E APESAR DE TUDO... VIVA O 25 DE ABRIL
Os ‘donos’ do Regime festejam o dia que lhes proporcionou todos os tachos, abusos e impunidade. O PREC, com o CopCon e os seus mandados de prisão assinados em branco. Os actos de terrorismo, como o do casal que foi metralhado no RALIS pelos “soldados”, e que saiu na imprensa de todo o mundo, mas aqui foi branqueado. O terceiro-mundista “Conselho da Revolução” (com o seu sabor a “Cuba libre”) que mandou no país até às vésperas da entrada na CEE. O abandono irresponsável do Ultramar, entregue ao inimigo da véspera (patrocinado pela URSS) sem qualquer plebiscito para auto-determinação das populações, com massacres como o dos antigos militares portugueses africanos na Guiné, perante a passividade dos (ir)responsáveis portugueses. Os “saneamentos”, as nacionalizações e a “reforma agrária” com as suas ocupações, que destruíram a economia. O abandono da produção portuguesa e a venda da soberania e economia aos interesses multinacionais. A corrupção, os mega-negócios, os “jobs for the boys” e as pensões douradas. O estado miserável a que chegou o ensino, que não forma nem educa e serve para formatar a cabeça das gerações nos “valores” [entenda-se, interesses] do sistema. Dizem que acabaram com a censura (que, de resto, já tinha tido origem nos “democratas” da 1ª República que eles tanto defendem), mas têm o controlo e manipulam a imprensa.
(...)
Independentemente de todos os aspectos francamente maus do 25 de Abril, e da desordem geral que usualmente se segue às revoluções, não podem negar-se duas augustamente belas consequências deste golpe de Estado - primeiro, a Liberdade, um dos valores cardeais do Ocidente, «a mais sagrada das nossas Divindades», já dizia um antigo romano, a Liberdade e a sua concretização política, a Democracia, embora severamente falseada, como whiskey marado, dada a proibição, de resto generalizada no Ocidente, do «racismo»; e, segundo, o facto de, pelo menos oficialmente, Portugal ter deixado de ser uma pátria multicontinental e voltado a ser o que sempre foi enquanto nação - um país inteiramente europeu. E isto independentemente de a elite reinante tentar, por via da promoção da lusofonia, recuperar em parte essa multicontinentalidade, que, de resto, é ainda hoje excepcionalmente cara à «Direita» conservadora, incluindo a salazarista...
Só por estes dois ganhos, ainda que em segunda mão, a saber, o da Liberdade e da Europeidade, já valeu a pena o 25 de Abril...
119 Comments:
fica dificil saber quem é pior..salazar ou a turma do 25 de abril..o salazar na segunda guerra até se mostrou so-so, mas no advento do 62,5 ele se arreganhou facil tipo getulio se ainda tivesse vivo e churchill ibidem..
Uma coisa era esse "império" que nenhum português nacionalista no seu perfeito juízo podia crer de volta, visto aquilo não ser Portugal. Portugal é Europa e nada mais, Portugal é branco e nada mais, essa é a sua identidade. Agora festejar o 25 de abril? festejar o quê? teria havido uma transição democrática mais cedo ou mais tarde, não seria necessário o PREC, os comunistas e extrema esquerda quase a tomarem o poder pela força. O 25 de abril ideologicamente promovido pela esquerdalhada toda e mesmo pela direita multiculturalista é a da abertura ao exterior e consequente invasão imigrante, é a da liberdade", fraternidade e igualdade á moda da revolução francesa, que meteu a França onde se vê, 9 milhões de árabes e pretos lá metidos. O Estado Novo que ainda poderia interessar tinha morrido no final de 1945 e nos anos 50, no final dos anos 60 e 70 estava completamente minado. E Portugal era em 24 de abril de 1974, 200 vezes mais europeu que o é hoje em dia, não se via um preto na rua, era raro, isto em Lisboa, já nem falo do sul (algarve) e do norte (minho, bragança).
Caturo, vê cá esta notícia. Seria de bom agouro?
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/04/jovem-de-18-anos-e-eleita-mulher-com-o-rosto-mais-bonito-da-inglaterra.html
não podem negar-se duas augustamente belas consequências deste golpe de Estado - primeiro, a Liberdade
Mas o texto que acabaste de citar do PNR, meu mentecapto, negou. Disse que essa "Liberdade" é ilusória e de falso fundo.
Não interessa, atrasado mental de merda. O PNR diz o que quer e eu digo o que quero.
lol. O Caturo é rebelde-revolucionário até dentro do próprio PNR.
E APESAR DE TUDO... VIVA O 25 DE ABRIL , ainda bem que é uma opinião tua e não do PNR
ainda sobre o mein kampf
http://odiplomata.blogs.sapo.pt/383730.html
«E Portugal era em 24 de abril de 1974, 200 vezes mais europeu que o é hoje em dia, não se via um preto na rua,»
Ainda não, e o mesmo se verificava na maior parte dos outros países europeus, mas nada o impediria, antes pelo contrário. Um país que nos anos sessenta tinha um negro a comandar a selecção nacional, e que o glorificou em primeiro plano, não recusaria a entrada a umas centenazitas ou um ou dois milharzitos de negros bem comportados, que falassem bem Português, gostassem de bola e fossem à missa. Pode argumentar-se que o festival de luzes e som em torno de Eusébio era sobretudo propaganda do regime, que queria mostrar ao mundo não ser racista - independentemente disso, essa propaganda também era consumida internamente, e de que maneira, a ponto de a hoste salazarenta dos dias de hoje a ter engolido mui cristãmente. Da boca do grande fascista e figura eminente do «Nacionalismo» português Dr. António José de Brito ouvi eu a condenação expressa ao «racismo», e isto em 2001, na convenção nacionalista realizada no hotel Marriot, e não havia lá nenhuma imprensa dentro, só fascistas, nazis e outros nacionalistas, não era pois preciso mostrar «moderação» a ninguém. Até lá houve beatagem a dar vivas à Inquisição. E quando Brito disse o que disse, teve um coro laudatório do salazarame em peso a apoiá-lo efusivamente.
Isto para além dos que gostam da ideia da lusofonia e de repudiar firmemente a Europa em nome da nossa soberania!!!, e contra os Espanhóis!!!!!!!!!!!!!!!, Olivença é nossa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!, para depois ligar o país a África e ao Brasil, naturalmente...
Já agora, ouvi, na supracitada convenção nacionalista, e logo no primeiro dia, um patriota do norte a discursar sobre a imigração, contra, claro está, mas contra a de leste... e quando um camarada do PNR disse que a imigração africana era pior, o dito patriota foi falar com ele, no intervalo, para o demover dessa ideia e mostrar-lhe a importância da nossa ligação a África.
Lembro-me também de ter lido Miguel Portas a dizer numa entrevista que o CDS afirmava ser igualitário e tal mas em matéria de imigração dava preferência aos africanos, porque falavam a nossa língua... e acredito perfeitamente que o falecido membro do BE soubesse do que estava a falar, conhecendo como conheço a mentalidade da «direitinha» tuga.
Não esquecer que já nos anos sessenta o antropólogo oficial do regime, Jorge Dias, escrevia, para o povo, que o Português era mestiço e por isso não podia ser racista e que racistas eram os Ingleses e outros nórdicos contra nós. Aqui se prefigura com clareza a ideia minho-timorista de que o futuro de Portugal está com África & Brasil, longe, até contra se for preciso, a Europa «racista» desses Ingleses e Alemães muito branquinhos que «nos odeiam e sempre nos desprezaram» e outras patrioteirices primariamente paranóicas.
Portanto, a iminvasão africana, com a elite salazarista, era só uma questão de tempo. Com o 25 de Abril houve pelo menos uns anitos de pausa nessa africanice. Claro que vieram alguns africanos para cá, mas poucos e no final dos anos oitenta ainda mal se viam nas ruas de Lisboa. E não foi principalmente por causa da descolonização que vieram para cá em massa.
"Um país que nos anos sessenta tinha um negro a comandar a selecção nacional, e que o glorificou em primeiro plano, não recusaria a entrada a umas centenazitas ou um ou dois milharzitos de negros bem comportados, que falassem bem Português, "
«calcula-se que entre 1963 e 1974, tenham vindo para Portugal 104.767 imigrantes caboverdianos. A fim de apoiar este emigração o regime da altura criou um Centro de Apoio aos Trabalhadores Ultramarinos»
http://lusotopia.no.sapo.pt/indexCVEmigracaoPortugal.html
"mas nada o impediria"
isso é uma suposição, correcto?
o que temos hoje não é "se" isto ou aquilo mas o que está a vista de todos.
Lê a mensagem imediatamente anterior à tua e verás o que é que também já está à vista de todos...
Um ou dois milharzitos, disse eu... pois sim... uma centena e mais quatro milharzitos, afinal...
A única coisa que evitou termos umas centenas de milhares de pretos no Estado Novo foi o facto de eles não quererem vir para cá.
E já agora, do mesmo link acima citado:
Anos 50 . Portugal funcionou até então um ponto de passagem (placa giratória) para a emigração caboverdiana em direcção à Europa, função que nunca perdeu.
Ui c'a bom e bonito... qualquer racialista em versão autista paranóica inglês ou alemão ou de qualquer outro país europeu aplicaria facilmente aos Portugueses o mesmo tipo de raciocínio e argumentos que aplica aos Judeus: «isto prova que os tugas são anti-racistas por natureza!, toda a elite deles diz e quer isso!!, e o que eles querem fazer aos europeus é precisamente misturar-nos com pretos!!!, eles têm é inveja da nossa identidade rácica bem branquinha e querem acabar com isso e eu até já li um português emigrado na Suécia a dizer que incitava as suecas a misturar-se com pretos!!!!!!!!!!!!!; portanto Portugal é para ser condenado e repudiado e não queremos cá alianças com o PNR!!!!!!!!!!!!!!!»
«http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/04/jovem-de-18-anos-e-eleita-mulher-com-o-rosto-mais-bonito-da-inglaterra.html »
Bom agouro em que sentido? Por escolherem uma branca em vez de uma negra ou uma mestiça?... Por parecerem exaltar a beleza caucasóide?...
Por acaso gosto de lábios um nadinha mais finos.
http://www.stormfront.org/forum/t882961-2/
Mais uma thread onde se questiona a identidade racial dos portugueses. Que tristeza...enfim.
"Bom agouro em que sentido? Por escolherem uma branca em vez de uma negra ou uma mestiça?... Por parecerem exaltar a beleza caucasóide?..."
Justamente. Pode parecer óbvia a beleza dela, mas considerarem uma mulher branca, loura e de olhos azuis como o rosto mais bonito da Inglaterra a esta altura, em que até se elege alógenas como misses "europeias" e a Beyoncé como a mulher mais bonita do mundo (lol), faz até pensar se a notícia significa algo mais do que diz. (Sendo que ela é nem modelo nem famosa, e sim uma estudante).
Porque será que a liberdade e a democracia incomodam tanto certos comentadores deste blogue?
Depois queixam-se de que o «povinho» é «burro» e não concorda com eles, porque «se calhar» de cada vez que discutem com conhecidos acabam por condenar a Democracia e o que dizem é por isso rejeitado, porque nenhum ocidental normal gostam que lhe digam, directa ou indirectamente, «tu és uma besta incapaz de decidir o que é bom ou mau para o país portanto isso das eleições é para acabar e o que era bom era sermos nós os nacionalistas a mandar e a pôr tudo nos eixos». Claro que qualquer europeu normal recua diante de uma merda destas, claro que nenhum europeu normal do século XXI vai querer apoiar quem ameaça, explícita ou implicitamente, tirar-lhe a liberdade de escolher e se calhar calar-lhe a boca. O Nacionalismo atinge tanto mais a maturidade quanto melhor entender isto e actuar honestamente no sentido do fortalecimento da Democracia.
25 de Abril de 2012 23:42:00 WEST
realmente..é como dizer que o sujo é melhor que o mal lavado..
e os 2 são podres
lol. O Caturo é rebelde-revolucionário até dentro do próprio PNR.
o celsote adora um arranca-rabo
Bom agouro em que sentido? Por escolherem uma branca em vez de uma negra ou uma mestiça?... Por parecerem exaltar a beleza caucasóide?...
pois, eu tambem não entendi a do anonimo..parece que ele ficou surpreso por terem escolhido uma nativa por que até no concurso de miss só escolhem alógenas simiescas
ele pega um caso isolado e pergunta se isso é de bom agouro..pode ser muito bem taqyia do sistema..
