«VÔO DIRECTO»... SEM MISTURAS
Enquanto navego no vasto mar virtual dessa «quinta dimensão» que é a Internet, vou ouvindo e vendo uns trechos da série «Vôo Directo», que não tem assim grande interesse, mas há por aqui alguém a ver, e aproveito para reparar num pormenor curioso - a série é toda modernaça em estilos de vida e modelos de comportamento, e tem carradas de actores e actrizes de raça negra... todavia, não há um só caso de mistura racial, pelo menos que eu tenha visto. Nem um único, nada. Aquilo é só casos amorosos e sexuais de toda a espécie, até homossexualidade tem, mas casais interraciais... nunca. Nem um encontro, sequer. Não sei se é por bom gosto de quem em Portugal faz a série ou se tem a ver com a consciência racial dos Angolanos, que até no bilhete de identidade têm a raça a que pertencem... mas que o exemplo é jeitoso, isso é. Pelo menos até ver...
20 Comments:
que até no bilhete de identidade têm a raça a que pertencem...
Tens mesmo a certeza disto?
Por falar em consciência racial e exemplos jeitosos, em Timor os brasucas já se começam a imiscuir nas festividades do Carnaval local, completamente a despropósito conspurcam as ruas com aquelas camisolas amarelas
todas ruças e ostentam a merda da bandeira brasuca, onde quer que aquela merda de gente se faz de convidada fazem questão de se impor e meter nojo, como se as
pessoas fossem obrigadas a ficarem enojadas e ainda por cima agradecidas pela presença asquerosa daquelas merdas que se julgam gente.
Mas aparentemente os timorenses demonstram mais dignidade que os tugas, porque já se rebelam contra a influência zuca nas festividades do Carnaval, querem que o Carnaval em Timor seja de acordo com as tradições timorenses e não brasileiras.
Haja alguém que se dê ao respeito!
"como se as
pessoas fossem obrigadas a ficarem enojadas "
lol
"que até no bilhete de identidade têm a raça a que pertencem..."
Alguém sabe o que acontece aos pretos netos de brancos? ainda têm no BI a dizer que são mistura ou depois mudam a raça aos descendentes de imigrantes que se forem negrizando?
Um BI desses que não mudasse a raça aos descendentes dos imigrantes, era uma grande ajuda para evitar a lenta degradação da raça.
Tivessem os Egipcios e outros Norte Africanos este BI e hoje os Norte Africanos seriam ainda totalmente Caucasianos como nos tempos passados.
E na Europa isso era remédio santo para evitar a entrada de sangue negro no nosso sangue. Pessoas como CRonaldo, Margarida Vila Nova, filhos brancos do Ryan Giggs, Simone de Oliveira e outros estariam identificados como mistura e tendo sangue negro. Assim daqui a 1000 anos mesmo com 90% de imigrantes, ainda haveria um grupo racial igual aos dias de hoje em vez de já estarem bastante misturados.
«Tens mesmo a certeza disto?»
Até li uma entrevista com um actor tuguinha qualquer a dizer que ficou muito admirado com isso e que quando lá lhe perguntaram a raça lá, disse que era «mestiço» (muito provavelmente sem o ser, aquilo foi só mesmo por tuguice antirra, porque «somos todos mestiços»).
islâmicos, brasucas:
@lcácerdosal disse...
bonita imagem essa, 5*...
já agora aprovei-te e divulgue aqui no blog que o programa da RTP "Verão Total", vai passar por cá no dia 31. Publicidade nunca é de mais.
Irá ser bom, para a promoção deste concelho a nível mundial (RTP Internacional).
Espero lá ver também a divulgação da arqueologia e história de Alcácer do Sal.
25/7/08
ARC disse...
Caro Alcacerense.
A nossa história vai sendo divulgada a nível internacional. O que interessa não é o numero de curiosos que "tropeçam neste blog", mas sim quem fica fiel às novidades, quase sempre provenientes de vários paises da Europa e da America (USA, Canada e Brasil). De facto à dias fiquei surpreendido quando detectei uma pesquisa de um cibernauta de Omam (Sul da Península Arábica), que colocou no motor de pesquisa no google (em inglês), quem tinha construido Qasr Abi Danis, ou seja a nossa Alcácer do Sal. Trata-se de um bom sinal, porque mesmo no mundo académico internacional, as medinas islâmicas do lado Espanhol têm tido maior visibilidade que as nossas do Garb em território Português. Actualmente vão despertando muita curiosidade, mas existe muito trabalho por fazer. A grande novidade vai ser o Torrão em contexto Tardo Islâmico...
