LIVRO «ISLAMÓFOBO» É UM DOS MAIS VENDIDOS DA DÉCADA NA ALEMANHA

O livro «A Alemanha Desintegra-se», do economista, militante do partido social-democrata e ex-quadro do Bundesbank Thilo Sarrazin, é o segundo (de não ficção) mais vendido da década na Alemanha
, atrás apenas (por enquanto) de «Estúpido Homem Branco», do esquerdista norte-americano Michael Moore.

Como se sabe, a obra de Sarrazin, que tem como subtítulo «Como pusemos o nosso país em jogo», desenha um negro cenário para o futuro da pátria teutónica, um futuro de islamização, que decorre e decorrerá nas próximas décadas: «não quero que o país dos meus netos e bisnetos seja um país maioritariamente muçulmano, no qual se fale predominantemente Árabe e Turco, no qual as mulheres usem o véu islâmico e no qual a vida quotidiana seja marcada pela chamada à oração por parte do muezin».

A Alemanha tem mais de três milhões de turcos e o seu índice de natalidade é duas vezes maior do que o do resto da população. Sarrazin nega que estes alógenos, juntamente com os marroquinos, tenham contribuído para o bem-estar alemão, ao contrário do que acontece, diz Sarrazin, com os imigrantes portugueses, espanhóis e italianos. E acrescenta: «em todos os países europeus os imigrantes muçulmanos custam à sociedade mais do que lhe dão, devido à sua escassa actividade laboral e aos benefícios sociais que recebem. Do ponto de vista cultural e civilizador, as concepções sociais e os valores que representam são um retrocesso. Demograficamente, a fertilidade dos imigrantes muçulmanos é uma ameaça para o equilíbrio cultural de uma Europa em processo de envelhecimento.»

Ora aqui está mais uma observação verdadeiramente lúcida, o que não é absolutamente nada comum vindo de gente da elite: o facto de a população europeia estar a envelhecer é mais um argumento contra a iminvasão. Contra, e não, nunca, a favor. Porque quanto mais os Europeus envelhecerem, mais frágeis ficam, como grupo e senhores legítimos e exclusivos da sua terra, diante de um povo jovem, auto-afirmativo e expansionista em todos os sentidos, como são os imigrantes oriundos do terceiro-mundo, especialmente os muçulmanos.