quarta-feira, maio 25, 2011

PNR DENUNCIA A NACIONALIZAÇÃO DE IMIGRANTES EM MASSA E ADVOGA O IUS SANGUINIS

O presidente do Partido Nacional Renovador (PNR) apresenta-se na corrida às legislativas de 5 de Junho propondo a reposição das fronteiras, o proteccionismo à produção e às famílias portuguesas e criticando a «imigração de porta aberta», escreve a Lusa.
«O nosso caminho é de proteccionismo, de apoio às empresas portuguesas, ao comércio tradicional, que está pelas ruas da amargura, ao trabalhador e à família portuguesa. Isso não é possível num País onde a fiscalidade é surrealista. Somos sufocados com cargas fiscais que não têm qualquer paralelo com o que os portugueses ganham», disse, em entrevista à Agência Lusa.
Para Pinto Coelho, há que «repor as fronteiras, taxar os produtos vindos de fora, sobretudo aqueles que vêm do mercado hipócrita - da China, que todos sabemos que são concorrência desleal, fabricados com mão de obra escrava, que o Ocidente tanto se insurge, mas cinicamente apoia, em nome do lucro».
«Voltar a cultivar os campos, ganhar soberania na nossa ZEE (Zona Económica Exclusiva) do Mar, que está a ser usufruída pelos espanhóis, e renegociar tudo o que seja possível com a UE a nosso favor», são outras ideias preconizadas pelo PNR para «proteger a produção nacional», também através da baixa de impostos sobre rendimento (IRS e IRC) e apoios a «quem quer ser empreendedor no sector primário e secundário», além de atenções especiais «à família e à maternidade» e ao «interior do país que está cada vez mais despovoado».
Por outro lado, o PNR mostra-se «contra as políticas suicidas de imigração de porta aberta» e «subsídio-dependência», à excepção dos estrangeiros que se encontram em Portugal «por bem, a trabalhar», em virtude de considerar que o «multiculturalismo destrói a identidade» e gera tensões sociais.
«Nós estamos a importar maciçamente imigração de modo descontrolado e a conferir-lhes nacionalidade portuguesa de modo administrativo. O PNR advoga o ¿jus-sanguinis¿, ou seja, é português quem é filho de português. Não é por um cão nascer numa capoeira que passa a ser galinha, cão é cão, nasça onde nascer», afirmou Pinto Coelho.
Pinto Coelho acredita num crescimento «substancial» dos votos no PNR, mas reiterou as dificuldades sentidas pelo partido em dar-se a conhecer aos eleitores devido às «migalhas de tempo de antena», apontando um «ciclo vicioso»: «como não temos voz, não temos votos».
«No dia em que o PNR entre na Assembleia da República e esteja de igual para igual com os outros partidos no acesso à Comunicação Social, não tenho dúvidas de que o crescimento não pára mais. A partir desse dia, os Portugueses passam a conhecer o PNR e vai ser crescer sem parar», afirmou.
O PNR, que obteve 11.503 votos (0,2 por cento) nas eleições legislativas de 2009, concorre agora com listas em todos os 22 círculos eleitorais, mas sublinha que o «regime e os partidos do arco do Poder» estão «podres», já «tiraram o que tinham a tirar» e que, «se fosse há 25 ou 35 anos atrás, já tinha havido uma revolução», sugerindo uma «mudança de regime, de modo pacífico, para correr com estes políticos todos que nos têm desgovernado».

16 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O termo extrema direita é um conceito politicamente correcto e um estratagema que os opositores do nacionalismo arranjaram de limitar a liberdade de expressão e atacar o nacionalismo, não percebo porque muitos nacionalistas utilizam o termo extrema direita para se auto-denominarem (quando na verdade é um termo pejorativo, significa dogmatismo e fanatismo) em vez de nacionalismo que é bem mais correcto, para além de que direita e esquerda serem termos demasiado simplistas e talvez obsoletos, por outro lado aqueles que atacam o nacionalismo por ter "causado" 2 guerras mundiais, que não é verdade, deviam ir ver quantas pessoas já morreram e quantas nações foram e estão a ser destruidas em nome da "liberdade"/individualismo democrático e da "igualdade" socialista.

25 de maio de 2011 às 06:56:00 WEST  
Blogger Anti-ex-ariano said...

«O PNR, que obteve 11.503 votos (0,2 por cento) nas eleições legislativas de 2009»

Foda-se, estes gajos dos mé(r)dia até no número de votos metem.

Pode ver-se claramente, no site do ministério da justiça

Resultados 2009
,

que o número total de votos que o PNR obteve foi 11628.

25 de maio de 2011 às 13:15:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Pode ver-se claramente, no site do ministério da justiça

Resultados 2009,

que o número total de votos que o PNR obteve foi 11628."



e não concorreu a todos os distritos, como agora vai fazer...

25 de maio de 2011 às 13:34:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«O termo extrema direita é um conceito politicamente correcto e um estratagema que os opositores do nacionalismo arranjaram de limitar a liberdade de expressão e atacar o nacionalismo,»

Alto. Há que distinguir os diferentes aspectos do caso. Uma coisa é o termo «extrema-direita» em si; outra, bem diferente, é a conotação que se tem dado a esse termo.

É um pouco como a aplicação do termo «fascista» - na boca dos anti-fascistas, é um insulto, mas, em si mesma, a palavra nada tem de insultuoso.

