terça-feira, setembro 20, 2011

MUÇULMANOS MAIS NOVOS DA CAPITAL DA EUROPA SÃO MAIS FUNDAMENTALISTAS QUE OS SEUS PAIS


Na Bélgica, a tese de doutoramento da socióloga Leila El Bachiari, da Universidade Livre de Bruxelas (ULB), indica que os jovens muçulmanos da capital belga não frequentam as mesquitas dos seus pais, turcos e norte-africanos - preferem escolher por si mesmos os seus pregadores...
E escolhem os pregadores neo-salafistas (wahabitas), que são precisamente dos mais radicais do mundo islâmico. Alguns escolhem também irmãos muçulmanos intelectuais, e também feministas muçulmanas.
Os neo-salafistas, inspirados pelos pregadores sauditas (wahabitas), são os que atraem mais atenção. Os homens usam  barba e as mulheres um longo véu (jilbab) preto ou cinzento. Fazem uma leitura literal do Alcorão e frequentam a grande mesquita do Parque Jubille.
El Bachiri diz que os neo-salafistas recrutam sobretudo os muçulmanos mais pobres, que ganham assim nova dignidade ao aderirem estritamente à fé, tendo por isso mais tendência a romper com o resto da sociedade. Isto não se aplica aos seguidores da Irmandade Muçulmana, que dão importância ao desenvolvimento intelectual e cívico. O mais conhecido activista da Irmandade Muçulmana é Tariq Ramadan, intelectual suíço que se desloca regularmente ao Reino Unido para dar palestras e que embora seja representado como «moderado» pelos mé(r)dia, já foi ouvido a promover pontos de vista extremistas, quando julgava que falava apenas para os seus seguidores, ignorando estar o seu discurso a ser clandestinamente gravado.
Quanto às ditas feministas muçulmanas, que não haja equívocos - não representam uma ocidentalização da mulher muçulmanam, pois que declaram usar com orgulho o véu porque o usam por sua própria vontade e consideram-no como símbolo de liberdade...

É certo que entre os jovens é frequente a tendência para o radicalismo, o qual com o passar dos anos vai posteriormente perdendo influência. É todavia igualmente certo que no mundo islâmico o radicalismo muçulmano parece estar em crescimento. E, até ver, fica abalada a teoria de que as gerações mais novas de muçulmanos nascidos em solo europeu são menos religiosas do que a dos seus pais; ganha por outro lado força uma teoria de certo modo contrária, já aqui exposta, de que o mundo futuro será religioso, uma vez que os religiosos, nomeadamente os muçulmanos, se reproduzem em muito maior quantidade do que os não religiosos.
E, no que à Europa diz respeito, esta «novidade» só mostra que a espada de Dâmocles que pende sobre os Europeus e tem assim uma forma de alfange, já esteve mais longe de finalmente se abater sobre a vítima. Que isto aconteça precisamente na capital da União Europeia constitui mais um péssimo agoiro para o futuro da Europa.

E contra esse alfange não há outro escudo senão o Nacionalismo, isto é, e para que todos percebam, o activismo político de Extrema-Direita.


5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O nacionalismo não é patente da extrema direita.

Há nacionalismo de direita,esquerda e terceira via.

20 de setembro de 2011 às 21:46:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

http://www.youtube.com/watch?v=j6YF_mPlJbo


Caturo , conhecias esta noticia?
Tens dados sobre o que aconteceu ou esta a acontecer!

20 de setembro de 2011 às 22:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

de direita e terceira-via sim.

de esquerda, não...ou, pelo menos, é discutível. na minha opinião, não existe nacionalismo de esquerda ou de esquerdas.

4 de outubro de 2011 às 11:19:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Tenho ideia de já ter lido que foi reposta no lugar, mas já não sei onde é que vi isso.

17 de novembro de 2011 às 23:44:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Há nacionalismo de direita,esquerda e terceira via."

Nacionalismos da treta.

18 de novembro de 2011 às 00:24:00 WET  

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