O «DEUS» DA BÍBLIA - FUSÃO DE VÁRIOS DEUSES?
A questão em epígrafe pareceria negar o carácter divino do «Deus» judaico-cristão-muçulmano para quem partisse de uma perspectiva ateia. Na verdade, o facto de Jeová ou Javé ter mitos «sacados» de mitologias pagãs não significa que a Entidade Jeová não exista - significa todavia, sem dúvida, que a religião judaico-cristã começa por ser um produto de carácter étnico, como qualquer outra religião - de modo algum constitui um «dado universal», comum a toda a humanidade.
Personalidade e atributos de Javé são compartilhados com outras divindades do Oriente.
Pai celestial El, jovem guerreiro Baal e até 'senhora' Asherah teriam sido influências.
Pai celestial El, jovem guerreiro Baal e até 'senhora' Asherah teriam sido influências.
A afirmação pode soar desrespeitosa para judeus ou cristãos, mas não está muito longe da verdade: Javé, o Deus do Antigo Testamento, parece ter múltiplas personalidades. Para ser mais exacto, especialistas que estudam os textos bíblicos, lêem antigas inscrições encontradas nos arredores de Israel ou escavam sítios arqueólogicos estão reconhecendo a influência conjunta de diversos deuses pagãos antigos no retrato de Javé traçado pela Bíblia.
A ideia não é demonstrar que o Deus bíblico não passa de mais uma personagem da mitologia. Os pesquisadores querem apenas entender como elementos comuns à cultura do antigo Próximo Oriente, e principalmente da região onde hoje ficam o estado de Israel, os territórios palestinos, o Líbano e a Síria, contribuíram para as ideias que os antigos Israelitas tinham sobre os seres divinos. As conclusões ainda são preliminares, mas há bons indícios de que Javé seja uma fusão entre um deus idoso e paternal e um jovem deus guerreiro, com pitadas de outras divindades – uma delas do sexo feminino.
O ponto de partida dessas análises é o fundo cultural comum entre o antigo povo de Israel e os seus vizinhos e adversários, os Cananeus (moradores da terra de Canaã, como era chamada a região entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo em tempos antigos). A Bíblia retrata os Israelitas como um povo quase totalmente distinto dos Cananeus, mas os dados arqueólogicos revelam profundas semelhanças de língua, costumes e cultura material – a língua de Canaã, por exemplo, era só um dialecto um pouco diferente do Hebraico bíblico.
Os Cananeus não deixaram para trás uma herança literária tão rica como a Bíblia. No entanto, poucos quilómetros ao norte de Canã, na atual Síria, ficava a cidade-Estado de Ugarit, cuja língua e cultura eram praticamente idênticas às dos seus primos do sul. Ugarit foi destruída por invasores bárbaros em 1200 a.C., mas os arqueólogos recuperaram numerosas inscrições da cidade, nas quais dá para entrever uma mitologia que apresenta semelhanças (e diferenças) impressionantes com as narrativas da Bíblia. “Por isso, Ugarit é uma parte importante do fundo cultural que, mais tarde, daria origem às tribos de Israel”, resume Christine Hayes, professora de estudos clássicos judaicos da Universidade Yale (EUA).
Uma das figuras mais proeminentes nesses textos é El – nome que quer dizer simplesmente “deus” nas antigas línguas da região, mas que também se refere a uma divindade específica, o patriarca, ou chefe de família, dos deuses. “Patriarca” é a palavra-chave: o El de Ugarit tem paralelos muito específicos com a figura de Deus durante o período patriarcal, retratado no livro do Génesis e personificado pelos ancestrais dos Israelitas: Abraão, Isaac e Jacó.
Nesses textos da Bíblia há, por exemplo, referências a El Shadday (literalmente “El da Montanha”, embora a expressão normalmente seja traduzida como “Deus Todo-Poderoso”), El Elyon (“Deus Altíssimo”) e El Olam (“Deus Eterno”). O curioso é que, na mitologia ugarítica, El também é imaginado vivendo no alto de uma montanha e visto como um ancião sábio, de vida eterna.