Voltando um pouco atrás. Para entendermos Alcácer é necessário conhecer oa diferentes "contextos geográficos". Esta cidade nunca se resumiu a um porto de mar, entrada ou saida. Ela foi mais do que isso. Tenho insistido na questão geográfica, porque as responsabilidades que lhe foram atribuidas ao longo dos séculos, falam-nos de outros aspectos da Nossa História Local. Temos que ser nós a escreve-la, não só pela proximidade geográfica, porque faz parte do nosso quotidiano, mas porque somos os "herdeiros do seu legado". Somos a unica terra em Portugal que tem este nome - Alcácer, que simboliza, o Palácio, Sede de Poder, Prestígio.
No dia 31 lá estaremos para falar sobre Alcácer.
26/7/08
ARC disse...
Quando tenho tempo, dou sempre um salto até à serra de Gredos. A zona de fronteira, desde a serra da Gata até Gredo pelo passo de Bejar é magnífico. Do alto da serra da Estrela, depois dos primeiros nevões, quando olhamos na linha do horizonte para ocidente, dá para perceber a linha de neve que cobre este sector da coordilheira central Ibérica, que parece delimitar uma fronteira. Era aí que se localizava a fronteira administrativa alcacerense no século XII. Quando atravessamos essa região, não é só a passagem do planalto arido, seco e despido de Castela/Leão, é a mudança de altimetria para cotas menos elevadas e o aumento da temperatura média desde Coria para Caceres, antecamera do calor torrido da meseta. Mesmo actualmente, demoramos horas e dias para percorrer esta região. Em contexto Medieval seria mais complicado e ainda está por entender como se faria a gestão deste território. Para mim só tem sentido em termos de delegação de funções... e algo parecido e "tolerado" como auto-gestão...
26/7/08
ARC disse...
Caro leitor Brasileiro!
Por lapso meu, apaguei o seu comentário.
Sobre aquilo que afirma, de facto tem razão quando se refer ao território Português. Neste caso é o território Espamhol que se encontrava figurado com maior expressão. Na zona de Cáceres e Cória (aNorte do Tejo) a fronteira oscilou bastante para sul e para norte do rio Tejo. Para facilitar a leitura e porque é quase impossível desenhar cartografia para todos os anos e meses do século XII, rectifiquei o mapa anterior e optei por apresentar um novo, que considerar o ano de 1111,data que no Garb coincide com a conquista de Santarém pelo Almorávidas. Coimbra vai sofreu nesta fase, dois cerco e uma ocupação de meses, mas por razões que desconhecemos (ou talvez não), foi abandonada pelos Almorávidas.
30/7/08
Anónimo disse...
coimbra em poder dos almoravidas?
interessante...
fui.
30/7/08
continuação....
Anónimo disse...
coimbra em poder dos almoravidas?
interessante...
fui.
30/7/08
JorgeSantos disse...
Fiquei maravilhado com encanto de Alcácer do Sal, hoje na RTP. Sou habitante em Braga, mas com as raízes em Alcácer do Sal. Há muito tempo que não me desloco a Alcácer do Sal e hoje fiquei propositadamente colado ao ecrã para ver Alcácer do Sal mostrar todos os seus encantos e virtudes. Acho que a única palavra que me ocorre para descrever esta passagem da RTP por esta terra sadina é Encantado. Pensamos que um programa de seis horas é muito mas parece que não. Alcácer do Sal ainda tinha muito por mostrar, mas oportunidades não deverão faltar. Mas acho que a câmara fez um excelente trabalho, em seleccionar um bocadinho de cada, para mostrar tudo aquilo de bom que Alcácer tem e merece mostrar. E ainda mais quando se trata de uma televisão pública emitida para todo o mundo. Claro está, não podia ficar de lado a arqueologia, gostei bastante do apontamento resumido da cripta arqueológica e ainda mais sobre toda a escavação no museu Pedro Nunes. Gostava de saber mais pormenores desta escavação e também imagens claro está. E para não me estender muito no palavreado, o que interessa é que através de uma simples mas rica emissão, conseguiu-se elevar o bom nome de Alcácer.
Um bem-haja a todos aqueles que projectam o nome de Alcácer do Sal.
Jorge Santos
31/7/08
ARC disse...
Obrigado pelo comentário.
De facto Alcácer é uma terra especial e o programa de hoje na RTP é um bom exemplo de isso! Não imagina a quantidade de pessoas que durante todo o dia telefonaram para a Câmara e Posto de Turismo, curiosas em saberem mais sobre Alcácer. Em relação à escavação no Museu Pedro Nunes o trabalho é da responsabilidade da minha colega Marisol Ferreira. Os trabalhos estão a decorrer a bom ritmo e o espaço encontra-se aberto aos visitantes. Em relação a fotos, em tempo oportuno, serão divulgadas.