Claro que se pode pôr em causa a tradicional divisão das ideologias em Esquerda e Direita, como de resto tem sido feito, intensamente, no seio da hoste nacionalista. Mas, no essencial, a divisão continua a ser útil e, mais importante do que isso, verdadeira.

Porque, de facto, a divisão entre Esquerda e Direita corresponde, mais do que uma questão de ideias e propostas, a uma diferenciação de sensibilidades... de modos de ser, de mentalidades.

No essencial, a Direita defende a diferença, a Esquerda promove a igualdade. E isso observa-se nas posições que cada um dos lados escolhe naturalmente diante dos vários aspectos da vida humana, nomeadamente no que respeita ao mais essencial, a saber, a questão do contacto entre o Nós, o Povo, e o Outro, o alógeno.

Não significa isto que existam forçosamente modelos pré-determinados que tenham de ser escrupulosamente seguidos, e é que reside o erro de análise, não apenas de muitos dos que vêem tudo pela óptica Esquerda/Direita e agem como Procusta, isto é, tentam encaixar tudo e todos nas suas categorias tradicionais, o erro é não apenas da parte desses, dizia, mas também daqueles que, em reacção excessiva, rejeitam liminarmente a classificação em Esquerda e Direita, precisamente porque dela têm uma concepção primária, por culpa em grande parte dos outros, que a explicaram e aplicaram mal.

Assim, extrema-direita pode perfeitamente ter uma conotação negativa, ou então positiva, ou neutra... significa simplesmente um rigor maior na defesa intransigente de certos e determinados valores e uma disponibilidade para tomar medidas drásticas em seu nome.

25 de maio de 2011 às 16:25:00 WEST  
Blogger Caturo said...

O Nacional-Socialismo e o Fascismo, por exemplo, cabem dentro do âmbito da Extrema-Direita - surgiram numa época em que o Comunismo soviético, totalitário, se mostrava ameaçador e, assim, foi necesssário, da parte da Direita mais essencialista e intransigente, defender, pela via armada se preciso for, aquilo que o Comunismo ameaçava.

Mas agora no Portugal dos anos setenta, por exemplo... os anti-comunistas armados que enfrentavam a comunagem e pagavam na mesma moeda. Também estes foram rotulados como sendo de extrema-direita, mas provavelmente o tipo de sociedade que defendiam seria muito mais «brando», burguês e pacato do que o dos fascistas propriamente ditos, que era belicista.

25 de maio de 2011 às 16:29:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Claro que se algum dos que confiam de modo cego na mais comum divisão entre Esquerda e Direita ficar estupefacto com o facto de eu defender pontos de vista sociais considerados esquerdistas, eu fico à espera que me demonstrem em que é que isso contraria o Nacionalismo e o Racialismo...

A classificação em Esquerda ou Direita dependerá das prioridades ideológicas de cada individuo/partido, não, como faz quem vê tal divisão de uma maneira cega, na soma meramente quantitativa de aspectos e ideias. Assim, se um partido tem medidas socialistas ou mesmo próximas do Comunismo, põe todavia a salvaguarda da Estirpe acima de tudo o resto, então esta formação partidária terá de ser classificada como «de Direita».

E terá mesmo de o ser, porque é assim a política democrática parlamentar e é com isso que se torna necessário contar.

25 de maio de 2011 às 16:47:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«deviam ir ver quantas pessoas já morreram e quantas nações foram e estão a ser destruidas em nome da "liberdade"/individualismo democrático e da "igualdade" socialista.»

Não é a liberdade que destrói as Nações, nem o Socialismo...

De qualquer modo, não percebes que é precisamente a destruição das Nações que os inimigos do Nacionalismo pretendem? Não entendes que o seu sonho é, sempre foi, o do fim das fronteiras e consequente constituição de um mundo sem diferenças raciais, étnicas e nacionais?

25 de maio de 2011 às 16:49:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"rigor maior na defesa intransigente de certos e determinados valores e uma disponibilidade para tomar medidas drásticas em seu nome."

Isso também é comum à extrema-esquerda.

25 de maio de 2011 às 17:45:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Exactamente - por isso mesmo é que se lhe chama extrema.

25 de maio de 2011 às 17:49:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O porto tá cheio de pretos e mulatods, fodasse.

25 de maio de 2011 às 20:59:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"rigor maior na defesa intransigente de certos e determinados valores e uma disponibilidade para tomar medidas drásticas em seu nome."


E não entrará, pelo menos algumas vezes, em incompatibilidade com a democracia essa disponibilidade para tomar medidas drásticas?

25 de maio de 2011 às 21:32:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Em muitos casos sim, tanto à Esquerda como à Direita.

25 de maio de 2011 às 21:39:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Em muitos casos sim, tanto à Esquerda como à Direita."

Mas então tu não eras democrata?

25 de maio de 2011 às 21:50:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Era e sou. Por isso é que disse "muitos" em vez de "todos".
Óbvio...

25 de maio de 2011 às 23:16:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Era e sou. Por isso é que disse "muitos" em vez de "todos".
Óbvio..."

Pensei que estivesses a dizer que todas as extremas entram em incopatibilidade com a democracia em muitos casos, não que muitas das extremas entram em incompatibilidade com a democracia enquanto outras são compatíveis com ela.

26 de maio de 2011 às 11:41:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

pensar isso, é precisamente fazer o jogo deles. fazer o que eles querem. dizer o que eles impingiram....que só existe um caminho e uma via possivel...a deles.

26 de maio de 2011 às 18:25:00 WEST  

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