PARTIDO DA «DIREITA» NO GOVERNO FRANCÊS PREPARA MEDIDAS «ISLAMÓFOBAS»

Em França
, a União para um Movimento Popular (UMP), partido do governo, anunciou que pretende proibir as orações muçulmanas nas ruas, as ementas especiais religiosas (muçulmanas...) nas escolas e a recusa de um determinado médico devido ao seu género sexual ou à sua confissão religiosa (os muçulmanos costumam impedir que as suas esposas grávidas sejam vistas por ginecologistas do sexo masculino). O UMP afirma ainda que os empresários não deverão ceder às exigências religiosas dos seus empregados; e que aqueles que exigem respeito pelos seus horários de jejuns por motivos religiosos (muçulmanos, mais uma vez) devem dizê-lo nas entrevistas de emprego. Algumas destas medidas serão em breve lei, outras converter-se-ão em norma depois das eleições de 2012.

O principal rabino de França mostrou-se descontente com esta tomada de posição do UMP; a Direita governamental francesa, por seu turno, está dividida.

Ora a França tem uma Esquerda fortíssima, além de ter também seis milhões de muçulmanos... e, mesmo assim, a UMP resolve dar uma guinada para a Direita - porque de facto não há mesmo maneira de lidar com o povinho a não ser dizer-lhe o que o povinho quer ouvir, que é para ver se o povinho não vota mesmo em massa na Extrema-Direita representada pela Frente Nacional...

Medidas xenófobas? Todas por «culpa» do povinho... porque é mesmo isto que o povo, o povo autêntico, quer: um travão à iminvasão em todas as suas vertentes, nomeadamente em termos populacionais. Ora esta partezita a UMP não pode prometer, mas entretanto faz fogo de vista com os outros aspectos da iminvasão, nomeadamente o cultural e político, que também interessam, e muito, mas que só por si não são suficientes, pois que, sem estarem devidamente acompanhados por uma política de travão e até regressão da iminvasão demográfica, podem ter um traiçoeiro efeito de abertura de portas à miscigenação, uma vez que impor aos alógenos a cultura nacional faz com que estes se misturem mais facilmente com os indígenas, e assim é pior a emenda do que o soneto, como sói dizer-se... porque a misturada etno-racial é, já se sabe, o princípio do fim de um Povo.