O nosso trabalho não fica só confinado a Alcácer, por isso dentro de dias estará à disposição dos interessados o vol nº 2(em PDF no site do Município), desta vez dedicado ao Torrão (História e Arqueologia). Estamos aqui para trabalhar, por isso disponha. Obrigado.
1/8/08
"Vinguemos a derrota que os do Norte inflingiram aos Árabes nossos maiores. Expiemos o crime que cometemos expulsando da Península os Árabes que a civilizaram"
Fernando Pessoa in "Da Ibéria e do Iberismo"
O anónimo das 13:55 está a delirar. Que interesse que os brasileiros teriam no Timor?
6 de Março de 2011 00h39min00s WET
Até eu que nem me considero um alienado da consciência racial dos não-Europeus estou surpreendido por isso ser oficial. Ainda mais surpreendido vindo de um Estado que tradicionalmente nos impinge milhares dos seus concidadãos, constantemente reivindica que lhe atribuamos benefícios e privilégios e olhemos para o outro lado em nome de uma pretensa relação especial entre os 2 povos, um Estado de onde são provenientes tantos e tantos anti racistas militantes, que apregoam um mundo sem raças, sem fronteiras, onde os recursos do Planeta são de todos e devem ser repartidos por todos, que nos obrigam á concessão de direitos políticos aos imigrantes para alegadamente facilitar a integração e depois é isto.
De facto estou surpreendido pelo descaramento.
Quanto aos tuguinhas que alegam ser mestiços, podem ser que fiquem ainda mais surpreendidos. Ouvi dizer que num desses países africanos, penso que é em Angola mas não estou certo, os mulatos têm o termo pejorativo de brincadeira de branco. Só mais uma achega para o padrão enviesado que demonstram ter sobre as relações mui fraternas, onde quer minhotimorenses quer representantes das comunidades desses países apregoam enquanto lhe convém, uma suposta excepcionalidade lusa no convívio com os povos colonizados ao contrário das outras ex-potências coloniais Europeias.
Exactamente. Tanta pesporrência com a exemplar colonização tuga em África, e que era diferente da dos «racistas» ingleses, franceses, belgas e alemães, porque os Africanos «adoravam» os Portugueses e estes fomentaram imenso a mistura... e depois vai-se a ver e o império português acabou da mesmíssima maneira que os outros impérios europeus: em sangue. E ressentimento, e ódio, que ainda hoje se sente.
«Ouvi dizer que num desses países africanos, penso que é em Angola mas não estou certo, os mulatos têm o termo pejorativo de brincadeira de branco.»
Sim, também ouvi isso e já o disse aqui (mas não sei se era em Angola ou em Moçambique ou noutro país qualquer). E também ouvi, mas isso directamente, dois negros no metro a «desatinar» um com o outro, mas a princípio «educadamente», e vai um começa a dizer que o outro é mulato e acrescenta, com ar de superioridade, mas muito calmamente, «é mesmo assim, o problema dos mulatos é que são desocupados», e o desatino continua, e às tantas há um que levanta mão, e está uma mulher branca no meio, e o outro diz «olha a senhora, porta-te bem», e o que levantou a mão «eu não levantei a mão para ela, se ela se assustou isso é que o tá na cabeça dela» e etc.. Enfim, africanices.
6 de Março de 2011 17h35min00s WET
Completamente de acordo. O que é ainda mais grave é isto vir também de pessoas
com altas responsabilidades na Estratégia de Defesa Nacional, um dos últimos a
quem ouvi este discurso foi ao General Loureiro dos Santos,
num debate televisivo com Sheik Munir da comunidade
islâmica de Lisboa a propósito da instabilidade no Norte de África.
Ambos apregoavam a tal excepcionalidade Portuguesa no convívio com outros povos para desdramatizar o potencial de ameaça das comunidades islâmicas presentes em Portugal: em todos os países europeus as comunidades islâmicas provenientes das ex-colónias estão envolvidas em actos de terrorismo e demonstrações de hostilidade para com os países de acolhimento,
mas neste recanto, bastião da sã convivência e multiculturalidade, fruto da nossa excepcionalidade no
convívio com outros povos e culturas isso não acontece nem corremos esse risco. Ora, acontece, que tanto espanhóis, como franceses e ingleses vangloriam-se de ter essa mesma excepcionalidade no convívio com os povos colonizados, e os resultados estão á vista.
Pois, os Loureiros dos Santos é que sabem, eles é que sabem, não são os burros do taxistas, como certa vez ouvi um a dizer que levava muitos muçulmanos ali para a zona da mesquita de Lisboa e percebia que «aquela gente não gosta mesmo nada de nós»... um burro, o taxista, ai o povinho que é tão ignorante e tal...
e está uma mulher branca no meio, e o outro diz «olha a senhora, porta-te bem», e o que levantou a mão «eu
não levantei a mão para ela, se ela se assustou isso é que o tá na cabeça dela» e etc.. Enfim, africanices.
