NOMEAÇÃO DE ÁLBUM DE HEAVY METAL COM LETRA ANTI-ISLÂMICA PARA PRÉMIO MUSICAL NORUEGUÊS CAUSA POLÉMICA

Fonte: http://europeanson.net/2012/01/06/anti-islam-metal-band-wins-prestigious-music-award/

http://barenakedislam.wordpress.com/2012/01/08/controversial-heavy-metal-band-taake-that-sings-to-hell-with-mohammed-and-muslims-and-their-unforgivable-customs-is-nominated-for-norways-equivalent-of-a-grammy-award/

Na Noruega, os Taake («Névoa», em Norueguês), banda indígena de Black Metal, foram nomeados para um Prémio Spellemann, http://en.wikipedia.org/wiki/Spellemannprisen,%20galardão galardão musical que inclui vinte categorias. A nomeação foi para a categoria de Melhor Album de Metal devido ao trabalho de 2011 intitulado «Noregs Vaapen» («Armas da Noruega»). A editora Karisma Records afirma que o álbum cria um «som intenso, único, norueguês e feérico».

Sucede que na letra de uma das suas faixas, «Okan» (Furacão), lê-se um ataque declarado ao Cristianismo e ao Islão, considerado como uma «cultura bárbara».

Ora isto é que já não pode ser... bater no Cristianismo, que é (mau) costume considerar-se como «a religião dos Europeus», tudo bem, agora dizer mal de uma religião alógena, isso é que já é pecado, à «luz» da Boa e Sã Doutrina da Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multi-Culturalista dos Últimos Dias do Ocidente. Porque, na medida em que a «religião» do Anti-Racismo diviniza o Incondicionalmente Amado Outro, tudo o que ao Incondicionalmente Amado Outro pertença adquire de imediato uma carga de algum modo sagrada. Por conseguinte, além de não se poder criticar o Incondicionalmente Amado Outro, também não se lhe pode criticar a religião, a comida, as roupas, os hábitos de qualquer espécie ou qualquer outra coisa. E até é de bom tom frequentar por exemplo restaurantes especializados na sua culinária... Não deve nunca esquecer-se que, como foi aqui noticiado há uns tempos, no Reino Unido já há ordem nos estabelecimentos de ensino para punir as crianças que fizerem caretas ao comer comida de imigrantes...

A letra de «Okan» contém uma passagem a dizer «Ao inferno com Maomé e os maometanos» e outra na qual refere os «costumes imperdoáveis» do Islão. No fim, declara que «a Noruega em breve acordará.»

O jornal Aftenposten declarou ter recebido queixas segundo as quais o álbum é «violento e anti-muçulmano». Em declarações a este orgão de informação, Marte Thorsby, representante do comité de atribuição do prémio, negou as acusações de que o juri nem tinha ouvido o álbum devidamente antes de anunciar a nomeação: «Na Noruega gozamos de total liberdade de expressão e o júri Spellemann não vai censurar o conteúdo de maneira nenhuma.»
Em contrapartida, Didrik Søderlind, representante da Associação Humanista da Noruega, concordou que é totalmente aceitável a crítica à religião e tal não deve ser sujeito a qualquer censura. Mas disse também que a canção em questão foi demasiado longe... e diz que a letra foi presumivelmente escrita antes do ataque terrorista na Noruega cometido por Anders Breivik.

Hoest, o vocalista, respondeu por escrito, afirmando que o Black Metal sempre atacou o Cristianismo e que do ponto de vista da banda, «em nome da liberdade de expressão, é que achamos vergonhoso aderir ao Cristianismo ou ao Islão.» Mais afirma que «o Cristianismo é mencionado no texto, mas isto não parece ser enfatizado.» A respeito das acusações políticas que lhes são movidas, Hoest alega que «os Taake nunca foram uma banda política e não encorajam nem a violência nem o racismo.»

Na mesma letra, de «Okan», parece haver também uma referência à causa gentia, mais concretamente numa passagem em que se menciona a «bandeira pagã».

Uma saudação é pois devida aos Taake por darem voz à verdadeira Europa, rejeitando dois credos alógenos e universalistas e promovendo a verdadeira raiz espiritual da Europa, que assenta nos cultos étnicos indígenas, usualmente agrupados sob o termo «Paganismo».