«FEIRANTES» ESCRAVIZAM HOMEM DURANTE SEIS ANOS
Agradecimentos ao camarada que aqui trouxe esta notícia:
Um casal de feirantes sequestrou e manteve em cativeiro, durante seis anos, um homem que foi forçado a fazer trabalho escravo em feiras e romarias no país e no estrangeiro, nomeadamente em Espanha.
A informação foi dada ao DNonline pela Directoria do Norte da Polícia Judiciária (PJ), que ontem procedeu à detenção dos dois indivíduos, de 30 e 31 anos respectivamente. Estes vão ser presentes a primeiro interrogatório judicial, desconhecendo-se para já as medidas de coacção que lhes serão aplicadas.
A vítima, actualmente com 46 anos, "padecia de evidente fragilidade cognitiva e psicológica", informa a Judiciária em comunicado, adiantando que o homem foi aliciado para uma relação que supunha ser de natureza laboral. Segundo uma fonte da PJ, os criminosos "aproveitaram-se da fragilidade da vítima, da sua baixa escolaridade, da débil situação financeira, bem como dos seus problemas de ordem cognitiva e psicológica, para a aliciar com promessas de trabalho". Mas mais do que trabalhar, este sujeito passou a ser escravizado e obrigado a fazer trabalhos forçados, como acarretar e vender sucata de feira em feira "sempre sob vigilância apertada dos seus sequestradores e agressões".
Este homem foi torturado, física e psicologicamente durante seis anos, até que em Maio conseguiu, com a ajuda de um familiar, fugir das garras dos sequestradores. Foi aliás, através desse familiar, que a Judiciária tomou conta da situação e encetou investigações que prosseguem. "Os indivíduos foram detidos ontem na sequência de buscas domiciliárias emitidas pelo Ministério Público", referiu a fonte da PJ.
Durante o tempo que esteve em cativeiro, o homem de 46 anos, foi muitas vezes submetido a maus-tratos, tendo sido necessário recorrer à assistência médica. O indivíduo chegou a pernoitar na cabine de um camião usado nas deslocações entre feiras e romarias, e no qual não existiam quaisquer cuidados de saúde e de higiene diária. Em comunicado, a PJ adiantou ainda que a vítima foi "mesmo obrigada a mendigar os poucos alimentos que ingeria".
Os agressores ficaram ainda com o Bilhete de Identidade e vários documentos e objectos que lhes permitiam apropriarem-se de todas as prestações que a vítima auferia a título de rendimento de inserção social.
Feirantes, feirantes... mas será que identificar a profissão dos criminosos não constitui uma incitação à discriminação das pessoas inocentes que também exercem essa profissão?... Mas que é que interessa se o criminoso é feirante, dentista ou polícia-sinaleiro?!???
Profissionistas, são os malandros que discriminam pela profissão!!!!!
Ou então... o termo «feirante» é eufemismo para dizer «cigano»... ficamos sem o saber...
posted by Caturo at quarta-feira, julho 13, 2011
8 Comments:
E também já li sobre raparigas portuguesas que foram obrigadas a prostituir-se por essa escumalha de merda, mais conhecida por "indivíduos" e também "feirantes" .
Caturo, sobre a Noruega:
http://www.bnp.org.uk/news/anti-immigration-sentiment-rises-‘tolerant’-norway
http://www.flickr.com/photos/rudiroels/5502841988/
há já alguns meses se falou aqui da alegada inconsistência da chamada teoria "out of africa", segundo a qual todos os habitantes da terra descendem de grupos saídos desse continente. mas agora tenho uma dúvida pertinente: que aspecto físico teriam os nossos antepassados quando hipoteticamente deixaram a áfrica? serão estas populações os remanescentes dos primeiros homens a povoar os diferentes continentes? vejam esta fotografia; não é de nenhuma criança africana, mas sim das filipinas, pertencente ao grupo étnico negróide designado por negritos ou aetas. grupos aparentados a este encontram-se também na malásia, indonésia e ilhas andaman. como é possível se encontrar um grupo étnico autóctone de características negróides, muito antigo por sinal, em plena ásia? tmabém existem melanésios na oceânia que são igualmente de raça negra.
gostaria muito que alguém me elucidasse para este facto, sff.
muito obrigado.
gostaria de saber porque motivo ninguém se deu ao trabalho de responder à minha questão... não agi de má-fé nem ofendi quem quer que fosse; já é a terceira vez que coloco aqui a minha dúvida na esperança de que surgisse alguém que me esclarecesse e nada... há coisas que eu não consigo-nem quero-perceber... é que nem à merda me mandaram, não me disseram nada e
sinto-me um parvo!... descansem, pois, que eu não volto a incomodar vas exmas... foi a última vez que cá vim, e é pena, porque achava o blog interessante, mas pelos vistos, cortesia é coisa que não abunda por estes lados... paciência.
sr. caturo, a culpa não é sua, completamente. há é frequentadores que não têm lá muito boa formação.
parabéns pelo seu espaço virtual, que tem ajudado a abrir os olhos da população para assuntos pertinentes, além de fazer divulgação cultural. está a fazer um óptimo trabalho!
votos de saúde e viva portugal!:)
Calma, caro camarada... por acaso tenho ideia de que alguém respondeu, mas não me recordo ao certo...
Já agora, como é que se poderá saber qual o aspecto original dos seres humanos, SE É QUE há mesmo uma origem comum para toda a humanidade?
Por outro lado, parece haver indícios de que o sangue negro terá chegado atè à Austrália, mas é tudo muito nebuloso e especulativo, creio.
o meu obrigado, sr. caturo. não teve nada a ver com a situação, concerteza. o problema foi o de alguns camaradas que não se dignaram a dizer cavaco, mas está tudo bem.
boa continuação e ânimo para a luta nacionalista democrática portuguesa:)
saúde!
Out of africa era o que eu fazia se tivesse lá nascido!
Agora a sério!Existem várias histórias!Mas supostamente podemos ter origens diferentes!
Aliás, o Caturo colocou um artigo sobre isso aqui, que tinha sido descoberto o ums ossos de um antepassado nosso com muitos mas mesmo muitos anos junto da zona do Caucaso se não me engano!
Anónimo disse...
«(...)foi a última vez que cá vim, e é pena, porque achava o blog interessante, mas pelos vistos, cortesia é coisa que não abunda por estes lados... paciência.»
Meu caro, estás a partir do princípio de que os frequentadores deste espaço sabem a resposta à tua pergunta e não estão para se chatear a responder. No entanto, a hipótese mais provável é que ninguém saiba a resposta à tua pergunta.
Eu, por exemplo, não faço a mínima ideia. E, muito sinceramente, duvido que alguém aqui saiba, por uma razão muito simples: não há ainda um consenso generalizado sobre essa matéria no seio da própria comunidade científica.
E mesmo que o pessoal aqui estivesse de má vontade, o que é certo é que não vale a pena deixares de vir aqui só por causa disso, porque prejudicas justamente a pessoa que menos merece a tua ausência, que é justamente o camarada Caturo.
científica.
«é que nem à merda me mandaram, não me disseram nada e
sinto-me um parvo!...»
Pá, a única coisa que realmente teríamos podido dizer era "não sei." Mas –e falo apenas por mim- acho que estava implícito no nosso silêncio.
Tens de ser mais paciente e lembrar-te que isto aqui é um blogue nacionalista, não é uma sala de convívio de antropólogos.
As pessoas não estão aqui de más intenções, simplesmente não têm todas as respostas.
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