domingo, maio 06, 2012

CENAS DA VIDA NO PRINCIPAL TRANSPORTE PÚBLICO DA ZONA MAIS AFRICANIZADA DO PAÍS

Agradecimentos ao camarada 1143 que aqui trouxe este retrato de como é um quotidiano tuga (não português a sério) negrificado de cima a baixo: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/actualidade/perigo-na-linha-de-sintra
As portas do comboio abrem à 01h33 na estação do Cacém. As saídas assemelham-se a um labirinto e os passageiros seguem apressados. As paredes metem medo. Multiplicam-se os avisos e ameaças: "Cuidado, estamos na área".
Nem de propósito. Na escuridão, um rapaz e uma rapariga sentem um vulto que não os perde de vista. Obrigados a correr, escapam por um triz a um assalto, graças a um taxista que lhes surge como um herói. Estava com as portas trancadas. Ficou assustado com a correria, mas abriu-as. As vítimas em fuga, assustadas, quase em pânico, não revelavam ser mais do que comum par de amigos, iguais a tantos outros. Não ostentavam nada, sequer, que chamasse a atenção. Eram os dois repórteres do CM, que assim se juntavam às centenas de pessoas atacadas anualmente na Linha de Sintra.
A viagem do último comboio começa no Rossio à 01h08. Hora morta. Ao fim de meia dúzia de viagens, as caras já são nossas conhecidas. Mas não há lugar a sorrisos, apenas conversas são de circunstância. À passagem pelas estações mais complicadas - Amadora, Monte Abraão, Cacém, Rio de Mouro e Mercês - o silêncio corta e o olhar inclina-se para o chão. O medo é constante.
Desde as estações da Damaia até ao Cacém sente-se a tensão. São quinze minutos medonhos. Grupos de quatro ou cinco, na maioria rapazes, sentam-se junto às portas. Pés em cima dos bancos, braços cruzados, chapéu na cabeça. Roupa escura, que mal se vê à noite. Falam alto. Fingem estar a dormir à passagem dos revisores. Ninguém os acorda e polícias mal se vêem. Resta a esperança de andarem por ali à paisana.
Do Rossio a Sintra não são mais de quarenta minutos. Parecem horas. As raparigas não viajam sozinhas. Os pais saem de casa, à noite, para as ir buscar a Lisboa e proteger na viagem. Brincos, anéis e carteiras estão escondidos. Crianças nem vê-las. Os telemóveis imaginam-se dentro dos bolsos. Nas plataformas, os rostos do costume viram desconhecidos. Não é nada com eles. Assobiam para o lado quando pressentem o perigo. As estações, com pouca luz e cheiro nauseabundo, esvaziam-se em segundos.
De madrugada, as portas estão abertas para evitar problemas. A maior parte dos grupos anda sem bilhete e a CP sabe que, se não facilitar a saída, os obstáculos são destruídos a pontapé. A polícia tem os grupos identificados, mas reconhece a aflição dos passageiros. Nem os taxistas param muito tempo nas estações. Na Reboleira não os vimos. Restou-nos pegar no telemóvel e quinze minutos de espera na rua.
É 01h20 e o segurança já fechou as portas. "Tem mesmo de ser", responde-nos. Ficámos na rua deserta.

"CRIME DE OPORTUNIDADE"
Na Linha de Sintra toda a gente tem uma história para contar. Já foram vítimas de um assalto ou assistiram a ele. Os avisos para a presença de câmaras de videovigilância de nada servem. Os comboios seguem despidos de gente, o que facilita a acção criminosa. Os roubos dão-se na estação ou dentro das carruagens.
A PSP diz que tem os grupos identificados. "São grupos de quatro ou cinco rapazes que se associam. Mas acreditamos que não têm os assaltos marcados, ou seja, vêem uma pessoa com um objecto de valor e atacam. É o que chamamos o crime de oportunidade", admite o comissário Ribeiro, comandante da Divisão Policial de Segurança a Transportes. "É óbvio que sabemos que as pessoas ficam aflitas, é normal, mas temos lutado contra isso. Temos os indivíduos identificados. Quando os apanhamos verifica-se que já têm vários crimes cometidos. Em duas semanas, por exemplo, os assaltantes podem fazer quinze roubos".
Segundo dados da PSP, no ano passado 215 pessoas fizeram queixa de roubo por esticão. Outras 43 foram agredidas com violência. Mas os números ficam muito aquém da realidade.
Os revisores, por seu turno, dizem que são os "bombos da festa". Luís Bravo, presidente do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante, entende que eram necessários mais polícias nos comboios, sobretudo no início do Verão. "Os polícias que estão nos comboios não chegam. Muitas vezes são os revisores que protegem os passageiros dos assaltantes e depois tornam-se vítimas", lamenta.
(...)

