«CAMELOT»
O canal «Fox» da televisão por cabo começou hoje a transmitir, em Portugal, a série de ficção histórica «Camelot», mais uma grande produção televisiva tendo por objecto o tema arturiano, uma das principais referências lendárias, talvez míticas, do Ocidente. O lendário rei Artur constitui o símbolo da soberania perfeita, reinando numa espécie de país ideal, modelo para toda a Europa, por mais de um motivo. A gesta de Artur, o rei bretão que galvanizou e reuniu os celtas britânicos romanizados numa resistência vitoriosa contra os invasores Anglos e Saxões, acabou por ter um papel aglutinador e centralizante da mitologia céltica britânica, nomeadamente a única parte que dela se conhece, a galesa. Na imensa e diversificada saga de Artur, que está ao alcance dos leitores portugueses por exemplo no agradavelmente repetitivo e relativamente pouco enfadonho - para quem gostar - «Morte D'Arthur», de Thomas Mallory (editora Assírio & Alvim), os contos e episódios incluem muito do que seria antiga mitologia céltica mal disfarçadamente cristianizada.
Não sei até que ponto esta nova série, «Camelot», irá explorar tudo isso, ainda é cedo para falar. O que pude ver foi que o surgimento do fantástico num destes dois primeiros episódios foi bastante bem conseguido, tendo alcançado a proeza de incluir a intervenção da feitiçaria sem que o enredo passasse por isso a parecer menos adulto, virtude só atigida, daquilo que conheço, no filme «Excalibur» de 1981. Em particular, a cena em que algo no meio da névoa envia uma mensagem a Morgana está particularmente brilhante. Também é interessante que a famosa espada «Excalibur» seja aqui nomeada como «a Espada de Marte, Deus da Guerra», e se referia a importância que tinha para o Povo esta «Espada dos Deuses»...
O nome da série é bom - «Camelot» faz pensar que o enfoque vai ser sobretudo político, com sorte também etno-cultural. Embora neste último aspecto a ideia transmitida não seja das melhores. Quando vi nos cartazes de apresentação da série um jovem Artur com uma espada... longa e de pomo entre o viquingue e o cenário da Baixa Idade Média (segunda parte da Idade Média, por assim dizer)... pareceu-me, com ligeiro enfado, que a história ia ser contada mais do ponto de vista «tradicional» com que tem sido contada ao longo dos séculos, herança da obra medievalizante de Mallory. E a meio do segundo episódio uma rápida passagem indicou isso mesmo. Quando a dada altura vejo na legenda da tradução a palavra «Inglaterra» em referência ao reino de Camelot, ainda tive a inverosímil esperança de que de uma má tradução se tratasse, naqueles milésimos de segundo antes de ouvir da boca de Artur a palavra «England». Na verdade «England» é uma criação precisamente dos filhos dos inimigos de Artur, e se este tivesse levado a sua avante nem Inglaterra haveria, ou pelo menos não teria a extensão que tem, mas enfim, já se sabe que, tradicionalmente, os Ingleses acabaram por absorver político-simbolicamente um herói dos seus inimigos ancestrais, os antepassados dos Galeses...
Enfim, era melhor uma coisa mais propriamente histórica, como o magistral «Arthur of the Britons», série britânica da década de setenta, altura em que não era obrigatório meter negros pelo meio e em que se expõe com clareza a constante oposição entre Bretões e Saxões:
Enfim, era melhor uma coisa mais propriamente histórica, como o magistral «Arthur of the Britons», série britânica da década de setenta, altura em que não era obrigatório meter negros pelo meio e em que se expõe com clareza a constante oposição entre Bretões e Saxões:
A personagem de Merlin, entretanto, não está mal de todo, ainda que pelos esgares e teor de conversa tenha de repente mais ar de esperto psicopata do que propriamente de um feiticeiro misterioso e algo maquiavélico.
Outra personagem que parece bem construída é a de Morgana, que todavia está até agora menos complexa e interessante do que a Morgana da série juvenil «Merlin». Esta é aliás a única vantagem que a produção da BBC «Merlin» tem sobre «Camelot», porque em tudo o resto nem se lhe compara. Em «Camelot» parece estar quase por completo o enjoativo tom politicamente correcto que caracteriza a série «Merlin», a começar porque, até ver, tem muito menos negros e os que apareceram são personagens que mal se ouvem...
