GOVERNO DE CIDADE RUSSA QUERIA PÔR ESTUDANTES AFRICANOS FORA DE DORMITÓRIOS DA UNIVERSIDADE LOCAL
Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia sobre o estado do «racismo» na Rússia, a maior esperança da Europa branca: http://www.worldcrunch.com/source-partner/world-affairs/in-russia-the-worst-kind-of-racism-arrives-on-campus//c1s5477/
Na cidade russa de Orenburg, conhecida pela tolerância, há estudantes estrangeiros a quem se pede que saiam dos seus dormitórios porque as autoridades da cidade consideram o risco de os estudantes africanos violarem crianças de um campo de Verão nas proximidades.
Em dezanove de Abril, Oleg Sviridov, reitor do Instituto Estatal de Gestão de Orenburg recebeu do dirigente do governo municipal da cidade, Eugene Arapov, o pedido de até um de Junho pôr todos os estudantes alógenos - oriundos de vários países africanos - fora do dormitório da universidade, situado perto de um parque. Sviridov narra assim o sucedido: «foi-me dito que ninguém precisava de ver relatórios na televisão sobre negros a andar pelo parque. Disseram-me que os estudantes africanos poderiam violar crianças.» Diz o reitor que mais tarde as autoridades da cidade foram mais longe, afirmando directamente que os estrangeiros não eram bem-vindos em Orenburg. «E esta cidade está sempre a tentar promover-se como tolerante e multicultural». Sviridov considera que a ideia de que os negros podem violar crianças é insultuosa.
Talvez não esteja a par de certos factos da vivência africana e também afro-americana...
Os ataques racistas contra estrangeiros na Rússia não são novos. A Amnistia Internacional afirma que o racismo neste país está «fora de controlo». Registam-se frequentes ataques a estrangeiros, sobretudo contra aqueles cuja aparência mais os afasta dos Russos, tais como os Africanos e os amarelos, embora os alvos principais sejam os indivíduos originários do Cáucaso, tais como chechenos, arménios e azeris.
Depois de o reitor recusar o pedido que lhe foi feito, o governo da cidade enviou-lhe mais dois requerimentos «recomendando a remoção dos estrangeiros das proximidades dos campos».
Mais tarde deram-se duas incursões das autoridades policiais nos dormitórios. No segundo, de 24 de Maio, os agentes apareceram acompanhados de indivíduos não identificados e armados. Um dos alógenos queixa-se de ter sido agredido quando estes agentes mandaram parar o autocarro que transportava estudantes.
O reitor fez notar que muitos destes alunos estrangeiros são filhos de diplomatas e alguns deles queixaram-se das acções alegadamente ilegais cometidas pelos agentes que vigiam a imigração. Chegou até a haver uma manifestação de estudantes estrangeiros contra o serviço de imigração.
O Serviço Federal de Migrações de Orenburg admite ter realizado um raide não planeado na universidade, mas nega que tenha havido vandalismo da sua parte ou que os seus agentes estivessem armados - e salientam que encontraram um estudante em situação ilegal.
O governo da cidade recusa-se por seu turno a comentar o sucedido, dizendo apenas que nos campos adjacentes, separados apenas por uma cerca, há raparigas de catorze anos e a guarda de segurança simbólica não oferece garantias de protecção.
Os movimentos nacionalistas saudaram a atitude do governo de Orenburg. O anterior líder do grupo nacionalista ilegalizado Movimento Contra a Imigração Ilegal, Alekandr Belov, disse que «esta é a primeira vez que o governo está a tomar conta da da população. Havia obviamente algo a passar-se, não há fumo sem fogo. Ao fim ao cabo, toda a gente sabe que um dormitório com estudantes africanos é um ponto quente para narcotraficantes. Sem acções preventivas é difícil lutar, porque enquanto se está a detectar um criminoso, ele ou ela já estão a fugir para a sua terra.»
O Ministério da Educação e das Ciências afirma que todos os estudantes estão devidamente legalizados; os activistas dos alegados direitos humanos lamentam que «os responsáveis por estas afirmações racistas dificilmente possam ser punidos».
Porque, apesar de tudo, a Inquisição Anti-Racista está muito menos bem sedimentada lá do que cá...
1 Comments:
não é que concorde, pessoalmente, com esses alegados ataques a estrangeiros: se for para isso que se encontram fora da sua terra, então o melhor é pura e simplesmente não virem para a europa. sou contra a violência gratuita e partilho da preocupação dos outros camaradas, mas entemdo que este não pode ser o caminho, porque a acção só pode e deve, vir da parte das autoridades, caso contrário, cai-se na anarquia. é pelo debate e confronto ideológico que a luta deve ser travada.
desperta e volta ao teu antigo esplendor, europa
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