JUIZ IRRITADO POR SÓ PODER IMPÔR MULTA A EX-SOLDADO «RACISTA»

Fonte: http://www.bbc.co.uk/news/uk-wales-north-east-wales-16431060

No Reino Unido, um juiz, Niclas Parry, disse que era «chocante» não ter podido fazer mais do que impôr uma multa a um ex-soldado que admitiu ter proferido comentários «racistas» sobre os muçulmanos.

John Parkin, de vinte e seis anos, oriundo de Rhyl, Gales, disse que queria «atingir muçulmanos na cabeça» e admitiu ser racista. Parry conseguiu meter Parkin na prisão por dez meses como punição por ter violado uma anterior pena suspensa. Mas não conseguiu aplicar-lhe nada além de uma multa por «ofensas religiosas públicas agravadas» contra os muçulmanos. Afectando indignação, leia-se, chispando de raiva por não ter hipótese de ser um tão zeloso servidor da Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente (SMIARMUDO), Parry fez questão de dizer ao réu: «Você tipifica a ignorância que envenena a nossa sociedade.»

Porque, para esta espécie de gente, o «racismo» é mesmo o pecado capital...

Não se ficou por aí o seu sermão, fruto da evangelização que o tornou num bom clérigo da SMIARMUDO.  Continuou, garantindo que nenhum membro decente da sociedade concorda com Parkin e que os membros decentes da sociedade usavam os tribunais para apoiar os pontos de vista apoiados pela maioria.

Ou seja, a alegada maioria «anti-racista» tem mesmo é de ir a tribunal chibar-se para lixar a vida a quem não concorda com os Sacrossantos Dogmas da SMIARMUDO...

É o mais descaradamente «subtil» totalitarismo que imaginar se possa, conforme a descreveu Ernst Junger em «O Passo na Floresta» - manipulação da informação (presunção de que a maioria da população é anti-racista, quando nada de sólido o sustenta, antes pelo contrário, muito, muito antes pelo contrário...) e partir daí para legitimar a perseguição ideológica das alegadas «minorias» ideológicas, garantindo, pelo caminho, que quem pensa como pensam as «minorias» ideológicas perseguidas tem é de ter muito cuidadinho porque se dá como dado adquirido que «está em minoria»...

O juiz disse também que o público ficaria surpreendido.

E, de facto, é uma surpresa que o jovem Parkin não tenha sofrido punição maior...

Parkin fora visto alcoolizado junto ao pub Elli's, em Water Street, Rhyl, que por acaso fica perto de uma mesquita, dizendo «Tenho armas. Quero atingir muçulmanos na cabeça.» Terá também falado sobre explodir a mesquita; o dono do pub considerou as afirmações extremamente racistas e ofensivas. Quando a polícia chegou, Parkin estaria a gritar e a confrontar-se com o pessoal da segurança. Enquanto era preso e levado pelos agentes policiais, dizia: «Os muçulmanos estão a tomar o país. Têm de voltar para o seu próprio país.»

Nunca em nenhum caso foi mais legítimo dizer a célebre locução latina «in vino veritas»...

Mais tarde declarou à polícia: «Sou racista. Odeio muçulmanos.»

Saiu sob fiança; no Natal foi novamente impedido de entrar no Elli's por estar bêbado e ter começado novamente a fazer comentários racistas. Uma das coisas que terá dito foi: «os muçulmanos podem entrar mas eu não.» Foi novamente detido.