Tal como os patriarcas bíblicos, El é uma espécie de nómade, vivendo numa versão divina da tenda dos beduínos; e, mais importante ainda, El tem uma relação especial com os chefes dos clãs, tal como Abraão, Isaac e Jacob: protege-os e promete-lhes uma descendência numerosa. Ora, a maior parte do livro do Génesis é o relato da amizade de Deus com os patriarcas israelitas, guiando as suas migrações e fazendo a promessa solene de transformar a descendência deles num povo “mais numeroso que as estrelas do céu”.
Uma das figuras mais proeminentes nesses textos é El – nome que quer dizer simplesmente “deus” nas antigas línguas da região, mas que também se refere a uma divindade específica, o patriarca, ou chefe de família, dos deuses. “Patriarca” é a palavra-chave: o El de Ugarit tem paralelos muito específicos com a figura de Deus durante o período patriarcal, retratado no livro do Génesis e personificado pelos ancestrais dos Israelitas: Abraão, Isaac e Jacó.
Nesses textos da Bíblia há, por exemplo, referências a El Shadday (literalmente “El da Montanha”, embora a expressão normalmente seja traduzida como “Deus Todo-Poderoso”), El Elyon (“Deus Altíssimo”) e El Olam (“Deus Eterno”). O curioso é que, na mitologia ugarítica, El também é imaginado vivendo no alto de uma montanha e visto como um ancião sábio, de vida eterna.
Tal como os patriarcas bíblicos, El é uma espécie de nómade, vivendo numa versão divina da tenda dos beduínos; e, mais importante ainda, El tem uma relação especial com os chefes dos clãs, tal como Abraão, Isaac e Jacob: protege-os e promete-lhes uma descendência numerosa. Ora, a maior parte do livro do Génesis é o relato da amizade de Deus com os patriarcas israelitas, guiando as suas migrações e fazendo a promessa solene de transformar a descendência deles num povo “mais numeroso que as estrelas do céu”.
Outros dados, mais circunstanciais, traçam outros elos entre o Deus do Génesis e El: num dos trechos aparentemente mais antigos do livro bíblico, Deus é chamado pelo epíteto poético de “Touro de Jacob” (frase às vezes traduzida como “Poderoso de Jacob”), enquanto a mitologia ugarítica compara El freqüentemente a um touro. Finalmente, o próprio nome do povo escolhido – Israel, originalmente dado como alcunha ao patriarca Jacob – carrega o elemento “-el”, lembra Airton José da Silva, professor de Antigo Testamento do Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto (SP).
“É o nome do deus cananeu, mais um indício de que Israel surge dentro de Canaã, por um processo gradual”, diz Silva. Ele argumenta que, se Javé fosse desde sempre a divindade dos Israelitas, o nome desse povo seria “Israías”. Isso porque o elemento adaptado como “-ías” em português (algo como -yahu) era, em Hebraico, uma forma contrata do nome “Javé”. Curiosamente, o elemento torna-se dominante nos chamados nomes teofóricos (ligados a uma divindade) dados a israelitas no período da monarquia, a partir dos séculos 10 a.C. e 9 a.C.
E esse nome (provavelmente Yahweh em hebraico; a sonoridade original foi obscurecida pelo costume de não pronunciar a palavra por respeito) é um enigma. As tradições bíblicas são um tanto contraditórias, mas pelo menos uma fonte das Escrituras afirma que Javé só deu a conhecer o Seu verdadeiro nome aos Israelitas quando convocou Moisés para ser o Seu profeta e arrancar os descendentes de Jacob da escravidão no Egipto. (A Moisés, Deus diz que apareceu a Abraão, Isaac e Jacob como “El Shadday”.) O problema é que ninguém sabe qual a origem de Javé, o Qual nunca parece ter sido uma divindade cananeia, exactamente como diz o autor bíblico.
“É o nome do deus cananeu, mais um indício de que Israel surge dentro de Canaã, por um processo gradual”, diz Silva. Ele argumenta que, se Javé fosse desde sempre a divindade dos Israelitas, o nome desse povo seria “Israías”. Isso porque o elemento adaptado como “-ías” em português (algo como -yahu) era, em Hebraico, uma forma contrata do nome “Javé”. Curiosamente, o elemento torna-se dominante nos chamados nomes teofóricos (ligados a uma divindade) dados a israelitas no período da monarquia, a partir dos séculos 10 a.C. e 9 a.C.