Mais uma thread onde se questiona a identidade racial dos portugueses. Que tristeza...enfim.
não filho, só é tristeza pros que caem nessa..em todo lugar existem os mais puros e os menos puros..o que fazem com os tugas é justamente pegarem os menos puros e colocarem como se fosse numa proporção muito maior da realidade..do mesmo modo podíamos pegar lapões e dizer que todo sueco é daquele jeito..
(Sendo que ela é nem modelo nem famosa, e sim uma estudante).
o que mostra que nossa raça quanto mais pura, até mesmo as comuns são lindas..me lembrou um amigo que esteve em praga e disse que até a camareira era bonita..
Porque será que a liberdade e a democracia incomodam tanto certos comentadores deste blogue?
podias citar nomes..hehe
Depois queixam-se de que o «povinho» é «burro» e não concorda com eles, porque «se calhar» de cada vez que discutem com conhecidos acabam por condenar a Democracia e o que dizem é por isso rejeitado, porque nenhum ocidental normal gostam que lhe digam, directa ou indirectamente, «tu és uma besta incapaz de decidir o que é bom ou mau para o país portanto isso das eleições é para acabar e o que era bom era sermos nós os nacionalistas a mandar e a pôr tudo nos eixos». Claro que qualquer europeu normal recua diante de uma merda destas, claro que nenhum europeu normal do século XXI vai querer apoiar quem ameaça, explícita ou implicitamente, tirar-lhe a liberdade de escolher e se calhar calar-lhe a boca. O Nacionalismo atinge tanto mais a maturidade quanto melhor entender isto e actuar honestamente no sentido do fortalecimento da Democracia.
exacto, o principal trunfo do nacionalismo etnico ariano a serio nas nossas nações é mesmo esse..estar do lado da verdade contra as mentiras do sistema..
fortalecimento da Democracia.
pois, a democracia diferente daquela falsa do tapetão usada pelo zog..hehe
"claro que nenhum europeu normal do século XXI vai querer apoiar quem ameaça, explícita ou implicitamente, tirar-lhe a liberdade"
é pena que os seus princípios liberais e democráticos, não se apliquem a todas as áreas. A nível de economia você propõe exactamente o mesmo tipo de impedimentos ás liberdades individuais. Os cidadãos europeus não sabem fazer as escolhas por eles próprios, tem de vir os nacionalistas do PNR e você inclusive, sobre-taxar certos comerciantes em beneficio de outros, por forma a mudar/influenciar as decisões dos consumidores.
Quando falar em liberdade, lembre-se que a liberdade de livre concorrência de mercado também deveria estar incluída.
Pedro Esteves
Este comentário foi removido pelo autor.
Basicamente está a defender os princípios igualitários humanistas do politicamente correcto, que tenta nivelar a sociedade toda por igual, acabando por nivelar sempre por baixo.
Tomemos o exemplo da educação em Portugal, que para não causar transtornos e complexos aos alunos incapazes, baixou ao longo de vários anos, o nível de exigência e a qualidade do ensino, as consequência acho que são bem patentes, universitários que não sabem a tabuada ou escrever sem dar erros.
O que você sugere é que a concorrência entre empresas é algo de mau porque causa injustiças, mas esse principio filosófico pode ser aplicado a todas as dimensões do ser humano, quando dois candidatos lutam por uma vaga de trabalho e um é mais qualificado que o outro, na sua interpretação isso é uma injustiça, e que o estado deve interferir também nesses casos, porque o mais qualificado está a "esmagar" o menos qualificado. Já para não falar no sistema de cotas, que é outra aberração fundamentada nesse principio igualitário.
Esse principio igualitário também se encontra subjacente às políticas de imigração indiscriminada, porque a partir do momento que seja dever do estado defender os mais fracos, então está a validar o argumento que importar os incapazes do 3º mundo também é obrigação do estado, visto que os ocidentais já atingiram um patamar de bem estar muito superior aos do 3ºmundo, ou seja temos de os ajudar porque se não estamos a "esmagar" as suas hipóteses de serem bem sucedidos .
A meu ver, o estado não deve interferir, o estado existe para garantir a liberdade do cidadão, e o direito do individuo a usufruir plenamente dessa liberdade. O estado não tem o direito de discriminar uns em função de outros, como é óbvio, e esse princípio aplica-se de igual forma à economia.
Pedro Esteves
"Para que haja liberdade nas ruas, tem de haver polícia para impedir que os mais fortes agridam, roubem e façam tudo o que quiserem aos mais fracos."
Isto não faz muito sentido, uma sociedade coesa e com valores fortes e semelhantes praticamente não precisa de policiamento, os próprios cidadãos se organizam entre eles, você próprio costuma dar o exemplo de países mais homogéneos são mais seguros, ou seja, está-se a contradizer.
"Vigilância e proteccionismo. Sem estas duas coisas, os maiores esmagam por completo os mais pequenos"
vigilante é uma coisa, proteccionismo é outra totalmente distinta. A vigilância e a fiscalização para avaliar a conformidade com a lei, é positivo e deseja-se num estado saudável.
O proteccionismo, é sinónimo de discriminação de uns em função de outros, ou seja, economicamente falando, é o principio subjacente a uma economia corporativista. Sempre que o estado tem poder discricionário, cria-se as condições ideais para o surgimento da corrupção, clientelismo, subornos, lobys, etc. Quanto mais o estado tiver o poder de interferir no mercado, mais certos grupos de interesses vão beneficiar de forma injusta em detrimento de outros.
Que interesse tem o 25 de Abril, Salazar e etc...
Eu considero que os Brancos Arianos perderam a guerra e a seguir aconteceu a grande catastrofe que foi o domínio mundial do sionismo com excepção de poucos países que ainda hoje resistem à infiltração do sistema judaico, actualmente vivemos numa prisão gigante dominado pela corja sionista e para isso mudar só com uma nova guerra mundial, 88
"Que interesse tem o 25 de Abril, Salazar e etc" assinado 88, 88? pois o hitler é que tem .
"Eu considero que os Brancos Arianos perderam a guerra e a seguir aconteceu a grande catastrofe que foi o domínio mundial do sionismo com excepção de poucos países que ainda hoje resistem à infiltração do sistema judaico,"
pois os judeus sempre os judeus !temos bairros de judeus enormes por exemplo a cova da moura !
é pena que os seus princípios liberais e democráticos, não se apliquem a todas as áreas. A nível de economia você propõe exactamente o mesmo tipo de impedimentos ás liberdades individuais. Os cidadãos europeus não sabem fazer as escolhas por eles próprios, tem de vir os nacionalistas do PNR e você inclusive, sobre-taxar certos comerciantes em beneficio de outros, por forma a mudar/influenciar as decisões dos consumidores.
Quando falar em liberdade, lembre-se que a liberdade de livre concorrência de mercado também deveria estar incluída.
desde que o mercado não haja como um traídor contra o seu proprio povo..o que acho impossivel visto que os sub-vaixás do burgo são dos trairas mores que existem..quando o mercado ameaça a propria existencia do todo civilizacional da nossa tribo, não há por que deixa-lo agir livremente para nos destruir..é como se deixassemos de combater as doenças e permitissemos que as bacterias, vírus e fungos agissem livremente..
e do mesmo modo com o estado quando esse se torna inimigo do proprio povo que o fundou e ergueu..
e ainda mais sabendo que o capitalismo smithiano e o estado no sentido actual do termo foi criado pelos áryas
só com uma nova guerra mundial, 88
só com adm´s now e separatismo..guerras baseadas em jvs soli não mudarão nada..
"Para que haja liberdade nas ruas, tem de haver polícia para impedir que os mais fortes agridam, roubem e façam tudo o que quiserem aos mais fracos."
«Isto não faz muito sentido,»
Isto faz todo o sentido. Não pode haver sociedades humanas sem vigilância policial.
«uma sociedade coesa e com valores fortes e semelhantes praticamente não precisa de policiamento,»
Isso do «praticamente» é o chamado quase que faz toda a diferença.
«os próprios cidadãos se organizam entre eles, você próprio costuma dar o exemplo de países mais homogéneos são mais seguros, ou seja, está-se a contradizer»
Nem de perto nem de longe. Nunca eu na vida disse que sem imigração não havia criminalidade. O que digo é que a imigração, pelo menos a imigração oriunda de certos locais do planeta, aumenta exponencialmente a criminalidade. Mas de modo algum sugeri que não haja criminosos nacionais. E há criminosos nacionais porque ao fim ao cabo os Portugueses, tal como outros Europeus, ainda são seres humanos. Julgar que uma sociedade humana pode existir sem um mínimo de vigilância policial é seguramente mais irrealista do que achar que um dia teremos asas para voar. De facto, a ciência genética poderá provavelmente ter mais facilidade em criar pessoas aladas do que em criar pessoas incapazes de escolher a ilegalidade ou a violência ilegal...
"Vigilância e proteccionismo. Sem estas duas coisas, os maiores esmagam por completo os mais pequenos"
«vigilante é uma coisa, proteccionismo é outra totalmente distinta. A vigilância e a fiscalização para avaliar a conformidade com a lei, é positivo e deseja-se num estado saudável.»
Então mas afinal agora já acha bem a vigilância? Então e os grupos de cidadãos e etc.? Está-se a contradizer...
«O proteccionismo, é sinónimo de discriminação de uns em função de outros,»
Exacto. Um Estado Nacionalista protege a produção nacional em detrimento da estrangeira.
«ou seja, economicamente falando, é o principio subjacente a uma economia corporativista.»
Seja o que for, está correcto.
«Sempre que o estado tem poder discricionário, cria-se as condições ideais para o surgimento da corrupção,»
A corrupção cria-se sempre, mas sempre, que alguém tem demasiado poder diante de outros. É isso que dá origem à corrupção. Ora se o poder estiver no Estado, a população poderá muito mais facilmente vigiá-lo, e limitá-lo, do que se estiver concentrado em mãos privadas. Aí sim, é que a corrupção perde por completo todos os limites.
«Basicamente está a defender os princípios igualitários humanistas do politicamente correcto,»
Errado. Não foi rigorosamente nada disso que defendi. Não se baralhe.
«que tenta nivelar a sociedade toda por igual,»
Não se trata de nivelar a sociedade, mas sim de salvaguardar uma igualdade básica que deve existir entre todos os cidadãos, para que uns não oprimam os outros.
«Tomemos o exemplo da educação em Portugal, que para não causar transtornos e complexos»
Pois, mas esse é um mau exemplo que não tem qualquer cabimento como comparação. O que eu disse não faria com que os alunos menos estudiosos pudessem ter notas iguais aos dos mais estudiosos - um aluno que estude muito não está de modo algum a impedir que outro aluno o faça. Agora, um estabelecimento comercial que seja imenso e tenha tudo mais barato e dezenas de empregados podendo por isso estar aberto todos os dias está seguramente a tirar clientela a um estabelecimento mais pequeno, com um empregado, que é forçado a vender os produtos por mais alto preço e precisa de pelo menos um dia de folga.
A sua comparação não tem pois qualquer sentido.
«O que você sugere é que a concorrência entre empresas é algo de mau porque causa injustiças,»
Não foi nada disso que eu sugeri. Leia acima.
«Já para não falar no sistema de cotas, que é outra aberração fundamentada nesse principio»
O sistema de quotas está errado, não por causa do princípio, mas porque em solo nacional nunca o alógeno deve ter mais direitos, ou sequer os mesmos, que os do indígena.
«Esse principio igualitário também se encontra subjacente às políticas de imigração indiscriminada, porque a partir do momento que seja dever do estado defender os mais fracos,»
Não, não é nada disso. O Estado tem em primeiro lugar o dever de proteger a Nação, isto é, a Estirpe. Por isso, não tem de modo algum o dever de acolher gente doutras proveniências. A sua perspectiva é de tal modo neo-liberal que já esquece o próprio fundamento do Nacionalismo - para si já só existem indivíduos em competição, já nem lhe passa pela cabeça o elemento estirpe.
«visto que os ocidentais já atingiram um patamar de bem estar muito superior aos do 3ºmundo, ou seja temos de os ajudar porque se não estamos a "esmagar" as suas hipóteses de serem bem sucedidos»
É que nem isso é verdade. O que de facto sucede é que o dinheiro dos Ocidentais bem sucedidos ajuda a que muita gente do terceiro mundo não só não morra de fome como ainda se reproduza em alta escala. Logo, nem assim se justificaria a imigração à luz do que digo - como se eu acima não tivesse deixado claro que em primeiro lugar está o critério de estirpe, motivo pelo qual a imigração por motivos humanitários está fora de questão.
