CRESCE NA GRÉCIA O REPÚDIO PELOS MUÇULMANOS

Fonte: http://www.alertadigital.com/2012/07/17/el-rechzo-contra-los-musulmanes-crece-en-grecia-atenas-es-la-unica-capital-de-la-ue-que-no-tiene-mezquita-oficial/

Atenas é a única capital da União Europeia (AD) que não tem nenhuma mesquita oficial. Há décadas que o Estado bloqueia qualquer tentativa de tal coisa existir. Isto num país onde vivem cerca de meio milhão de muçulmanos (muitos deles imigrantes ilegais), cinquenta por cento dos quais na supracitada cidade. A população total da Grécia ronda os dez milhões de habitantes, pelo que a proporção de muçulmanos é muitíssimo maior do que por exemplo a de Portugal, onde os seguidores de Mafoma não parecem ser mais, pelo menos em números oficiais, do que cinquenta mil (por enquanto, obviamente).

Existe por isso, na principal cidade helénica, por volta de uma centena de mesquitas improvisadas (garagens, sótãos, etc.) - que, de resto, são frequentemente objecto de ataques de pirómanos. E os ataques contra muçulmanos parecem estar a aumentar. Mais de metade dos autóctones inquiridos numa recente sondagem declaram-se contrários à construção de uma mesquita em Atenas. A Igreja Ortodoxa, por seu turno, faz outro tanto, visto que tem força e a Cristandade, em tendo força, não admite concorrência (nem divergência). Antes dos Jogos Olímpicos de 2004, a Arábia Saudita propôs-se financiar a construção de uma grande mesquita nos arredores do aeroporto, mas as autoridades eclesiásticas ortodoxas travaram o projecto. Em contrapartida, os muçulmanos começam a querer mostrar-se impacientes. Há dois anos cerca de mil deles reuniu-se numa praça de Atenas para orar, precisando todavia da protecção de não menos de sete mil polícias. Em Setembro do ano passado, militantes da Aurora Dourada entraram em confronto com muçulmanos que rezavam em espaço público.

Entretanto, o presidente da câmara de Tessalónica, Yannis Bouratis, quer oferecer uma mesquita aos cinco mil muçulmanos que vivem na cidade. E pretende também levantar um memorial em honra de Kemal Ataturk, fundador da Turquia moderna (pai do laicismo turco que agora vai morrendo), nascido em Tessalónica durante o domínio otomano. Porque a elite reinante é mesmo igual em toda a parte - visceralmente apátrida, sempre pronta a louvaminhar o Amado Outro, nem que isso signifique um insulto à sua própria Nação ou uma perda de terreno do indígena face ao alógeno.