, os pagãos do tempo de Sócrates e Diógenes iam pedir conselhos aos mesmos, logo os ditos filósofos tinham peso no mundo pagão. Em relação à actualidade, as suas palavras apátridas são repetidas até à exaustão pelos antifas, e portanto são gente influente mesmo nos dias de hoje. E acima de tudo provam que o paganismo não é contrário ao apátrismo que é o mais importante de tudo. :)


"Pois, por um pagão defender o apatridismo - que se já se viu que é mentira, no caso de Sócrates -"

Não se viu nada.

"isso significa que todos os pagãos o faziam... ;)"

Também nem todos os cristãos defendem o apátrismo, mas tu continuas a insistir nas mesmas tretas apátridas sobre o cristianismo.

"Enfim, desespero beato é assim mesmo. Continua pois a chupar o que já levaste, que ainda te pinga das beiças o molho."

Quem está desesperado és tu que até já me chamas nomes, tal é o teu desespero. ehehehehe.
Toma que já almoçaste e não te esqueças do molho que vai a acompanhar. :))

12 de outubro de 2012 às 01:11:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Precisamente - pelos Judeus, que ainda hoje o rejeitam e o consideram um impostor. Bate certo. :)"

Os judeus que O aceitaram tornaram-se cristãos e misturaram-se com os europeus, e o resultado disso foi uma religião omnipresente em todo o mundo. :)


"Sem dúvida - um marginal do sistema judaico. Por isso é que o Cristianismo constitui precisamente uma divergência do Judaísmo. Mais uma vez, bate certo. :)"

E isso faz com que o Diógenes e Sócrates estejam bem perto de Jesus dado à semelhança vivencial que os três partilharam. :)))


"Pelo contrário, este argumento tira qualquer validade ao teu, como acima se viu, embora tu provavelmente nem o tenhas notado (a lógica não é, de todo, o teu forte. :) )"

Não se viu nada.

12 de outubro de 2012 às 01:17:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Pois, mas interpretação que ele fazia de Sócrates não é necessariamente mais correcta que a de Platão - aliás, Diógenes contestava Platão como herdeiro do pensamento socrático."

Pois, mas o Platão nunca contestou que a frase de Sócrates:"Eu sou um cidadão, não de Atenas ou da Grécia, mas do mundo" não fosse verdadeira, e é isso que está em causa.

12 de outubro de 2012 às 01:28:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Falava-se de «Deus» e do homem..."

Sidera autem hic servit Deo quidem metaphoram.


"Quem disse que Hitler dizia isso?"

http://books.google.pt/books?id=9e60nkhdMt4C&pg=PA18&lpg=PA18&dq=hitler+hated+his+father&source=bl&ots=SDpImizkTD&sig=SP01rO7rm1HsGuRvEQihIbbTi58&hl=en&sa=X&ei=jWd3UOyCFKaO0AWSmoGwCg&ved=0CCMQ6AEwAQ#v=onepage&q=hitler%20hated%20his%20father&f=false


"E quando é que isso, uma questão pessoal, o levou a promover a luta entre pais e filhos em nome de um ideal universal?..."

Bem, Jesus também não fez nada disso.

12 de outubro de 2012 às 01:44:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Pois se a casa cair, foi porque «Deus» quis. :)"

A casa continua a não ser criada por Deus.




"Mas só podem escolher o que existe."

Nem tudo o que existe foi criado por Deus, é só pensar um pouco para se perceber isto.


"E tudo o que existe foi criado por esse «Deus» omnipotente e de tudo criador."

Não foi.



"Além disso, se escolhem mal é porque o seu discernimento, igualmente criado por «Deus», também é particularmente defeituoso - e, a julgar pela moral cristã, nalguns casos é até mortalmente defeituoso, porque leva ao inferno."

Se a minha casa não foi criada por Deus, então o discernimento das pessoas também não o foi - livre arbítrio.


"Criou sim, que de acordo com o pensamento cristão tudo foi criado por «Deus»."

Não, de acordo com o pensamento cristão nem tudo foi criado por Deus. Já te falei na minha casa?

12 de outubro de 2012 às 01:57:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Pois se a casa cair, foi porque «Deus» quis. :)"

«A casa continua a não ser criada por Deus»

Mas cai por vontade de «Deus», o tal «Deus» perfeito e omnipotente, que é isso que interessa. :)
Acresce que a falha de quem a fez é originalmente criada por «Deus».


12 de outubro de 2012 às 02:59:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Mas só podem escolher o que existe."

«Nem tudo o que existe foi criado por Deus,»

Errado. De acordo com o pensamento cristão, tudo, rigorosamente tudo o que existe, foi criado directa ou indirectamente por «Deus» - até o próprio diabo, ou seja, até o próprio mal. É só pensar um pouco para se perceber que isto é incontornável.



"E tudo o que existe foi criado por esse «Deus» omnipotente e de tudo criador."

«Não foi»

Foi sim, de acordo com o pensamento cristão.



12 de outubro de 2012 às 02:59:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Além disso, se escolhem mal é porque o seu discernimento, igualmente criado por «Deus», também é particularmente defeituoso - e, a julgar pela moral cristã, nalguns casos é até mortalmente defeituoso, porque leva ao inferno."

«Se a minha casa não foi criada por Deus,»

Mas o génio de quem a criou foi,


«então o discernimento das pessoas também não o foi»

Premissa errada, errada conclusão.


"Criou sim, que de acordo com o pensamento cristão tudo foi criado por «Deus»."

«Não, de acordo com o pensamento cristão nem tudo foi criado por Deus»

Não, de acordo com o pensamento cristão tudo foi criado por «Deus».


«Já te falei na minha casa?»

Já, e eu respondi-te. Volta a ler ou pede que te expliquem, aí, na catequese.



12 de outubro de 2012 às 02:59:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Falava-se de «Deus» e do homem..."

«Sidera autem hic servit Deo quidem metaphoram.»

Non omnes metaphoris sunt applicabilia.


"Quem disse que Hitler dizia isso?"

http://books.google.pt/books?id=9e60nkhdMt4C&pg=PA18&lpg=PA18&dq=hitler+hated+his+father&source=bl&ots=SDpImizkTD&sig=SP01rO7rm1HsGuRvEQihIbbTi58&hl=en&sa=X&ei=jWd3UOyCFKaO0AWSmoGwCg&ved=0CCMQ6AEwAQ#v=onepage&q=hitler%20hated%20his%20father&f=false

Não vejo aí nenhuma palavra de Hitler sobre o pai, apenas um gajo a dizer que Hitler odiava o pai.
De resto, os factos indicam que Hitler achava que não tinha sangue judaico (e provavelmente não o tinha mesmo):
http://en.wikipedia.org/wiki/Maria_Schicklgruber
In 1931 Hitler ordered the Schutzstaffel (SS) to investigate the alleged rumours regarding his ancestry, they found no evidence of any Jewish ancestors.


12 de outubro de 2012 às 03:00:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"E quando é que isso, uma questão pessoal, o levou a promover a luta entre pais e filhos em nome de um ideal universal?..."

«Bem, Jesus também não fez nada disso»

Bem, Jesus fez mesmo isso, com todas as letras, como já aqui demonstrei, e volto a demonstrar:

Não julgueis que vim trazer paz a Terra; não vim trazer-lhe paz, mas espada; porque vim separar o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; e os inimigos do homem serão os seus mesmos domésticos. (Mateus, X: 34-36).

Eu vim trazer fogo à Terra, e que quero eu, senão que ele se acenda? Eu, pois, tenho de ser batizado num batismo, e quão grande não é a minha angústia, até que ele se cumpra? Vós cuidais que eu vim trazer paz à Terra? Não, vos digo eu, mas separação; porque de hoje em diante haverá, numa mesma casa, cinco pessoas divididas, três contra duas e duas contra três. Estarão divididas: o pai contra o filho, e o filho contra seu pai; a mãe contra a filha, e a filha contra a mãe; a sogra contra sua nora, e a nora contra sua sogra. (Lucas, XII: 49-53)

Já chega ou quereis mais? Dizei lá...

12 de outubro de 2012 às 03:00:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Pois, mas interpretação que ele fazia de Sócrates não é necessariamente mais correcta que a de Platão - aliás, Diógenes contestava Platão como herdeiro do pensamento socrático."

«Pois, mas o Platão nunca contestou que a frase de Sócrates:»

Bem, Platão nunca a citou. E das referências platónicas, só se vê um Sócrates que acha mal bater tanto num nacional como num alógeno, um Sócrates que acha bem dar primazia ao que é do seu sangue, um Sócrates tão ateniense que até prefere morrer por obediência à lei ateniense do que fugir, indo ser cidadão do mundo noutro lado qualquer.

