CONAN - « POVO DO CÍRCULO NEGRO»
E agora que estamos em tempos especialmente propícios às bruxas e afins, e aproveitando que é feriado, portanto, tempo duplamente apropriado a boas leituras que façam voar com grandiosidade a imaginação, recomendo mais uma edição de histórias da personagem Conan, da autoria do norte-americano Robert Erwin Howard, grande nome da literatura do género «Espada e Feitiçaria» ou da chamada «fantasia heróica», mas com a grande virtude de espelhar a História real no seu aspecto étnico. Remeto para estoutro tópico
, no qual falei de outra edição da mesma editora, e apresento, sem mais delongas, um brilhante trecho de «O Povo do Círculo Negro», página 55, edições Saída de Emergência, «Colecção BANG!» (merda de nome, não desfazendo):
, no qual falei de outra edição da mesma editora, e apresento, sem mais delongas, um brilhante trecho de «O Povo do Círculo Negro», página 55, edições Saída de Emergência, «Colecção BANG!» (merda de nome, não desfazendo):
«A feitiçaria de Khemsa baseava-se no hipnotismo, como é o caso da maior parte da magia oriental. O caminho para o hipnotizador tinha sido preparado por séculos sem fim e gerações sobre gerações que viveram e morreram na firme convicção da realidade e poder do hipnotismo, construindo, pelo pensamento de massas e pela prática, uma atmosfera colossal, se bem que intangível, contra a qual o indivíduo, impregnado das tradições da terra, se achava indefeso.
Mas Conan não era filho do Oriente. As tradições daquela terra não tinham significado para ele; era o produto de uma atmosfera absolutamente diferente. O hipnotismo nem chegava a ser um mito na Ciméria. A herança que preparava um nativo do Oriente para a submissão perante a mesmerização não era a sua.Estava consciente do que Khemsa tentava fazer-lhe, mas sentia o impacto do sinistro poder do homem apenas como um vago impulso, um puxar e empurrar que podia afastar como se afasta teias de aranha da roupa.
Consciente da hostilidade e da magia negra, sacou da sua longa faca e investiu, tão rápido como um leão de montanha.»
Mas Conan não era filho do Oriente. As tradições daquela terra não tinham significado para ele; era o produto de uma atmosfera absolutamente diferente. O hipnotismo nem chegava a ser um mito na Ciméria. A herança que preparava um nativo do Oriente para a submissão perante a mesmerização não era a sua.Estava consciente do que Khemsa tentava fazer-lhe, mas sentia o impacto do sinistro poder do homem apenas como um vago impulso, um puxar e empurrar que podia afastar como se afasta teias de aranha da roupa.
Consciente da hostilidade e da magia negra, sacou da sua longa faca e investiu, tão rápido como um leão de montanha.»
3 Comments:
legal
Mas Conan não era filho do Oriente. As tradições daquela terra não tinham significado para ele; era o produto de uma atmosfera absolutamente diferente. O hipnotismo nem chegava a ser um mito na Ciméria. A herança que preparava um nativo do Oriente para a submissão perante a mesmerização não era a sua.
bastante elucidativo tal trecho acerca das divergencias originais entre ambos os lados do velho mundo e que hoje parece não haver por culpa do cerne alien pos-zaratustriano..
Historia muito ruim,prefiro Red Nails...
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