E esse nome (provavelmente Yahweh em hebraico; a sonoridade original foi obscurecida pelo costume de não pronunciar a palavra por respeito) é um enigma. As tradições bíblicas são um tanto contraditórias, mas pelo menos uma fonte das Escrituras afirma que Javé só deu a conhecer o Seu verdadeiro nome aos Israelitas quando convocou Moisés para ser o Seu profeta e arrancar os descendentes de Jacob da escravidão no Egipto. (A Moisés, Deus diz que apareceu a Abraão, Isaac e Jacob como “El Shadday”.) O problema é que ninguém sabe qual a origem de Javé, o Qual nunca parece ter sido uma divindade cananeia, exactamente como diz o autor bíblico.
A esmagadora maioria dos arqueólogos e historiadores modernos não coloca as suas fichas no Êxodo maciço de 600 mil israelitas (sem contar mulheres e crianças) do Egipto, por dois motivos: a semelhança entre Israel e os Cananeus e a falta de qualquer indício directo da fuga. Mas muitos supõem que um pequeno componente dos grupos que se juntaram para formar a nação israelita tenha sido formado por adoradores de Javé, que acabaram por popularizar o culto. Quem seriam esses primeiros javistas? Uma pista pode vir de alguns documentos egípcios, que os chamam de Shasu – algo como “nómades” ou “beduínos”.
“Duas ou três inscrições egípcias mencionam um lugar chamado 'Yhwh dos Shasu', o que, para alguns especialistas, parece ser 'Javé dos Shasu'. Talvez sim, talvez não. Não temos como saber ao certo”, diz Mark S. Smith, pesquisador da Universidade de Nova York e autor do livro “The Early History of God” (“A História Antiga de Deus”, ainda sem tradução para Português).
“É menos provável que o culto a Javé venha de dentro da Palestina e da Síria, e um pouco mais plausível que ele tenha se originado em certas regiões da Arábia”, diz Airton da Silva. Mark Smith lembra que algumas das passagens poéticas consideradas as mais antigas da Bíblia – nos livros dos Juízes e nos Salmos, por exemplo – referem-se ao “lar” de Javé em locais denominados “Teiman” ou “Paran”. Aparentemente, são áreas desérticas, apropriadas para a vida de nomadismo. “Muitos especialistas localizam essa região no que seria o noroeste da atual Arábia Saudita, ao sul da antiga Judá [parte mais meridional dos territórios israelitas]”, diz Smith.
“Duas ou três inscrições egípcias mencionam um lugar chamado 'Yhwh dos Shasu', o que, para alguns especialistas, parece ser 'Javé dos Shasu'. Talvez sim, talvez não. Não temos como saber ao certo”, diz Mark S. Smith, pesquisador da Universidade de Nova York e autor do livro “The Early History of God” (“A História Antiga de Deus”, ainda sem tradução para Português).
“É menos provável que o culto a Javé venha de dentro da Palestina e da Síria, e um pouco mais plausível que ele tenha se originado em certas regiões da Arábia”, diz Airton da Silva. Mark Smith lembra que algumas das passagens poéticas consideradas as mais antigas da Bíblia – nos livros dos Juízes e nos Salmos, por exemplo – referem-se ao “lar” de Javé em locais denominados “Teiman” ou “Paran”. Aparentemente, são áreas desérticas, apropriadas para a vida de nomadismo. “Muitos especialistas localizam essa região no que seria o noroeste da atual Arábia Saudita, ao sul da antiga Judá [parte mais meridional dos territórios israelitas]”, diz Smith.
Seja como for, quando Javé entra em cena com o Seu “nome oficial” durante o Êxodo bíblico, a impressão que se tem é que já absorveu boa parte das características de um outro deus cananeu: Baal (literalmente “senhor”, “mestre” e, em certos contextos, até “marido”), um guerreiro jovem e impetuoso que acabou por assumir, na mitologia de Ugarit e da Fenícia (actual Líbano), o papel de comando que era de El.
