JOVENS HOLANDESES SÃO OS MAIS ANTI-IMIGRAÇÃO DA EUROPA

Um recente estudo de grande envergadura, à escala europeia, intitulado «International Civics and Citizenship Education Study» («Estudo da Civilidade Internacional e da Educação para a Cidadania»), que incluiu sondagens de opinião realizadas com base em entrevistas a cento e quarenta mil crianças do ensino secundário, de quarenta países, revela, entre outras coisas, que os petizes holandeses são os que sabem menos sobre o sistema político; os que mais sabem parecem ser os jovens finlandeses e os dinamarqueses.

Em contrapartida, os jovens holandeses são também dos que mais confiam nos políticos do seu país; por outro lado, dão muito pouco crédito aos média. Apenas quarenta e oito por cento dos adolescentes dos Países Baixos confiam nos jornais, na rádio, na televisão e nos serviços noticiosos da Internet.

E isto é já um bom indício, quase a prenunciar o que se segue, mas que é pouco ou nada detalhado no artigo que pude encontrar: os jovens holandeses e flamengos são da Europa os que menos simpatia mostram para com os imigrantes. Muitas foram as respostas negativas à asserção «os filhos dos imigrantes devem ter as mesmas oportunidades de educação que as crianças do país»; igualmente muitas foram também as negativas dadas à proposta «os imigrantes que já vivem no país desde há alguns anos devem ter a oportunidade de votar nas eleições.»

Efectivamente, ainda parece haver esperança para a Holanda, e para a Europa, caros camaradas, ao contrário do que se tornou lugar-comum nas nossas fileiras, que os Holandeses não tinham futuro, e que viviam numa sociedade altamente permissiva, e «uma coisa ajuda à outra» e vai daí estão perdidos e assim... junta-se o desdém natural do racialista por uma sociedade aparentemente muito multirracial com um certo conservadorismo, o mais das vezes de influência cristã, para que em muitas das nossas mentes os Países Baixos parecessem irremediavelmente queimados.
Ora este estudo vem talvez mostrar que afinal a Liberdade «em excesso» pode não ser assim tão prejudicial como alguns pensaram...