sexta-feira, abril 27, 2012

PELO DIA MUNDIAL DO JAZZ


O jazz, uma música de raiz negróide que a elite dominante no Ocidente transformou em símbolo de sofisticação intelectual. Uma sucessão de sons desconexos que sugerem uma total ausência da forma - e não é por coincidência que já nos anos sessenta havia no seio da intelectualidade reinante a concepção de que «a forma é fascista». O jazz está para a Música como a estética torta e pastilha-elástica do graffiti afro-americano está para a Arte.
Ou, como eu já digo desde há uns vinte anos, o jazz é, na melhor das hipóteses, música para doentes do fígado. Um doente do fígado não pode comer nada mais forte do que um bifinho fininho do tipo sola de sapato, muito bem passadinho, temperado apenas com uma gotita de limão e acompanhado com uma batatita cozida... é aquele tipo de comida que enjoa e adoece só de ser vista à frente. Assim é o jazz, sonoridade por demais doentia. Até o sapateado americano que lhe está anexado sugere uma leveza no mínimo enjoativa. Recordo-me de um programa televisivo do grupo de sapateado irlandês «Lord of the Dance» ou coisa parecida, que teve convidados doutros países - e aí o saltitanço negróide dos representantes afro-americanos contrastou notoriamente com a cristalina firmeza verticalizante dos sapateados europeus: o da Irlanda, mas também o da Espanha e o de uma paragem tão aparentemente distante como a Rússia. Até nisso se constatou o quanto a vera Europa está a milhas das Áfricas, tanto a tradicional como as neo-áfricas...

25 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Apesar de tudo o Jazz consegue ser muitíssimo mais tolerável do que os hip-hops e congéneres barulhos de cubata.

27 de abril de 2012 às 21:24:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

há tantos pontos interessantes no texto que fica até dificil escolher um deles para comentar..

28 de abril de 2012 às 01:32:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

lol. Se Jazz é para doentes do fígado, imagina aqueles Heavy Metal pesados...

28 de abril de 2012 às 01:44:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

também detesto jazz, de uma forma geral.

28 de abril de 2012 às 15:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E o que achas de Rock/Metal Progressivo, Caturo? Já li que tem origens no Jazz.

29 de abril de 2012 às 18:37:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"lol. Se Jazz é para doentes do fígado, imagina aqueles Heavy Metal pesados..."

...esses são para quem tem o coração de aço.

29 de abril de 2012 às 18:42:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Boa resposta... eu estava para dizer que música pesada é como bons assados carregados de molhos, não é para doentes do fígado. Mas a metáfora do coração de aço está mais catita.

29 de abril de 2012 às 21:37:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"E o que achas de Rock/Metal Progressivo, Caturo? Já li que tem origens no Jazz."

Na verdade tem influências de Jazz. Deve ser música para doentes do fígado que tem o coração de aço. :D

29 de abril de 2012 às 23:03:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Isso não sei. Só sei é que nunca gostei dos Megadeath - e depois de saber que não gostava, li num artigo que o gajo tinha influências do jazz...

30 de abril de 2012 às 00:05:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Isso não sei. Só sei é que nunca gostei dos Megadeath - e depois de saber que não gostava, li num artigo que o gajo tinha influências do jazz..."

Sim, também já li isso aqui:

http://en.wikipedia.org/wiki/Progressive_metal

Mas os Megadeth não chegam a ser Metal Progressivo a sério. É mais o caso dos Dream Theater, Rush, Opeth e mesmo o Týr.

30 de abril de 2012 às 00:19:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

lol. Se Jazz é para doentes do fígado, imagina aqueles Heavy Metal pesados...

aquilo é pra brancos e não pro zoo

30 de abril de 2012 às 15:10:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Já li que tem origens no Jazz.

congocentrixo mero..daqui a pouco os instrumentos de sopro que eles roubaram dos brancos tambem veio do congo..hehe..o sax é ariano

30 de abril de 2012 às 15:12:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

...esses são para quem tem o coração de aço.

ou tímpanos..hehe

30 de abril de 2012 às 15:13:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

29 de Abril de 2012 23:03:00 WEST

congocentrista detectado..

30 de abril de 2012 às 15:13:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

li num artigo que o gajo tinha influências do jazz...

todos eles dizem isso pra parecerem cool..

30 de abril de 2012 às 15:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"ou tímpanos..hehe"

Ou a verga...eheheheh

30 de abril de 2012 às 15:28:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Isso não sei. Só sei é que nunca gostei dos Megadeath - e depois de saber que não gostava, li num artigo que o gajo tinha influências do jazz..."

*Megadeth

30 de abril de 2012 às 15:29:00 WEST  
Blogger betoquintas said...

caturo, muitos grupos de paganismo atuais fazem musica em ritmo de rock e isto procedeu do jazz e do blues.
pois eu aposto que seu gosto musical seria bem diferente se o jazz fosse uma musica de origem "ariana".
diria que era musica de verdade, musica de raiz, musica da estirpe e blablabla.
preconceito racial levado à musica, so podia vir de ti.

1 de maio de 2012 às 15:32:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O Black Metal é para doentes da tiróide, eheheh...

Compositores como Debussy, Ravel, Satie e Stravinsky assimilaram elementos harmónicos do Jazz em algumas composições. Se eles o fizeram, quem és tu para julgar o Jazz?...