«A meu ver, o estado não deve interferir, o estado existe para garantir a liberdade do cidadão,»
E para que o cidadão possa ser livre, tem de haver vigilância. Tem de haver polícia na rua para que o rufia com os seus amigos do bairro não ataque um pacífico transeunte desabituado de lutas, ou viole uma jovem sozinha na noite, ou para que um musculado alcoolizado não rebente os dentes a um trinca-espinhas igualmente alcoolizado, ou para que um patrão não decida despedir um empregado por ele não ser suficientemente sorridente no trabalho, ou para que um grande empresário não possa trocar de Mercedes todos os meses e passar luxuosas férias no Havai enquanto paga quinhentos euros aos empregados, os quais por causa disso ou vivem em casa dos pais ou, se já são pais, têm de pôr os filhos a trabalhar ou ter dois ou três empregos. Porque a liberdade inclui poder viver uma vida humana normal depois das oito horas de trabalho, sem ter de ocupar a mente em mais um trabalho ou em descortinar com que dinheiro é que vai conseguir almoçar no dia seguinte.
Por lapso, eliminei um dos meus comentários anteriores, que agora reproduzo:
Não, não deve. É pena que você confunda liberdade com selvajaria. Para que haja liberdade nas ruas, tem de haver polícia para impedir que os mais fortes agridam, roubem e façam tudo o que quiserem aos mais fracos. Do mesmo modo, para que haja liberdade no mundo do trabalho e da economia, tem de haver vigilância sobre quem nesse meio tem mais força. Vigilância e proteccionismo. Sem estas duas coisas, os maiores esmagam por completo os mais pequenos, destruindo a classe média e fazendo da sociedade um campo com dois lados cada vez mais distantes um do outro, o da classe cada vez mais alta (dos proprietários vencedores) e o da classe cada vez mais baixa (não apenas o operariado, mas também a anterior classe média cujos integrantes passam a ter de ser também assalariados em grandes superfícies, cada vez mais explorados). Sem estas duas coisas, os proprietários de pequenos negócios passam a estar obrigados a abrir a lojita aos domingos e a todas as horas e mais algumas, para poder competir quer com os chineses quer com as grandes superfícies, como queria você, aqui há tempos, quando não tive tempo de lhe responder a isso. Escapou-lhe todavia o pormenor de que nas grandes superfícies há vários empregados que podem folgar (apesar de cada vez serem mais explorados...) num ou noutro dia e serem substituídos por outros ao passo que muitos donos de pequenas lojas não têm essa possibilidade - o que os reduziria à quase escravatura, sem tempo para mais nada que não o trabalho. É mesmo isso que a elite reinante parece querer e é cada vez mais o que está a acontecer. Ora nada disto é necessário para que a sociedade tenha rendimentos suficientes para sustentar uma boa vida para os seus cidadãos - uma vida equilibrada com nunca mais de quarenta horas de trabalho semanais (até menos, se possível), dois dias semanais de folga e um ambiente de trabalho saudável, sem opressões. E quem quiser ser um zangão de trabalho que o faça, mas sem querer obrigar os outros a ir atrás.
Matos, responda portanto aos quatro comentários anteriores a este, que a este já respondeu.
"Sempre que o estado tem poder discricionário, cria-se as condições ideais para o surgimento da corrupção."
Não, as condições ideias para o surgimento da corrupção criam-se através da falta de carácter, sem apelo nem agravo.
*ideais
"Julgar que uma sociedade humana pode existir sem um mínimo de vigilância policial é seguramente mais irrealista do que achar que um dia teremos asas para voar."
Não é assim tão irrealista, basta lembrar o Oeste Selvagem Norte-Americano, em que o xerife muitas vezes era apenas um eleito entre a população, não tinha mandato judicial do estado, ou seja a população é que criava a sua própria organização judicial. Ainda hoje os estados unidos tem as milícias populares.
"Então mas afinal agora já acha bem a vigilância? Então e os grupos de cidadãos e etc.? Está-se a contradizer..."
Explique-me lá onde é que eu disse que era contra a fiscalização por parte do estado ? nunca disse tal enormidade.
"Exacto. Um Estado Nacionalista protege a produção nacional em detrimento da estrangeira."
O que você disse foi bem diferente, você disse é que o estado tem de preferir alguma parte do comércio nacional em detrimento de outra, baseando-se no critério do sucesso que cada um alcança. Ou seja, quanto mais um comerciante -seja ele nacional o não- tiver sucesso em Portugal, mais o estado terá de o onerar com carga fiscal. O argumento nada tinha a haver com o proteccionismo em relação a empresas estrangeiras.
"Seja o que for, está correcto."
Video sobre o corporativismo em Portugal
A ideia centralizadora de que o estado é que tem de regular a economia, tem a sua expressão maior nos regimes comunistas, e a respectiva implosão económica.
"A corrupção cria-se sempre, mas sempre, que alguém tem demasiado poder diante de outros. É isso que dá origem à corrupção. Ora se o poder estiver no Estado, a população poderá muito mais facilmente vigiá-lo, e limitá-lo, do que se estiver concentrado em mãos privadas. Aí sim, é que a corrupção perde por completo todos os limites."
Estás a ver erradamente a questão, quanto mais poder tiver o estado, maior vai ser a tentação do estado de não prestar contas à população, e de ceder aos interesses económicos. Quanto menos poder tiver o estado, mais poder vai ter a população, como é lógico. O estado para ser eficiente, tem de ser uma estrutura leve e flexível, não pesada e burocrática. O estado deve ter o poder de legislar e fiscalizar, criar um ambiente de mercado saudável e competitivo.
"Errado. Não foi rigorosamente nada disso que defendi. Não se baralhe."
Filosoficamente, o principio da ingerência do estado no combate ás desigualdades sociais é o principio igualitário onde se funda o comunismo.
"Não se trata de nivelar a sociedade, mas sim de salvaguardar uma igualdade básica que deve existir entre todos os cidadãos, para que uns não oprimam os outros. "
Isso é socialismo, que a História já demonstrou ser utópico, bonito na teoria mas aberrante na prática .
"Pois, mas esse é um mau exemplo que não tem qualquer cabimento como comparação. O que eu disse não faria com que os alunos menos estudiosos pudessem ter notas iguais aos dos mais estudiosos - um aluno que estude muito não está de modo algum a impedir que outro aluno o faça. Agora, um estabelecimento comercial que seja imenso e tenha tudo mais barato e dezenas de empregados podendo por isso estar aberto todos os dias está seguramente a tirar clientela a um estabelecimento mais pequeno, com um empregado, que é forçado a vender os produtos por mais alto preço e precisa de pelo menos um dia de folga.
A sua comparação não tem pois qualquer sentido."
Claro que tem todo o sentido, tanto os comerciantes como os alunos têm de concorrer em igualdade de oportunidades, só porque um aluno ao fim de muito anos, consegue um futuro muito melhor que outro aluno medíocre, não se vai sobrecarregar o bom com impostos extra para beneficiar o medíocre, porque se o fizer, está a tirar o estimulo para os alunos tentarem ser os melhores.
No mercado é igual, se vai tirar o estimulo ás empresas para serem melhores, está a dar a mensagem ao mercado de que não devem se esforçar para agradar ao cliente e para ir de encontro aos gostos do consumidor, porque a longo prazo o estado irá intervir e nivelar todo o mercado por igual. Ou seja, elimina o estímulo da competitividade entre empresas.
"Não foi nada disso que eu sugeri. Leia acima."
sim, é precisamente isso que você sugere, pode não ter consciência disso, mas o que propõe é exactamente o fim da concorrência.
"O sistema de quotas está errado, não por causa do princípio, mas porque em solo nacional nunca o alógeno deve ter mais direitos, ou sequer os mesmos, que os do indígena."
o princípio das cotas não está errado ? explique isso melhor...
para mim é uma abjecta aberração que contraria todos os princípios naturais, mas enfim, as suas ideias socialistas devem de deferir por completo das minhas.
"Não, não é nada disso. O Estado tem em primeiro lugar o dever de proteger a Nação, isto é, a Estirpe. Por isso, não tem de modo algum o dever de acolher gente doutras proveniências. A sua perspectiva é de tal modo neo-liberal que já esquece o próprio fundamento do Nacionalismo - para si já só existem indivíduos em competição, já nem lhe passa pela cabeça o elemento estirpe."
Pelo contrário, o verdadeiro nacionalismo está do lado do liberalismo, antes do estado defender o cidadão, o cidadão tem de saber defender-se a si próprio, o verdadeiro poder está no individuo, o estado é o prolongamento de estirpe , e a estirpe vem muito antes da organização do estado. Eu sempre o ouvi defender o sangue e a raça a cima de tudo, inclusive da própria organização do estado, ou pelo menos era essa a ideia que eu ficava de si.
"E para que o cidadão possa ser livre, tem de haver vigilância. Tem de haver polícia na rua para que o rufia com os seus amigos do bairro não ataque um pacífico transeunte desabituado de lutas, ou viole uma jovem sozinha na noite, ou para que um musculado alcoolizado não rebente os dentes a um trinca-espinhas igualmente alcoolizado, ou para que um patrão não decida despedir um empregado por ele não ser suficientemente sorridente no trabalho, ou para que um grande empresário não possa trocar de Mercedes todos os meses e passar luxuosas férias no Havai enquanto paga quinhentos euros aos empregados, os quais por causa disso ou vivem em casa dos pais ou, se já são pais, têm de pôr os filhos a trabalhar ou ter dois ou três empregos. Porque a liberdade inclui poder viver uma vida humana normal depois das oito horas de trabalho, sem ter de ocupar a mente em mais um trabalho ou em descortinar com que dinheiro é que vai conseguir almoçar no dia seguinte."
Isto é uma salada russa, você despeja para aqui mil e um preconceitos da sua cabeça, mistura tudo de forma atabalhoada, e "voilá", uma confusão argumentativa.
Eu não questiono de forma alguma as suas convicções ou intenções, mas na minha opinião você está muito confuso em relação à economia.
Para começar o estado, e muito bem, deve ter vigilância, como é óbvio. Ou seja, deve legislar e fiscalizar a conformidade com a lei. Mas não deve andar pelas ruas , feito rufia a fazer prevenção activa de criminalidade, antes mesmo de uma pessoa ter feito um crime ,já estar a ser castigado, que é o que você parece estar a defender, uma certa forma de guerra-preventiva .
Em relação aos empresários, você vive num mundo maniqueísta de lutas-de-classes, o mesmo tipo de retórica que os comunas sempre defenderam em Portugal, com os resultados constatáveis hoje em dia. Esse tipo de políticas laborais que defende, são as mesmas que causam a sangria da juventude portuguesa para o estrangeiro. Mais uma vez sejas um bom ou mau trabalhador, o empresário fica condenado a ti para o resto da vida, ou a pagar uma indemnização incomportável que mais vale abrir falência, faz lembrar os casamentos católicos que eram para toda a vida ...
E enganaste também em relação a que a liberdade inclui garantias laborais, a liberdade inclui somente a dignidade individual, igualdade perante o criador, e o direita à vida, essas tretas do trabalho garantido e direito a isto e mais aquilo que o estado paternalista omnipresente providencial, não passa disso mesmo, de tretas.
Se uma pessoa não quer trabalhar, e quando trabalha é incompetente, só quer é drogas e apanhou HIV, tem o estado de providenciar para esse cabrão um sistema de saúde gratuito(pago pelas famílias trabalhadoras que descontam) e o estado ainda tem de garantir-lhe um emprego ? onde está aqui nesta situação o estímulo à responsabilização individual ? a A verdadeira liberdade passa por aí, por acrescentar responsabilidade ao individuo, acho que isto é tão evidente, que até acho caricato ter de debater . Gostava de saber onde é que foi buscar o seu conceito de liberdade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Liberdade
"Não, as condições ideias para o surgimento da corrupção criam-se através da falta de carácter, sem apelo nem agravo."
Isto é uma análise simplista e medíocre da História, é ter uma ideia infantil e utópica sobre a natureza humana, é acreditar que existem homens santos que pairam a cima dos demais(os verdadeiros nacionalistas), e que são eles que nos vão guiar à glória eterna.
Sempre se soube que o poder corrompe, e que o homem é um animal, com tudo o que isso implica de instintos, incoerências, emotividades, imprevisibilidades, etc
A corrupção é algo inerente à natureza humana, tão simples quanto isso. Por isso se diz que a democracia é o regime menos mau, pela forma como distribui o poder, através de pesos e contrapesos que se equilibram e vigiam entre si.
«Sempre se soube que o poder corrompe, e que o homem é um animal,»
Ora bem. Por isso mesmo é que numa sociedade civilizada não pode permitir-se que uns tenham poder de mais sobre outros. Caso contrário reina a lei da selva. É tão simples como isto.