12 de outubro de 2012 às 03:03:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Precisamente - pelos Judeus, que ainda hoje o rejeitam e o consideram um impostor. Bate certo. :)"

«Os judeus que O aceitaram tornaram-se cristãos»

E deixaram de ser da religião judaica, logo, tornaram-se marginais em relação ao Judaísmo. Os Judeus propriamente ditos consideram ainda Jesus como um impostor.


«e misturaram-se com os europeus, e o resultado disso foi uma religião omnipresente em todo o mundo»

Que falhou a conquista do mundo, só se impôs à custa da intimidação - e que começou como um rompimento com uma religião nacionalista. :)



"Sem dúvida - um marginal do sistema judaico. Por isso é que o Cristianismo constitui precisamente uma divergência do Judaísmo. Mais uma vez, bate certo. :)"

«E isso faz com que o Diógenes e Sócrates estejam bem perto de Jesus dado à semelhança vivencial que os três partilharam.»

Só que Sócrates não dizia para dar a outra face, não mandava odiar a própria família e não dizia que o nacional era igual ao estrangeiro... :)))



"Pelo contrário, este argumento tira qualquer validade ao teu, como acima se viu, embora tu provavelmente nem o tenhas notado (a lógica não é, de todo, o teu forte. :) )"

«Não se viu nada»

Pois que tu não viste já se esperava - porque a lógica não é mesmo o teu forte. :)


12 de outubro de 2012 às 03:09:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"É o que qualquer pessoa informada sobre religiões judaico-cristãs sabe..."

«Não, qualquer pessoa com conhecimentos bíblicos não diz que Jesus foi condenado por motivos nacionalistas,»

Não, qualquer pessoa com conhecimentos bíblicos sabe mesmo que uma das diferenças radicais entre Cristianismo e Judaísmo é realmente a questão do Nacionalismo vs. Universalismo:

Christianity is characterized by its claim to universality, which marks a significant break from current Jewish identity and thought,
http://en.wikipedia.org/wiki/Christianity_and_Judaism#Inter-relationship

e é só mesmo vossa excelência quem espera ainda poder escamotear isto.

12 de outubro de 2012 às 03:15:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Pois, por um pagão defender o apatridismo - que se já se viu que é mentira, no caso de Sócrates -"

«Não se viu nada»

Viu-se sim.

12 de outubro de 2012 às 03:24:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"isso significa que todos os pagãos o faziam... ;)"

«Também nem todos os cristãos defendem o apátrismo,»

Mas o Cristianismo em si é apátrida e anti-nacional. O próprio Jesus o era. E tu contra isto só podes dizer tretas ou «não é nada» e imbecilidades deste jaez.


"Enfim, desespero beato é assim mesmo. Continua pois a chupar o que já levaste, que ainda te pinga das beiças o molho."

«Quem está desesperado és tu»

Não, quem está desesperado és tu que até já sentes necessidade de gabar os teus próprios argumentos e a dizer que estás a ganhar. :)


«que até já me chamas nomes,»

Ainda por cima estás nervoso, uma vez que já tomas por insulto uma simples constatação - ou será que tens tanta vergonha de ser beato que agora dizerem que és beato já é por ti sentido como um insulto? :)


«Toma que já almoçaste»

Mais uma vez és tu quem tem de engolir, de uma maneira ou doutra, as tuas próprias palavras - e é para isso que serve o molho que já te dei e pelos vistos não digeriste, dá-te azia :), não o deixes cair-te todo das beiças, sempre ajuda a mastigar. :)

12 de outubro de 2012 às 03:30:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Interessa sim, isso é que interessa mais - era pagão mas de modo algum falava em nome do Paganismo, nem o Paganismo dele dependeu ou depende seja no que for. Logo, não tem para o Paganismo qualquer peso, ao contrário do que se passa no caso de Jesus e do Cristianismo..."

«Bem, os pagãos do tempo de Sócrates e Diógenes iam pedir conselhos aos mesmos,»

Quais pagãos e quantos eram? E desde quando é que iam pedir conselhos na área da religião? Nada há nem num nem noutro que condicione a religião helénica. Pelo contrário...
Em contrapartida, o marginal, anti-família, universalista e pacifista radical Jesus é nada menos do que a própria base e essência do Cristianismo. A diferença é pois «de monta». :)



«logo os ditos filósofos tinham peso no mundo pagão»

Não tinham qualquer influência na esfera do Paganismo, pelo que a associação de ideias é incorrecta.



«Em relação à actualidade, as suas palavras apátridas são repetidas até à exaustão pelos antifas, e portanto são gente influente mesmo nos dias de hoje»

E todavia são as Igrejas cristãs que estão de pedra e cal ao lado dos antifas no combate anti-racista - precisamente por causa das palavras de Sócrates e Diógenes, ops, parece que não, parece que é porque prestam culto a um «Deus» universalista... ;)



«E acima de tudo provam que o paganismo não é contrário ao apátrismo»

Acima de quase tudo nem chegam a provar isso porque de facto nada neles condiciona o Paganismo, e um deles até foi acusado pela lei precisamente por parecer inimigo do Paganismo. :) :)

Mas acima de realmente tudo está o facto de que enquanto o Paganismo em si parece ser compatível com o apatridismo (por acaso o Paganismo indígena e tradicional estava intrinsecamente ligado à Nação e os seus ritos eram em primeiro lugar nacionais...), não é de todo dependente do pensamento apátrida, antes pelo contrário - em vívido contraste, o Cristianismo é mesmo visceralmente apátrida e incompatível com o Nacionalismo. :) :) :)


Ou seja, um pagão pode ser nacionalista ou, de maneira forçada e pouco convincente, apátrida; o cristão, em contrapartida, nunca pode ser nacionalista porque a sua religião é inerentemente apátrida. E isto é que é realmente o mais importante de tudo. :)

12 de outubro de 2012 às 03:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Errado. De acordo com o pensamento cristão, tudo, rigorosamente tudo o que existe, foi criado directa ou indirectamente por «Deus» - até o próprio diabo, ou seja, até o próprio mal. É só pensar um pouco para se perceber que isto é incontornável."

Não, é certo. De acordo com o pensamento cristão, as pessoas têm liberdade de acção, e isto significa, incontornavelmente, que o que as pessoas fazem é da sua exclusiva autoria, não há interferência nem de Deus nem do Diabo.


"Foi sim, de acordo com o pensamento cristão."

Não, não foi, que o livre arbítrio implica que há imensa coisa que não foi criada por Deus, mas sim pelo homem.

12 de outubro de 2012 às 10:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Mas o génio de quem a criou foi,"

Génios só os que vêm nas lamparinas do Ali Babá.


"Premissa errada, errada conclusão."


Não, premissa certa, e conclusão certa, pois se as pessoas têm livre arbítrio, então o seu discernimento é só delas, e não uma criação de Deus.


"Não, de acordo com o pensamento cristão tudo foi criado por «Deus»."

A liberdade que Deus deu ao homem significa que o homem é livre para criar, e como tal as criações do homem são só suas, sem apelo nem agravo.


"Já, e eu respondi-te. Volta a ler ou pede que te expliquem, aí, na catequese."

Respondeste mal, como já te expliquei inúmeras vezes, parece que a lógica pagã não é lá muito boa ao lidar com teologia cristã. :)

12 de outubro de 2012 às 10:38:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Non omnes metaphoris sunt applicabilia."

Hic est.

"Quem disse que Hitler dizia isso?"


"Não vejo aí nenhuma palavra de Hitler sobre o pai, apenas um gajo a dizer que Hitler odiava o pai."

Também Jesus não disse que odiava a Sua família, ou as famílias em geral, é apenas um gajo que diz isso.


"De resto, os factos indicam que Hitler achava que não tinha sangue judaico (e provavelmente não o tinha mesmo):
http://en.wikipedia.org/wiki/Maria_Schicklgruber
In 1931 Hitler ordered the Schutzstaffel (SS) to investigate the alleged rumours regarding his ancestry, they found no evidence of any Jewish ancestors."

Isso não interessa para o caso.

12 de outubro de 2012 às 10:53:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Bem, Jesus fez mesmo isso, com todas as letras, como já aqui demonstrei, e volto a demonstrar:

Não julgueis que vim trazer paz a Terra; não vim trazer-lhe paz, mas espada; porque vim separar o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; e os inimigos do homem serão os seus mesmos domésticos. (Mateus, X: 34-36).

