ASSALTA À CABEÇADA - NA ZONA MAIS AFRICANIZADA DO PAÍS
Pouco passava da meia- noite de ontem quando um jovem de 18 anos abordou, numa rua do Cacém, Sintra, um menor de 15. Com o objectivo de lhe roubar o telemóvel, agrediu-o violentamente com várias cabeçadas. A seguir fugiu, mas minutos depois foi interceptado e preso pela PSP.
‘Pedro' (nome fictício) seguia na rua da Esperança quando o assaltante o abordou - inicialmente para pedir tabaco. Daí às ameaças bastaram segundos. Pediu-lhe o telemóvel, mas como ‘Pedro' resistiu o assaltante começou a desferir-lhe violentas cabeçadas, conseguindo, por fim, os seus intentos. Depois, fugiu a pé.
Em dois minutos, os agentes da PSP estavam perto da vítima. Após a descrição das características físicas do suspeito, a polícia avistou um grupo que, percebendo a presença dos agentes, iniciou a fuga. Após 400 metros de perseguição apeada, a polícia apanhou o assaltante, mesmo junto à residência deste.
Confrontado com o crime, o jovem de 18 anos acabou por admitir o roubo, sem nunca revelar a quem tinha entregue o telemóvel da vítima menor.
O detido é ainda suspeito de outros assaltos da mesma natureza, sendo frequente o uso de grande violência - recorrendo até à utilização de armas brancas.
E logo havia isto de acontecer naquela que devia ser a zona mais pacífica e bem sucedida do país, afinal é a que tem mais população africana e, portanto, mais contactos entre diferentes culturas... pois é, o enriquecimento cultural criado pela salganhada é mesmo assim, não admira que o africanista Fernando Seara tenha tanto orgulho desta terra, que ele controla, aquilo é realmente uma maravilha...
2 Comments:
'A Ignorância habita num castelo arruinado; a arquitectura deste castelo é gótica, sobre a porta principal foi esculpida uma boca bocejante.
Uma multidão enche o vasto edifício: indecisos, tagarelas,
estúpidos que não sabem o nome da deusa,... e desconhecem
até a situação do próprio castelo. As paredes estão cobertas
de pinturas horríveis, naufrágios e guerras civis, a Morte e
a Esterilidade. De uma alta tribuna, uma velha descarnada
repete a cada instante em tom declamatório: «Jovens,
jovens, escutai-me, não confieis em vós próprios; o que
experimentais em vós não. é mais que ilusão; tende
confiança nos Antigos, e acreditai que tudo o que fizeram
está bem feito». Ao mesmo tempo, um velho decrépito
agita-se violentamente e brada: «Jovens, jovens, a razão é
uma quimera; se pretendeis distinguir o verdadeiro do falso
segui as opiniões da multidão; jovens, jovens, a razão é uma
quimera». — Iconografia do mesmo estilo mostrando-nos a
Experiência que destrói os sistemas, e a Ignorância que
preconiza a fé no passado, a aceitação dos antigos preceitos,
a obediência aos preconceitos que se opõem à livre
apreciação'.
Paul Hazard, "O Pensamento Europeu No Século XVIII"
O que é a Europa? Um pensamento que nunca se contenta, sem piedade por si mesmo, que não cessa nunca de perseguir duas trilhas: uma, em direção à felicidade; a outra, que lhe é ainda mais cara e indispensável, em direção à verdade. Apenas encontra um estado que corresponda a esta dupla exigência, ela percebe, ela sabe que ainda se trata de uma conquista incerta, provisória, relativa, e recomeça a procura desesperada, que faz sua glória e seu tormento.
—Paul Hazard. La Crise de la conscience européenne.
Enviar um comentário
<< Home