CAMERON, ANTI-RACISTA DOS QUATRO COSTADOS, QUER AGORA LIMITAR SERIAMENTE A IMINVASÃO

Imagine-se como aquilo deve estar em matéria de má qualidade de vida trazida pelo multiculturalismo e pela iminvasão, a ponto de até um dos mais visíveis defensores da iminvasão ter de dizer publicamente que já chega de estrangeirada...

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, defendeu hoje uma redução "dramática" da imigração, afirmando a apoiantes que os recém-chegados estavam a colocar "sérias pressões" em algumas comunidades, noticia a AP.
Cameron afirmou que a imigração em larga escala causou "desconforto e incoerência" em algumas partes do país."Defendo uma política correcta: boa imigração, não imigração de massa", disse.
Os comentários foram criticados fortemente por um membro do próprio governo de coligação, que entende que podem inflamar o extremismo.
Em discurso a membros do seu Partido Conservador, Cameron disse que o Reino Unido tinha "beneficiado imensamente" da imigração, mas que o número de estrangeiros tinha-se tornado muito elevado.
Especificou que entre 1997 e 2009 tinham chegado ao país mais 2,2 milhões pessoas do que as que o tinham abandonado, o que colocou "uma pressão real nas comunidades em todo o país".
Cameron avançou que pretendia reduzir a imigração líquida anual de centenas de milhar para dezenas de milhar, através da limitação do número de vistos concedidos a pessoas fora da União Europeia e reprimindo as falsas escolas de línguas.
Empresas e universidades queixaram-se que limitar a imigração pode impedir o recrutamento dos melhores talentos e estudantes em todo o mundo.
O ministro das Empresas, o liberal democrata, Vince Cable, afirmou que o discurso de Cameron só reflecte a visão do Partido conservador e que não era apoiada pelo seu partido.
Os dois partidos governam em coligação desde as eleições nacionais de Maio de 2010, mas concorrem separados às eleições regionais e locais do próximo mês de Maio.
"A referência a dezenas de milhar de imigrantes em vez de centenas de milhar não integra o acordo de coligação. É apenas a política do partido Tory" [Conservador], acrescentou Cable.
"Percebo que se aproxima uma eleição, mas falar de imigração em massa arrisca inflamar o extremismo, ao qual ele [Cameron] e eu nos opomos fortemente", aduziu.

(A notícia está no Expresso redigida sob o novo acordo ortográfico, mas eu corrigi-a para a ortografia portuguesa).

Pois de facto o mister Cameron é flagrantemente a favor da misturada, como aqui tem sido testemunhado, e desta vez nem o rejeitou, mas enfim, Democracia a quanto obrigas... porque o povinho é «racista» e quem nele pretenda mandar em democracia não pode dar-se ao luxo de ser toda a vida um antirra imigracionista, como esse Cable... ainda por cima as eleições aproximam-se, vai daí convém fazer-se um amigalhaço do povinho e denunciar!!! (como se ele próprio, Cameron, não fosse um dos principais culpados disso mesmo) o facto de que setenta e cinco por cento (75%) dos dois milhões e meio de novos empregos criados desde 1997 foram para estrangeiros.

O Partido Nacional Britânico (BNP) denunciou, com pormenores, esta atitude de Cameron - o líder nacionalista, Nick Griffin, afirmou que o primeiro-ministro não tem «a credibilidade de Direita para tomar posse deste tema.» E explicou porquê: «Todo o sistema conspirou para transformar o nosso país num sítio estrangeiro. Eles não querem mudar isso agora! Este novo discurso, a escassas semanas antes das eleições locais, não é nada a não ser oportunismo cínico. Os nossos mestres políticos têm sido implacavelmente totalitários e os totalitarismos são sempre muito vulneráveis quando forçados a ceder terreno e reconhecer erros e prometer reformas. O todo da Europa Ocidental liberal cheira a Bloco Soviético em 1989. Olhando para as letras pequenas deste discurso, promete cortar a imigração em bruto. Isto significa que cada britânico que foge ao sítio de impostos e crime em que se tornou o nosso em tempos grande país, será substituído por mais um somali. Tal como sucede com políticas prévias nossas que os nossos líderes políticos roubaram, incluindo a ideia dos Empregos Britânicos para Trabalhadores Britânicos, quando nós o dizemos, queremos mesmo dizê-lo. Cameron e o seu desesperadamente falhado governo de coligação só diz estas coisas porque precisa de ganhar votos e porque sabe que o povo britânico gosta do que nós dizemos, concorda com o que nós dizemos e acredita em nós quando o dizemos. Claro que o mesmo não pode ser dito sobre Cameron e ele sabe disso - este jogo de último minuto para sacar votos não o compensará. Cameron diz que está disposto a ser julgado pelo povo britânico por esta nova política. Eu espero que o povo britânico o julgue, como "político" descarado, mentiroso e ladrão-de-políticas que ele é. A 5 de Maio, espero que o povo britânico atinja Cameron onde lhe dói mais... nas urnas!»

De notar que uma das acusações levantadas em tribunal contra Griffin e mais dois camaradas seus, consistia precisamente na oposição do BNP à iminvasão...