quarta-feira, abril 13, 2011

IGREJA QUER CATEQUESE A PARTIR DOS DOIS ANOS DE IDADE

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia:

A Igreja Católica portuguesa quer antecipar o início das catequeses para os dois anos de idade.
Segundo o director do Secretariado Nacional da Educação Cristã, Acácio Lopes, a idade de seis anos é tardia. À agência Ecclesia, o responsável refere que “o despertar religioso” deve ser feito em primeiro lugar em casa, de maneira natural”, sem os “tempos formais” da catequese semanal.
Por isso, Acácio Lopes quer testar a metodologia em algumas paróquias, a partir de experiências realizadas nas dioceses de Lisboa, Leiria, Santarém e Setúbal.
A antecipação sugerida, que será discutido na Semana Nacional da Educação Cristã (de 2 a 9 de Outubro), e durante as Jornadas de Catequistas (de 7 a 9 do mesmo mês), não anula o itinerário formativo tradicional, previsto para começar cerca dos seis anos, com sessões semanais de uma a duas horas durante uma década.
“Não faz sentido que a sua única participação na vida da comunidade seja a catequese semanal”, diz Acácio Lopes.
Pudera... com a o número de cristãos a diminuir a olhos vistos em Portugal e no resto da Europa, não haveria a Igreja de querer começar a fazer mais cedo a lavagem cerebral cristianizante, sobretudo numa época em que as crianças estão mais do que nunca sujeitas, desde cada vez mais cedo, a diversas influências mediáticas, quer do pensamento ateu, quer, mais preocupantemente para a Igreja, do pensamento «mágico», de Harrys Potters e afins...

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"Pudera... com a o número de cristãos a diminuir a olhos vistos em Portugal e no resto da Europa, não haveria a Igreja de querer começar a fazer mais cedo a lavagem cerebral cristianizante"

E organizações pagãs que agora viriam a calhar nenhuma até o momento. Portugal precisa de uma Odinic Rite versão celto-latina. (assim como outros países da Europa contaminados via cristianismo universalista)

13 de abril de 2011 às 19:17:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Muitas pessoas podem perguntar: “Qual a importância de ir à catequese? É sempre a mesma coisa! O importante é a escola…”

Encontramos muita gente que já nem faz a pergunta, nem espera a resposta. Toma logo a decisão de se afastar da catequese, ou de não levar os filhos. A preocupação é puramente social: primeira comunhão, crisma para ser padrinho. Há quem diga que é sacramental. Eu digo social, porque se fosse sacramental exigia uma fé comprometida, o que não parece ser o caso.

Então para que serve afinal a catequese? Para aprender a doutrina. E o que é isso? Leis? A cumprir um regulamento, que muitos, sem conhecer e entender a fundo, consideram desactualizado?

Tenho algum receio da educação que hoje se transmite. Não porque ela esteja de todo errada. Era bom que na vida só pudéssemos fazer o que nos apetece, e que se procure satisfazer as vontades todas das crianças, sem a fazer pensar. O meu receio fundamenta-se nesta inquietação: os pais/sociedade preparam as crianças como se tudo corresse bem e não fossem encontrar nunca dificuldades na vida. Mas quem as prepara para as dificuldades? Quem as prepara para não se deixarem traumatizar pelos obstáculos e sofrimentos? “Quem as ensina a interiorizar, a usar as dores para crescer em sabedoria, a trabalhar as perdas e frustrações com dignidade, a agregar ideias, a pensar com liberdade e consciência crítica, a romper as ditaduras intelectuais, a gerir com maturidade os pensamentos e emoções nos focos de tensão, a expandir a arte da contemplação do belo, a dar sem contrapartida do retorno, a colocarmo-nos no lugar do outro e a considerar as suas dores e necessidades psicossociais”?

Na catequese, pretendemos revelar a pessoa que nos ensinou isso de um maneira extraordinária e inovadora: JESUS. E isso faz-se em diversos anos, para acompanhar a evolução intelectual e afectiva das crianças. Quando se descobre este Jesus, ficamos apaixonados e libertos. Crescemos interiormente. Encontramos força, energia, para vencer, aprender, crescer. Que nós, catequistas, nunca nos esqueçamos de mostrar a beleza de Deus. Não a ofusquemos com doutrinas frias. Elas serão melhor aceites e interiorizadas, depois de nos termos apaixonado por este AMIGO. E então, a doutrina não será uma prisão, mas apenas orientações para crescermos de forma equilibrada e feliz, com saúde mental e espiritual. E posto isto, que alternativas aponta o detentor deste blog face à problemática da juventude e seus desafios na sociedade actual, com as suas exigências e idiossincrasias?

Lançamos-lhe, pois, o repto amigável: venha ver o nosso trabalho, veja tudo o que estamos a fazer com os jovens, como os preparamos e elucidamos para as questões mais prementes, e sobretudo, como eles se sentem relativamente ao intenso trabalho por todos efectuado; certamente não encontrará nenhuma monstruosidade, nem sequer um antro de podridão espiritual, garantimos-lhe...:)

Os nossos melhores cumprimentos,


Grupo Paroquial de Juventude de Santo Amaro

14 de abril de 2011 às 17:31:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Independentemente dos resultados que dizem alcançar, o problema está na raiz - essa religião é visceralmente estranha à Europa, e, em termos morais, constitui um autêntico veneno, uma vez que põe em causa um dos eixos cruciais da sobrevivência dos Povos, que é a prioridade que deve dar-se aos seus e ao sangue.

14 de abril de 2011 às 19:27:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«E posto isto, que alternativas aponta o detentor deste blog face à problemática da juventude e seus desafios na sociedade actual, com as suas exigências e idiossincrasias?»

Problemática? Qual? A que desafios se refere, e quais as exigências e idiossincracias que tem em mente?

Quanto ao que proponho à juventude, é o mesmo que proponho a todo o Povo: a valorização do Nós acima de tudo, em todos os seus aspectos, inclusivamente o mais propriamente espiritual - o retorno ao culto dos Deuses da herança ancestral europeia.

Cumprimentos.

14 de abril de 2011 às 19:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O Caturo não está a facilitar o diálogo interreligioso,lol.
Não pode ser assim,também.Se não forem as ONG´s da Igreja a levarem a cabo a obras de asistência social e humanitarismo,como a Cáritas Diocesana ou as Santas Casas,quem é que fará isso?O Governo?
Acho que esta questão tem que ser tratada com pinças,ou arriscamo-nos a voltar a 1911,e isso não é bom para ninguém.
Sobretudo,não se devem misturar as coisas;haja a noçao da realidade social e as suas implicações.
Não é por aí que a bota bate com a perdigota,como se diz na minha terra.

15 de abril de 2011 às 14:34:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Alto e pára o baile - mas quem é que está a falar da obra social?...

A menos que «agora» a obra social sirva de chantagem moral para não se poder criticar o Cristianismo... pois se é assim, que volte o 1911 duas ou três vezes, até que um dia possa chegar algum 360. O Estado pode fazer o que a Igreja faz sim, e sem cobrar privilégios ou «imunidade moral».

15 de abril de 2011 às 20:36:00 WEST  

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