Eu vim trazer fogo à Terra, e que quero eu, senão que ele se acenda? Eu, pois, tenho de ser batizado num batismo, e quão grande não é a minha angústia, até que ele se cumpra? Vós cuidais que eu vim trazer paz à Terra? Não, vos digo eu, mas separação; porque de hoje em diante haverá, numa mesma casa, cinco pessoas divididas, três contra duas e duas contra três. Estarão divididas: o pai contra o filho, e o filho contra seu pai; a mãe contra a filha, e a filha contra a mãe; a sogra contra sua nora, e a nora contra sua sogra. (Lucas, XII: 49-53)"

Think not that I am come ... - This is taken from Micah 7:6. Christ did not here mean to say that the object of his coming was to produce discord and contention, for he was the Prince of Peace, Isaiah 9:6; Isaiah 11:6; Luke 2:14; but he means to say that such would be one of the effects of his coming. One part of a family that was opposed to Him would set themselves against those who believed in him.The wickedness of men, and not the religion of the gospel, is the cause of this hostility. It is unnecessary to say that no prophecy has been more strikingly fulfilled; and it will continue to be fulfilled until all unite in obeying his commandments. Then his religion will produce universal peace. Compare the notes at Matthew 10:21.

But a sword - The sword is an instrument of death, and to send a sword is the same as to produce hostility and war."

http://bible.cc/matthew/10-34.htm

E portanto Jesus estava a falar de um dos efeitos da suas palavras, e não estava a incitar ninguém contra a sua família. E as pessoas que se revoltariam, devido à sua malvadez, contra os seguidores do evangelhos seriam a fonte da hostilidade, e não qualquer incitamento à violência da parte de Cristo. Está tudo a negrito na minha citação para perceberes bem as coisas.

12 de outubro de 2012 às 11:07:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"E deixaram de ser da religião judaica, logo, tornaram-se marginais em relação ao Judaísmo. Os Judeus propriamente ditos consideram ainda Jesus como um impostor."

Não, os judeus que se converteram ao cristianismo não deixaram de ser judeus por causa disso. Isso é simplesmente ridículo.


«e misturaram-se com os europeus, e o resultado disso foi uma religião omnipresente em todo o mundo»

"Que falhou a conquista do mundo,"

O objectivo foi sempre o de espalhar a boa nova, e isso foi feito.

"só se impôs à custa da intimidação -"

Dizes tu.

"e que começou como um rompimento com uma religião nacionalista. :)"

Às vezes começou com um rompimento com uma religião nacional, isto é que está correcto.



"Só que Sócrates não dizia para dar a outra face,"

Isso como já foi visto não visava impedir a auto-defesa, mas sim a vingança olho por olho, dente por dente.

"não mandava odiar a própria família"

Também Jesus não como já foi visto.

"e não dizia que o nacional era igual ao estrangeiro... :)))"

Bem, ele dizia que era cidadão do mundo, logo para ele um cidadão nacional era igual a um estrangeiro, ipsis verbis.


"Pois que tu não viste já se esperava - porque a lógica não é mesmo o teu forte. :)"

Pois, sou eu que não tenho lógica. Uma pessoa que insiste que tem o livre arbítrio não tem o seu destino nas suas mãos, diz-me que a lógica não é o meu forte?! Enfim, isto é um fartote

12 de outubro de 2012 às 11:20:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Mas o Cristianismo em si é apátrida e anti-nacional. O próprio Jesus o era."

É o que tu dizes.

"E tu contra isto só podes dizer tretas ou «não é nada» e imbecilidades deste jaez."

Contra isso posso dar a opinião dos teólogos que é sempre contrária à tua, aliás tu não tens nenhum especialista em religião do teu lado, deve ser obra de Deus. eheheheh


"Não, quem está desesperado és tu que até já sentes necessidade de gabar os teus próprios argumentos e a dizer que estás a ganhar. :)"

Eu só estou a constatar a tua impotência argumentativa.


"Ainda por cima estás nervoso, uma vez que já tomas por insulto uma simples constatação - ou será que tens tanta vergonha de ser beato que agora dizerem que és beato já é por ti sentido como um insulto? :)"

Deve ser uma simples constatação lá na tua terra, em Portugal é um insulto.

"Mais uma vez és tu quem tem de engolir, de uma maneira ou doutra, as tuas próprias palavras - e é para isso que serve o molho que já te dei e pelos vistos não digeriste, dá-te azia :), não o deixes cair-te todo das beiças, sempre ajuda a mastigar. :)"

Verba volant.

12 de outubro de 2012 às 14:12:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Errado. De acordo com o pensamento cristão, tudo, rigorosamente tudo o que existe, foi criado directa ou indirectamente por «Deus» - até o próprio diabo, ou seja, até o próprio mal. É só pensar um pouco para se perceber que isto é incontornável."

«De acordo com o pensamento cristão, as pessoas têm liberdade de acção, e isto significa, incontornavelmente, que o que as pessoas fazem é da sua exclusiva autoria,»

Não, se as pessoas só fazem o que fazem com o seu génio, que lhes foi dado por «Deus», e só escolhem o que pode ser escolhido, igualmente criado por «Deus». Assim, tudo isso é responsabilidade de «Deus», que, de resto, já sabia de antemão tudo o que ia ser feito.


"Foi sim, de acordo com o pensamento cristão."

«Não, não foi, »

Foi sim, foi, que o livre arbítrio foi criado por «Deus,», não pelo homem.

12 de outubro de 2012 às 19:02:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Mas o génio de quem a criou foi,"

«Génios só os que vêm nas lamparinas do Ali Babá»

Esses são os que tu conheces. Há outros.


"Premissa errada, errada conclusão."

«Não, premissa certa, »

Não, errada,

«e conclusão certa,»

Não, igualmente errada.


«pois se as pessoas têm livre arbítrio, então o seu discernimento é só delas,»

O seu livre arbítrio foi-lhes dado por «Deus», bem como o seu discernimento, isto é, a sua capacidade de discernir. Logo, tudo isto é criação de «Deus».



12 de outubro de 2012 às 19:03:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Não, de acordo com o pensamento cristão tudo foi criado por «Deus»."

«A liberdade que Deus deu ao homem significa que o homem é livre para criar, »

Sim, mas só pode criar com base com aquilo que «Deus» criou anteriormente – e com o seu próprio génio, igualmente criado por «Deus». Ponto assente, não há como fugir a isto.



"Já, e eu respondi-te. Volta a ler ou pede que te expliquem, aí, na catequese."

«Respondeste mal, »

Respondi bem, tu é que não tens resposta ou compreendeste mal, o que para o caso vai dar ao mesmo.


«como já te expliquei inúmeras vezes,»

Tu aqui nem capacidade tens para entender o que te é explicado, deixa lá as pretensões de explicar seja o que for a quem aí te dá aulas, na catequese, que, de resto, pelos vistos não te ensina Lógica, nem sequer para ao menos defender a teologia cristã. :)





12 de outubro de 2012 às 19:03:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"De resto, os factos indicam que Hitler achava que não tinha sangue judaico (e provavelmente não o tinha mesmo): http://en.wikipedia.org/wiki/Maria_Schicklgruber In 1931 Hitler ordered the Schutzstaffel (SS) to investigate the alleged rumours regarding his ancestry, they found no evidence of any Jewish ancestors."

«Isso não interessa para o caso»

Interessa porque a tua fonte dizia que ele achava que o pai era meio judeu.

12 de outubro de 2012 às 19:04:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Quem disse que Hitler dizia isso?"
"Não vejo aí nenhuma palavra de Hitler sobre o pai, apenas um gajo a dizer que Hitler odiava o pai."

«Também Jesus não disse que odiava a Sua família, »

Mas disse que vinha trazer a inimizade dentro das famílias – e até incitou abertamente a odiar a própria família.


«ou as famílias em geral, é apenas um gajo que diz isso»

Esse gajo é Jesus.

12 de outubro de 2012 às 19:04:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Non omnes metaphoris sunt applicabilia."

«Hic est.»

Non est.