Trata-se de uma forma musical tão legítima como qualquer outra.
O que não falta são conjuntos europeus de Jazz, com uma estética europeia.
Além disso, um clube de Jazz na Europa não é exactamente a mesma coisa que o Cotton Club em Nova Iorque nos anos 30, lol...

O que se passa é que muitos músicos brancos adoptam estruturas jazzísticas devido à complexidade harmónica e possibilidades inventivas que existem neste género. Se calhar, os genes negróides dão um salto e estragam o ADN do executante...

E mais: quanto à história dos instrumentos "parasitados" pelos afro-americanos, esse facto expica-se por terem sido "confiscados" os instrumentos tradicionais (percussões oeste-africanas) aos antigos escravos, que tiveram que se desenrascar de uma maneira ou doutra. Não consta dos registos criminais americanos que tivessem sido alguma vez, roubados instrumentos de origem europeia - já sei que o alemão Sax inventou o famoso instrumento de sopro -, por conseguinte tais argumentos são falaciosos, para não dizer ridículos.

Na sua constituição, o Jazz possuia significativa percentagem de elementos musicais de origem europeia, que se combinaram, em osmose, com uma rítmica de origem africana, existindo uma forte componente improvisativa.
A música erudita europeia, bem como a popular, exerceu a sua influência, portanto o Jazz não é uma sonoridade própriamente "primitiva", "arcaica", sendo as suas improvisações tão brilhantes e controladas como as do Barroco, pelo menos.

Lá por não se gostar de pretos, não é razão suficiente para se minimizar certo estilo musical.
É a lógica do "bota abaixo" sem pés nem cabeça.
Não foi para ser "cool" que alguns músicos da área do Metal disseram apreciar Jazz, de certeza, foi pela solidariedade racial se calhar, eheheh...

1 de maio de 2012 às 15:57:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Não me faz espécie nenhuma criarem esse dia. Não há tantos excelentes executantes de Jazz portugueses, no nosso caso?
Já não existe o dia da Música?
O mal do Jazz é que os seus consumidores são um círculo muito restrito e elitista, que só olham para o umbigo e se fecham em torres de marfim.
Um bocado como os apreciadores de Música Clássica, e compreendo: são estilos de difícil digestão (daí a piada do Caturo à volta dos bifes) e a verdade é que não é um tipo de música de que se goste facilmente, antes se aprende a gostar.
Creio que aqui o "factor raça" não tem aplicação, uma vez que o Jazz há muito que foi assimilado por artistas não negros americanos.
Não pretendo ser relativista, mas alguns comentários acerca do Jazz revelam profunda e total ignorância no que a linguagens musicais diz respeito.
No mais, não é suposto haver lugar para todos?
Cada qual... Não é?...

1 de maio de 2012 às 16:08:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

congocentrixo mero..daqui a pouco os instrumentos de sopro que eles roubaram dos brancos tambem veio do congo..hehe..o sax é ariano

ignorante detectado: vai ler uns bons livros de musicologia e verás que não foi bem isso que se passou
eu também sou racista e neonazi, mas não tenho os olhos tapados
é deixá-los levar a taça que isso não nos tira o sono, eheh...

2 de maio de 2012 às 14:06:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

li num artigo que o gajo tinha influências do jazz...

todos eles dizem isso pra parecerem cool..

wishful thinking detetado
genesis, emerson lake and palmer, yes e a cambada dinossáurica de 70 não se limitava à música clássica:
tiveram que ir ao burkina faso inspirar-se pra progredir musicalmente, lol

2 de maio de 2012 às 14:10:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«pois eu aposto que seu gosto musical seria bem diferente se o jazz»

Aposta mal. Especula erradamente e não diz nada de jeito.

2 de maio de 2012 às 17:28:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Compositores como Debussy, Ravel, Satie e Stravinsky assimilaram elementos harmónicos do Jazz em algumas composições. Se eles o fizeram, quem és tu para julgar o Jazz?...»

Sou um indivíduo com direito a opinião. Além do mais, aqui escrevo o que me apetece e quem não gostar não vem cá.



«Trata-se de uma forma musical tão legítima como qualquer outra.»

Não está em causa se é legítima ou deixa de o ser. Está em causa se é agradável ou não. E efectivamente não me agrada.



«não falta são conjuntos europeus de Jazz,»

Não sei que caraças é que isso quererá dizer. Também há toneladas de putos brancos a fazer rap, até já vi um grupo de rap alemão, e no leste europeu o rap até chega à Eurovisão, e não é por isso que o rap passa a ser música de brancos.



«Se calhar, os genes negróides dão um salto e estragam o ADN do executante...»

Tu o dizes. O que sei é que é um estilo musical de todo nauseante e negróide de raiz e estilo.

2 de maio de 2012 às 17:39:00 WEST  
Blogger Caturo said...

E interessa relativamente menos se tem mais ou menos influências negróides. Nem é por ter influências negróides que se torna desagradável, nem passa a ser mais aprazível de ouvir se se disser que tem influências irlandesas, gregas, russas ou escandinavas. É completamente indiferente para o caso, embora a incontestável raiz negróide faça a coisa passar de mero desconforto audiditivo para potencial ameaça identitária ao Ocidente.

2 de maio de 2012 às 18:06:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home