PAÍS ASIÁTICO E MUÇULMANA AMEAÇA UNIÃO EUROPEIA COM CONGELAMENTO DE RELAÇÕES SE UM PAÍS EUROPEU SEMI-INVADIDO PELA ÁSIA MUÇULMANA ASSUMIR A PRESIDÊNCIA

Fonte: http://www.publico.pt/Mundo/turquia-ameaca-congelar-relacoes-com-ue-por-causa-de-chipre_1512439

A Turquia congelará as relações com a União Europeia – a que pretende aderir – se Chipre assumir a presidência rotativa em 2012, disse o vice-primeiro-ministro, Besir Atalay, citado pela agência estatal Anatólia.

“Se as negociações de paz não forem conclusivas e a UE atribuir ao Sul de Chipre a presidência rotativa, haverá uma crise real entre a Turquia e a UE”, afirmou, após uma visita ao Norte de Chipre.
Chipre está dividido desde uma invasão turca do Norte, em 1974. O governo cipriota-grego, reconhecido internacionalmente, deve assumir a presidência rotativa da UE em Julho de 2012. A Turquia é o único país que reconhece o executivo cipriota-turco.
Conversações entre cipriotas apoiadas pelas Nações Unidas foram retomadas em 2008 mas não têm tido avanços significativos.
A declaração de Besir Atalay é uma resposta ao desagrado do governo de Ancara pela intenção do governo de Chipre de explorar gás no mar de Chipre. Tal intenção é considerada pela Turquia uma “provocação”.
A declaração não foi objecto de comentário imediato pela UE, com a qual a Turquia mantém conversações para uma adesão desde 2005. Em Julho, o ministro turco responsável pelo relacionamento com a UE tinha dito que o congelamento das relações era “uma opção”.

Portanto, a Turquia, país asiático e muçulmano, ainda nem sequer faz parte da UE já lhe quer dar ordens, e, para cúmulo da inacreditável - e assaz inverosímil - arrogância, até exige poder prejudicar um país soberano que está parcialmente invadido pela Turquia. Se por um lado isto até é bom para abrir os olhos aos povos europeus de modo a que compreendam o imenso perigo que é ter tal pedaço da Ásia islâmica dentro da Europa, por outro lado não deixa de constituir um sinal inquietante - para fazerem exigências tão descaradas, os Turcos devem ter alguma na manga, algum trunfo aqui não revelado com o qual chantageiam a Europa, ou alguma classe política europeia.

Tudo problemas que não existiriam numa Europa dirigida por nacionalistas.