Indícios dessa nova “personalidade” de Deus surgem no facto de que, pela primeira vez na narrativa bíblica, Javé é visto como um guerreiro, destruindo os “carros de guerra e cavaleiros” do Faraó e, mais tarde, guiando as tribos de Israel à vitória durante a conquista da terra de Canaã. Tal como Baal, Javé é descrita como “cavalgando as nuvens” e “trovejando”. E, mais importante ainda, uma série de textos bíblicos falam de Deus impondo a Sua vontade contra os mares impetuosos (como no caso do Mar Vermelho, em que as águas engolem o exército egípcio por ordem divina) ou derrotando monstros marinhos.
Há aí uma série de semelhanças com a mitologia cananeia sobre Baal, o Qual derrotou em combate o deus-monstro marinho Yamm (o nome quer dizer simplesmente “mar” em hebraico) ou “o Rio” personificado. Na mitologia do Oriente Próximo, as águas marinhas eram vistas como símbolos do caos primitivo, e por isso tinham de ser derrotadas e domadas pelos deuses.
Javé também é associado à chuva e à fertilidade da terra pelos antigos autores bíblicos – atributos que aparecem entre as funções de Baal. Há, porém, uma diferença importante entre os dois deuses: outra narrativa de Ugarit fala do assassinato de Baal pelas mãos de Mot, o deus da morte, e da ressurreição do jovem guerreiro – provavelmente uma representação mítica do ciclo das estações do ano, essencial para a agricultura, já que Baal era um deus que abençoava a lavoura.
O lado guerreiro de Javé é talvez o mais difícil de aceitar para a sensibilidade moderna: quando os Israelitas realizam a conquista da terra de Canaã, a ordem dada por Deus é de simplesmente exterminar todos os habitantes, e às vezes até os animais (embora, em alguns casos, os homens de Israel recebam permissão para transformar as mulheres do inimigo em concubinas).
Indícios dessa nova “personalidade” de Deus surgem no facto de que, pela primeira vez na narrativa bíblica, Javé é visto como um guerreiro, destruindo os “carros de guerra e cavaleiros” do Faraó e, mais tarde, guiando as tribos de Israel à vitória durante a conquista da terra de Canaã. Tal como Baal, Javé é descrita como “cavalgando as nuvens” e “trovejando”. E, mais importante ainda, uma série de textos bíblicos falam de Deus impondo a Sua vontade contra os mares impetuosos (como no caso do Mar Vermelho, em que as águas engolem o exército egípcio por ordem divina) ou derrotando monstros marinhos.
Há aí uma série de semelhanças com a mitologia cananeia sobre Baal, o Qual derrotou em combate o deus-monstro marinho Yamm (o nome quer dizer simplesmente “mar” em hebraico) ou “o Rio” personificado. Na mitologia do Oriente Próximo, as águas marinhas eram vistas como símbolos do caos primitivo, e por isso tinham de ser derrotadas e domadas pelos deuses.
Javé também é associado à chuva e à fertilidade da terra pelos antigos autores bíblicos – atributos que aparecem entre as funções de Baal. Há, porém, uma diferença importante entre os dois deuses: outra narrativa de Ugarit fala do assassinato de Baal pelas mãos de Mot, o deus da morte, e da ressurreição do jovem guerreiro – provavelmente uma representação mítica do ciclo das estações do ano, essencial para a agricultura, já que Baal era um deus que abençoava a lavoura.
O lado guerreiro de Javé é talvez o mais difícil de aceitar para a sensibilidade moderna: quando os Israelitas realizam a conquista da terra de Canaã, a ordem dada por Deus é de simplesmente exterminar todos os habitantes, e às vezes até os animais (embora, em alguns casos, os homens de Israel recebam permissão para transformar as mulheres do inimigo em concubinas).
Textos de outra nação da área, os moabitas (habitantes de Moab, a leste do Jordão) ajudam a lançar luz sobre esse costume aparentemente bárbaro. Um monumento de pedra conhecido como a estela de Mesa (nome de um rei de Moab em meados do século 9 a.C.) fala, ironicamente, de uma guerra de Mesa com Israel na qual o rei moabita, por ordem de seu deus, Chemosh, decreta o herem, ou “interdito”. E o herem nada mais é que a execução de todos os prisioneiros inimigos como um acto sagrado. Tratava-se, portanto, de um elemento cultural de toda a região.
