terça-feira, junho 26, 2012

NOVO MARCO DA HERANÇA INDO-EUROPEIA ENCONTRADO NA ZONA CENTRO



No Museu Arqueológico do Fundão será apresentada oficialmente a recentemente aparecida estela de Fundão que é considerada a peça de maior tamanho topada até o momento dentro das chamadas estelas do sudoeste. A estela será apresentada numa conferência publica dada pola arqueóloga Raquel Vilaça da Universidade de Coimbra, que decorrerá na próxima Segunda-feira, dia 18 de Junho, às 18:00 horas.
A estela foi identificada junto à aldeia do Telhado, pelos membros da equipa do Museu Arqueológico de Fundão, um enorme monólito granítico de cerca de 2,70m de altura, datada no Bronze Final entre o 1.200 e o 1.000 a.C. Na superfície da pedra encontram-se gravados vários elementos, entre os quais figuram um capacete, uma lança, uma espada e escudo com uma escotadura em V, elementos típicos de esta tipologia de monumentos.
Há distintas hipóteses sobre a função das estelas, uma das hipóteses assinala o seu uso como marcador de territórios e/ou rotas de passo ganadeiras segundo propusera Eduardo Galán, a outra considera que forem pensadas como lapide no local de uma sepultura, possibilidade que tem sido recuperada de forma bastante convincentemente por Sebastián Celestino no seu libro Estelas de Guerrero y Estelas Diademadas.

Como diz o arqueólogo João Mendes Rosa, qualquer que fosse a real função deste monumento, o que é certo é que «tem obviamente um simbolismo agregado que nos remete para as nossas raizes indo-europeias.» (ouvir na reportagem televisiva do vídeo acima).

13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Começam hoje as escavações do sítio pré-histórico de Castanheiro do Vento (Vila Nova de Foz Côa), iniciadas em 1998 e nunca desde então interrompidas. Trata-se pois da 15a campanha. Contra ventos e marés, em grande dificuldade por vezes, com algum sacrifício pessoal, prosseguimos este projecto colectivo de pesquisa no meio da maior confusão no seio da organização da arqueologia portuguesa, e em ce...rto baixar de braços de tantas pessoas, com a consciência de que é nosso dever cívico e político, os que ainda podemos fazê-lo, não apenas "amandar bocas", exarar protestos no conforto das nossas casas ou no ambiente mais ou menos festivo das ruas, mas praticar acções concretas de subjectivação e de pesquisa contra a des-subjectivação e a bandalheira de um mundo sem norte, sem valores, sem afectividades autênticas, profundas e duradouras, construídas na partilha do trabalho criador. De um mundo desumano, sem profundidade nem reflexão. De um mundo que não apela ao esforço construtivo, mas ao consumo fácil de banalidades. Contra isso lutei uma vida. E certamente muitos como eu. A arqueologia é um trabalho de equipa, não de "personalidades". Continuaremos a lutar enquanto pudermos.

Vítor Oliveira Jorge

26 de junho de 2012 às 11:07:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Excelente artigo. Caturo, recomendo, na linha do que publicou, este site:

http://algarvivo.com/arqueo/antas/index.html

26 de junho de 2012 às 11:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O homo erectus, cujo corpo é basicamente idêntico ao nosso, vai dando lugar a dois descendentes, o homo neanderthalensis e o homo sapiens fossilis, nosso ancestral direto. Acredita-se que

o homem Neanderthal tenha chegado, à custa de uma especialização excessiva, a um beco sem saída genético e tenha desaparecido há cerca de 30 mil anos. Não é impossível, contudo, que o homem moderno, como nós, homo sapiens sapiens, datado de 30 mil anos atrás, tenha incorporado o Neanderthal, através de cruzamentos sucessivos em que algumas diferenças genéticas tenham deixado de existir. Há ainda os que acenam com a impossibilidade de cruzamento genético entre espécies diferentes e acreditam que os neanderthalenses tenham sido mortos pelos nossos ancestrais diretos, que formavam imensa maioria.

A coisa toda está envolta em hipóteses de difícil comprovação, pelo menos até que novas evidências apareçam.

26 de junho de 2012 às 11:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

http://www.publico.pt/Cultura/ha-uma-nova-interpretacao-sobre-os-concheiros-de-muge_1508169


Sobre os concheiros mesolíticos.

26 de junho de 2012 às 11:47:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

http://www.arkeotavira.com/balsa/tavira/TavRom.pdf

26 de junho de 2012 às 12:09:00 WEST  
Anonymous Direita said...

-Isso é um lixo!

26 de junho de 2012 às 13:58:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Um lixo és tu, brasuca.

26 de junho de 2012 às 16:14:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«http://algarvivo.com/arqueo/antas/index.html »

Obrigado.

26 de junho de 2012 às 16:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Um lixo és tu, brasuca.

é isso ae, manda esse direita ficar no lugar dele..

26 de junho de 2012 às 22:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

ele fica me clonando, vou clonar ele tambem..

26 de junho de 2012 às 22:53:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O homo erectus, cujo corpo é basicamente idêntico ao nosso

note que nos ultimos milhões de anos a evolução se focou na cabeça..

26 de junho de 2012 às 22:54:00 WEST  
Anonymous DIREITA said...

Vão mais é se foder

27 de junho de 2012 às 04:16:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

enquanto esse troll do direita não parar de me clonar tambem não paro de clonar ele..

27 de junho de 2012 às 04:16:00 WEST  

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