A «Guinevere» da série «Camelot» |
24 Comments:
caturo criolo norte africano vai fazer uma chapinha neste cabelo de bombril antes de dizer que é branco
Vi pelo menos um mulato e dois monhés logo esta serie é mais uma aldrabice histórica promovendo o doentio politicamente correcto.Por isso e muito mais é mais uma serie a evitar a todo o custo
O explorador britânico Livingstone sempre se vangloriou por ter sido o primeiro branco a atravessar a África Austral. Confrontado com o facto do explorador português Silva Porto ter feito antes dele aquela mesma travessia, Livingstone respondeu de forma tranquila:
- Eu nunca disse que fui o primeiro homem a fazê-lo. Disse apenas que fui o primeiro branco.
Moral da estória: ingleses - conhecê-los e fodê-los!
http://www.youtube.com/watch?v=mu9YFMuz17U
Prezado Caturo, qual é a sua opinião a respeito desta banda Folk finlandesa? Conhecia?
Obrigado.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Konstantin_Tsiolkovsky
Efeméride do dia, Caturo.
Astrofísico pioneiro da Austronáutica e um grande Europeu. Andas um bocado esquecido destas coisas, lol!
«caturo criolo norte africano vai fazer uma chapinha»
Mete a chapinha no cu, complexado das favelas. Norte africano crioulo é quem em má hora te pariu.
«Vi pelo menos um mulato e dois monhés logo esta serie é mais uma aldrabice histórica»
Mas são poucos e, até ver, não interferem significativamente. De resto não é impossível que lá houvesse um negro ou dois, depois da ocupação romana. Há pelo menos um texto da tradição mitológica galesa em que figuram negros, nomeadamente um negro e uma negra, descritos como feios e geralmente desagradáveis. Se de um acrescento posterior se trata, já da Idade Moderna, ou se deriva de matéria medieval, isso não sei. Mas que está lá, está.
«http://www.youtube.com/watch?v=mu9YFMuz17U»
Não conhecia, bom trabalho, obrigado.
What kind of discipline to be silent, do they have in nowadays authorities, parties and media about islam and it`s worshippers in Finland?
To: All bloggers / infidels all over the world about situation in Finland vs threats to cut Seppo Lehto`s head by islam terrorists
= Minkälaista vaikenemisen politiikkaa ja puoluekuria harrastavat viranomaiset, puolueet ja media islamista ja sen palvojista Suomessa?
Arvon blogisti - Ilta-Lehdessä uutisoitiin vajavaisesti oheinen mm. kokonaistuomioni 2 v 5 kk alennettiin toisin ja taustoista ei tuotu esiin että tuo tunnettu muhammed videoni on johtanut päänkatkaisuvaatimuksiini oheiseen tapaan.
Osaatko sinä tai yhteisösi antaa asialle ansaitsemansa huomiota englannikielisenä tiedotteena mikä ei ole itselle ihan vahvimpia tapoja itseilmaisuun?
Prominent Jihadist Calls for Murder of Finnish Far-Right Activist Seppo Olavi Lehto
Prominent Jihadist Calls for Murder of Finnish Far-Right Activist Sep 16, 2011
A prominent jihadist called upon Muslims in Finland to "cut off the head" of Seppo Olavi Lehto, a Finnish far-right activist who videotaped himself drawing a pig and calling it the Prophet
Source: http://news.siteintelgroup.com/
The other sources:
news.siteintelgroup.com/component/.../1111-prominent-jihadist-calls-for-...
2 days ago – The jihadist, Abu Suleiman al-Nasser, provided Arabic- and ... Enter your E-Mail or Username ... A prominent jihadist called upon Muslims in Finland to "cut off the head" of Seppo Olavi Lehto, a Finnish far-right activist who videotaped himself drawing a pig and calling it the Prophet Muhammad. The jihadist ...
►
Al-Qaeda - SITE Monitoring Service
- [ Käännä tämä sivu ]
news.siteintelgroup.com/component/customproperties/tag/Groups-Al-Qaeda
11 Sep 2011 – Enter your E-Mail or Username ... A prominent jihadist called upon Muslims in Finland to "cut off the head" of Seppo Olavi Lehto, a Finnish far-right activist who videotaped himself drawing a pig and calling it the Prophet Muhammad. ... Abu Suleiman al-Nasser, a prominent member of the jihadist forum ...
I got conditional freedom 6.9.2011 after 1 year 2 months and 2 weeks prisonery
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http://matkakuvaaja.blogspot.com
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"Mas são poucos e, até ver, não interferem significativamente. De resto não é impossível que lá houvesse um negro ou dois, depois da ocupação romana."
Depois da ocupação romana, essa gente se existisse era cortada em postas e usada como brincos pois se hoje há racismo então naqueles tempos havia infinitamente mais.