Se a “múltipla personalidade” de Javé pode ser basicamente descrita como uma combinação de El e Baal, há uma influência mais subtil, mas também perceptível, de um elemento feminino: a deusa da fertilidade Asherah, originalmente a esposa de Baal na mitologia cananeia. Normalmente, Deus tem na Bíblia um comportamento masculino, e a linguagem utilizada para falar da Sua relação com os Israelitas é, muitas vezes, a de um marido (Deus) e a esposa (o povo de Israel). Mas o livro bíblico dos Provérbios, bem como alguns outras fontes israelitas, apresenta a figura da Sabedoria personificada, uma espécie de “auxiliar” ou “primeira criatura” de Deus que O teria auxiliado na obra da criação do mundo.
Segundo o texto dos Provérbios, Deus “deleita-Se” com a Sabedoria e usa-A para inspirar actos sábios nos seres humanos. Para muitos pesquisadores, a figura da Sabedoria incorpora aspectos da antiga Asherah na maneira como os antigos israelitas viam Deus, criando uma espécie de tensão: embora o próprio Deus não seja descrito como feminino, haveria uma complementaridade entre Ele e a Sua principal auxiliar.
Segundo o texto dos Provérbios, Deus “deleita-Se” com a Sabedoria e usa-A para inspirar actos sábios nos seres humanos. Para muitos pesquisadores, a figura da Sabedoria incorpora aspectos da antiga Asherah na maneira como os antigos israelitas viam Deus, criando uma espécie de tensão: embora o próprio Deus não seja descrito como feminino, haveria uma complementaridade entre Ele e a Sua principal auxiliar.
26 Comments:
http://www.stormfront.org/forum/t875606/
na crosta concordo, mas no cerne o deus do novo testamento é outro..
alem disso o profeta do novo testamento alien veio pros seus..pra libertar a judeia de roma..os pós-saulos que vieram com essa historia de morrer por "todos"..mesmo saulo só ficou em partes do med..nunca foi sequer a europa central..
ta, tem um padreco que fala que o deus alien da torá (parecido com o do talmud e corão, ambos aliens) ja dava sinais de que o deus alien do novo testamento alien viria com seu profeta via isaías, o "perdão" de david frente a saul e cia..note que foi um perdão intra-tribal e de uma casta menor para uma casta maior..ou seja, ambos valores pre-cernicos..de um plebeu para um rei..alem disso posteriormente ele voltou atrás e usou os estrangeiros filisteus contra seu proprio país pra golpear o trono..jeje..sim, estes golpes politicos ja eram moda na epoca..jeje..mas como sempre a versão do vencedor vai a historia e ele deve ter pressionado o clero a passar na torá que ele era o legal e o saul era o mauzinho..possivelmente se saul tivesse vencido a disputa e prosseguido sua dinastia sem essa interrupção politico-religiosa (lembrar que na altura estado e clero eram uma coisa só fundida, tipo como no pre-1789 e mesmo hoje em muitos locais), teria obrigado os altos clerigos a dizer que davi que era o golpista ou sequer saberiamos que ele existiu por que saul teria dado um jeito de usar os filisteus contra ele tal como parece ter tentado..acontece que saul foi um lider so-so e o pastor de ovelhas se mostrou mais mala sem alça tipico proto-judeu..jeje..mais golpista..de qualquer modo davi representava muito mais o modo de vida original proto-semita pequeno pecuarista que as sedentarizadas e decadentes elites da altura..
nessa epoca os arianos tambem ja deviam ter uma politica tribal complexa, mas infelizmente os semitas chegaram primeiro na sumeria e plagiaram a escrita de ur via acadios..então não há como analisar..