"Errado. Não foi rigorosamente nada disso que defendi. Não se baralhe."
«Filosoficamente, o principio da ingerência do estado no combate ás desigualdades sociais é o principio igualitário onde se funda o comunismo»
Por o Comunismo se fundar nesse princípio igualitário, não significa que todas as aplicações desse princípio igualitário sejam comunistas e muito menos «politicamente correctas». Além do mais, o politicamente correcto prega precisamente e antes de mais nada a queda das fronteiras étnicas, o que contraria radicalmente tudo o que aqui disse e espero não ter de repetir.
"Não se trata de nivelar a sociedade, mas sim de salvaguardar uma igualdade básica que deve existir entre todos os cidadãos, para que uns não oprimam os outros. "
«Isso é socialismo, que a História já demonstrou ser utópico,»
Não, isto é uma sociedade civilizada, que a História mostra só poder construir-se, até agora, na Europa.
"Julgar que uma sociedade humana pode existir sem um mínimo de vigilância policial é seguramente mais irrealista do que achar que um dia teremos asas para voar."
«Não é assim tão irrealista, basta lembrar o Oeste Selvagem Norte-Americano, em que o xerife muitas vezes era apenas um eleito»
Pois, sucede que o Oeste americano é precisamente um dos exemplos mais clássicos de violência constante... Além disso, um xerife é um polícia. Não interessa se quem o elege se chama «população» ou «Estado» - até porque já agora o verdadeiro Estado é o instrumento da população.
«a população é que criava»
Vai dar precisamente ao mesmo - é polícia de uma determinada organização humana.
Ora sucede que não estamos propriamente no Oeste selvagem e cá todo o território nacional está debaixo de um só Estado... querer acabar com isso passa de utópico a suicidariamente perigoso, por divisionista e fomentador de caciquismos.
"Então mas afinal agora já acha bem a vigilância? Então e os grupos de cidadãos e etc.? Está-se a contradizer..."
«Explique-me lá onde é que eu disse que era contra a fiscalização»
Disse ainda agora que pode viver-se sem polícia... ou não disse?...
"Exacto. Um Estado Nacionalista protege a produção nacional em detrimento da estrangeira."
«O que você disse foi bem diferente, você disse é que o estado tem de preferir alguma parte do comércio nacional em detrimento de outra, baseando-se no critério do sucesso»
Não, não disse exactamente isso. O que eu disse é que os pequenos têm de poder viver independentemente dos grandes, que já são à partida os bem sucedidos.
Ou seja, quanto mais um comerciante -seja ele nacional o não- tiver sucesso em Portugal, mais o estado terá de o onerar com carga fiscal. O argumento nada tinha a haver com o proteccionismo em relação a empresas estrangeiras.
"Seja o que for, está correcto."
«Video sobre o corporativismo em Portugal»
Pois, mas eu não defendi o corporativismo.
«A ideia centralizadora de que o estado é que tem de regular a economia, tem a sua expressão maior nos regimes comunistas,»
Tem a sua expressão também no regime nacional-socialista, e nos regimes socialistas democráticos, já agora.
"A corrupção cria-se sempre, mas sempre, que alguém tem demasiado poder diante de outros. É isso que dá origem à corrupção. Ora se o poder estiver no Estado, a população poderá muito mais facilmente vigiá-lo, e limitá-lo, do que se estiver concentrado em mãos privadas. Aí sim, é que a corrupção perde por completo todos os limites."
´«Estás a ver erradamente a questão, quanto mais poder tiver o estado, maior vai ser a tentação do estado de não prestar contas à população,»
Não, esse é um erro grave da sua parte, o de não entender como é que as coisas se processam em verdadeira Democracia. O Estado é continuamente vigiado pelos cidadãos, por todos eles, pelo que quanto mais poder tiver, mais os cidadãos terão mão sobre a sociedade.
«Quanto menos poder tiver o estado, mais poder vai ter a população, como é lógico»
É exacta e rigorosamente ao contrário. O Estado é o instrumento da população, não mais do que isso. Por isso, quanto menos poder tiver o Estado, mais poder terão, nunca a população, mas sim os indivíduos mais fortes do seio da população, que terão tanto menos limites ao seu poder quanto menor for o poder da entidade abstracta e sem rosto, porque supra-rosto, do Estado.
«Claro que tem todo o sentido, tanto os comerciantes como os alunos têm de concorrer em igualdade de oportunidades,»
Não, você falou em facilitar o estudo para os maus alunos não se sentirem mal. E não é absolutamente nada disso que se trata. Por isso, a sua comparação não fez sentido.
«só porque um aluno ao fim de muito anos, consegue um futuro muito melhor que outro aluno medíocre, não se vai sobrecarregar o bom com impostos extra para beneficiar o medíocre,»
Mais uma vez não se aplica, se ambos os alunos tiveram igualdade de circunstâncias à partida e se cada qual estudou o quanto quis. O estudo de um não impede o estudo de outro, e é por isso que a sua analogia com o comércio é desprovida de valor. Porque, no comércio, o trabalho de um, já beneficiado à partida pela sua dimensão, pode mesmo ser impeditivo do trabalho de outro, à partida mais pequeno, que, se não for auxiliado ou não tiver condições especiais, não se aguenta nessa luta à partida desigual.
«No mercado é igual, se vai tirar o estimulo ás empresas para serem melhores,»
Não foi nada disso que eu disse. Mais uma vez, leia acima.
"Não foi nada disso que eu sugeri. Leia acima."
«sim, é precisamente isso que você sugere,»
Não, não é. Faça como lhe disse e volte a ler.
«o fim da concorrência»
De modo e espécie alguma. O que quero é o fim da concorrência desleal que esmaga o pequeno à partida, que é essa concorrência que você acha bem. Ai o pequeno lojista não aguenta a concorrência dos hipers porque não está aberto ao domingo? Estivesse aberto... e depois era um mouro de trabalho, mas isso não interessa, assim é que o mercado é «saudável»...
O sistema de quotas está errado, não por causa do princípio, mas porque em solo nacional nunca o alógeno deve ter mais direitos, ou sequer os mesmos, que os do indígena."
«o princípio das cotas não está errado ? explique isso melhor...»
O princípio das quotas para desfavorecidos não está errado, se for percebido e provado que certos e determinados desfavorecidos - deficientes, por exemplo - podem estar a ser injustamente discriminados devido a uma limitação física, quando na verdade essa limitação não os impediria de realizar essa função tão bem como quaisquer outros. Ora na presente sociedade não tenho conhecimento de que aconteça essa discriminação, pelo que o princípio não parece ter, actualmente, aplicação justa. O que não significa que como princípio esteja errado.
"Não, não é nada disso. O Estado tem em primeiro lugar o dever de proteger a Nação, isto é, a Estirpe. Por isso, não tem de modo algum o dever de acolher gente doutras proveniências. A sua perspectiva é de tal modo neo-liberal que já esquece o próprio fundamento do Nacionalismo - para si já só existem indivíduos em competição, já nem lhe passa pela cabeça o elemento estirpe."
«Pelo contrário, o verdadeiro nacionalismo está do lado do liberalismo, antes do estado defender o cidadão, o cidadão tem de saber defender-se a si próprio, o verdadeiro poder está no individuo, o estado é o prolongamento de estirpe , e a estirpe vem muito antes da organização do estado»
Precisamente por isso é que digo que o primeiro dever do Estado é defender a Estirpe, motivo pelo qual o princípio igualitário anti-racial que refere não tem o menor sentido.
Agora, explique-me o que quer dizer com isto:
«Eu sempre o ouvi defender o sangue e a raça a cima de tudo, inclusive da própria organização do estado, ou pelo menos era essa a ideia que eu ficava de si.»
Agora diga com clareza em que é que contrariei este princípio...
"E para que o cidadão possa ser livre, tem de haver vigilância. Tem de haver polícia na rua para que o rufia com os seus amigos do bairro não ataque um pacífico transeunte desabituado de lutas, ou viole uma jovem sozinha na noite, ou para que um musculado alcoolizado não rebente os dentes a um trinca-espinhas igualmente alcoolizado, ou para que um patrão não decida despedir um empregado por ele não ser suficientemente sorridente no trabalho, ou para que um grande empresário não possa trocar de Mercedes todos os meses e passar luxuosas férias no Havai enquanto paga quinhentos euros aos empregados, os quais por causa disso ou vivem em casa dos pais ou, se já são pais, têm de pôr os filhos a trabalhar ou ter dois ou três empregos. Porque a liberdade inclui poder viver uma vida humana normal depois das oito horas de trabalho, sem ter de ocupar a mente em mais um trabalho ou em descortinar com que dinheiro é que vai conseguir almoçar no dia seguinte."
«Isto é uma salada russa,»
Não é salada russa coisíssima nenhuma. É a aplicação da vigilância a todos os níveis da sociedade. Como você próprio reconheceu, o poder corrompe, pelo que tem de haver quem limite o poder de uns sobre os outros - a todos os níveis, não apenas ao nível político ou económico.
«você despeja para aqui mil e um preconceitos da sua cabeça,»
Explique onde é que no que eu acima disse há preconceito - um que seja.
«mistura tudo de forma atabalhoada,»
De facto, confirma-se - o Matos está baralhado. Mas não é por culpa minha.
«Para começar o estado, e muito bem, deve ter vigilância, como é óbvio. Ou seja, deve legislar e fiscalizar a conformidade com a lei. Mas não deve andar pelas ruas , feito rufia a fazer prevenção activa de criminalidade, antes mesmo de uma pessoa ter feito um crime ,já estar a ser castigado, que é o que você parece estar a defender,»
Explique com clareza em que ponto é que eu alguma vez disse que o cidadão tinha de ser castigado antes mesmo de cometer um crime ou coisa parecida... exagerar o que digo até à caricatura não é boa argumentação da sua parte. Já eu não preciso de fazer isso a respeito do que o Matos diz.
Espero é que não seja como aqueles neo-liberais que quando alguém diz que faz falta mais policiamento, respondem logo, em tom jocoso, «pois, queriam um polícia em cada esquina...». Dizer isto jocosa e superiormente é fácil, para quem vive em condomínios fechados e mete os filhinhos em colégios privados.
«Em relação aos empresários, você vive num mundo maniqueísta de lutas-de-classes,»
Não, você é que me está a atribuir coisas que eu não disse e essa é mais uma delas. Se quiser ser coerente, perceberá, pelos seus próprios meios, que, uma vez que o poder corrompe, é natural que os empresários demasiado ricos e poderosos tenham de ser especialmente vigiados, pura e simplesmente porque já têm muito poder na mão - e um poder não democrático e sim plutocrático, uma vez que ninguém o elegeu para coisa nenhuma, ao contrário do que sucede com os representantes do Estado democrático, que esses sim, são escolhidos e directamente vigiados ou «vigiáveis» pelo Povo.
«Esse tipo de políticas laborais que defende, são as mesmas que causam a sangria da juventude portuguesa para o estrangeiro»
Só se for porque no estrangeiro, o estrangeiro civilizado, os salários são mais elevados e os trabalhadores mais bem tratados...
É que, de facto, os trabalhadores portugueses são bons em praticamente toda a Europa e nos países europeus ganham como gente grande, isto é, como os seus colegas europeus. No Luxemburgo, por exemplo, há toneladas de portugueses a fazer isto mesmo. Ora como será que essas empresas estrangeiras, que os respeitam, são de países ricos e enriquecem o país, ao passo que em Portugal os mesmos trabalhadores portugueses, ou outros iguais (a menos que queira vir dizer que os portugueses que emigram são laboralmente superiores aos que ficam...), as empresas não enriquecem tanto o país, embora os empresários portugueses não deixem de ganhar as mesmas fortunas que os seus congéneres europeus, pelo menos no que respeita aos gestores públicos, que ganha tanto um gestor público português como um alemão.
É mistério... e, como dizia o professor Hélio, o mistério... é sério...
«E enganaste também em relação a que a liberdade inclui garantias laborais,»
Não me engano não. A Liberdade inclui garantias de que o trabalhador é respeitado e não tem de ficar afinal mais tempo na fábrica sem receber a mais, porque senão o patrão pode ficar «mal impressionado» e despedi-lo quando calhar ou tiver pretexto para isso.
«essas tretas do trabalho garantido e direito a isto e mais aquilo que o estado paternalista omnipresente providencial,»
Alto, que se o Estado é providencial para umas coisas, também tem de ser para outras. Porque se não há Estado e «que ganhe o melhor», pois bem, não há força maior e melhor do que a do braço e do tiro, e vai daí o Estado não intervém se um dia destes o empresário chegar à fábrica e descobrir que durante a noite esta foi tomada pelos trabalhadores em colaboração com os militares. Ou há protecção para todos ou não há para nenhum.