12 de outubro de 2012 às 19:04:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Bem, Jesus fez mesmo isso, com todas as letras, como já aqui demonstrei, e volto a demonstrar: Não julgueis que vim trazer paz a Terra; não vim trazer-lhe paz, mas espada; porque vim separar o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; e os inimigos do homem serão os seus mesmos domésticos. (Mateus, X: 34-36). Eu vim trazer fogo à Terra, e que quero eu, senão que ele se acenda? Eu, pois, tenho de ser batizado num batismo, e quão grande não é a minha angústia, até que ele se cumpra? Vós cuidais que eu vim trazer paz à Terra? Não, vos digo eu, mas separação; porque de hoje em diante haverá, numa mesma casa, cinco pessoas divididas, três contra duas e duas contra três. Estarão divididas: o pai contra o filho, e o filho contra seu pai; a mãe contra a filha, e a filha contra a mãe; a sogra contra sua nora, e a nora contra sua sogra. (Lucas, XII: 49-53)" Think not that I am come ... - This is taken from Micah 7:6.

«Christ did not here mean to say that the»

Pois, interpretações da treta, a tentar justificar as palavras do carpinteiro com uma referência vaga à paz (também o Islão é «a religião da paz», mas a paz da submissão...) – limita-se a dizer que o judeu morto não quis dizer isso porque alegadamente «é paz», e que o que ele estava indirectamente a dizer, mas sem nunca o dizer mesmo (vai a grosso para entenderes melhor a diferença entre pegar no que está escrito e inventar sobre o que está escrito) que coisa e tal isso eram os efeitos da sua mensagem, e acabou, quando na verdade, além de não negar realmente estas afirmações de Jesus, as mesmas são confirmadas por outras afirmações do mesmo que manda expressamente odiar a própria família – e até no facto de o próprio Jesus se ter demarcado da sua própria família de sangue, manifestando para com esta um nítido desprezo.

12 de outubro de 2012 às 19:11:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Só que Sócrates não dizia para dar a outra face,"

«Isso como já foi visto não visava impedir a auto-defesa, »

Isso como já foi visto foi expressamente declarado contra a auto-defesa – a ponto de permitir inclusivamente o roubo, e de até colaborar com o roubador.


12 de outubro de 2012 às 19:11:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"não mandava odiar a própria família"

«Também Jesus não como já foi visto.»

Jesus sim, como já foi visto, mais de uma vez, e tu calado, e depois, com a falta de vergonha que sempre caracterizou o beatame (desde os tempos das «perseguições»), pura e simplesmente negas os factos que são provados com todas as letras.



12 de outubro de 2012 às 19:12:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"e que começou como um rompimento com uma religião nacionalista. :)"

«Às vezes começou com um rompimento com uma religião nacional,»

Nacional e, de certo modo, nacionalista, uma vez que o Judaísmo considera os Judeus como o Povo Eleito.

12 de outubro de 2012 às 19:12:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"e não dizia que o nacional era igual ao estrangeiro... :)))"

«Bem, ele dizia que era cidadão do mundo, logo para ele um cidadão nacional era igual a um estrangeiro,»

Não, ele dizia que os nacionais deviam ser tratados de forma diferente do dos estrangeiros, ipsis verbis.


"Pois que tu não viste já se esperava - porque a lógica não é mesmo o teu forte. :)"

«Pois, sou eu que não tenho lógica.»

Agora percebeste.


«Uma pessoa que insiste que tem o livre arbítrio não tem o seu destino nas suas mãos,»

Pois se esse «livre arbítrio» foi criado por «Deus», que é omnipotente e criador de tudo, então a lógica diz o resto... ou diz a quem seja capaz de a compreender, o que, manifestamente, não é o caso de todos. :)


12 de outubro de 2012 às 19:16:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Não, quem está desesperado és tu que até já sentes necessidade de gabar os teus próprios argumentos e a dizer que estás a ganhar. :)"

«Eu só estou a constatar a tua impotência»

Não, tu só estás a tentar esconder o teu completo desaire argumentativo, dizendo, sem ninguém te perguntar nada :), «tu é que estás a perder!», assim, sem mais nem menos ;) . Ainda por cima estás nervoso, uma vez que já tomas por insulto uma simples constatação - ou será que tens tanta vergonha de ser beato que agora dizerem que és beato já é por ti sentido como um insulto? :)"

«Deve ser uma simples constatação lá na tua terra, em Portugal »

A minha terra é Portugal e «beato», em Português, é um adjectivo que por princípio nada tem de insultuoso. Aprende: http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx?pal=beatas

beato
(latim beatus, -a, -um, bem-aventurado, feliz)
adj. s. m.
adj. s. m.
adj. s. m.
1. [Religião]   [Religião]  Que ou quem é bem-aventurado.
2. [Religião]   [Religião]  Que ou quem foi beatificado pela Igreja católica.
3. Que ou quem denota grande devoção religiosa, real ou aparente.

beata
(feminino de beato)
s. f.
s. f.
1. Mulher beatificada pela Igreja.
2. Mulher devota em excesso.
3. Mulher que aparenta grande devoção.
4. [Popular]   [Popular]  Parte final de cigarro ou charuto, depois de fumado. = PRISCA
5. [Entomologia]   [Entomologia]  O mesmo que louva-a-deus.

Que entretanto a palavra tenha adquirido para muitos uma conotação negativa, tal espelha apenas a laicização agressiva que se operou na sociedade. Mas tu, se tivesses verticalidade, tinhas tomates para te orgulhares quando alguém te chama beato. Mas a vergonha pelos vistos é muita. :)


«Verba volant»

Scribere tua verba non sunt? :)


12 de outubro de 2012 às 19:21:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"E deixaram de ser da religião judaica, logo, tornaram-se marginais em relação ao Judaísmo. Os Judeus propriamente ditos consideram ainda Jesus como um impostor."

«Não, os judeus que se converteram ao cristianismo não deixaram de ser judeus por causa disso»

Deixaram sim... deixaram de pertencer à religião judaica. Informa-te.


«e misturaram-se com os europeus, e o resultado disso foi uma religião omnipresente em todo o mundo»

"Que falhou a conquista do mundo,"

«O objectivo foi sempre o de espalhar a boa nova, »

O objectivo foi sempre o de converter o mundo, tanto que a força foi para isso frequentemente usada, e em massa – e mesmo assim o projecto falhou.


"só se impôs à custa da intimidação -"

«Dizes tu. »

Com provas.


12 de outubro de 2012 às 19:21:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Mas o Cristianismo em si é apátrida e anti-nacional. O próprio Jesus o era."

«É o que tu dizes.»

E provo-o.


"E tu contra isto só podes dizer tretas ou «não é nada» e imbecilidades deste jaez."

«Contra isso posso dar a opinião dos teólogos que é sempre contrária à tua,»

Isso dizes tu. Curiosamente, nunca o fizeste.

12 de outubro de 2012 às 19:22:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«aliás tu não tens nenhum especialista em religião do teu lado, »

Bem, para começar, e acima de tudo, tenho a lógica que nunca contestas. Afirmo que Jesus incitava ao ódio nas famílias e que o facto de curar alógenos contribuía para o separar dos judeus. Jesus rompeu com as leis identitárias.

E o facto de insistires em dizer que não tenho nenhum especialista em religião do meu lado é mais um brutal tiro que disparas nos pés, tiro este que, confesso, tem sido particularmente divertido, porque até já foi aqui publicado, no Gladius, um vídeo que mostra o padre Dr. Joaquim Carreira das Neves, considerado como o maior estudioso português da Bíblia, a dizer que o teu carpinteiro morto fugia de «tudo o que era lei identitária (dito com especial clareza, quase soletrado ::) ) dos Judeus», ora repara:
http://www.youtube.com/watch?v=bq5IgF5utrw

Portanto, como se não bastasse tu não negares absolutamente nada do que eu digo baseado em escrituras, ainda por cima tens um gajo da dimensão deste Neves a concordar com o que digo. :)


12 de outubro de 2012 às 19:23:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"O seu livre arbítrio foi-lhes dado por «Deus», bem como o seu discernimento, isto é, a sua capacidade de discernir. Logo, tudo isto é criação de «Deus»."

Pois, a liberdade é uma criação de Deus, mas o que fazemos com ela é connosco, e não com Deus, ou então não somos livres, logo não temos o livre arbítrio, mas não é isso que diz a teologia cristã, sem apelo nem agravo.

12 de outubro de 2012 às 20:16:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"O seu livre arbítrio foi-lhes dado por «Deus», bem como o seu discernimento, isto é, a sua capacidade de discernir. Logo, tudo isto é criação de «Deus»."

«Pois, a liberdade é uma criação de Deus, mas o que fazemos com ela é connosco,»

Sim. Mas o que fazemos é decidido por nós, pela nossa consciência, a qual foi... também criada por «Deus». A teologia cristã não pode pois negar que o seu «Deus» é responsável pela existência do mal.

