TEMPLO HINDU NA AUSTRÁLIA ALVO DE VIOLÊNCIA SISTEMÁTICA

Em Auburn, Austrália, o mais antigo templo hindu do trinta e quatro que existem no país, o Sri Mandir, tem sido alvo de vários actos de vandalismo - primeiro foram os arremessos de ovos e as janelas partidas, ultimamente registou-se um ataque por parte de homens mascarados com passa-montanhas a dispararem oito (8) saraivadas de balas contra o edifício; os episódios atingem agora um tal nível de violência que as autoridades estão relutantes de falar publicamente do caso.

E estão relutantes porque se trata de um assunto particularmente sensível - a agressão continuada e constante contra gente de uma minoria étnica. Já se sabe que quando pessoas de uma minoria são atacadas num país ocidental, as autoridades nem falam do assunto, alegadamente para «não inflamar as hostilidades».

Quer-se dizer, não falam é pouco - no caso de os agressores serem brancos racistas, evidentemente.

Ora o caso desta vez é diferente, porque os agressores são muçulmanos e assim, enfim, já se percebe melhor o silêncio das autoridades... E também não consta que os sosracismos lá do sítio andem a fazer barulho à volta disso, muito menos a imprensa mundial... claro que quando uns quantos australianos assentaram umas bofetadas nas ventas de uns imigrantes libaneses que andavam lá pelas praias a provocar os brancos, aí sim, todo o mundo soube, com pormenores e imagens...

Aí já não houve receio, por parte fosse de quem fosse, de «inflamar as hostilidades» com a divulgação dos factos...

O templo existe desde 1977, mas agora está rodeado de população muçulmana - e, nos últimos anos, crescem as tensões alegadamente por causa do barulho e dos problemas de estacionamento.

O sacerdote do tempo, Jatinkumar Bhatt, teme pela sua vida e dos seus três filhos, com os quais vive nas traseiras do templo, já não se atrevem a sair à noite, um dos filhos nem sai de casa para brincar; Bhatt diz: «os ataques agora são constantes. É como na Líbia ou no Afeganistão.»

Pois claro - a geografia é diferente, o clima idem, bem como o nível económico e cultural do país, mas enfim, onde há muitos muçulmanos diante de infiéis, estas coisas às vezes acontecem...

E é especialmente sintomático, e típico, e até estereotípico mas pelos vistos real, que estes mérdia
consigam fornecer vários pormenores e imagens sobre o caso, sem contudo referir uma só vez, uma só vez que seja, o muçulmano - limitam-se a falar em «ataque racial». Ora quem vê de fora e de longe, que é a esmagadora maior parte dos telespectadores, o que pensará?, bem, um ataque racial contra uma minoria num país de brancos, deve ser algum grupo «nazi»...

Deve pois ser a isto que se chama «não inflamar as hostilidades»: entenda-se - não deixar o povinho branco saber do nível de intolerância violenta praticada por muçulmanos numa terra que (ainda) não é sua e ao mesmo tempo pôr a culpa no «racismo» - o racismo branco, já se vê, mas por outro lado «ninguém» pode acusar os «jornalistas» de acusar os «nazis»...

É assim, a invertebralidade «subtil» desta espécie de «jornalistas», sofisticadamente desonestos até ao cúmulo do nojo.