Também merece destaque o fato da protagonista do livro ser uma estrangeira, e isso mostra que a salvação não tem fronteiras, e que o amor de Deus não é nacionalista, nem exclusivista[4]. No entanto devemos lembrar que Ruth era etnicamente vizinha dos que a assimilaram e portanto da mesma família semítica antiga, o que pode ser considerado um proto-nacionalismo regionalista antigo entre as duas margens longitudinais do Jordão.
sobre esse lance das comcubinas creio que é falso por que tem uma passagem do genocidio cananeu na torá que diz que devia-se matar até elas para não corromper os adoradores do "unico" deus alien..quanto a essa pitada de deusa feminina fede a anacronismo do marxismo cultural e 62,5..o deus da torá nada parece feminino a não ser que tava com tpm..lolol..só faltou dizer que ele tinha um toque gay tambem..jeje
veja o que a auto-vontade dos teologos aliens faz..querem colocar a moabita do outro lado do jordão (jordão oriental) sofismando como se ela fosse do congo ou da china pra dizer que a torá é de todos e não só daquele tempo-espaço específico..é mesmo rídiculo..é óbvio que é um elemento cultural de uma determinada região e temporalidade..nada tem a ver com as outras culturas..eles que quiseram impor essa merda como sendo "de todos" as custas das culturas nativas dizimadas por eles..deuses europeus muito mais interessantes tais como odin e zeus foram apagados do mapa pra dar lugar a essa porcaria alien..com o pretexto de que zeus e odin eram regionais e que só o deus alien era "de todos"..a mesma treta sofismatica dos desvalores aliens em querer impor uma merda e modinha de um t-e decadente a todo o resto..essa mania explica como a decadencia dos eua afectou toda a zona sob sua influencia..os eua por sua vez absorvendo todo o lixo alien que nem a europa queria (vide os judeus de frankfurt e cia)..a europa colonizada por merda alien na versão classica por 2000 anos; na versão pos-classica por 50 anos..e ainda dizem que o que define os bipedes dos quadrupedes é a racionalidade..esse uraneco de quinta parece ter uma tendencia a degeneração..infelizmente..ele demorou quase 15 bi de anos pra chegar ao seu apogeu evolutivo e em 50 joga tudo no lixo..vc pode dizer que foi anti-natural e é mesmo, mas os mecanismos de defesa contra a degeneração e retrocesso evolutivo são muito poucos e frageis..essa merda de uraneco decadente nunca foi projetada porra nenhuma e nem esse planeteco tosco decadente podre de quinta..
"a religião judaico-cristã começa por ser um produto de carácter étnico, como qualquer outra religião, de modo algum um «dado universal»."
O judaísmo é de carácter étnico, só que a «premissa» central do judaísmo é que Jeová é o único Deus existente no Universo e que os escolheu a eles, judeus, como seu povo.
Portanto a religião judaica não é um dado Universal, mas, para os judeus, o seu Jeová é único Deus existente só que é só deles e de mais ninguém.
Caturo, identificas-te com o pensamento de Hobbes?
Sei pouco ou quase nada sobre Hobbes, só o estudei no complementar, ou já nem sei se o estudei na escola, mas o que posso dizer é que não me identifico essencialmente com o pensamento desse autor. Não acho que o homem seja o lobo do homem, ou pelo menos não acho que seja isso que define a natureza humana. Existe conflito em toda a parte, e de certo modo entre tudo e todos, mas tal dimensão não define por inteiro a condição humana, constituindo apenas uma das suas facetas e não necessariamente a mais importante. Pôr a tónica da existência na negativa é dar mostras de um pessimismo existencial algo emotivo, produto de uma mente torturada que se permite confundir a existência do mal, ou do conflito, com a própria natureza central da existência em si.
O judaísmo é de carácter étnico, só que a «premissa» central do judaísmo é que Jeová é o único Deus existente no Universo e que os escolheu a eles, judeus, como seu povo.
Portanto a religião judaica não é um dado Universal, mas, para os judeus, o seu Jeová é único Deus existente só que é só deles e de mais ninguém.
nesse caso não o unico, mas o unico "verdadeiro"..os dos goyins seriam "falsos" deuses..ora, o proprio texto diz que os moabitas acreditavam também terem sido escolhido pelo deus deles diferente do deus do jordão ocidental..talvez foi essa similaridade etnica e cultural que permitiu a ruth ser facilmente absorvida pelos vizinhos..