«Se uma pessoa não quer trabalhar, e quando trabalha é incompetente, só quer é drogas»
Há meios para prevenir essas situações sem ser preciso tirar por completo os direitos aos trabalhadores.
"Isto é uma análise simplista e medíocre da História, é ter uma ideia infantil e utópica sobre a natureza humana, é acreditar que existem homens santos que pairam a cima dos demais(os verdadeiros nacionalistas), e que são eles que nos vão guiar à glória eterna."
E quem lhe disse a si que não existe seres especiais entre nós capazes de nos mostrarem o caminho?
"Sempre se soube que o poder corrompe,"
Que corrompe quem é fraco de espírito.
"e que o homem é um animal, com tudo o que isso implica de instintos, incoerências, emotividades, imprevisibilidades, etc"
Não, o homem não é um animal, é um ser que está para além dos animais, e por isso é capaz de controlar os seus instintos, de ser coerente, de usar a emotividade construtivamente, e de ser imprevisível no bom sentido.
"A corrupção é algo inerente à natureza humana, tão simples quanto isso."
Não é, a corrupção é algo inerente aos fracos, os fortes são invulneráveis a tal "cancro".
"Por isso se diz que a democracia é o regime menos mau, pela forma como distribui o poder, através de pesos e contrapesos que se equilibram e vigiam entre si."
A nossa democracia demonstra bem como os pesos e contrapesos não se equilibram e nem se vigiam.
"Pelo contrário, o verdadeiro nacionalismo está do lado do liberalismo, antes do estado defender o cidadão, o cidadão tem de saber defender-se a si próprio, o verdadeiro poder está no individuo, o estado é o prolongamento de estirpe , e a estirpe vem muito antes da organização do estado. Eu sempre o ouvi defender o sangue e a raça a cima de tudo, inclusive da própria organização do estado, ou pelo menos era essa a ideia que eu ficava de si."
O Estado representa a união dos indivíduos, e portanto é uma entidade mais poderosa de que qualquer individuo. Depois você não pode ser tão ingénuo ao ponto de não perceber que nós estamos a competir contra outros Estados, e que portanto não devemos ser contra o nosso próprio Estado que isso é o mesmo que dar tiros nos nossos próprios pés.
ambos os altos 3°s possuem defeitos
-"É exacta e rigorosamente ao contrário. O Estado é o instrumento da população, não mais do que isso. Por isso, quanto menos poder tiver o Estado, mais poder terão, nunca a população, mas sim os indivíduos mais fortes do seio da população, que terão tanto menos limites ao seu poder quanto menor for o poder da entidade abstracta e sem rosto, porque supra-rosto, do Estado."
lá está você com esses seus receios paranóicos para com os mais fortes, não sei de onde você extrapola tal ideia. O indivíduo por ser mais apto e mais inteligente, não significa que vai cometer mais crimes, pelo contrário, vai usar as suas capacidades para se beneficiar a si próprio e por consequencia, aos cidadãos dessa sociedade. Quanto mais inteligente for o indivíduo, melhor vai perceber que só tem a beneficiar em viver numa comunidade próspera e rica.
O que você está a dizer é que antigamente, por exemplo os vikings, era a lei do mais forte, e que os mais fracos eram tratados com inferioridade, o que não me parece que tenha sido nada parecido com a realidade, bem pelo contrário, tratavam-se como entre pares.
Pior ainda, você está a dizer que se não fosse pelas leis e regras da sociedade, o sangue e a herança ancestral não tinham importância, porque a tendência, natural do ser humano é lutar entre si como selvagens, ou seja, o instinto selvagem animal sobrepõem-se a qualquer laço de sangue, que a meu ver é um disparate completo.
Esta interpretação do comportamento humano só pode se basear na sua própria maneira de ser, porque eu não vejo esse tipo de comportamentos selvagens na minha cultura.
-"Por o Comunismo se fundar nesse princípio igualitário, não significa que todas as aplicações desse princípio igualitário sejam comunistas e muito menos «politicamente correctas». Além do mais, o politicamente correcto prega precisamente e antes de mais nada a queda das fronteiras étnicas, o que contraria radicalmente tudo o que aqui disse e espero não ter de repetir."
Não nega que o princípio é o mesmo. Depois diz que o politicamente correcto quer a queda das fronteiras, mas não finaliza explicando o porquê, qual o argumento que o politicamente correcto utiliza para justificar tal abominação. Esse princípio é novamente o igualitarismo, o mesmo princípio que você defende, só variando por ser com limitações, de qualquer forma defende o mesmo princípio.
-"Não, isto é uma sociedade civilizada, que a História mostra só poder construir-se, até agora, na Europa."
Por isso é que as sociedades ocidentais estão em declínio, por querem manter o welfare-state, pior que isso, foram essas ideias igualitárias e solidariedade da treta, que nos baixou a guarda e nos tornou uma sociedade passiva.
-"Além disso, um xerife é um polícia. Não interessa se quem o elege se chama «população» ou «Estado»"
Um cidadão normal também pode ser policia, o indivíduo tem a capacidade de defender a sua comunidade sem precisar do estado para lhe reconhecer essas capacidades, foi nesse sentido que eu disse que não era tão irrealista quanto isso, e você disse que era a mesma coisa do que homens com asas.
-"até porque já agora o verdadeiro Estado é o instrumento da população"
eu gostava de acreditar nisso, o problema é que quando o estado se torna demasiado forte, os seus eleitores perdem a sua representatividade. Por isso é que os pais fundadores dos EUA, colocaram na constituição o porte de arma, para o individuo ter sempre o poder de se defender a ele próprio e do próprio estado inclusive.
-"Ora sucede que não estamos propriamente no Oeste selvagem e cá todo o território nacional está debaixo de um só Estado... querer acabar com isso passa de utópico a suicidariamente perigoso, por divisionista e fomentador de caciquismos."
eu não disse que queria acabar com a policia, nem sei de onde tirou tal ideia, eu acredito é que o individuo tem sempre de ter a capacidade individual de se defender, independentemente do estado providenciar policia ou não. A partir do momento em que o individuo delega na totalidade essa responsabilidade ao estado, fica à mercê do próprio estado, tal como se passa actualmente na Europa, os criminosos fazem o que lhes apetece, e as pessoas de bem sujeitam-se passivamente, sem forma de se defenderem.
-"Não, não disse exactamente isso. O que eu disse é que os pequenos têm de poder viver independentemente dos grandes, que já são à partida os bem sucedido"
os grandes que por sua vez começaram pequenos, e por esforço e mérito conseguiram alcançar sucesso, e os pequenos que se mantiveram pequenos, por falta de ambição ou até capacidades próprias, têm de ser ressarcidos por isso. É uma tolice.
Você não disse isso, mas logicamente que está subentendido.
-"Pois, mas eu não defendi o corporativismo."
talvez não de forma consciente, mas o que defende são os princípios de um regime comunista ou corporativista, que são bastante semelhantes na sua centralidade económica.
-"Tem a sua expressão também no regime nacional-socialista, e nos regimes socialistas democráticos, já agora."
O regime nacional-socialista foi o que foi, uma catástrofe. A social-democracia, basta olhar para a Europa actual e constatar o caminho que segue .
-"Estado é continuamente vigiado pelos cidadãos, por todos eles, pelo que quanto mais poder tiver, mais os cidadãos terão mão sobre a sociedade."
um estado com muito poder é uma ditadura, como é fácil de perceber.
-"Não, você falou em facilitar o estudo para os maus alunos não se sentirem mal. E não é absolutamente nada disso que se trata. Por isso, a sua comparação não fez sentido."
o principio igualitário aplica-se de igual forma seja a uma empresa ou a um individuo. O mesmo principio de compensar o falhado se aplica.
-"Mais uma vez não se aplica, se ambos os alunos tiveram igualdade de circunstâncias à partida e se cada qual estudou o quanto quis. O estudo de um não impede o estudo de outro, e é por isso que a sua analogia com o comércio é desprovida de valor. Porque, no comércio, o trabalho de um, já beneficiado à partida pela sua dimensão, pode mesmo ser impeditivo do trabalho de outro, à partida mais pequeno, que, se não for auxiliado ou não tiver condições especiais, não se aguenta nessa luta à partida desigual."
Você está a fazer uma análise simplista e descabida, porque começa por ter como certo que o pequeno comerciante não tem capacidade individual para dar a volta, nada impede o comerciante de se associar a mais 2 ou 3 outras pequenas empresas, e criar uma de grande dimensão, por forma a fazer concorrÊncias ás suas rivais, e por outro lado para ir de encontro ás vontades dos fregueses, que é obter produtos de melhor qualidade a mais baixos preços.
-"Não foi nada disso que eu disse. Mais uma vez, leia acima"
pode não ter dito, mas são essas as consequencias das politicas que defende
-"De modo e espécie alguma. O que quero é o fim da concorrência desleal que esmaga o pequeno à partida, que é essa concorrência que você acha bem. Ai o pequeno lojista não aguenta a concorrência dos hípers porque não está aberto ao domingo? Estivesse aberto... e depois era um mouro de trabalho, mas isso não interessa, assim é que o mercado é «saudável»..."
ConcorrÊncia desleal seria se não cumprissem as leis, nunca por trabalhar todos os dias. Aí está um bom tema para se fazer um referendo, sobre o comércio aberto ao fim de semana. Acabava-se logo com esses disparates sem fundamento. A julgar pela quantidade de pessoas que frequenta o comércio aos Domingos , acho que que esse assunto não iria criar grandes celeumas no debate.
Faz-me confusão é os Nacionalistas perderem tempo com tal frivolidade, quando o cidadão comum nada tem contra isso, pelo contrário.
Agora era o que mais faltava, porque os padres da paróquia ou os lojistas de boteco de esquina , queriam o dia do senhor reservado para descanso, as restantes pessoas da sociedade , que por sinal até se for preciso têm folga durante a semana, tinham de ir a reboque de uma minoria não representativa. Mais uma vez isso é corporativismo, uma pequena corporação faz pressão sobre o estado e obtém regalias em detrimento dos restantes.
-"O princípio das quotas para desfavorecidos não está errado, se for percebido e provado que certos e determinados desfavorecidos - deficientes, por exemplo - podem estar a ser injustamente discriminados devido a uma limitação física, quando na verdade essa limitação não os impediria de realizar essa função tão bem como quaisquer outros. Ora na presente sociedade não tenho conhecimento de que aconteça essa discriminação, pelo que o princípio não parece ter, actualmente, aplicação justa. O que não significa que como princípio esteja errado."
quem contrata deve poder sempre discriminar , nunca de forma alguma deve estar limitado, era a mesma coisa que as raparigas deixarem de poder escolher os seus namorados, e tivessem de casar com alguém que o estado escolhe-se. Mais uma vez é uma medida que só prejudicaria a saúde da empresa e a prejudicaria em relação ás suas concorrentes e em relação ao seu potencial de crescimento. Concordo que deve de haver caridade do estado para com situações limites, mas não têm de ser as empresas a proporcionar tal coisa
"Precisamente por isso é que digo que o primeiro dever do Estado é defender a Estirpe, motivo pelo qual o princípio igualitário anti-racial que refere não tem o menor sentido. "
O primeiro dever do estado é defender a vontade do povo, defender a estirpe é a consequência dessa vontade expressa dos indivíduos, por isso mesmo é que eu coloco o poder no individuo, porque a qualquer momento a maioria pode mudar a sua vontade, e o individuo fica sem forma de defender a sua herança.
O principio igualitário anti-racial tem a mesma raiz que o principio igualitário racial, a nível filosófico originam de forma igual. Ambos defendem a mesma coisa, mas um é para a espécie humana, a outra é para a raça.
"Agora diga com clareza em que é que contrariei este princípio..."
Eu não disse que contrariou. Apenas referi que ter em mente a defesa da raça a cima de tudo, significa defender o "empowerment" do individuo, para que o indivíduo e a sua raça esteja sempre protegido, inclusive protegido do próprio estado que tantas vezes se vira contra os próprios cidadãos.
-"Como você próprio reconheceu, o poder corrompe, pelo que tem de haver quem limite o poder de uns sobre os outros - a todos os níveis, não apenas ao nível político ou económico."
você defende é uma sociedade psicótica, em quem se vive em constante desconfiança e clima de suspeição. Isto é claramente uma ditadura.
as leis em sociedade têm de ser poucas e boas, simples e compreensíveis, os cidadãos tem de conseguir perceber a leis pelas quais são regidos, se se cria um estado super pesado omnipresente, ás tantas acontece em Portugal, que já ninguém conhece as leis nem os próprios advogados conseguem interpretar de forma clara.