12 de outubro de 2012 às 20:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Não, tu só estás a tentar esconder o teu completo desaire argumentativo, dizendo, sem ninguém te perguntar nada :), «tu é que estás a perder!», assim, sem mais nem menos ;) . Ainda por cima estás nervoso, uma vez que já tomas por insulto uma simples constatação - ou será que tens tanta vergonha de ser beato que agora dizerem que és beato já é por ti sentido como um insulto? :)"

«Deve ser uma simples constatação lá na tua terra, em Portugal »

A minha terra é Portugal e «beato», em Português, é um adjectivo que por princípio nada tem de insultuoso."

"beato
nome masculino
1.que ou o que foi beatificado pela Igreja Católica
2.que ou o que é muito devoto
3.pejorativo que ou o que é falsamente devoto

http://www.infopedia.pt/pesquisa.jsp?qsFiltro=0&qsExpr=BEATO

Está a negrito para tu perceberes bem as coisas.


"Que entretanto a palavra tenha adquirido para muitos uma conotação negativa,"

Então pronto já assumes que é um insulto, ao contrário do disseste acima, isto é que uma evolução rápida. ehehehe


"Mas tu, se tivesses verticalidade, tinhas tomates para te orgulhares quando alguém te chama beato. Mas a vergonha pelos vistos é muita. :)"

Ter orgulho de ser subserviente à Igreja que é que beato significa no contexto que lhe deste, uma coisa que não sou, acho que não.


"Scribere tua verba non sunt? :)"

Não conheço essa expressão latina.
:)

12 de outubro de 2012 às 20:31:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Não, ele dizia que os nacionais deviam ser tratados de forma diferente do dos estrangeiros, ipsis verbis."

Ele dizia é que não era cidadão de Atenas, mas do mundo, e é isso que os antifas repetem para defenderem o internacionalismo e a abolição das fronteiras.


"Agora percebeste."

Não percebi.


"Pois se esse «livre arbítrio» foi criado por «Deus», que é omnipotente e criador de tudo, então a lógica diz o resto... ou diz a quem seja capaz de a compreender, o que, manifestamente, não é o caso de todos. :)"

Como livre arbítrio significa liberdade, as pessoas são livres de fazerem o que querem. Mais simples do que isto não há, pede a miúdo de oito anos que te explique isso que ele já deve ter capacidade para compreender esta simples lógica. :))

12 de outubro de 2012 às 20:40:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Bem, para começar, e acima de tudo, tenho a lógica que nunca contestas. Afirmo que Jesus incitava ao ódio nas famílias"

E eu trago teólogos que dizem que não.


"e que o facto de curar alógenos contribuía para o separar dos judeus."

Curiosamente, os judeus nunca o acusarem disso, enfim são coisas que só existem no discernimento do Caturo, que foi criado por Deus. eheheheh


"Jesus rompeu com as leis identitárias."

Rompeu com as leis identitárias não étnicas.


"E o facto de insistires em dizer que não tenho nenhum especialista em religião do meu lado é mais um brutal tiro que disparas nos pés, tiro este que, confesso, tem sido particularmente divertido, porque até já foi aqui publicado, no Gladius, um vídeo que mostra o padre Dr. Joaquim Carreira das Neves, considerado como o maior estudioso português da Bíblia, a dizer que o teu carpinteiro morto fugia de «tudo o que era lei identitária (dito com especial clareza, quase soletrado ::) ) dos Judeus», ora repara:
http://www.youtube.com/watch?v=bq5IgF5utrw

Portanto, como se não bastasse tu não negares absolutamente nada do que eu digo baseado em escrituras, ainda por cima tens um gajo da dimensão deste Neves a concordar com o que digo. :)"

Ai, como o Padre Neves disse que o Jesus incitou ao ódio familiar, ai, como o Padre Neves disse que Jesus disse para as pessoas não se defenderem. Agora é que vi a luz.
eheheheh

12 de outubro de 2012 às 20:48:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Não, tu só estás a tentar esconder o teu completo desaire argumentativo, dizendo, sem ninguém te perguntar nada :), «tu é que estás a perder!», assim, sem mais nem menos ;) .

Ainda por cima estás nervoso, uma vez que já tomas por insulto uma simples constatação - ou será que tens tanta vergonha de ser beato que agora dizerem que és beato já é por ti sentido como um insulto? :)" «Deve ser uma simples constatação lá na tua terra, em Portugal » A minha terra é Portugal e «beato», em Português, é um adjectivo que por princípio nada tem de insultuoso." "beato nome masculino 1.que ou o que foi beatificado pela Igreja Católica 2.que ou o que é muito devoto 3.pejorativo que ou o que é falsamente devoto http://www.infopedia.pt/pesquisa.jsp?qsFiltro=0&qsExpr=BEATO Está a negrito para tu perceberes bem as coisas. "Que entretanto a palavra tenha adquirido para muitos uma conotação negativa,"

«Então pronto»

Então pronto nada - eu não disse que estava a insultar. Só disse que há quem lhe dê carga negativa. Nem disse que lhe tinha atribuído tal conotação - olha, simplesmente limitei-me a descrever o que vejo, e uma vez que és anónimo, acho que esta é uma designação apropriada. :)

12 de outubro de 2012 às 22:31:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Scribere tua verba non sunt? :)"

«Não conheço essa expressão latina.
:)»

É sinal que tens de aprender mais. :)


12 de outubro de 2012 às 22:33:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Mas tu, se tivesses verticalidade, tinhas tomates para te orgulhares quando alguém te chama beato. Mas a vergonha pelos vistos é muita. :)"

«Ter orgulho de ser subserviente à Igreja que é que beato significa no contexto»

Um beato obedece à Igreja, ou não obedece?


12 de outubro de 2012 às 22:34:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Não, ele dizia que os nacionais deviam ser tratados de forma diferente do dos estrangeiros, ipsis verbis."

«Ele dizia é que não era cidadão de Atenas,»

Ele dizia que os Nacionais deviam ser tratados de maneira diferente dos estrangeiros, isso é que ele dizia, e isto nada tem nem de antifa nem de cristão, o qual o que faz é obedecer ao judeu morto, que mandava dar a outra face. Um pouco como os antifas mais pacifistas. ;:)


"Agora percebeste."

«Não percebi.»

Sim, perceberes era bom de mais para ser verdade.


"Pois se esse «livre arbítrio» foi criado por «Deus», que é omnipotente e criador de tudo, então a lógica diz o resto... ou diz a quem seja capaz de a compreender, o que, manifestamente, não é o caso de todos. :)"

«Como livre arbítrio significa liberdade, as pessoas são livres de fazerem o que querem.»

Sim - isto numa lógica em que fale do livro arbítrio em si, sem mais nada. A partir do momento em que se considera que esse livre arbítrio foi criado por «Deus», e que este «Deus» tudo o resto criou, a partir daqui tudo o que acontecer em resultado desse livre arbítrio passa a ser por vontade de «Deus». Ponto assente.



«Mais simples do que isto não há, pede a miúdo de oito anos que te explique»

Primeiro tens tu de ir aprender para o pé dos miúdos de oito anos que estudem numa escola em condições, uma vez que quando tinhas essa idade devias andar na catequese - e pelos vistos por aí ficaste. :)


12 de outubro de 2012 às 22:39:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Bem, para começar, e acima de tudo, tenho a lógica que nunca contestas. Afirmo que Jesus incitava ao ódio nas famílias"

«E eu trago teólogos que dizem que não»

E ainda não trouxeste teólogo nenhum que conseguisse contornar em condições as citações que referi.



"e que o facto de curar alógenos contribuía para o separar dos judeus."

«Curiosamente, os judeus nunca o acusarem disso, »

Curiosamente é bem sabido que o facto de Jesus curar estrangeiros era um rompimento com o Judaísmo, e até o teólogo Carreira das Neves fala nisso, mas o beato quer fazer crer que só eu é que digo isso. :) Isto é o desespero levado ao extremo do ridículo.

12 de outubro de 2012 às 22:42:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Jesus rompeu com as leis identitárias."

«Rompeu com as leis identitárias não étnicas.»

Ahahahahh, esta então supera todas em desespero contorcionista, ainda por cima Carreira das Neves refere expressamente a questão étnica, com todas as letras. :)

12 de outubro de 2012 às 22:44:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Ai, como o Padre Neves disse que o Jesus incitou ao ódio familiar, ai, como o Padre Neves disse que Jesus disse para as pessoas não se defenderem. Agora é que vi a luz.
eheheheh»

Isso, agora desvia a conversa, eheheheh...

