SOBRE O DISCURSO DA LÍDER DO PARTIDO DO POVO DINAMARQUÊS A RESPEITO DA GUERRA DE VALORES
Na Dinamarca, a líder do Partido do Povo Dinamarquês (Danske Folkeparti - DF), Pia Kjærsgaard, criticou recentemente o primeiro-ministro Lars Løkke Rasmussen num artigo publicado no jornal Berlingske Tidende, do qual a seguir se lêem excertos (traduzidos da tradução inglesa do original dinamarquês):
«Quando hoje em dia temos bairros na Dinamarca onde o Hizb ut-Tahrir, em associação com gangues imigrantes locais, estabelece as regras, há basicamente duas razões para isso.
Primeiro, vinte e cinco anos de política falhada de imigração conduzida pelos Social-Democratas e pelo Partido Liberal-Social (coligação SR), mas infelizmente de início, por muitos anos, acompanhada tanto por Liberais como por Conservadores.
Segundo, porque durante anos negligenciámos a actividade de inocular os imigrantes que para aqui vêm com valores dinamarqueses e ocidentais.
Por outras palavras, os problemas concretos que agora encontramos nos guetos estão estreitamente associados com o negligenciar da guerra de valores.
Se o primeiro-ministro pretende agora recuar do debate sobre os valores básicos que constituem os fundamentos da nossa sociedade, tenho infelizmente de dizer muito claramente que o primeiro-ministro está a cometer um grande erro. E o que é pior é que o p.m. arrisca-se a inadvertidamente repetir dez anos de políticas falhadas da coligação SR se apenas tenta resolver os problemas concretos sem olhar para as principais razões pelas quais os problemas surgiram.
A coisa tem de ser abordada de modo completamente diferente, se se quiser mesmo acabar com as sociedades paralelas e a integração puder ser uma hipótese. E é aqui que abandonar a guerra cultural se torna fatal. Será nomeadamente a guerra cultural que acabará com os guetos.
"Para mim isto não é certamente uma guerra de religiões", diz o primeiro-ministro. Compreendo o que Lars Løkke Rasmussen quer dizer. E não, não é uma guerra de religiões - mas sim uma colisão entre uma cultura sombria baseada numa religião que prega a subserviência - a subserviência do homem perante Deus, a subserviência da mulher perante o homem, e a subserviência do não muçulmano perante os muçulmanos - e uma cultura moderna, iluminada e orientada para a igualdade, baseada no princípio de que toda a gente tem e assume responsabilidade por si mesmo e para si mesmo. Não é certamente a juventude vietnamita, chinesa, tailandesa ou chilena que domina os guetos e torna as ruas inseguras. Não são os hindus e os siques que exigem a proibição do álcool e dos cães nos bairros dinamarqueses.
Pelo contrário, é juventude nascida entre os Palestinianos sem Estado, entre os Turcos, Libaneses, Somalis, Paquistaneses, Iraquianos e Sírios que domina a cena urbana nos bairros problemáticos, chama nomes aos Dinamarqueses, invade as casas dos idosos e dos deficientes e usa os seus apartamentos como local para combinar actividade criminal futura e, no seu todo, exibe um comportamento completamente agressivo e misógino contra as raparigas que não vivem de acordo com os critérios que eles [os jovens muçulmanos] - frequentemente baseados no Islão - ditam.Se queremos resolver os problemas dos guetos, trata-se em parte de manter fora do país os potenciais desordeiros, em parte de mostrar aos estrangeiros e seus descendentes quem é que manda na Dinamarca. Ou o senhor apoia completamente os valores que são fundamentais para a Dinamarca e para o Ocidente em geral - liberdades, igualdade das mulheres, democracia e solidariedade - ou deve encontrar outro sítio para viver.
Não pode haver lugar para os islamistas que cospem fogo do Hizb ut-Tahrir e também não há lugar nem para os sombrios homens da Sociedade da Fé Islâmica em Dortheavej ou para outros fanáticos islamistas que infelizmente - e com sucesso - tentam influenciar os jovens imigrantes para que estes desprezem a sociedade dinamarquesa em nome de valores cuja consequência tem sido o enterrar dos países islâmicos na pobreza material e espiritual.
A batalha dos valores tem de ser levada a cabo nas escolas públicas. Quando os livros escolares não se atrevem a mostrar as caricaturas de Mafoma, ou criticar o Islão, quando os professores de religião dizem recear expor as fontes do Islão à mesma crítica [a que estão expostas] as do Cristianismo ou do Judaísmo, isto mostra que temos um problema. Será que os estudantes na escola pública aprendem, por exemplo, que a raiz das Cruzadas cristãs no mundo muçulmano foi a conquista muçulmana da Europa? Será que a Batalha de Viena em 1683 significa alguma coisa para a juventude dinamarquesa? Será que se atrevem a ensinar à juventude turca na Dinamarca sobre o Genocídio Arménio? Será que há ainda pontos de interrogação a respeito do facto de que foi Osama bin Laden e a sua tropa que deitaram abaixo as torres do World Trade Center?E quanto ao quotidiano na escola pública? Será respeitoso entre as pessoas quando ouvimos que as raparigas dinamarquesas e estrangeiras que não se vestem de acordo com as regras do Islão são rotuladas como prostitutas? Ou quando gangues de pequenos irmãos estão também na busca de poder e ignoram o professor e os estudantes? Ou quando estudantes de origem estrangeira falam a sua própria língua e assim mantêm de fora os estudantes dinamarqueses?
