SÍMBOLOS CRISTÃOS DE FESTA POPULAR ITALIANA «LEVEMENTE» ISLAMIZADOS

Na principal praça da cidade italiana de Siena, o pendão da Palio di Siena está a causar viva polémica.
A Palio di Siena é, de acordo com a Wikipédia, uma corrida de cavalos na cidade italiana de Siena que ocorre nos dias 2 de Julho e 16 de Agosto, desde o século XVII, em honra de Nossa Senhora (...) O prémio é um estandarte criado exclusivamente para cada evento, por um artista local ou de fora.(...)
(Várias organizações defensoras dos direitos dos animais têm protestado contra esta festa devido ao elevado número de ferimentos que os cavalos sofrem durante as corridas, tendo muitos deles morrido.)

Ora o estandarte da edição deste ano, da autoria de um artista libanês, apresenta uma Virgem Maria rodeada de uma estrela de David e de um crescente islâmico e de palavras em Árabe, a dizer «Sura Maryam», que é um dos capítulos do Alcorão dedicado precisamente à alegada mãe de Jesus Cristo.
Mais abaixo está S. Jorge - mas com a cabeça coberta com um «quefiá» preto e branco, espécie de toalha que os muçulmanos usam frequentemente.

A cidade de Siena considera que a pintura é «linda». A cidade de Siena, isto é, a elite que governa a cidade. Os grupos de extrema-direita, e um jornal conservador, pelo contrário, consideram-na blasfema. A diocese católica da cidade declara que os símbolos não cristãos, um judaico e vários muçulmanos, são problemáticos, mas espera que o debate em curso traga ao de cima as tradições cristãs do Palio.

O supramencionado artista libanês diz que o seu trabalho é uma expressão em prol do diálogo e do encontro de pontos em comum das diferentes culturas, e até faz notar que a cruz cristã da coroa da Virgem Maria por si desenhada está acima dos outros símbolos, porque se trata da tradição do país em que decorre o evento...

É mais um testemunho, particularmente, porque literalmente, simbólico, de como a elite reinante pactua com a lenta e «harmoniosa» islamização das terras do Ocidente. Não está em causa uma questão de luta entre religiões que são, em última análise, ambas alienígenas, mas sim a interferência descaracterizadora de uma religião abertamente alienígena, e por isso mesmo beneficiada pela elite reinante, universalista - uma interferência sobre um dos mais altos símbolos da cultura indígena. O sinal é esclarecedor.

Trata-se pois de mais um sintoma da doença que só o Nacionalismo pode solucionar.