Mas espera... ai como o padre Neves disse que Jesus rompeu com a própria família, ai que se me cai já aqui o Carmo e a Santíssima Trindade, que o beato tinha jurado pela mãezinha e pelo Seu Senhor Jesus Cristo em como Jesus era muito apreciador da família e nunca tinha rompido com a família e era todo ele uma espécie de pai de família mas sem ser pai, ai que o Neves lixou bem lixado o Beato, ai Jasus... :)

... E ai como o Beato garantia a pés juntos que eu não tinha nenhum teólogo que dissesse que Jesus tinha rompido com a identidade étnica do seu Povo ao curar alógenos, ai que foi assim que começou a conversa, ai que agora levou de frente mas ainda está a ver se safa o coiro... ;)


12 de outubro de 2012 às 22:48:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"E ainda não trouxeste teólogo nenhum que conseguisse contornar em condições as citações que referi."

Já trouxe sim, já trouxe teólogos que provaram teologicamente que Jesus estava só a ser contra a lei do olho por olho, dente por dente, e não contra a auto-defesa, e que estava só a falar do efeito das suas palavras iriam ter nas famílias e não a incitar o ódio familiar. Agora tu nunca trouxeste teólogos que concordassem contigo, é porque não há com certeza.

"Curiosamente é bem sabido que o facto de Jesus curar estrangeiros era um rompimento com o Judaísmo,"

És só tu que o dizes, estranho não é? :)

"e até o teólogo Carreira das Neves fala nisso,"

Não fala nada nisso, nem com esse teólogo te safas. ehehehehe

"mas o beato quer fazer crer que só eu é que digo isso. :) Isto é o desespero levado ao extremo do ridículo."

Pronto, lá vem o insulto, é sinal que estou a ganhar a discussão. :)))

12 de outubro de 2012 às 23:33:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Ahahahahh, esta então supera todas em desespero contorcionista, ainda por cima Carreira das Neves refere expressamente a questão étnica, com todas as letras. :)"

Ai, como estar à mesa com um estrangeiro põe em causa a etnia duma pessoa, o que faz tal atitude ser anti-nacionalista. ehehehe Faço já um apelo aos dirigentes do PNR para que nunca se sentem à mesa com estrangeiros que isso põe em causa a etnia portuguesa, é que não convém que a malta do PNR tome atitudes anti-nacionalistas, pois não? eheheheh

12 de outubro de 2012 às 23:41:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Mas espera... ai como o padre Neves disse que Jesus rompeu com a própria família"

Eu disse que Ele não incitou ao ódio familiar e tu até agora não tens ninguém por ti que diga que Ele incitou ao ódio familiar.



"ai que se me cai já aqui o Carmo e a Santíssima Trindade, que o beato"

E pronto estou a ganhar a discussão. eheheheh


"... E ai como o Beato garantia a pés juntos que eu não tinha nenhum teólogo que dissesse que Jesus tinha rompido com a identidade étnica do seu Povo ao curar alógenos,"

O padre Carreira das Neves não mencionou o facto que Jesus curava alógenos, enfim, é mais uma vez o discernimento do Caturo, que foi criado por Deus, a dar de si. eheheheheh


"ai que foi assim que começou a conversa, ai que agora levou de frente mas ainda está a ver se safa o coiro... ;)"

Multis lingua nocet; nocuere silentia nulli
Como se viu.

13 de outubro de 2012 às 00:06:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Ele dizia que os Nacionais deviam ser tratados de maneira diferente dos estrangeiros, isso é que ele dizia,"

Bem, tu dizes uma coisa, o Plutarco diz outra, quem é que terá razão, eis a questão? ehehehe


"e isto nada tem nem de antifa nem de cristão, o qual o que faz é obedecer ao Jesus, que mandava dar a outra face."

Já se viu que Ele não mandava as pessoas não se defenderem que até Ele próprio defendeu-se.


"Sim, perceberes era bom de mais para ser verdade."

O mesmo te digo.


"Sim - isto numa lógica em que fale do livro arbítrio em si, sem mais nada. A partir do momento em que se considera que esse livre arbítrio foi criado por «Deus»,"

A liberdade é sempre liberdade, não importa portanto quem a criou.

"e que este «Deus» tudo o resto criou, a partir daqui tudo o que acontecer em resultado desse livre arbítrio passa a ser por vontade de «Deus». Ponto assente."

Não, que isso vai contra o significado de liberdade.

"Primeiro tens tu de ir aprender para o pé dos miúdos de oito anos que estudem numa escola em condições, uma vez que quando tinhas essa idade devias andar na catequese - e pelos vistos por aí ficaste. :)"

Não sou eu que defendo que as pessoas têm liberdade mas depois não têm liberdade, um raciocínio que nem um miúdo que não tem a quarta classe tem. :)))

13 de outubro de 2012 às 01:02:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"É sinal que tens de aprender mais. :)"

Não, é sinal que ela não existe.

13 de outubro de 2012 às 01:14:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"É sinal que tens de aprender mais. :)"


«Não, é sinal que ela»


Se não percebes o que lá está escrito, é mesmo sinal de que tens mesmo de aprender mais. :)




Ele dizia que os Nacionais deviam ser tratados de maneira diferente dos estrangeiros, isso é que ele dizia,"


«Bem, tu dizes uma coisa, o Plutarco diz outra,»


Onde é que o Plutarco diz outra? Essa é a tua interpretação do que Plutarco diz, não é o que Plutarco, propriamente dito, diz. Além do mais, Sócrates dizia mesmo que os nacionais deviam ser tratados de maneira diferente dos estrangeiros, e, ao contrário do que dizes, não sou eu que digo isto, é o próprio Platão. Ora Platão era discípulo de Sócrates, conheceu-o pessoalmente, Plutarco não. Portanto, isto é entre o que um beato aflito diz e o que Platão diz. Quem será que tens razão?, esta sim, é a questão, eheheh...


13 de outubro de 2012 às 23:23:00 WEST  
Blogger Caturo said...

e isto nada tem nem de antifa nem de cristão, o qual o que faz é obedecer ao Jesus, que mandava dar a outra face."

«Já se viu que Ele não mandava as pessoas não se defenderem»

Já se viu, com citação, preto no branco, que ele mandava mesmo as pessoas não se defenderem.

«que até Ele próprio defendeu-se»

Não, também se viu que ele próprio não se defendeu - mais uma vez, com citações concretas. O resto é invenção desesperada tua, já sem vergonha nenhuma na cara. :)


13 de outubro de 2012 às 23:23:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Sim, perceberes era bom de mais para ser verdade."

«O mesmo te digo.»

Também dizes que perceberes era bom de mais para ser verdade, claro, mas isso nem era preciso dizeres. :)


"Sim - isto numa lógica em que fale do livro arbítrio em si, sem mais nada. A partir do momento em que se considera que esse livre arbítrio foi criado por «Deus»,"

«A liberdade é sempre liberdade, não importa portanto quem a criou»

Importa sim, importa quem a criou, se quem a criou também criou tudo o resto. Nesta visão, a liberdade perde o sentido, porque «Deus» tudo criou, inclusivamente a própria mente que faz más escolhas.


"e que este «Deus» tudo o resto criou, a partir daqui tudo o que acontecer em resultado desse livre arbítrio passa a ser por vontade de «Deus». Ponto assente."

«Não, que isso vai contra o significado de liberdade»

Sim, que isso vai precisamente ao encontro do que diz o pensamento coerentemente cristão.



"Primeiro tens tu de ir aprender para o pé dos miúdos de oito anos que estudem numa escola em condições, uma vez que quando tinhas essa idade devias andar na catequese - e pelos vistos por aí ficaste. :)"

«Não sou eu que defendo que as pessoas têm liberdade mas depois não têm liberdade,»

És tu és, ao dizeres que «Deus» é omnipotente e tudo acontece por sua vontade mas depois já não é por sua vontade, é por escolha de cada um. :)


«um raciocínio que nem um miúdo que não tem a quarta classe tem»

Ainda por cima com os nervos já escreves mal - mas a culpa é só mesmo dessa falta de raciocínio, que nem te permite compreender as contradições ridículas em que cais.

