NOVA INQUISIÇÃO ANTI-RACISTA E IGREJA LUTERANA CONVERGEM: PERSEGUEM SACERDOTE QUE COMETEU O CRIME DE CHAMAR «TERRORISTA» A UM TERRORISTA MUÇULMANO

Na Finlândia, um sacerdote luterano, o pastor Juha Molari, está a ser acusado de incitar ao ódio religioso depois de ter descrito como «terrorista» um dos criminosos muçulmanos mundialmente mais procurados, Doku Umarov.

A mando de um departamento Estatal de protecção das minorias, Molari foi interrogado pela polícia do seu próprio país depois de se ter referido, durante uma entrevista, a Umarov, islamista checheno que está por trás de atentados bombistas contra aeroportos e contra o metro de Moscovo. Umarov é o inimigo público número um na Rússia, mas na Finlândia a elite respeita-o... e Molari está acusado de «instigar o ódio nacional» contra os Chechenos. Diz Molari: «eu usei a palavra "terrorista". Eles [a elite] usam a palavra "presidente"». O pastor tem criticado um sítio internético denominado Kavkaz Center, onde os islamistas expressam os seus pontos de vista - foi o primeiro site a publicar as palavras dos terroristas a respeito dos ataques cometidos pela súcia de Umarov. Está proibido em vários países europeus, mas opera livremente na Finlândia.

Molari, além de estar a ser processado pelo Estado Finlandês por criticar uma «organização perfeitamente legal», está a ser ameaçado de morte se continuar a falar contra o Kavkaz Center - prometem-lhe a decapitação dele próprio e da sua família caso não fique caladinho.

A Igreja Luterana já reagiu - quer pura e simplesmente expulsá-lo do seu seio, acusando-o de promover a intolerância religiosa.

Portanto, mais uma vez a principal instituição cristã a virar-se contra quem critica o Amado Outro... ou não fosse a elite reinante no Ocidente, de credo ideológico anti-racista e xenófilo, um produto indirecto da moral cristã...

­Johan Backman, secretário da Sociedade de Amizade Fino-Caucasiana, afirma que o caso reflecte um sentimento anti-russo ao nível das elites da União Europeia: «eu diria que a razão está no lóbi - há um lóbi anti-russo muito forte no Parlamento Europeu e em todos os Estados membros em toda a Europa. Estão a tentar recrutar políticos, jornalistas e outras pessoas para levarem a cabo propaganda e actividades anti-russas.»

O líder dos deputados do Comité de Segurança da Duma, na Rússia, Gennady Gudkov, afirma ser alarmante que a Finlândia esteja entre os países que chama ao terrorismo checheno um movimento de libertação: «terrorismo é terrorismo, independentemente de como esteja disfarçado. É uma ameaça a toda a humanidade. Os duplos critérios constituem o motivo pelo qual o terrorismo ainda existe. Que um país rotule como terroristas os militantes de grupos ilegais armados que cometem ataques terroristas contra gente inocente, para que outro país os proclame combatentes da liberdade, é simplesmente desprezível. Nunca esperei nada como isto da parte das autoridades finlandesas.»

Molari divorciou-se da mulher, mudou de residência e considera agora a hipótese de ir viver para a Rússia, por questões de segurança...