6 de Março de 2011 17h43min00s WET
E o pior é que isso vem para a nossa casa, se isso se passasse lá pelas áfricas, enfim era problema deles.
Curiosamente, insistem em adormecer os povos Europeus com as teorias do anti-racismo e do não haver raças e somos todos diferentes mas todos iguais bla bla bla, quando de facto têm consciência racial e são racistas entre eles, e de que maneira.
Não precisávamos disto para nada, mas enfim, deve ser mais alguma dessas consequências nefastas e isoladas do multiculturalismo que não convém divulgar para não incitar ódios.
O que vale é que era uma senhora no meio daquela discussão tribal africana, porque se fosse um gajo tinha que se sujeitar àquilo, e que não ousasse reclamar que não sente na obrigação de estar a aturar àquilo, seria mais uma daquelas cenas do quotidiano tuga com agressões verbais e violência física e seria apontado como racista, o branco, claro. Se isto não é a invasão do 3ºMundo!
Veja-se como autênticos representantes da elite expõem as diferenças sócio-culturais a respeito das opiniões sobre o terrorismo muçulmano:
http://www.youtube.com/watch?v=M6VaK4Wu-G8
de um lado, «as pessoas que sabem», gente bem, com conhecimentos, que estão muito bem informadinhos de que ai o mundo islâmico também tem imeeensa gente moderada e os terroristas são uma minoria e tal; do outro, o popular burro e racista.
De onde é que será que os fedorentos tiraram esta ideia, será que fui eu quem os convenceu dessa diferença sócio-cultural?
. um burro, o taxista, ai o povinho que é tão ignorante e tal...
É, é uma tristeza este povinho, mas isso acontece porque o povinho não tem possibilidades económicas para ir a esses sítios maravilhosos das Áfricas e etc
tal e assim não tem oportunidade para conhecer o quanto eles estimam os Portugueses, lá longe, enquanto os Portugueses estão de férias ou de passagem, o povinho só atura os desenraizados na sua própria terra e no seu quotidiano. Povinho teso e sem dinheiro para ser cosmopolita dá nisto, deve ser uma tristeza ser-se pobre.
levava muitos muçulmanos ali para a zona da mesquita de Lisboa e percebia que «aquela gente não gosta mesmo nada de nós»... um burro, o taxista, ai o povinho que é tão ignorante e tal...
6 de Março de 2011 19h15min00s WET
Basta circular ali pela Praça de Espanha, aquilo parece Marrocos ou Bangladesh ou Brasil, andam ali como se aquilo fosse deles e nós os Portugueses tivéssemos que os aturar, mas suponho que algures lá pelo 3ªMundo eles sejam diferentes, não tenham este espírito de conquista de território e de imposição tão acicatado.
de um lado, «as pessoas que sabem», gente bem, com conhecimentos, que estão muito bem informadinhos de que ai o mundo islâmico também tem imeeensa gente moderada e os terroristas são uma minoria e tal; do outro, o popular burro e racista.
De onde é que será que os fedorentos tiraram esta ideia, será que fui eu quem os convenceu dessa diferença sócio-cultural?
6 de Março de 2011 19h20min00s WET
Na mouche Caturo!
Um espectáculo satírico em que qualquer semelhança com a realidade que o sistema ideológico quer implementar e com o qual pretende domesticar as massas é pura coincidência.
Os fedorentos julgam-se mui irreverentes mas fazem parte do sistema.
Por outro lado, acho curioso os intelectuais de esquerda com um espírito sempre muito irreverente
e supostamente prontos a chocar o sistema a indignarem-se com as prestações dos homens da luta,
mas, quando são caricaturados e ridicularizados sendo eles os objectos da sátira por quem não faz parte do sistema revelam aquilo que são.
Sim, é nestas alturas que se vê como é fino o verniz da sua pretensa superioridade intelectual - esconde, mal, um fanatismo mentecapto; e, já agora, um primarismo pobre de espírito, porque só gente muito primária é que não consegue encarar o humor como humor em si e só acha piada a uma brincadeira se for contra o inimigo.
«Os fedorentos julgam-se mui irreverentes mas fazem parte do sistema.»
Exactamente. Constituem o exemplo acabado dos irreverentezinhos de Esquerda que gostam de armar em «rebeldes» mas na verdade mais não fazem do que obedecer ao condicionamento moral ovino de que foram vítimas e só sabem atacar quem por algum motivo está na mó de baixo ou não tem a protecção do sistema.
nunca gostei desses fedorentos, e quando eles tinham aquele programa semanal aos Domingos, quase nunca via e quando via, nunca durava mais que 5 minutos pois mudava logo de canal, por causa dos enjoos.
ass: Thor
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