A FICÇÃO IDEOLÓGICA CONTRA A REALIDADE: A FALSIFICAÇÃO PRETO NO BRANCO (LITERALMENTE FALANDO)

Muitos se lembrarão do caso épico do «barbudo» branco americano que num autocarro de algures nos EUA resistiu à agressão de um negro e ainda lhe deu, ao afro-americano, em cheio no focinho, duas vezes. O branco, veterano de guerra, tornou-se num dos heróis dos resistentes brancos norte-americanos e também europeus.

Não ouvi dos representantes da elite reinante qualquer comentário sobre o sucedido - apenas uns vagos rumores de que o velhote não era bom da cabeça e pronto. Mas adivinhava-se que essa espécie de «gente» que controla actualmente a cultura e os mé(r)dia não podia gostar de uma coisa destas. E não podia gostar porque as coisas não aconteceram como deviam ter acontecido, segundo a mundivisão da Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente. Esta «instituição religiosa» tem os seus mitos e esta narrativa não está de acordo com os seus mitos. Não se lhes encaixa nos cornos. Não está de acordo com o programa com que foram doutrinados.

Vai daí, resolveram criar uma versão a modos que alternativa do sucedido - uma narrativa que faça sentido à luz dos seus mitos e dogmas. Um branco, ainda por cima já de idade, a ser herói contra um preto, ainda por cima um preto jovem, na força da idade, não é um facto admissível. Torna-se pois mister fazer uso técnico e organizado do chamado «whishful thinking» e contar a história doutro modo...

Portanto, inventa-se, sem mais nem menos, assim mesmo, gratuitamente, uma dupla de skinheads que provoca gratuitamente um negro e depois um latino-americano defende o negro, e a seguir sai dali porque é um gajo porreiro e não quer chatices - que foi o que o velhote branco fez no autocarro, recorde-se, e isto foi insuportável para a elite, foi insuportável que o exemplo de carácter pacífico mas corajoso tenha sido dado por um branco contra um negro, isto é o pesadelo máximo do anti-racistame. Como os skinheads insistissem na atitude agressiva, o latino-americano espanca-os e, note-se, é depois saudado com palmas pelos outros passageiros, de todas as raças - isto sim, é o sonho do anti-racistame... a puta da Sra. Realidade é que mais uma vez foi racista e não deixou as coisas serem assim. Mas, para o clero da SMIARMUDO, a verdade dos factos é pormenor de somenos, que não pode constituir obstáculo à disseminação da Fé Anti-Racista. E, por meio do seu poderio me(r)diático, compraram uma nova realidade, para doutrinarem o povinho, ora veja-se como:

Isto já não se chama «manipulação». Isto é a falsificação mais descarada - inverosimilmente mais descarada. Se me contassem eu não acreditava. Se um camarada especialmente fidedigno me descrevesse isto eu, sinceramente, duvidaria da sua lucidez, consideraria que estaria eventualmente a exagerar, afectado por um assomo de indignação extrema. Isto parece uma história de ficção escrita por um nazi dos mais primários e maniqueístas, de tal modo é flagrante a completa e visceral - visceral - falta de vergonha que permite aldrabar a realidade desta maneira. Isto é a traição à própria raça levada ao extremo do absurdo. A sensibilidade da elite branca ocidental está de modo degenerada, degradada, obscenamente envenenada, que se lhe tornou impossível o sentimento de solidariedade para com pessoas da sua própria raça diante de oponentes doutra raça. E quando o absurdo se torna real, há algo de muito drástico que precisa de ser feito. Alguém vai ter um dia de pagar por isto, porque uma coisa destas não pode ficar sem castigo, seja agora ou daqui a vinte anos. E se/quando um dia esta gente estiver a ser castigada como merece, é altamente provável que nos seus rostos se lhes observe uma total incompreensão pela tragédia que lhes está a cair em cima. Não vão entender, até ao seu último suspiro de vida, o quão são merecedores da punição. O que, de qualquer modo, em nada deverá interferir na sentença.