"caturo criolo norte africano vai fazer uma chapinha neste cabelo de bombril antes de dizer que é branco"
"Bombril".lol Os pretos do Brasil têm cada termo.lol
«Depois da ocupação romana, essa gente se existisse era cortada em postas e usada como brincos pois se hoje há racismo então naqueles tempos havia infinitamente mais.»
Segundo um estudo de 2011 o sangue negro presente no sudoeste europeu chegou provavelmente durante a ocupação romana...
O explorador britânico Livingstone sempre se vangloriou por ter sido o primeiro branco a atravessar a África Austral. Confrontado com o facto do explorador português Silva Porto ter feito antes dele aquela mesma travessia, Livingstone respondeu de forma tranquila:
- Eu nunca disse que fui o primeiro homem a fazê-lo. Disse apenas que fui o primeiro branco.
Moral da estória: ingleses - conhecê-los e fodê-los!
Mesmo!
Sao eles que estao a ter o reverso da medalha neste momento!
FDP
Sei perfeitamente que o Caturo os gosta de considerar muito irmaos etc.... mas os ingleses e a aquela corja do norte (escocia) e a do oeste (ambas as irlandas) tao para mim no patamar mais baixo de respeito em termos europeus, mas esse pensamento nao é unico, os russos consideram quase tudo nao a norte deles nao.-branco,como o caturo ja aqui disse, e por exemplo chamam de pretos aos bulgaros, e a nos tambem devem chamar provavelmente!
Por isso é que eu e o Caturo dizemos que se nao preservarmos este rectangulo, nao temos para onde ir!!!
E por isso é que o nacionalismo é tao importante, porque pretos e mulatos nos não somos de certeza, se para outros o nosso sangue lusitano, turdulo etc... tambem nao é, para onde iremos???
Por isso viva PNR!!!!
E Viva Lusitania, o nacionalismo portugues nao precisa de pseudo aprovações germanicas para se assumir como um nacionalismo de cariz europeu!
E já agora, para os ingleses, como o caturo ja disse , tudo o que nao era germanico, é preto!Irlandeses, francesese etc.....
Pena é que estejam pretos de imigrantes agora!
e é história não estória
«caturo criolo norte africano vai fazer uma chapinha»
Mete a chapinha no cu, complexado das favelas. Norte africano crioulo é quem em má hora te pariu.
ehehehehehehheh
Grande resposta Caturo!
«mas os ingleses e a aquela corja do norte (escocia) e a do oeste (ambas as irlandas) tao para mim no patamar mais baixo de respeito em termos europeus,»
Os ingleses sim, sempre nos exploraram, aproveitaram-se de nós, desrespeitaram-nos e usaram-nos como idiotas úteis contra a Espanha, mas o que é que os irlandeses e escoceses fizeram de mal?
O pseudo homem branco livingstone era escoces por exemplo!
Antes do ingleses virem mandar bitaites, já os portugueses tinham leis de pureza de sangue.
«Antes do ingleses virem mandar bitaites, já os portugueses tinham leis de pureza de sangue.»
"It was the Spaniards who gave the world the notion that an aristocrat's blood is not red but blue. The Spanish nobility started taking shape around the ninth century in classic military fashion, occupying land as warriors on horseback. They were to continue the process for more than five hundred years, clawing back sections of the peninsula from its Moorish occupiers, and a nobleman demonstrated his pedigree by holding up his sword arm to display the filigree of blue-blooded veins beneath his pale skin--proof that his birth had not been contaminated by the dark-skinned enemy."
... and a nobleman demonstrated his pedigree by holding up his sword arm to display the filigree of blue-blooded veins beneath his pale skin--proof that his birth had not been contaminated by the dark-skinned enemy.
Hehehehehe, se esses nobres de merda vivessem hoje em Espanha ou em Portugal imaginavam inimigos em quase todos os seus compatriotas...
«Hehehehehe, se esses nobres de merda vivessem hoje em Espanha ou em Portugal imaginavam inimigos em quase todos os seus compatriotas...»
"Quase todos"? Fala por ti... Eu mesmo um pouco bronzeado pelo sol consigo ver as minhas próprias veis dos braços. E aposto que grande parte dos portugueses também, e ainda mais os espanhóis que são os sul-europeus mais puros.
Não conheço nenhum português cujas veias não se lhes vejam por baixo da pele. A diferença é que nos morenos as veias tendem para o verde, enquanto nos mais claros as veias são azuis, acho.
Eu mesmo um pouco bronzeado pelo sol consigo ver as minhas próprias veis dos braços.
Até os negros as vêem. A questão está em vê-las azuis...
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