«O CSU É TÃO PARTE DA IDENTIDADE BÁVARA COMO O ISLÃO»

No Estado alemão da Baviera
, o secretário-geral do FDP, ou partido dos Democratas Livres, Christian Lindner, declarou, em resposta pública à afirmação de que o Islão não faz parte da História da Alemanha (dito pelo ministro alemão do Interior
, Hans-Peter Friedrich, militante do CSU, partido «gémeo» do CDU, que governa a Alemanha), que «o CSU também não foi uma força formativa na História Alemã... Mas é de qualquer forma uma realidade social com a qual temos de viver. Hoje temos também de integrar o CSU. A identidade cultural bávara surgiu quando a Baviera era ainda uma monarquia. Não havia nenhum CSU... e é a mesma coisa com o Islão. Não formou a nossa actual identidade cultural, mas precisamos de o integrar.»

De notar que o partido de Lindner faz parte da coligação governamental de Ângela Merkel. A sua declaração foi publicamente proferida na terça-feira de Carnaval, dia em que é costume os políticos dizerem verdades políticas temperadas com humor. Em resposta, o secretário-geral do CSU, Alexander Dobrindt sugeriu que Lindner devia estar a usar «um nariz vermelho de palhaço» quando comparou o partido ao Islão.

O especialista em política de integração do FDP, Serkan Tören recomendou por seu turno que devido aos sentimentos expressos pelo ministro do Interior, Friedrich, este deve ser substituído pela ministra da Justiça, que os criticou, na liderança da conferência sobre o Islão agendada para breve, a realizar-se entre o governo e grupos islâmicos. Esta conferência começou a realizar-se em 2006, com o ministro do Interior Wolfgang Schäuble.

Entretanto, um porta-voz por Friedrich tinha vindo a público dizendo, para serenar os ânimos, que «isso [o Islão não fazer parte da Alemanha] não se opõe ao facto de que a Alemanha e a cultura alemã são acima de tudo caracterizadas pela religião cristã e assim permanecerão no futuro.»

Fraca defesa contra a islamização, esta... a única barreira sólida contra esta nova onda de invasão espiritual semita, é o chamado cortar o mal pela raiz: desautorizar a primeira invasão espiritual semita, a cristã. A verdadeira legitimidade só pode estar na origem, na raiz, e a religião étnica dos Alemães, tal como dos outros Povos Germânicos, é só uma: o Paganismo politeísta germânico.

Isso não invalida o facto, bem entendido, de o argumento de Lindner constituir um relativismo redutor mentecapto, muito típico da Esquerda, e que, mutatis mutandis, acaba por também ser usado cá em Portugal pela antifaria e também pela patrioteiragem minho-timorista quando dizem, ambas as facções, que isso do «racismo/nazismo» é coisa estrangeira (como se o Comunismo, por um lado, e Integralismo «Lusitano», por outro, não fossem igualmente estrangeiros...). É óbvio que uma ideologia política mais não faz do que promover um valor ou um ideal que a precede - neste caso, a Raça, a Nação, milenarmente antigas - ao passo que determinada religião estrangeira promove um Deus estrangeiro. Ora isto para a hoste anti-racista não tem sentido, pois que, para quem acha que as fronteiras não deviam existir, os conceitos de «nacional» e «estrangeiro» não fazem sentido, a não ser para culpar os nacionais do mal que aconteça aos estrangeiros, já se sabe, mas sempre com o ulterior intuito de fomentar a misturada e acabar com todas as diferenças e distâncias entre os Povos...

Contra tal confusionismo, permanece a consciência clara de quem vê cada coisa no seu devido lugar - a Estirpe é Raça, Língua, Folclore... e Religião, a religião própria da Estirpe, a religião que nasce no seio de determinada Estirpe. A cada Estirpe, os seus Deuses.