13 de outubro de 2012 às 23:25:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Mas espera... ai como o padre Neves disse que Jesus rompeu com a própria família"

«Eu disse que Ele não incitou ao ódio familiar»

Tu disseste que ele não tinha rompido com a própria família e levaste com as citações disso mesmo, preto no branco, mesmo em cheio. Mas mais - eu trouxe aqui o que o teólogo disse para provar que, ao contrário do que dizias, eu tenho mesmo razão em afirmar que Jesus rompeu com a identidade étnica e que ainda por cima rompeu com a família. O teu refúgio na treta de que «ai, não tens nenhum teólogo que diga isso» saiu-te pois estrepitosamente pela culatra, uma vez que, para cúmulo do ser apanhado em flagrante de ignorância mentecapta, levaste em cheio na cara com nada menos que o maior especialista da Bíblia em Portugal. Agora já começas a tentar desesperadamente dar o dito - o que até era capaz de pegar numa conversa de esquina, com muito barulho pelo meio, mas aqui, onde tudo está escrito, torna-se ridículo. :) Devias ter percebido que adhuc sub judice lis est.



14 de outubro de 2012 às 00:08:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«ti que diga que Ele incitou ao ódio familiar»

Só o próprio carpinteiro, claro, que disse expressamente isso. :)


14 de outubro de 2012 às 00:11:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"ai que se me cai já aqui o Carmo e a Santíssima Trindade, que o beato"

«E pronto estou a ganhar a discussão»

E pronto, estás de tal modo nervoso e desesperado que até guinchas que estás a ser insultado (depois de ficar provado que não é insulto o que eu disse, só se for para ti, eheheh...), isto depois de tudo, mas rigorosamente tudo o que disseste até agora ter sido rebatido, e neste caso rebatido com especial estrondo - deixei-te jurar pela mãezinha em como eu não tinha nenhum teólogo a dizer o mesmo que eu e agora todas essas vezes em que garantiste isso multiplicam o teu ridículo à expoência máxima. : ;)


E ai como o Beato garantia a pés juntos que eu não tinha nenhum teólogo que dissesse que Jesus tinha rompido com a identidade étnica do seu Povo ao curar alógenos,"

O padre Carreira das Neves não mencionou o facto que Jesus curava alógenos,»

O padre Neves disse mesmo que ele andava a «curar aquela gente» precisamente no contexto em que fala de Jesus a renegar as leis identitárias, mas o beato está de tal modo doente dos nervos que ou não ouve ou espera ainda atirar areia para os olhos de quem o lê, ehehehh...



14 de outubro de 2012 às 00:11:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"ai que foi assim que começou a conversa, ai que agora levou de frente mas ainda está a ver se safa o coiro... ;)"

«Multis lingua nocet; nocuere silentia nulli»

Sem sombra de dúvida alguma - mas só quem tem vergonha na cara é que se nocet, que o beato se tivesse vergonha calava-se depois de ter jurado pela mãezinha que eu não tinha nenhum teólogo que dissesse o mesmo que eu e levou em cheio, a cru, com as palavras do maior teólogo cristão em Portugal a dizer exacta e precisamente o mesmo que eu, como se viu. :)

14 de outubro de 2012 às 00:12:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Ahahahahh, esta então supera todas em desespero contorcionista, ainda por cima Carreira das Neves refere expressamente a questão étnica, com todas as letras. :)"

«Ai, como estar à mesa com um estrangeiro põe em causa a etnia duma pessoa, »

Pois no contexto judaico põe sim, como o beato saberia se ao menos percebesse alguma coisa da sua própria religião - e aliás, o próprio Carreira das Neves o refere, precisamente nesse contexto:

«Não se podia sentar à mesa com um não judeu. Ele sentava-se à mesa com um não judeu» 2:48 :)


Mais - se o beato percebesse alguma coisa da sua própria religião, lembrava-se da questão de Paulo com os outros cristãos, que achavam estranho comer à mesa com estrangeiros. Ignorantiam lixatem est. :) :) :)


14 de outubro de 2012 às 00:20:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"E ainda não trouxeste teólogo nenhum que conseguisse contornar em condições as citações que referi."

«Já trouxe sim,»

Não trouxeste não, não trouxeste teólogo nenhum, apenas umas palavritas escritas nem sabes por quem a tentar contornar o que está escrito, mas sem nenhum testemunho sólido, apenas uma interpretação, e mal amanhada - eu, em contrapartida, trouxe mesmo um teólogo a sério, a confirmar o que eu disse, e só por ridícula falta de vergonha na cara é que alguém o pode negar - não admira que os beatos cristãos metessem tanto nojo aos Romanos, depois queixavam-se... :) Uma coisa é certa - este vexame já não se esquece. :)



14 de outubro de 2012 às 00:20:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Curiosamente é bem sabido que o facto de Jesus curar estrangeiros era um rompimento com o Judaísmo,"

«És só tu que o dizes, estranho não é»
É que até o teólogo Carreira das Neves fala nisso,"

«Não fala nada nisso,»

Fala sim, como já se viu acima, embora esperneies muito para o negar. :)



"mas o beato quer fazer crer que só eu é que digo isso. :) Isto é o desespero levado ao extremo do ridículo."

« Pronto, lá vem o insulto,»

Pronto, lá vem o queixume de mau perdedor, sinal de que além de estar a perder em toda a linha, ainda está babado de rancor pelo vexame sofrido. :)

14 de outubro de 2012 às 00:21:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Já se viu, com citação, preto no branco, que ele mandava mesmo as pessoas não se defenderem."

Já se viu por quem sabe, ou seja por quem é teólogo, que Ele não mandava mesmo as pessoas não se defenderem.


"Não, também se viu que ele próprio não se defendeu - mais uma vez, com citações concretas. O resto é invenção desesperada tua, já sem vergonha nenhuma na cara. :)"

Then Jesus asked them, "When I sent you without purse, bag or sandals, did you lack anything?" "Nothing," they answered. He said to them, "But now if you have a purse, take it, and also a bag; and if you don't have a sword, sell your cloak and buy one. It is written: `And he was numbered with the transgressors' ; and I tell you that this must be fulfilled in me. Yes, what is written about me is reaching its fulfillment." The disciples said, "See, Lord, here are two swords." "That is enough," he replied. (Luke 22:35-38, NIV)

E não, as espadas não eram para o tricô, eram mesmo para Ele e os apóstolos se defenderem de quem era mau. :)

14 de outubro de 2012 às 20:15:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Também dizes que perceberes era bom de mais para ser verdade, claro, mas isso nem era preciso dizeres. :)"

Conversa da treta.


"Importa sim, importa quem a criou, se quem a criou também criou tudo o resto. Nesta visão, a liberdade perde o sentido, porque «Deus» tudo criou, inclusivamente a própria mente que faz más escolhas."

Parece que não criou a vontade da mente, que é aquela coisa que faz as pessoas decidirem por este ou aquele caminho, já que a própria é livre, tem o livre arbítrio.



"Sim, que isso vai precisamente ao encontro do que diz o pensamento coerentemente cristão."


Não, que os cristãos acreditam são livres para escolherem o que querem.



"Primeiro tens tu de ir aprender para o pé dos miúdos de oito anos que estudem numa escola em condições, uma vez que quando tinhas essa idade devias andar na catequese - e pelos vistos por aí ficaste. :)"


"És tu és, ao dizeres que «Deus» é omnipotente e tudo acontece por sua vontade mas depois já não é por sua vontade, é por escolha de cada um. :)"

Não, eu nunca disse que tudo acontece por vontade de Deus, não inventes.


"Ainda por cima com os nervos já escreves mal - mas a culpa é só mesmo dessa falta de raciocínio, que nem te permite compreender as contradições ridículas em que cais."

Parece-me a mim que só entro em contradição em relação às tuas invenções, mas estas como é óbvio são só da tua autoria - homem de palha.

14 de outubro de 2012 às 20:47:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"How should Catholics read the Bible? Like a novel? Like a science book?



There are a number of ways to read the Bible. One of the first things Catholics should look for is good footnotes at the bottom of the page that are indexed to other similar texts in the Bible. This helps the reader to understand the particular verse in context, rather than in isolation. The Bible is meant to be read in its entirety, and never to be taken out of context."

http://www.catholicbible101.com/howtoreadthebible.htm

E portanto, para os católicos a Bíblia não é sempre para ser lida literalmente.

14 de outubro de 2012 às 21:49:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Fundamentalist interpretation starts from the principle that the Bible, being the word of God, inspired and free from error, should be read and interpreted literally in all its details. But by "literal interpretation" it understands a naively literalist interpretation, one, that is to say, which excludes every effort at understanding the Bible that takes account of its historical origins and development. It is opposed, therefore, to the use of the historical-critical method, as indeed to the use of any other scientific method for the interpretation of Scripture.