-"Explique onde é que no que eu acima disse há preconceito - um que seja."
-"ou para que um musculado alcoolizado não rebente os dentes a um trinca-espinhas igualmente alcoolizado"
Por exemplo, desde quando é que mais segurança impede bêbados de andarem à porrada? você sugere que se cortem as mãos aos musculados? não faz sentido
-"Explique com clareza em que ponto é que eu alguma vez disse que o cidadão tinha de ser castigado antes mesmo de cometer um crime ou coisa parecida... exagerar o que digo até à caricatura não é boa argumentação da sua parte. Já eu não preciso de fazer isso a respeito do que o Matos diz."
eu não estou a ver de que outra forma o estado ia conseguir impedir que um musculado bêbado espancasse um lingrinhas, ou um violador violasse uma jovem num beco escuro , a menos que fosse através da prevenção activa .
-"Espero é que não seja como aqueles neo-liberais que quando alguém diz que faz falta mais policiamento, respondem logo, em tom jocoso, «pois, queriam um polícia em cada esquina...». Dizer isto jocosa e superiormente é fácil, para quem vive em condomínios fechados e mete os filhinhos em colégios privados."
lamento desapontar, mas eu sou a favor de uma justiça que funcione, e armas para a população se poder defender por si própria. A quantidade de policia é relativa, dependeria sempre de variados factores, inclusive a vontade da população.
-"ao contrário do que sucede com os representantes do Estado democrático, que esses sim, são escolhidos e directamente vigiados ou «vigiáveis» pelo Povo."
estou a ver que você é daqueles que defende que a corrupção ou não de um politico se avalia nas urnas e na decisão do povo, o que é uma verdadeira patetice.
As leis têm de ser iguais para todos , e a vigilância tem de ser também igual para todos, o cumprimento da lei deve ser vigiado e ponto final, não tem de haver grupos sociais mais vigiados do que outros, pelo contrário, os rigores da lei e a sua vigilância devem ser iguais para todos, como é lógico.
Essas ideias psicóticas de que os empresários são os maus da fita não faz sentido , porque no cidadão comum é igual, por isso fica mal estar a discriminar medidas securitárias em função da classe social a que pertence o indivíduo.
-"embora os empresários portugueses não deixem de ganhar as mesmas fortunas que os seus congéneres europeus, pelo menos no que respeita aos gestores públicos, que ganha tanto um gestor público português como um alemão. "
Está a mistura alhos com bugalhos, os empresários em Portugal, na sua maioria são quase tão pobres quanto os empregados que empregam, por isso mesmo é que se vê tanta empresa a falir. Atenção que não me estou a referir aos grandes grupos económicos que beneficiam de regalias do estado, estou a falar da maioria das empresas nacionais que são pequenas e médias empresas.
Essa ideia de que os empresários portugueses são todos multimilionários, são fantasias descabidas sem fundamento.
Tentar comparar Portugal com países altamente industrializados não é propriamente um exercício muito simples, é como um gajo na Guiné se querer comparar a nós, é impossível. O nível de vida de um país varia conforme o que produz , e Portugal não produz muito, a sua balança comercial tem sido sempre negativa desde o 25 de Abril, por isso é irreal querer comparar-se a países mais ricos que nós.
"Não me engano não. A Liberdade inclui garantias de que o trabalhador é respeitado e não tem de ficar afinal mais tempo na fábrica sem receber a mais, porque senão o patrão pode ficar «mal impressionado» e despedi-lo quando calhar ou tiver pretexto para isso."
não conheço esse conceito de liberdade, foi desenvolvido por si ? deixe-me ver se percebi bem, o empregado pode sair livremente da fábrica ? ele é livre para se ir embora ?
"Alto, que se o Estado é providencial para umas coisas, também tem de ser para outras. Porque se não há Estado e «que ganhe o melhor», pois bem, não há força maior e melhor do que a do braço e do tiro, e vai daí o Estado não intervém se um dia destes o empresário chegar à fábrica e descobrir que durante a noite esta foi tomada pelos trabalhadores em colaboração com os militares. Ou há protecção para todos ou não há para nenhum."
estado providência não é propriamente a mesma coisas que estado regulador. Estado regulador, o estado é árbitro com poder para impor a ordem, num estado providencial o estado está presente no próprio jogo, e é tendencioso e diz como temos de jogar, é totalmente diferente.
"Há meios para prevenir essas situações sem ser preciso tirar por completo os direitos aos trabalhadores."
pois há, criando mais uma camada espessa de leis e regulamentos dúbios de difícil interpretação, com um respectivo órgão ou instituto público de burocratas encarregues de vigiar a implementação dessas directivas .
Já que não tens argumentos para rebater os meus comentários, ao menos tem a hombridade de os publicar a bem da honestidade intelectual.
ao contrário do que sucede com representantes do Estado democrático, que esses sim, são escolhidos e directamente vigiados ou «vigiáveis» pelo Povo."
«estou a ver que você é daqueles que defende que a corrupção ou não de um politico se avalia nas urnas e na decisão do povo,»
Não foi nada disso que eu disse, não me atribuas coisas que eu não afirmei coisas que não afirmei, que isso é feio, sobretudo da parte de quem pede honestidade intelectual. A corrupção de um político pode ser punida nas urnas sim, assim haja a devida vigilância democrática que exponha a corrupção. É aliás praticamente inevitável que quando um determinado grupo político esteja demasiado tempo no poder se estabeleçam compadrios, vícios, esquemas, os quais tarde ou cedo têm de ser limpos com uma renovação por via eleitoral.
E o que é mais ridículo é que tu próprio forneceste em conversa com outro o argumento que te contraria, passo a citar:
"Por isso se diz que a democracia é o regime menos mau, pela forma como distribui o poder, através de pesos e contrapesos que se equilibram e vigiam entre si."
Ao menos tenta ser coerente. E evita fazer perder tempo com repetições desnecessárias da minha parte.
«As leis têm de ser iguais para todos , e a vigilância tem de ser também igual para todos,»
Obviamente que uma central nuclear tem de ser mais vigiada do que um supermercado de bairro, por motivos que me abstenho de explicar. Do mesmo modo, quanto mais poder se tiver, mais vigiado se deve ser.
Mas o que mais uma vez mostra a tua incoerência é que o PNR disse precisamente que há bons e maus em todos os grupos sociais, tanto há maus trabalhadores como há maus empregadores, o que significa que todos têm de ser vigiados, no seu discurso, mas tu vieste dizer que o PNR já é de Esquerda e patati patatá. Pois claro - porque todos devem ser «igualmente vigiados», desde que não se vigie os empresários, isso é que não!, porque vigiar os empresários é «paranóia» e tal e coisa...
«Essas ideias psicóticas de que os empresários são os maus da fita»
Não são ideias psicóticas coisíssima nenhuma, isso és tu a desconversar porque foste apanhado em contradição e não tens resposta, e então tentas «desdramatizar» a questão da potencial corrupção dos empresários com essa do «ai, isso é paranóia». Deve ser a esta inanidade que chamas «argumentos». Do que não te consegues escapar é disto, a tua própria lógica a virar-se contra ti:
1 - Aceitas que o poder corrompe.
Logo,
quanto maior o poder, maior a vulnerabilidade à corrupção. E nem é preciso dizer que quanto mais poder se tem mais a pessoa se corrompe, é que nem estou a dizer isso. Basta dizer o óbvio e incontornável:
A) Que quanto mais poder se tem, maior é a eventualidade de corrupção;
B) Que quanto mais poder se tem, mais mal se pode fazer aos outros, pelo que mais prioritário se torna a vigilância sobre quem desse poder dispõe.
Em assim sendo, torna-se obviamente incontornável que o empresário tenha de ser tanto mais vigiado quanto mais poderoso for. Q.E.D..
Se tiver resposta argumentativa e lógica para isto, avance. Se é para dizer «ah, isso é paranóia/psicótica/écomunismo, então depois não se queixe se a resposta demorar muito a ser publicada.
«em quem se vive em constante desconfiança e clima de suspeição. Isto é claramente uma ditadura.»
Não. Aquilo a que você exagerada e mal-argumentativamente chama «clima de suspeição» é na verdade o estado normal da Democracia - porque, como disse alguém, o preço da Democracia é a eterna vigilância. Isso exige que o cidadão seja um vigia activo dos outros todos, em todos os aspectos, dentro da normalidade e sob os limites da lei. Numa democracia saudável, o cidadão
- vigia o patrão para que este não o obrigue ou obrigue um colega seu a trabalhar horas extraordinárias sem ser devidamente pago,
- vigia os comboios em que vai para o emprego para que não haja um gangue a entrar pela carruagem adentro sem pagar bilhete e o revisor sozinho não os poder enfrentar, então o cidadão consciente deve telefonar de imediato, pelo seu telemóvel, para a polícia;
- vigia o vizinho que atira o lixo pela janela em vez de o ir colocar no contentor do lixo, e chama as autoridades competentes quando se amontoam os sacos de entulho junto à janela do dito prevaricador;
- vigia a discoteca em que se diverte quando esta começa a ser frequentada por gangues de provocadores que vão lá para dentro arranjar problemas, e se for necessário exige junto das autoridades competentes um policiamento reforçado no local;
- e, para culminar o modelo do ideal, numa sociedade talvez quilometricamente distante, num país europeu e civilizado de um futuro eventualmente longínquo, vigia o cidadão que urina nas esquinas e nas vielas, e se vai a passar um polícia diz-lhe «ó sô guarda, atenção ali àquela malta a mijar pelos cantos todos».
«as leis em sociedade têm de ser poucas e boas, simples e compreensíveis, os cidadãos tem de conseguir perceber a leis pelas quais são regidos,»
Pois - os patrões têm de pagar décimo-terceiro e décimo-quarto mês, não obrigar os empregados a trabalhar a mais sem serem devidamente pagos, não os persuadir a prescindir de feriados a menos que a empresa esteja em crise, mas isto da empresa estar em crise não inclui o receio de não conseguir comprar para o mês que vem mais um Ferrari ou ir passar férias num hotel de cinco estrelas do Mónaco, bem entendido.
"Explique onde é que no que eu acima disse há preconceito - um que seja."
"ou para que um musculado alcoolizado não rebente os dentes a um trinca-espinhas igualmente alcoolizado"
«Por exemplo, desde quando é que mais segurança impede bêbados de andarem à porrada?»
Desde que o acréscimo de segurança, ou o reforço do policiamento, permite acudir mais prontamente a situações provocadas por alcoolizados, de maneira a que em vez de alguém ser navalhado ou levar com uma garrafa no crânio, haja agentes da autoridade a serenar os ânimos ou a dar carga de cassetete enquanto ainda só um dente foi partido.
« você sugere que se cortem as mãos aos musculados? »
Não sei de onde tirou tal «ideia». O que sugiro sem sombra de dúvida alguma é que se distribua o policiamento consoante a percentagem de «musculados». Para estar à porta da câmara municipal numa tarde chuvosa de Março, chegam bem dois ou três agentes barrigudos e já entradotes, mas para vigiar uma discoteca da moda carregada de jovens de gangues «se calhar» já é preciso colocar lá agentes de vinte e tal anos pertencentes ao corpo de intervenção da PSP.
E dizer que isto é «preconceito» é não ter ideia nenhuma do que é básico na segurança.
Precisamente por isso é que digo que o primeiro dever do Estado é defender a Estirpe, motivo pelo qual o princípio igualitário anti-racial que refere não tem o menor sentido. "
«O primeiro dever do estado é defender a vontade do povo, defender a estirpe é a consequência dessa vontade»
Não, é exactamente ao contrário. O Estado existe para defender o Povo em primeiro lugar. A vontade do Povo existe como consequência da existência do Povo, naturalmente.
«por isso mesmo é que eu coloco o poder no individuo, porque a qualquer momento a maioria pode mudar a sua vontade, e o individuo fica sem forma de defender a sua herança.»
Numa hipotética situação dessas, só se reforça o que eu disse - o primeiro dever do Estado é defender o Povo, com tudo o que lhe é próprio, o que inclui heranças legítimas, antes até de expressar a vontade do mesmo.
«O principio igualitário anti-racial tem a mesma raiz que o principio igualitário racial, a nível filosófico originam de forma igual»
Pura e simplesmente errado. O princípio igualitário anti-racial baseia-se na ideia de que as estirpes ou não existem ou não devem existir, ou não são importantes, o que na prática vai dar ao mesmo. É um princípio universalista, diametralmente contrário ao princípio de estirpe, que é um princípio que reconhece um privilégio de grupo em função do sangue. Este é o grande combate político da actualidade.