E é assim, numa zona onde o presidente da câmara, Fernando Seara (PSD), diz orgulhosamente que como africanista está muitíssimo contente com a vivência nessa zona. O calor humano africano a transformar um quotidiano europeu de maneira sui generis... em vez da frieza e opressiva disciplina dos muito branquinhos, fica-se com um ambiente humano cheio de diversidade humana, animação, movimento de rosto humano (o termo «humano» é de bom tom repetir-se e aplicar-se «q.b.», porque dá um ar, assim, humano, à situação), expansividade e liberdade juvenil...

Ou então até se pode admitir que alguns dos casos acima descritos são lamentáveis. Lamentáveis mas dentro dos limites, bem entendido. Um cidadão português a dizer a uma criança negra para ela sair do baloiço é uma atrocidade, mas o dia-a-dia de quem é provocado, assaltado, agredido na sua própria terra por iminvasores, isso é, enfim, um conjunto de situações negativas cujas causas profundas urge conhecer e etc.... E por causas profundas entendem-se o «racismo!!!» que marginaliza os jovens africanos e mais a pobreza e coisa e tal...
Mas pronto, é um mal menor (menor para quem põe os filhinhos nos colégios privados porque a escola pública já está retumbantemente fodida graças à iminvasão e ao laxismo ético da elite reinante). É um mal menor que se justifica, porque sim, porque se queremos (quem?) ter uma sociedade alegremente mestiçada (que nojo), composta de gente comunicativa e cheia de ritmo e expressão corporal (asco puro), sempre com a quente e mexida música africana no ar (vómito), e com mão-de-obra «competitiva» (leia-se «barata» - começa-se a perceber quem é que diz «queremos», além do infecto anti-racistame de serviço...), depois «temos» (o povinho, sobretudo) de suportar os aspectos menos positivos... pois é... «trouxemo-los» (a elite trouxe) para cá para trabalharem, depois «temos» (o povinho tem) de sofr... aguent... assumir as «nossas» responsabilidades para com eles...


8 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Caturo, veja esta notícia:

http://noticias.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/jorge-ramos/2012/05/03/nos-eua-um-movimento-novo-os-mexicanos-estao-voltando-para-o-mexico.htm

7 de maio de 2012 às 04:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

que nojinho

7 de maio de 2012 às 13:30:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«O surpreendente nesse regresso de mexicanos é que preferem um país marcado pela violência e 50 mil mortos em cinco anos a ficar nos EUA, onde se sentem perseguidos e discriminados. Quer dizer, preferem os tiros dos narcos em Michoacán e Sinaloa aos policiais que atuam como agentes da imigração em Alabama, Geórgia e Arizona.»

Portanto, a discriminação resulta... bom sinal.

7 de maio de 2012 às 16:43:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Barack Obama está prestes a ser o presidente americano que mais imigrantes mexicanos deportou na história, separando milhares de famílias. "

LOL. Onde está o CircoKid para ler isto?

7 de maio de 2012 às 17:06:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"composta de gente comunicativa e cheia de ritmo e expressão corporal (asco puro)"

Pois, mas não podiam ser gente comunicativa e cheia de ritmo que fossem brancos? Calhava bem melhor.

7 de maio de 2012 às 20:54:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

7 de Maio de 2012 17:06:00 WEST

isso faz parte do politicamente correcto..colocar a pressão num grupo menos subsidiado para aliviar num grupo mais subsidiado tipo niggers e jews..daqui a pouco foram os chicanos que destruiram detroit..ou fizeram o zog no ny-dc..e sendo o obongo de uma dessas 2 minorias mais subsidiadas dos eua as custas dos wasp´s então..

7 de maio de 2012 às 21:47:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

MUITO bem dito.
QUEM FALA ASSIM NÃO É GAGO, grande caturo.

Nacionalismo é solução.

7 de maio de 2012 às 22:43:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Pois, mas não podiam ser gente comunicativa e cheia de ritmo que fossem brancos? Calhava bem melhor.

acontece que no congocentrixo só os pretos sabem dançar..

9 de maio de 2012 às 21:20:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home