15 de Junho de 2012 15:24:00 WEST
o velho e optimista celsote..jajaja
existência do mal
então acreditas no maniqueísmo..mas no original dos zagros pre-lixo ou no deturpado pelos aliens?..
No entanto, os homens têm um desejo, que é também em interesse próprio, de acabar com a guerra, e por isso formam sociedades entrando num contrato social.
ou no caso dos 2.0s imposição social..jeje
De acordo com Hobbes, tal sociedade necessita de uma autoridade à qual todos os membros devem render o suficiente da sua liberdade natural, por forma a que a autoridade possa assegurar a paz interna e a defesa comum.
é claro que aqui eles não falam em uma etnos/nação a serio tal como as tribos do paleolitico superior ou cidades-estados da sumeria..jeje
Thomas Hobbes defendia a ideia segundo a qual os homens só podem viver em paz se concordarem em submeter-se a um poder absoluto e centralizado. Para ele, a Igreja cristã e o Estado cristão formavam um mesmo corpo, encabeçado pelo monarca, que teria o direito de interpretar as Escrituras, decidir questões religiosas e presidir o culto. Neste sentido, critica a livre-interpretação da Bíblia na Reforma Protestante por, de certa forma, enfraquecer o monarca.
É durante esse período que a Marinha Inglesa irá se consolidar como a maior e mais bem equipada marinha do mundo, só perdendo a posição para os EUA no pós-2ª Guerra Mundial.
porra, a alemanha controlou o atlantico com seus submarinos e não foi nem citada..putz
desculpa, mas ele parece um plagio mal feito de il principe
«Thomas Hobbes defendia a ideia segundo a qual os homens só podem viver em paz se concordarem em submeter-se a um poder absoluto e centralizado. Para ele, a Igreja cristã e o Estado cristão formavam um mesmo corpo, encabeçado pelo monarca, que teria o direito de interpretar as Escrituras, decidir questões religiosas e presidir o culto. Neste sentido, critica a livre-interpretação da Bíblia na Reforma Protestante por, de certa forma, enfraquecer o monarca»
Eu nem sabia disso, mas bate certo com a índole do pensamento por mim referido - o pessimismo antropológico decorrente da perspectiva do homem tido como intrinsecamente pecador.
«nesse caso não o unico, mas o unico "verdadeiro"..os dos goyins seriam "falsos" deuses..ora, o proprio texto diz que os moabitas acreditavam também terem sido escolhido pelo deus deles diferente do deus do jordão ocidental..talvez foi essa similaridade etnica e cultural que permitiu a ruth ser facilmente absorvida pelos vizinhos..»
O único Deus verdadeiro, o único que existe segundo eles...
*escolhidos
Eu nem sabia disso, mas bate certo com a índole do pensamento por mim referido - o pessimismo antropológico decorrente da perspectiva do homem tido como intrinsecamente pecador.
ta, mas o bom selvagem de rosseau tambem parece irrealista..jeje
O único Deus verdadeiro, o único que existe segundo eles..
foda-se eles..são aliens..os moabitas tambem diziam que seu unico deus era o verdadeiro, e daí?..
Israel comienza el programa de deportaciones que pretende limpiar el país de ilegales africanos
imagina só se o oeste fizesse o mesmo..o que o judeu civita e outros judeus dos merdias aliens infiltrados no oeste já diriam..jeje
Los detenidos son Darvin Ernesto P.M., de 23 años, nacionalidad dominicana
http://www.alertadigital.com/2012/06/18/los-sudamericanos-matan-en-plena-calle-muere-un-menor-tras-ser-apunalado-en-una-pelea-en-una-zona-de-ocio-de-barcelona/
e desde quando dominicano é sulamericano?..não seria caribenho ou america central insular?..mar dos ex-caraibas?..
alem disso a republica dominicana sempre recebeu uma carrada de haitianos e por isso só tem simios..
http://www.alertadigital.com/2012/06/18/un-turco-residente-en-alemania-asesina-y-descuartiza-a-su-mujer-europea-delante-de-sus-seis-hijos-menores/#comment-79724
igual ao mohamed la em goiania..putas + sanoids = merda..
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