«Ambos defendem a mesma coisa, mas um é para a espécie humana, a outra é para a raça»
Logo, não é de todo a mesma coisa, porque num caso não há fronteiras e no outro a fronteira é uma referência central, precisamente porque o princípio é oposto.
"Agora diga com clareza em que é que contrariei este princípio..."
«Eu não disse que contrariou. Apenas referi que ter em mente a defesa da raça a cima de tudo, significa defender o "empowerment" do individuo, »
Não necessariamente. Se o indivíduo tomar a decisão de se misturar com uma alógena, não deve ter o direito de impingir a sua prole aos seus compatriotas. Logo, não é ao indivíduo que deve ser dado o maior «empowerment», mas sim ao princípio da salvaguarda da Estirpe.
O princípio das quotas para desfavorecidos não está errado, se for percebido e provado que certos e determinados desfavorecidos - deficientes, por exemplo - podem estar a ser injustamente discriminados devido a uma limitação física, quando na verdade essa limitação não os impediria de realizar essa função tão bem como quaisquer outros. Ora na presente sociedade não tenho conhecimento de que aconteça essa discriminação, pelo que o princípio não parece ter, actualmente, aplicação justa. O que não significa que como princípio esteja errado."
«quem contrata deve poder sempre discriminar , nunca de forma alguma deve estar limitado,»
Esse é mais um motivo pelo qual deve haver alguns serviços e até empresas nas mãos do Estado, para que leis impessoais possam ser mais facilmente aplicadas.
"Não, você falou em facilitar o estudo para os maus alunos não se sentirem mal. E não é absolutamente nada disso que se trata. Por isso, a sua comparação não fez sentido."
«o principio igualitário aplica-se de igual forma seja a uma empresa ou a um individuo»
Volto a repetir (duas vezes, já): não é uma questão de complexos ou de se sentir mal, mas sim de prejudicar outrém em concorrência desigual. A ideia não é simplesmente a defender a «auto-estima» seja de quem for, mas sim de impedir que uns prejudiquem injustamente os outros.
"Mais uma vez não se aplica, se ambos os alunos tiveram igualdade de circunstâncias à partida e se cada qual estudou o quanto quis. O estudo de um não impede o estudo de outro, e é por isso que a sua analogia com o comércio é desprovida de valor. Porque, no comércio, o trabalho de um, já beneficiado à partida pela sua dimensão, pode mesmo ser impeditivo do trabalho de outro, à partida mais pequeno, que, se não for auxiliado ou não tiver condições especiais, não se aguenta nessa luta à partida desigual."
«Você está a fazer uma análise simplista e descabida,»
Não é simplista nem descabida, é realista porque assente em factos reais. O pequeno comerciante não tem, na actualidade, condições para enfrentar o grande capital. Não pode estar aberto vinte e quatro horas por dia, não pode prescindir de tudo o que é feriado e dias de descanso semanal, não pode em muitos casos vender os produtos a preços mais baixos, não pode exigir contrapartidas ao Estado porque dá emprego a não sei quantos milhares de pessoas, não pode ameaçar o Estado que ou obedece às exigências assim e assado ou o negócio «vai ter que ir» para a Polónia, não pode fazer nada disso. Por isso, o pequeno comerciante não pode mesmo «dar a volta» à situação se a lei for iníqua e favorável aos poderosos. Não pode, simplesmente.
Não, não disse exactamente isso. O que eu disse é que os pequenos têm de poder viver independentemente dos grandes, que já são à partida os bem sucedido"
«os grandes que por sua vez começaram pequenos,»
Se calhar começaram pequenos numa época em que as leis eram mais justas e assim puderam prosperar, não tinham um Estado em cima a esmagar a classe média e a vender tudo ao grande capital e a estrangeiros.
«os pequenos que se mantiveram pequenos, por falta de ambição ou até capacidades próprias,»
Seja pelo que for, têm direito a manter-se pequenos sem serem obrigados a tornarem-se mouros de trabalho. As pessoas não têm de ser todas transformadas em autómatos da grande engrenagem do mercado «livre». Porque acima da liberdade do mercado está a liberdade das pessoas - os tais indivíduos de que você fala.
"Pois, mas eu não defendi o corporativismo."
«talvez não de forma consciente, mas o que defende são os princípios de um regime comunista ou corporativista, que são bastante semelhantes»
Sejam o que forem, repito - nada do que eu disse é injusto ou oprime a liberdade seja de quem for.
"Tem a sua expressão também no regime nacional-socialista, e nos regimes socialistas democráticos, já agora."
«O regime nacional-socialista foi o que foi, uma catástrofe»
A única catástrofe que se constatou foi causada por agentes externos. Isto em termos económicos.
«A social-democracia, basta olhar para a Europa actual e constatar o caminho que segue»
Sim, basta olhar para o bem-estar que as social-democracias alcançaram no setentrião europeu para se perceber que se isso é posto em causa é porque alguma coisa muito feia se meteu pelo meio, e não foi a ineficiência do sistema em si.
«Explique-me lá onde é que eu disse que era contra a fiscalização»
"Disse ainda agora que pode viver-se sem polícia... ou não disse?..." ~
«disse,»
Ah bom.
«mas a vigilância não tem de ser feita necessáriamente por policia, pode ser feita pela própria população,»
Alto... mas então agora já é a favor de uma sociedade «de desconfiança, em que se cria um clima de suspeita»?
Mais uma vez lhe digo - tente ser coerente. Decida-se.
«a principal é que os seus cidadãos concordem com essas leis ,»
E, para isso, têm de estar a vigiar os políticos para zelar pelos seus interesses e valores quando essas leis são construídas.
"Além disso, um xerife é um polícia. Não interessa se quem o elege se chama «população» ou «Estado»"
«Um cidadão normal também pode ser policia, o indivíduo tem a capacidade de defender a sua comunidade sem precisar do estado para lhe reconhecer essas capacidades,»
Repito - se não é o Estado é a comunidade, tanto faz, vai dar precisamente ao mesmo: o indivíduo tem de ter uma autoridade que lhe é previamente atribuída ou pelo menos reconhecida institucionalmente. E isso é polícia, mesmo que lhe chame xerife, guarda ou guardião, vai dar precisamente ao mesmo.
«foi nesse sentido que eu disse que não era tão irrealista quanto isso, e você disse que era a mesma coisa do que homens com asas»
Não, o que eu disse que era a mesma coisa que homens com asas era a sociedade sem polícia. E você achou que fazia grande obra argumentativa ao dizer que «ah, mas não se chama polícia, chama-se xerife!»
"até porque já agora o verdadeiro Estado é o instrumento da população"
«eu gostava de acreditar nisso,»
Não é só questão de acreditar ou deixar de acreditar. É questão de pôr em prática e zelar pela sua manutenção através da vigilância democrática, ou, para usar uma expressão sua, «psicose».
«o problema é que quando o estado se torna demasiado forte,»
Depende do que entenda por Estado. Se confunde Estado com governo, ou com uma qualquer instituição específica, então é natural que não perceba quais os limites do Estado democrático - os limites fazem parte do próprio Estado democrático, a começar pela sua própria divisão de poderes.
"Por o Comunismo se fundar nesse princípio igualitário, não significa que todas as aplicações desse princípio igualitário sejam comunistas e muito menos «politicamente correctas». Além do mais, o politicamente correcto prega precisamente e antes de mais nada a queda das fronteiras étnicas, o que contraria radicalmente tudo o que aqui disse e espero não ter de repetir."
«Não nega que o princípio é o mesmo.»
O que em nada o ajuda.
«Depois diz que o politicamente correcto quer a queda das fronteiras, mas não finaliza explicando o porquê,»
Bem, julguei que não teria de explicar pelo menos essa parte a um nacionalista. Pelos vistos enganei-me... Ora uma das coisas que tenho feito à exaustão neste blogue ao longo de bem mais de oito anos seguidos é dizer o porquê de o politicamente correcto querer a abolição de fronteiras. Que o tenha de explicar novamente numa discussão com quem já conhece o blogue há anos é, no mínimo, estranho. Mas pronto... de qualquer modo, já expliquei, mais acima, porque é que o politicamente correcto quer a queda das fronteiras - porque se baseia no princípio universalista contra as barreiras mais estruturais da natureza humana, a começar pela do sangue. Espero que pelo menos desta vez não tenha novamente de explicar isto...
«o argumento que o politicamente correcto utiliza para justificar tal abominação.»
O da igualdade do ser humano em si, contra as fronteiras da estirpe.
«Esse princípio é novamente o igualitarismo, o mesmo princípio que você defende,»
Já expliquei que não. Adiante...
«só variando por ser com limitações,»
Boa - o princípio é o mesmo, excepto quando não é. :) Está bem visto, sim senhor...
"Não, isto é uma sociedade civilizada, que a História mostra só poder construir-se, até agora, na Europa."
«Por isso é que as sociedades ocidentais estão em declínio,»
Não, não é por isso que as sociedades ocidentais estão em declínio. Aliás, o homem ocidental em si nem está propriamente em declínio. Na verdade, é cada vez mais fiel a si mesmo, à sua natureza. As elites ocidentais é que estão a pôr as suas sociedades em risco devido à vontade de destruir as fronteiras étnicas e as identidades europeias. Para isso tem contribuindo grandemente o poder cada vez maior dos seus queridos empresários impolutos, que enchem o Ocidente de imigrantes em larga escala, para tornar mais barata a mão de obra e poder tornar a economia «mais competitiva», como você diria. Porque o seu princípio é que é afinal o mesmo que o desses mundialistas, os capitalistas: o que conta é o mérito profissional de cada um e acabou, como na selva.
É exacta e rigorosamente ao contrário. O Estado é o instrumento da população, não mais do que isso. Por isso, quanto menos poder tiver o Estado, mais poder terão, nunca a população, mas sim os indivíduos mais fortes do seio da população, que terão tanto menos limites ao seu poder quanto menor for o poder da entidade abstracta e sem rosto, porque supra-rosto, do Estado."
«lá está você com esses seus receios paranóicos»
Lá está você novamente a «desdramatizar» sem qualquer fundamento argumentativo coeso. Ler acima.
«O indivíduo por ser mais apto e mais inteligente, não significa que vai cometer mais crimes, pelo contrário, vai usar as suas capacidades para se beneficiar a si próprio e por consequencia,»
Lá está você a contradizer-se novamente. Ao outro comentador disse que o poder corrompe e é preciso vigilância, agora está a dizer que o poder não corrompe porque o gajo mais poderoso até é um gajo porreiro porque «vai usar o seu poder para se beneficiar a si próprio e por consequência aos cidadãos dessa sociedade.»
É como eu digo - decida-se.
«Quanto mais inteligente for o indivíduo, melhor vai perceber que só tem a beneficiar»
Exactamente - por isso é que os grandes mestres das negociatas escuras que envolvem milhões e milhões são todos muito estúpidos, gente nada inteligente. É mais uma bem vista, é sim...
«O que você está a dizer é que antigamente, por exemplo os vikings, era a lei do mais forte, e que os mais fracos eram tratados com inferioridade, o que não me parece que tenha sido nada parecido com a realidade, bem pelo contrário, tratavam-se como entre pares.»
Tratavam-se como pares... porque eram todos fortes. O mesmo sucedia com os Espartanos, no seio dos quais os fracos/doentes eram mortos à nascença. Pense nisso.
«Pior ainda, você está a dizer que se não fosse pelas leis e regras da sociedade, o sangue e a herança ancestral não tinham importância, porque a tendência, natural do ser humano é lutar entre si como selvagens,»
Não foi nada disso que eu disse e escusa de me estar a atribuir coisas que eu não afirmei, que isso só atrasa a discussão e faz perder tempo. Eu já tinha explicado que a questão da criminalidade é relativa e que uma sociedade precisa sempre de policiamento, por mais etnicamente homogénea que seja. Um mínimo de policiamento que seja, mas precisa. Os seus simplismos levariam a pensar que nunca dois irmãos se mataram um ao outro por questões de um palmo de terra ou de partilhas ou coisas assim, que por acaso não era excessivamente raro nas páginas dos jornais nos anos oitenta, em zonas rurais bem etnicamente homogéneas...
«Esta interpretação do comportamento humano só pode se basear na sua própria maneira de ser,»
Podia mais facilmente ser baseado na sua, que acha bem a opressão do trabalhador e diz que isso assim é que é sadio porque o mais inteligente tem direito a esmag... ops, cof cof, a «beneficiar» a comunidade com o seu intelecto puro e justo...
E se for do mesmo Povo isso para si não interessa nada, o que lhe interessa é que o princípio igualitário é princípio igualitário e tem de ser rejeitado e bla bla bla.
