POLÍTICOS HOLANDESES CADA VEZ MAIS ASSOBERBADOS COM A VIOLÊNCIA ALÓGENA QUEREM PODER EXPULSAR JOVENS... DOS BAIRROS

Na Holanda
, o ministro da Justiça, Ivo Opstelten, quer a aprovação de uma lei que permita aos juízes impor uma expulsão da área em que mora por um período de dois anos às pessoas que causem distúrbios graves nas ruas.

O governo anterior já tinha começado a investigar a possibilidade de expulsar dos distritos os causadores de problemas mais conhecidos culpados de agressão, violência ou outras formas de comportamento criminoso e anti-social. De momento, todavia, estas proibições só podem ser impostas como uma das condições das penas de prisão condicionais.

Sucede entretanto que a cidade de Gouda tem estado no foco dos média devido aos seus constantes problemas com os chamados «terroristas de rua» marroquinos. O presidente da câmara, Wim Cornelis, que até é do Partido Trabalhista (Esquerda liberal), declarou à imprensa que a proposta de Opstelten não é suficiente - Cornelis quer expulsar da zona cerca de vinte famílias problemáticas, quase todas marroquinas. Argumenta que estas famílias recusam frequentemente esforçar-se para melhorar o comportamento dos filhos, e negam até que haja problemas. Diz por isso acreditar no diálogo com outros municípios de maneira a transferir os elementos problemáticos, de maneira a que estes, uma vez fora do seu elemento, e sendo intensamente auxiliados, possam construir uma vida melhor.

Cornelius já está por tudo: «Devemos talvez executar a juventude? Cortar mãos? Faremos tudo o que for possível.» E acrescenta que não é o único presidente da câmara nessa situação: «o presidente da câmara de Ede disse-me recentemente "Estou feliz por não termos tanta atenção dos média. Todas as noites um carro é incendiado aqui, mas ninguém denuncia.»

Sobre a atenção mediática focada em Gouda, diz Cornelius: «Logicamente que somos um ícone na Holanda. E, naturalmente, temos um problema. Mas vejam porque é que é assim. A maioria dos marroquinos que aqui vivem são jovens.»

Ou seja, a elite achava muito bem a iminvasão e agora não sabe o que há-de fazer aos frutos da sua política de portas escancaradas. Mas não sabe mesmo, limita-se a tentar ganhar tempo, atirando com a batata quente para as mãos uns dos outros, e que se lixe o desgraçado que tiver de ficar com a malandragem magrebina em sua casa. A classe dirigente completamente às aranhas e a sua própria ideologia impede-a de tomar as medidas mais simples e lúcidas, que qualquer cidadão, não escravizado aos dogmas das classes dominantes, é capaz de enunciar - e, no seio dos políticos, só os de ideário nacionalista promovem essas medidas: a expulsão imediata, não do bairro, ou da cidade, mas do País, de todos os autores de agressões e de crimes em geral, após o cumprimento integral das respectivas penas de prisão (quanto mais duras melhor). Por isso crescem os votos na chamada «extrema-direita» e a elite, assustada, a sentir o tapete (portanto, o Povo) que julgava seguro a fugir-lhe de baixo dos pés, sente-se forçada a anunciar «medidas duras» (dentro dos seus limitezinhos...) para ver se o Povo se acalma e deixa de votar nos «racistas»...