UM CARTAZ VERDE... PARA VERDE-ESCUROS...

Avizinham-se as eleições gerais na Suécia, estando marcadas para Setembro. O Partido Verde Sueco, da típica Esquerda «caviar», cosmopolita militante e ontologicamente universalista e anti-racista, já anda a colocar cartazes em zonas pesadamente habitadas por imigrantes. Em Skärholmen, subúrbio de Estocolmo, capital do país, um dos seus cartazes diz: «Vamos trabalhar juntos para modernizar a Suécia!»

Mas juntos, quem?

A propaganda do partido diz «Modernize-se a Suécia! Acreditamos numa Suécia aberta, que aceita qualquer um que quiser vir para cá viver. Os recentemente chegados devem ter a possibilidade de concluir rapidamente a sua educação e arranjar um emprego. E as crianças [dos imigrantes] devem ter o direito a uma educação na sua língua-mãe [estrangeira].»

Detalhe que remata e diz só por si o essencial: o cartaz está redigido em Árabe. É um exemplo típico, mesmo que extremado - mas que, provavelmente, será cada vez mais «mainstream» - da elite reinante no Ocidente, mais concretamente a que está na chamada «crista da onda» do pensamento e sobretudo do modo de sentir. Porque quando um partido político faz um cartaz em língua estrangeira, destinado a alienígenas, está, objectivamente, a pôr em causa o domínio do seu próprio Povo sobre a sua própria terra e a querer entregá-la, à terra, ao amado Outro.

Só o Nacionalismo é remédio para esta doença, que sem outra cura é mortal.