terça-feira, agosto 07, 2012

EM ZONA ALTAMENTE AFRICANIZADA - POLÍCIA ABATE MELIANTE A TIRO POR PRINCÍPIO DE LEGÍTIMA DEFESA

Quando caiu sobre o carril da linha 3, na estação de comboios de Campolide, Lisboa, ao perseguir um grupo de assaltantes, sábado, o agente Gonçalves gritou ‘pára’ e disparou para o ar, como forma de intimidação. Flávio Rentim corria entre três a quatro metros à sua frente e terá respondido ‘pára tu que também levas’, simulando também estar armado. Assim, na investigação da Judiciária, tudo aponta para que o polícia da esquadra de Benfica tenha atirado em legítima defesa – quando uma bala sua atingiu o fugitivo no pescoço e o fez cair morto.
Aos 33 anos, com apenas cinco de serviço, o agente Gonçalves tem como testemunha um maquinista, apurou o CM. Este último, pelas 07h00 de sábado, terá ouvido o assaltante ameaçar o agente da PSP de morte. E o polícia terá agido por instinto, numa fracção de segundos, na iminência de poder ser ele atingido a tiro. Esta versão, que consta no processo, contraria a tese inicial de que o agente Gonçalves disparou sem querer, quando tropeçou no carril.
Até o caso estar esclarecido, o polícia começou ontem nos serviços administrativos da PSP, depois de ter entregue a arma com que travou um dos assaltantes que acabara de levar a cabo uma vaga de roubos violentos. O agente foi ouvido na PJ e a sua versão tem consistência. Recorde-se que, na sequência da perseguição a pé na estação de comboios, foram interceptados dois cúmplices de Flávio Rentim – que com ele praticaram os assaltos. Um encontra-se já em prisão preventiva e o outro em prisão domiciliária. Flávio, que frequentava um curso de informática no Monte da Caparica, Almada, tinha sido detido pela PSP na véspera, sexta-feira, por ter sido apanhado em flagrante delito num roubo por esticão.
Foi posto em liberdade e, no dia seguinte, acabou morto na sequência de mais roubos.
O polícia que o atingiu merece pois mais do que simples solidariedade...