The basic problem with fundamentalist interpretation of this kind is that, refusing to take into account the historical character of biblical revelation, it makes itself incapable of accepting the full truth of the incarnation itself. As regards relationships with God, fundamentalism seeks to escape any closeness of the divine and the human. It refuses to admit that the inspired word of God has been expressed in human language and that this word has been expressed, under divine inspiration, by human authors possessed of limited capacities and resources. For this reason, it tends to treat the biblical text as if it had been dictated word for word by the Spirit. It fails to recognize that the word of God has been formulated in language and expression conditioned by various periods. It pays no attention to the literary forms and to the human ways of thinking to be found in the biblical texts, many of which are the result of a process extending over long periods of time and bearing the mark of very diverse historical situations.

Fundamentalism also places undue stress upon the inerrancy of certain details in the biblical texts, especially in what concerns historical events or supposedly scientific truth. It often historicizes material which from the start never claimed to be historical. It considers historical everything that is reported or recounted with verbs in the past tense, failing to take the necessary account of the possibility of symbolic or figurative meaning.

Fundamentalism often shows a tendency to ignore or to deny the problems presented by the biblical text in its original Hebrew, Aramaic or Greek form. It is often narrowly bound to one fixed translation, whether old or present-day. By the same token it fails to take account of the "re-readings" () of certain texts which are found within the Bible itself.

In what concerns the Gospels, fundamentalism does not take into account the development of the Gospel tradition, but naively confuses the final stage of this tradition (what the evangelists have written) with the initial (the words and deeds of the historical Jesus). At the same time fundamentalism neglects an important fact: The way in which the first Christian communities themselves understood the impact produced by Jesus of Nazareth and his message. But it is precisely there that we find a witness to the apostolic origin of the Christian faith and its direct expression. Fundamentalism thus misrepresents the call voiced by the Gospel itself.

14 de outubro de 2012 às 21:51:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Finally, in its attachment to the principle "Scripture alone," fundamentalism separates the interpretation of the Bible from the tradition, which, guided by the Spirit, has authentically developed in union with Scripture in the heart of the community of faith. It fails to realize that the New Testament took form within the Christian church and that it is the Holy Scripture of this church, the existence of which preceded the composition of the texts. Because of this, fundamentalism is often anti-church, it considers of little importance the creeds, the doctrines and liturgical practices which have become part of church tradition, as well as the teaching function of the church itself. It presents itself as a form of private interpretation which does not acknowledge that the church is founded on the Bible and draws its life and inspiration from Scripture.

The fundamentalist approach is dangerous, for it is attractive to people who look to the Bible for ready answers to the problems of life. It can deceive these people, offering them interpretations that are pious but illusory, instead of telling them that the Bible does not necessarily contain an immediate answer to each and every problem. Without saying as much in so many words, fundamentalism actually invites people to a kind of intellectual suicide. It injects into life a false certitude, for it unwittingly confuses the divine substance of the biblical message with what are in fact its human limitations."

http://www.ewtn.com/library/CURIA/PBCINTER.HTM

E portanto quem lê literalmente tudo o que está na Bíblia está errado teologicamente falando.

14 de outubro de 2012 às 21:51:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"E pronto, estás de tal modo nervoso e desesperado que até guinchas que estás a ser insultado (depois de ficar provado que não é insulto o que eu disse, só se for para ti, eheheh...)"

É para mim, é para a lógica, sim que tu não ias elogiar quem te contradiz, e mais importante é para o dicionário como já demonstrei com uma citação.

", isto depois de tudo, mas rigorosamente tudo o que disseste até agora ter sido rebatido, e neste caso rebatido com especial estrondo - deixei-te jurar pela mãezinha em como eu não tinha nenhum teólogo a dizer o mesmo que eu e agora todas essas vezes em que garantiste isso multiplicam o teu ridículo à expoência máxima. : ;)"

Até agora não arranjaste nenhum que dissesse que Jesus disse para as pessoas não se defenderem e que incitou o ódio à família, e que acusasse Jesus de ser anti-nacionalista por curar alógenos, e portanto estás sozinho, sem ninguém que te apoie, sem apelo nem agravo.


"O padre Neves disse mesmo que ele andava a «curar aquela gente»"

Ele referia-se aí à gente pobre, por isso não tens nada mas mesmo nada por onde te agarrar. :)


"mas o beato"

E é outro sinal como estou a ganhar o debate. :)))

"está de tal modo doente dos nervos que ou não ouve ou espera ainda atirar areia para os olhos de quem o lê, ehehehh..."

Não, és tu que ouves alógenos em todo o lado, estás mesmo mal, ai, esse discernimento que Deus criou já viu melhores dias.
eheheheheh

14 de outubro de 2012 às 22:05:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Pois no contexto judaico põe sim, como o beato saberia se ao menos percebesse alguma coisa da sua própria religião - e aliás, o próprio Carreira das Neves o refere, precisamente nesse contexto:

«Não se podia sentar à mesa com um não judeu. Ele sentava-se à mesa com um não judeu» 2:48 :)


Mais - se o beato percebesse alguma coisa da sua própria religião, lembrava-se da questão de Paulo com os outros cristãos, que achavam estranho comer à mesa com estrangeiros. Ignorantiam lixatem est. :) :) :)"

Oh, sim, a etnia judaica estava a caminho da perdição por Jesus estar à mesa com estrangeiros.
Qui cluelessness, Deus meus. :{

15 de outubro de 2012 às 16:37:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Não trouxeste não, não trouxeste teólogo nenhum, apenas umas palavritas escritas nem sabes por quem"

Albert Barnes (December 1, 1798 – December 24, 1870)[1] was an American theologian, born in Rome, New York. He graduated from Hamilton College, Clinton, New York, in 1820, and from Princeton Theological Seminary in 1823. Barnes was ordained as a Presbyterian minister by the presbytery of Elizabethtown, New Jersey, in 1825, and was the pastor successively of the Presbyterian Church in Morristown, New Jersey (1825–1830), and of the First Presbyterian Church of Philadelphia (1830–1867).


Adam Clarke (1760 or 1762–1832) was a British Methodist theologian and biblical scholar. He was born in the townland of Moybeg Kirley near Tobermore in Ireland.[1]

He is chiefly remembered for writing a commentary on the Bible which took him 40 years to complete and which was a primary Methodist theological resource for two centuries.

Por acaso até sei que são, como podes ver.


"a tentar contornar o que está escrito, mas sem nenhum testemunho sólido, apenas uma interpretação, e mal amanhada"

Pessoas com mais credencias do que tu, como se pode ver, e portanto não tens capacidade para fazer esse julgamento sobre elas.


"- eu, em contrapartida, trouxe mesmo um teólogo a sério, a confirmar o que eu disse,"

Não, não confirmou, é que não disse que Jesus incitou ao ódio familiar, nem disse que Jesus disse para as pessoas não se defenderem, e nem sequer mencionou o facto de Jesus ter curado alógenos, e portanto não, não confirmou nada do que tu disseste, sem apelo nem agravo.



"e só por ridícula falta de vergonha na cara é que alguém o pode negar - não admira que os beatos cristãos"


Não precisas de me recordar que estou a ganhar esta discussão, que eu já sei que estou.
:)))

15 de outubro de 2012 às 16:48:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Se não percebes o que lá está escrito, é mesmo sinal de que tens mesmo de aprender mais. :)"

É mas é sinal que de tens de aprender algumas expressões latinas, estás fraco nessa matéria. :)


"Onde é que o Plutarco diz outra?"

"Socrates as quoted by Plutarch

I am not an Athenian or a Greek, but a citizen of the world."

http://en.wikiquote.org/wiki/Socrates


"Essa é a tua interpretação do que Plutarco diz, não é o que Plutarco, propriamente dito, diz."

Pois, fui eu que escrevi o artigo acima citado, vamos lá a ver. eheheheh

"Além do mais, Sócrates dizia mesmo que os nacionais deviam ser tratados de maneira diferente dos estrangeiros, e, ao contrário do que dizes"

Não é do que eu digo, é ao contrário do que toda a gente diz, é que só tu é que sabes como são as coisas, como se está a ver. eheheheheh


", não sou eu que digo isto, é o próprio Platão. Ora Platão era discípulo de Sócrates, conheceu-o pessoalmente, Plutarco não."

Isso, vai emendar o que o Plutarco escreveu e que toda a gente acha verdadeiro. Força nisso! ehehehehe

"Portanto, isto é entre o que um beato"

Pois estás à rasca então precisas de me insultar, as coisas não te estão a correr bem, não é? ehehehehe

"aflito diz e o que Platão diz. Quem será que tens razão?, esta sim, é a questão, eheheh..."

Pois, quem é que terá razão, tu ou o resto da malta toda? ehehehehe

15 de outubro de 2012 às 20:37:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home