Com Lars Løkke Rasmussen e o governo, parece que infelizmente estamos a voltar ao tempo em que se dizia que se a pessoa se adaptar, tiver um emprego e aprender Dinamarquês, tudo correrá bem. Independentemente dos valores pelos quais as pessoas se regem.
Certamente que a nossa insistência de que os valores ocidentais são muito superiores aos islâmicos irá incomodar alguns. Tal como a nossa insistência na igualdade de género e no direito do indivíduo a escolher a sua própria religião. Com quem há-de casar, o que pensar, dizer, escrever ou desenhar o que quiser.
Mas abandonar a batalha dos valores e a devoção à resolução dos problemas concretos não trará a paz industrial que o p.m. aparentemente procura. A resolução dos problemas acompanha [as questões de fundo]. Não é uma solução fácil.
Não há soluções fáceis para a integração dos estrangeiros na sociedade dinamarquesa - mas a solução depende se estamos firmemente empenhados nos valores fundamentais da nossa sociedade. E não se mantêm por si próprios - temos de lutar por eles.»
Primeiro, vinte e cinco anos de política falhada de imigração conduzida pelos Social-Democratas e pelo Partido Liberal-Social (coligação SR), mas infelizmente de início, por muitos anos, acompanhada tanto por Liberais como por Conservadores.
Segundo, porque durante anos negligenciámos a actividade de inocular os imigrantes que para aqui vêm com valores dinamarqueses e ocidentais.
Por outras palavras, os problemas concretos que agora encontramos nos guetos estão estreitamente associados com o negligenciar da guerra de valores.
Se o primeiro-ministro pretende agora recuar do debate sobre os valores básicos que constituem os fundamentos da nossa sociedade, tenho infelizmente de dizer muito claramente que o primeiro-ministro está a cometer um grande erro. E o que é pior é que o p.m. arrisca-se a inadvertidamente repetir dez anos de políticas falhadas da coligação SR se apenas tenta resolver os problemas concretos sem olhar para as principais razões pelas quais os problemas surgiram.
A coisa tem de ser abordada de modo completamente diferente, se se quiser mesmo acabar com as sociedades paralelas e a integração puder ser uma hipótese. E é aqui que abandonar a guerra cultural se torna fatal. Será nomeadamente a guerra cultural que acabará com os guetos.
"Para mim isto não é certamente uma guerra de religiões", diz o primeiro-ministro. Compreendo o que Lars Løkke Rasmussen quer dizer. E não, não é uma guerra de religiões - mas sim uma colisão entre uma cultura sombria baseada numa religião que prega a subserviência - a subserviência do homem perante Deus, a subserviência da mulher perante o homem, e a subserviência do não muçulmano perante os muçulmanos - e uma cultura moderna, iluminada e orientada para a igualdade, baseada no princípio de que toda a gente tem e assume responsabilidade por si mesmo e para si mesmo. Não é certamente a juventude vietnamita, chinesa, tailandesa ou chilena que domina os guetos e torna as ruas inseguras. Não são os hindus e os siques que exigem a proibição do álcool e dos cães nos bairros dinamarqueses.
Pelo contrário, é juventude nascida entre os Palestinianos sem Estado, entre os Turcos, Libaneses, Somalis, Paquistaneses, Iraquianos e Sírios que domina a cena urbana nos bairros problemáticos, chama nomes aos Dinamarqueses, invade as casas dos idosos e dos deficientes e usa os seus apartamentos como local para combinar actividade criminal futura e, no seu todo, exibe um comportamento completamente agressivo e misógino contra as raparigas que não vivem de acordo com os critérios que eles [os jovens muçulmanos] - frequentemente baseados no Islão - ditam.Se queremos resolver os problemas dos guetos, trata-se em parte de manter fora do país os potenciais desordeiros, em parte de mostrar aos estrangeiros e seus descendentes quem é que manda na Dinamarca. Ou o senhor apoia completamente os valores que são fundamentais para a Dinamarca e para o Ocidente em geral - liberdades, igualdade das mulheres, democracia e solidariedade - ou deve encontrar outro sítio para viver.
Não pode haver lugar para os islamistas que cospem fogo do Hizb ut-Tahrir e também não há lugar nem para os sombrios homens da Sociedade da Fé Islâmica em Dortheavej ou para outros fanáticos islamistas que infelizmente - e com sucesso - tentam influenciar os jovens imigrantes para que estes desprezem a sociedade dinamarquesa em nome de valores cuja consequência tem sido o enterrar dos países islâmicos na pobreza material e espiritual.
