domingo, abril 29, 2012

AGRICULTURA NA EUROPA PARECE TER VINDO DO SUL MEDITERRÂNICO

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=2443660&page=1 (o artigo de imprensa está escrito sob o novo aborto ortográfico, mas foi aqui corrigido)
Uma análise dos genes encontrados em ossadas humanas de há cinco mil anos, descobertas na Suécia, revelam que a agricultura espalhou-se no norte da Europa na Idade da Pedra, com as migrações vindas do sul do continente. A maioria dos peritos concordam que a agricultura nasceu há onze mil ano, no Crescente Fértil (zona do Médio Oriente), chegando ao sul da Europa vários milhares de anos mais tarde, e finalmente alastrando-se a todo o continente.
Os emigrantes da bacia do Mediterrâneo não só revelaram às tribos de caçadores-recolectores do norte da Europa o que era preciso para cultivar a terra e criar gado, mas também se juntaram a eles criando as bases genéticas das populações europeias modernas.
"Analisámos as amostras genéticas provenientes de duas culturas, uma de caçadores-recolectores e outra de agricultores, que existiam na mesma época e viviam a menos de 400 quilómetros uma da outra" no que é hoje a Suécia, explicou Pontus Skoglund, da Universidade Uppsala, principal autor do estudo publicado na revista 'Science'.
"Depois de termos comparado as amostras genéticas com as das populações modernas na Europa, descobrimos que as características genéticas dos caçadores-recolectores da pré-história na Suécia estavam ausentes", acrescentou.
Por seu lado, o ADN proveniente dos esqueletos de indivíduos que pertenciam à povoação vizinha de agricultores era muito próxima do das populações mediterrâneas.
"Quando colocamos estes resultados genéticos num contexto arqueológico podemos ver realmente a migração de agricultores da Idade da Pedra do sul da Europa para o norte, através de todo o continente", acrescentou Skoglund.
"Essas migrações resultaram cinco mil anos mais tarde no que parece ser uma mistura desses dois grupos genéticos na actual população europeia", concluiu.

Mais uma vez, a Genética e portanto a questão racial a marcar presença no estudo da História da Europa, que chatice para alguns, como se lê por exemplo num dos comentários do artigo...

Por outro lado, a dada altura o artigo aplica o termo «emigrantes» a estes migrantes... está-se mesmo a ver que um dia destes vai haver anti-racistame a dizer que a Europa «seeeempre!!!» precisou dos emigrantes para evoluir e tal...

Sucede simplesmente que isto não são emigrantes - são colonizadores. E quem compara os imigrantes aos colonizadores e acha bem a imigração, acha igualmente bem a colonização. Neste caso, a colonização da Europa por gente do sul...
De facto, antes pobre e livre na sua própria terra que bem alimentado e domesticado e subordinado na sua própria terra a alógenos.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

«que chatice para alguns, como se lê por exemplo num dos comentários do artigo...»

No seio do antirracismo parece haver um certo obscurantismo, e até mesmo anti-intelectualismo, sobre disciplinas como a Genética. Tal como no tempo da Inquisição a Astronomia era tida como uma heresia, porque as suas descobertas iam contra os dogmas bíblicos sobre a criação do Universo, nos dias de hoje, em que o Antirracismo substituiu o Cristianismo como religião oficial do Ocidente, a Genética, que cada vez mais traz a lume diferenças biológicas entre as diferentes populações humanas, parece ser vista pelo antirracismo como uma disciplina que não interessa muito que se saiba nem que se desenvolva sob pena de se descobrir algo "herético".

29 de abril de 2012 às 19:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"que chatice para alguns, como se lê por exemplo num dos comentários do artigo."

lol. Parece mais é um troll a se passar por índio.

29 de abril de 2012 às 21:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

29 de Abril de 2012 19:52:00 WEST

o culto deles é ao auto-enganacionismo..hehe

1 de maio de 2012 às 04:12:00 WEST  

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