«A partir do momento em que o individuo delega na totalidade essa responsabilidade ao estado, fica à mercê do próprio estado, tal como se passa actualmente na Europa, os criminosos fazem o que lhes apetece,»
Não é por isso que na Europa os criminosos fazem o que lhe apetece (na Europa e nos EUA, apesar do que você diz) mas sim porque as elites tomaram o poder e o cidadão se desinteressou da vigilância, se calhar por causa do excesso de trabalho ou de consumo, que o fez perder tempo para essas actividades cívicas da vigilância democrática e participação activa no poder.
-"Estado é continuamente vigiado pelos cidadãos, por todos eles, pelo que quanto mais poder tiver, mais os cidadãos terão mão sobre a sociedade."
«um estado com muito poder é uma ditadura, »
Não, não é. Uma ditadura é um Estado sem alternância democrática. Isso é que é uma ditadura.
«Aí está um bom tema para se fazer um referendo, sobre o comércio aberto ao fim de semana. Acabava-se logo com esses disparates sem fundamento.»
Talvez - se a pergunta fosse «oiçam lá, acham bem que as pessoas sejam obrigadas a trabalhar todos os dias, sem folga nenhuma?» Acabavam-se, de facto, os disparates sem fundamento.
«Faz-me confusão é os Nacionalistas perderem tempo com tal frivolidade,»
Pois eu não vejo nenhum nacionalista a perder tempo com essa frivolidade a não ser você, que até diz que o PNR agora está comunista e etc. e tal só porque o PNR não defende em exclusivo o mercado livre e etc..
«as restantes pessoas da sociedade , que por sinal até se for preciso têm folga durante a semana,»
Ah, folga durante a semana... mas para quê, não é melhor trabalhar todos os dias? Então como é? Ou se calhar o problema é a folga ser ao domingo e não à segunda ou talvez à quinta?...
Decida-se.
«mais uma vez isso é corporativismo»
Não é corporativismo coisíssima nenhuma. É defesa dos direitos de todos os grupos, não apenas das maiorias. É perceber que nas costas dos outros devemos ver as nossas e perceber portanto que se hoje aceitamos que um sacrifício injusto seja aos outros imposto, nada impedirá que amanhã outro sacrifício injusto nos caia em cima. Trata-se de uma questão de civismo democrático, não está ao alcance de todas as mentes.
«Concordo que deve de haver caridade do estado para com situações limites, mas não têm de ser as empresas a proporcionar tal coisa»
Por isso mesmo é que o País não pode estar todo na mão de privados...
-"Explique com clareza em que ponto é que eu alguma vez disse que o cidadão tinha de ser castigado antes mesmo de cometer um crime ou coisa parecida... exagerar o que digo até à caricatura não é boa argumentação da sua parte. Já eu não preciso de fazer isso a respeito do que o Matos diz."
«eu não estou a ver de que outra forma o estado ia conseguir impedir que um musculado bêbado espancasse um lingrinhas, ou um violador violasse uma jovem num beco escuro , a menos que fosse através da prevenção activa»
Ou do reforço do policiamento nas ruas... mais numas do que noutras, mesmo que aparecesse alguém a protestar contra a discriminação psicótica e paranóica das ruas, e a dizer que não era por uma rua ter mais gente perigosa que ia necessariamente haver ali mais violência, e etc.. Simples.
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-"Espero é que não seja como aqueles neo-liberais que quando alguém diz que faz falta mais policiamento, respondem logo, em tom jocoso, «pois, queriam um polícia em cada esquina...». Dizer isto jocosa e superiormente é fácil, para quem vive em condomínios fechados e mete os filhinhos em colégios privados."
«lamento desapontar, mas eu sou a favor de uma justiça que funcione, e armas para a população se poder defender por si própria»
Pois, mas é preciso que a população saiba usar essas armas. Um pacífico burguês de classe média ou uma dona de casa de meia idade não estão propriamente dispostos ou sequer disponíveis para fazer treino em carreira de tiro ou para frequentar aulas de defesa pessoal. Um Estado espartano em que todos fossem soldados, mas mais actualizado e confortável, e moderado, algo de parecido à Suíça actual, seria o ideal, mas mesmo assim seria necessária a presença policial.
-"embora os empresários portugueses não deixem de ganhar as mesmas fortunas que os seus congéneres europeus, pelo menos no que respeita aos gestores públicos, que ganha tanto um gestor público português como um alemão. "
«Está a mistura alhos com bugalhos,»
Não estou a misturar coisa nenhuma e não disse nada que você tivesse negado. Isso de vir falar da proporção dos empresários é só conversa de encher chouriços e não serve para iludir o facto concreto e incontornável, escandalosamente terceiro-mundista, de que Portugal é o país europeu com mais desníveis sócio-económicos, e onde esses desníveis estão a aumentar.
«Atenção que não me estou a referir aos grandes grupos económicos que beneficiam de regalias do estado,»
Pois, mas estou eu. E um desses veio dizer que a política dos salários baixos é má e devia ser alterada... o que significa que muitos dos seus colegas podiam pagar mais aos empregados e não pagam, não porque não possam (como é o caso das empresas pequenas, mortas precisamente por causa da concorrência selvagem que você defende), mas porque isso corresponde a uma política específica.
«estou a falar da maioria das empresas nacionais que são pequenas e médias empresas»
Alto - aquelas que eu digo que devem ser defendidas contra as mais poderosas e que você acha que devem deixar-se esmagar?...
...
Matos, concentre-se... esforce-se mais no sentido da coerência.
«Tentar comparar Portugal com países altamente industrializados não é propriamente um exercício muito simples, é como um gajo na Guiné se querer comparar a nós,»
É como um empresário na Guiné querer receber tanto como um empresário em Portugal - que é algo de remotamente semelhante ao facto de um empresário português querer receber tanto com um empresário alemão.
"Não me engano não. A Liberdade inclui garantias de que o trabalhador é respeitado e não tem de ficar afinal mais tempo na fábrica sem receber a mais, porque senão o patrão pode ficar «mal impressionado» e despedi-lo quando calhar ou tiver pretexto para isso."
«não conheço esse conceito de liberdade,»
Claro que não - para si a liberdade é a «liberdade» de trabalhar todos os dias sem descanso, isso é que é a liberdade. Chamemos-lhe uma liberdade matosiesca. Ou uma liberdade chinesa. Pode ser?
«deixe-me ver se percebi bem, o empregado pode sair livremente da fábrica ?»
Não sei de onde é que tirou isso, a discussão assim torna-se estranha, até mesmo bizarra...
«estado providência não é propriamente a mesma coisas que estado regulador. Estado regulador, o estado é árbitro com poder para impor a ordem, num estado providencial o estado está presente no próprio jogo, e é tendencioso e diz como temos de jogar,»
Depende do que chama «ser tendencioso». Se defender os direitos básicos dos trabalhadores é ser «providencial», então também é ser «providencial» defender os direitos básicos dos empresários.
« Já que não tens argumentos para rebater os meus comentários,»
Não só tenho argumentos como até uso os teus contra ti. O que não tenho é tempo. E hoje só respondi porque é o dia da semana em que não publico tópicos. Porque amanhã não vou ficar aqui duas ou três horas a responder a mais um testamento, isso é garantido, ainda por cima a ter de repetir o que já disse e/ou a ter de clarificar o que está a ser distorcido por ti, o que até tem piada depois de teres pedido honestidade e hombridade.
Padrasto violador volta para casa
Capturado na última quinta-feira por violar a enteada de 14 anos, em Loures, o juiz de instrução criminal que ouviu anteontem o predador sujeitou-o a prisão domiciliária como medida de coacção.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/padrasto-violador-volta-para-casa
A República fiscal
Mas porque se insiste em tentar que estas criaturas fiquem detidas por causa disto ou disto? Por favor peçam-lhes a declaração do IRS: Mentir no IRS vai passar a dar prisão
http://economico.sapo.pt/noticias/mentir-no-irs-vai-passar-a-dar-prisao_140709.html
Por helenafmatos
E apesar de tudo viva o 25 de Abril? Não aprova os meus comentários porquê ? Isso não é desonestidade intelectual ?
Só porque viu a sua demagogia enxovalhada, não tem a coragem de aprovar as opiniões com as quais discorda ou que não tem argumentos para rebater ?
«E apesar de tudo viva o 25 de Abril?»
Correcto.
«Não aprova os meus comentários porquê ?»
Porque tenciono responder-lhes e se aprovar tudo aquilo a que quero responder perco o fio à meada e já não sei onde está nada. Acho que já tinha explicado isto, mas pelos vistos é difícil de entender...
«Isso não é desonestidade intelectual ?»
Não.
«Só porque viu a sua demagogia enxovalhada,»
Não, eu vi foi a sua arenga cada vez mais exposta e a mostrar-se monstruosa, cada vez mais facilmente denunciável e esmigalhada, como aliás foi visível, à medida que você se foi esticando na descrição dos seus pontos de vista.
«não tem a coragem de aprovar as opiniões com as quais discorda»
Ando há oito anos a fazer isso aqui, dispenso lições da sua parte, que sempre foi anti-democrata.
«ou que não tem argumentos para rebater ?»
Argumentos não me têm faltado, como se tem visto. E mais se seguirão. Mas é quando eu tiver tempo. Uma discussão desta índole está bem longe de ser prioritária neste blogue.
Continuo à espera que aprove os meus comentários, já um pouco conformado com a sua desonestidade, mas paciência...
O mais irónico é o titulo deste seu post: "E APESAR DE TUDO... VIVA O 25 DE ABRIL".
«não tem a coragem de aprovar as opiniões com as quais discorda»
"Ando há oito anos a fazer isso aqui, dispenso lições da sua parte, que sempre foi anti-democrata."
Sempre fui anti-democrata? então? como demonstra isso ? que eu saiba você é que é a favor da via socializante do nacionalismo, que na realidade é um caminho para a ditadura, você é que é anti-democrata porque apenas quer aproveitar-se do sistema democrático para impor ideais de centralismo totalitário.
E eu não estava a dar-lhe lições ou sermões, constatei um facto, que você não tem coragem de aprovar opiniões que discorda, e isso ficou aqui bem demonstrado.
«não tem a coragem de aprovar as opiniões com as quais discorda»
"Ando há oito anos a fazer isso aqui, dispenso lições da sua parte, que sempre foi anti-democrata."
«Sempre fui anti-democrata?»
Sim. Não se faça de novas.
«então? como demonstra isso ?»
A minha memória basta-me. Quando no Forum Nacional eu defendia o Nacionalismo democrático, você comentou «ah, e onde é que há isso? Já sei, no teu querido Israel». Axandre-se.
«que eu saiba você é que é a favor da via socializante do nacionalismo, que na realidade é um caminho para a ditadura,»
Não é caminho absolutamente nenhum para a ditadura, tal concepção é inteiramente absurda, como o demonstra o facto de alguns dos países mais livres da História Contemporânea serem socialismos democráticos, como a Suécia e a Noruega.
«você é que é anti-democrata porque apenas quer aproveitar-se do sistema democrático para impor ideais de centralismo totalitário»
Isso do totalitário é acrescento seu e colado com cuspo. Quanto a quem quer aproveitar-se do sistema democrático, ler acima.
«E eu não estava a dar-lhe lições ou sermões,»
Acho bem.
«constatei um facto, que você não tem coragem de aprovar opiniões que discorda, e isso ficou aqui bem demonstrado.»
Dizer que isso ficou demonstrado depois de, como aqui se lê, eu ter publicado toneladas de coentários com opiniões contrárias ao que digo, isso então é de uma desonestidade fora de série - e, uma vez que as provas de que eu publico estão efectivamente à vista, isso passa de desonestidade fora de série a desonestidade fora de série com o brinde extra da imbecilidade.
«Continuo à espera que aprove os meus comentários, já um pouco conformado com a sua desonestidade,»
Chamar desonestidade ao que faço é, de facto, completa falta de honestidade e ainda por cima rematada parvoíce. Mas continue aí à espera, que um dia destes, quando para tal tiver tempo, respondo. Agora não vou é passar tardes inteiras a discutir minudências, descurando que é mais importante, que é fazer novos tópicos. Era o que mais faltava que viesse você ou fosse quem fosse ditar a agenda deste blogue só porque gosta de esmiuçar caganifâncias.
«o mais irónico é o titulo deste seu post: "E APESAR DE TUDO... VIVA O 25 DE ABRIL".»
Nada tem de irónico, uma vez que já vai em cento e tal comentários de discussão democrática. Agora confundir discussão democrática com o «direito» de arrastar outrem para uma discussão interminável, é de quem não tem realmente noção do que é a Liberdade.
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