ISRAELITAS EM RISCO PERANTE QUEDA DO PRESIDENTE MUBARAK
Em Israel
, os comentadores políticos estão fodidíssimos com aquilo a que chamam a «traição» do presidente mulato norte-americano ao presidente egípcio Hosni Mubarak, ao suspender o apoio a este último... Diz a judiaria comentadeira que se Mubarak cair realmente, o Estado Judaico vai perder um dos seus pouquíssimos amigos na região e Obama terá uma grande parte da culpa. Mostram-se os ditos opinadores assaz chocados com o modo como os EUA e seus aliados europeus, para se conformarem com o politicamente correcto, parecem estar prontos para deixar cair um forte aliado estratégico que tem feito jeito desde há trinta anos.
, os comentadores políticos estão fodidíssimos com aquilo a que chamam a «traição» do presidente mulato norte-americano ao presidente egípcio Hosni Mubarak, ao suspender o apoio a este último... Diz a judiaria comentadeira que se Mubarak cair realmente, o Estado Judaico vai perder um dos seus pouquíssimos amigos na região e Obama terá uma grande parte da culpa. Mostram-se os ditos opinadores assaz chocados com o modo como os EUA e seus aliados europeus, para se conformarem com o politicamente correcto, parecem estar prontos para deixar cair um forte aliado estratégico que tem feito jeito desde há trinta anos.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu deu aos seus ministros instruções para não comentarem a convulsão politica no Cairo, e para evitarem inflamar ainda mais a já de si explosiva situação. O presidente israelita, Shimon Peres, afirmou por seu turno o seguinte: «nós sempre tivemos muito respeito pelo presidente Mubarak. Não digo que tudo aquilo que ele fez fosse correcto, mas fez algo pelo qual todos lhe estamos agradecidos: manteve a paz no Médio Oriente.» O Egipto foi o primeiro país árabe a fazer as pazes com Israel, o que sucedeu em 1979 pela mão do presidente Anwar el Sadat, o qual foi posteriormente assassinado por causa disso e substituído por Mubarak, que manteve a paz. Quanto ao Líbano e à Síria, por exemplo, ainda estão tecnicamente em guerra com o país do Magen David; os regimes conservadores do Golfo Arábico não avançaram com ideias pacíficas; o Irão, por seu turno, permanece hostil e subleva a zona contra Israel.
De notar que Mubarak, sem apoio ocidental, anunciou já que não se irá candidatar nas próximas eleições, em Septembro.
1 Comments:
O maior problema que vejo nesta "revolução" egípcia é a possibilidade da ascenção ao poder da Irmandade Muçulmana, o grupo radical que formou "notáveis" como o Haj Amin Al Husseini, o Mufti de Jerusalém que se encontrou pessoalmente com Hitler e, em anos mais recentes, Ayman al-Zawahiri, o nº 2 da Al-Qaeda, tido como principal responsável pela concepção da rede terrorista e o grande estretega dos atentados de 11 de Setembro.
Os judeus têm razão para estarem preocupados: a Irmandade Muçulmana não reconhece o direito ao estado de Israel e, caso tome o poder no Egipto, transformar-se-á no principal aliado ideológico do Irão na luta contra a existência de Israel.
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