A batalha dos valores tem de ser levada a cabo nas escolas públicas. Quando os livros escolares não se atrevem a mostrar as caricaturas de Mafoma, ou criticar o Islão, quando os professores de religião dizem recear expor as fontes do Islão à mesma crítica [a que estão expostas] as do Cristianismo ou do Judaísmo, isto mostra que temos um problema. Será que os estudantes na escola pública aprendem, por exemplo, que a raiz das Cruzadas cristãs no mundo muçulmano foi a conquista muçulmana da Europa? Será que a Batalha de Viena em 1683 significa alguma coisa para a juventude dinamarquesa? Será que se atrevem a ensinar à juventude turca na Dinamarca sobre o Genocídio Arménio? Será que há ainda pontos de interrogação a respeito do facto de que foi Osama bin Laden e a sua tropa que deitaram abaixo as torres do World Trade Center?E quanto ao quotidiano na escola pública? Será respeitoso entre as pessoas quando ouvimos que as raparigas dinamarquesas e estrangeiras que não se vestem de acordo com as regras do Islão são rotuladas como prostitutas? Ou quando gangues de pequenos irmãos estão também na busca de poder e ignoram o professor e os estudantes? Ou quando estudantes de origem estrangeira falam a sua própria língua e assim mantêm de fora os estudantes dinamarqueses?
Com Lars Løkke Rasmussen e o governo, parece que infelizmente estamos a voltar ao tempo em que se dizia que se a pessoa se adaptar, tiver um emprego e aprender Dinamarquês, tudo correrá bem. Independentemente dos valores pelos quais as pessoas se regem.
Certamente que a nossa insistência de que os valores ocidentais são muito superiores aos islâmicos irá incomodar alguns. Tal como a nossa insistência na igualdade de género e no direito do indivíduo a escolher a sua própria religião. Com quem há-de casar, o que pensar, dizer, escrever ou desenhar o que quiser.
Mas abandonar a batalha dos valores e a devoção à resolução dos problemas concretos não trará a paz industrial que o p.m. aparentemente procura. A resolução dos problemas acompanha [as questões de fundo]. Não é uma solução fácil.
Não há soluções fáceis para a integração dos estrangeiros na sociedade dinamarquesa - mas a solução depende se estamos firmemente empenhados nos valores fundamentais da nossa sociedade. E não se mantêm por si próprios - temos de lutar por eles.»
Não há soluções fáceis para a integração? Claro que há - a mais fácil e mais correcta de todas é pura e simplesmente não se fazer a integração. É aqui que o discurso da senhora Kjærsgaard tem de ser tomado com um grandessíssimo grão de sal: a curto prazo, e a nível do quotidiano, é evidentemente fundamental mostrar aos imigrantes quem é que manda no País, isto é tão óbvio que só numa sociedade gravemente doente se pode tornar necessário dizê-lo; mas, a longo prazo, é realmente bom que os imigrantes não se integrem e que fiquem completamente à margem da sociedade indígena. À margem em respeito, naturalmente. Como gente que só está no País a título temporário. É por isso que uma das medidas mais necessárias a resolver de facto a questão seria o de atribuir a todos os imigrantes, sem excepção, um visto de presença temporário; findo o período estipulado no documento, o indivíduo teria de regressar à procedência e só retornar passado x anos. Assim se impediria que criasse raizes em terra que não é sua e nunca o deverá ser.
Como diz o governo turco, a assimilação dos imigrantes é um crime - é um crime contra a identidade, e não apenas a identidade dos imigrantes (que estão cá porque querem), mas sobretudo contra a identidade racial dos indígenas (que não têm culpa que os imigrantes cá estejam e nem sequer os chamaram). Os Turcos que se preocupem com a sua prole - e os Europeus que saibam dar prioridade a si mesmos. Ora a gente da Ásia Menor não combate a assimilação devido a uma motivação meramente identitária, mas sim porque visa «turquificar», islamizar, a Europa - e é aqui que o discurso de Pia Kjærsgaard tem a sua utilidade e aplicação, nomeadamente pelo modo simples e certeiro como define o Islão: um credo de subserviência (tipicamente oriental, como já Aristóteles diria). Como arma de combate político, o discurso de Kjærsgaard é deveras útil. Mas, na essência, tem de ser ultrapassado - mais do que propriamente rejeitado - pelo Nacionalismo mais autêntico, que é etnicista e racialista e, por isso mesmo, adverso à integração de alógenos.
2 Comments:
Boas e grandes verdades, e que sejam ditas.E assim mais e mais a elitte se irritará e mostrará a cara.
exacto, essa de guerra de valores não freia o genocidio genomico, pois o lixo veste a mascara social alheia mas não deixa de ter no genoma as bases pra destruição alheia via residuos podres inoculados no meio e multiplicados/espalhados..
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