O APOIO NACIONALISTA À GREVE - CUM GRANO SALIS
Da página do Facebook de Vítor Ramalho, dirigente do PNR em Coimbra:
Preparam-se as Centrais Sindicais para mais uma Greve Geral, que mais uma vez só vai mobilizar os trabalhadores do sector público.
Esfregam as mãos os lideres da esquerda burguesa e decadente, particularmente o Xico Louçã que já sonha com um novo 25 de Abril, talvez após fumar algum daqueles cigarros que tanto gosta.
Uma greve justa porque tem sido os trabalhadores a pagar crise, mas mal conduzida pelos traidores dos sindicatos, correias de transmissão dos partidos de Esquerda, culpados também da crise que vivemos actualmente.
Apoiar a greve não significa embarcar nas falácias românticas do marxismo traidor, do capitalismo de Estado que esta ideologia representa e que explora e reprime os trabalhadores ainda mais que o capitalismo.
Só o nacionalismo porque verdadeiramente revolucionário no que toca à regularização de trabalho e capital, pode libertar os trabalhadores da exploração capitalista ou capitalista de Estado.
Trabalho e capital devem estar ao serviço da Pátria e do Povo, sendo o primeiro bem remunerado pelo seu contributo e segundo porque também proveniente do trabalho remunerado também pela liderança e iniciativa.
Que esta Greve Geral faça pensar os nacionalistas, que os acode para a luta, para a liderança destas causas, na procura do Estado Nacional e Social.
Lembramos também que a luta deve ser dirigida contra o grande capital, culpado da crise que vivemos e o que mais benefícios dela retira e contra os políticos do sistema e os seus sindicatos traidores, colaboradores activos na degradação financeira, económica e social.
Resolvido o problema das injustiças sociais pela intervenção (repetimos, e não pelo domínio) do Estado na economia, concluímos que o espírito nacionalista está presente em TODOS os grupos da sociedade, em todos aqueles que sentem a Nação no coração, independentemente da sua proveniência (é este sentimento supra classicista que nos torna tão superiores às doutrinas intrinsecamente contraditórias do capitalismo e do marxismo).
Poderemos assim recorrer a uma perspectiva meramente economico-marxista e confiar apenas em classes para fazer a revolução nacional? Em quem confiaríamos então? Nos operários com espírito de classe? Esses são os que menos têm a perder e estão cada vez mais descontentes, mas… como nada têm também se contentam com pouco e (tal como se tem comprovado ao longo da história) as revoluções feitas por operários ficam sempre a meio, pois quem nunca teve nada facilmente se “aburguesa” ou deixa comprar a troco de receber alguma coisa. Vamos por isso confiar noutra “classe”, na dos empresários? Esses são os que têm sempre medo de perder aquilo que já amealharam e, por isso, costumam ter medo de grandes mudanças na sociedade. Em quem confiar então?
Uma vez mais, o supra classicismo nacionalista traz a resposta: não confiaremos em nenhuma classe definida com base em pressupostos economicistas. Isso para nós não tem que existir.
Confiaremos no Soldado Político de que nos falava José António Primo de Rivera: no homem altamente preparado doutrinária e psicologicamente para fazer parte da Vanguarda que leva os outros consigo. No homem que não vive segundo o espírito burguês mas também não tem noção de classe, pois para ele o sentido de vida é servir TODA a Nação com TODOS os seus componentes. Há quem considere isto utópico… Não me parece! Mais uma vez, recorramos à História e veremos que, por exemplo, durante o século XX houve inúmeros casos de gente que sacrificou tudo pela Nação.
Por isso, numa altura em que uma certa mentalidade marxista e internacionalista recrudesce e a extrema-esquerda (para justificar a sua existência e “utilidade” perante o sistema) desfere ataques de toda a espécie ao Nacionalismo, a nossa resposta só pode ser uma: Abaixo o espírito de classe, viva o Espírito de Nação!
5 Comments:
Greve Geral com o povo irmão da Galiza ao lado dos trabalhadores Portugueses...
não era vc mesmo quem dizia que se podia unir luta classista com etnacionalismo ?
tipo: povo comum etnico versus elites apatridas/etc..
Alto que eu nunca disse isso. O que eu disse foi que quanto mais baixo é o nível sócio-cultural do Povo, menos influenciado está pelo anti-racismo, pelo que mais facilmente adere ao Nacionalismo. Claro que isso não significa que um proletário anti-racista seja mais nosso camarada do que um aristocrata nacionalista...
Claro que isso não significa que um proletário anti-racista seja mais nosso camarada do que um aristocrata nacionalista...
mas vc mesmo disse que a proporção era diferente e que as elites tendiam mais pro lixo que o seio do povo..
Sim, isso é verdade. E?...
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