SUBIDA VERTIGINOSA DO PARTIDO DA LIBERDADE NAS ELEIÇÕES HOLANDESAS

São já conhecidos os resultados das eleições legislativas antecipadas que decorreram na Holanda, no dia 9 de Junho.
Surgem em primeiro lugar os liberais (pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial). Os liberais (VVD) basearam o seu programa numa proposta de forte redução das despesas públicas e de endurecimento da política de imigração. O VVD propõe nomeadamente reduzir a zero o défice público (5,3 % do PIB em 2009) e reduzir em cerca de 10 %, ou seja 20 mil milhões de euros, as despesas anuais do Estado, até 2015. Dispunham de 21 lugares no parlamento cessante, passam a dispor de 31 lugares, mais um do que os trabalhistas(PvdA), que surgem em segundo lugar com 30 lugares.
Em terceiro lugar surge em triunfo o partido de extrema direita PVV (Partido da Liberdade)de Geert Wilders, que consegue 24 lugares. O PVV, celebrizado pela sua "cruzada contra a islamização", tinha apenas 9 deputados, pelo que é de longe o partido que mais cresce nestas eleições.
Os cristãos-democratas (CDA) do primeiro-ministro Jan Peter Balkenende aparecem como os grandes derrotados. Era o maior partido no parlamento, com 41 lugares, e passou para o quarto lugar, com apenas 21 deputados.
(...)

Ou seja,

mesmo tentando calar e reduzir o PVV por meio de intimidação judicial, visto que o líder do partido, Geert Wilders, está em tribunal por na sua própria terra se atrever a falar contra o Sacrossanto Alienígena,

mesmo fazendo obscena batota política, ao encher o país de imigrantes que na sua maioria votam na Esquerda, dificilmente em PVV,

mesmo tentando exercer chantagem sobre o Povo com base no medo, dizendo que a Holanda pode ser prejudicada internacionalmente por causa da liberdade de expressão de Wilders,

mesmo assim.

o Povo mais do que duplica, quase triplica, o apoio à formação partidária de Geert Wilders, o Partido da Liberdade.

Não há-de a elite ter medo, medinho, medíssimo, da verdadeira Democracia e da existência de partidos de «extrema-direita»... é que o Povo, o Povo autêntico, o que existe, não o que os fazedores de opinião do sistema queria que existisse, este Povo autêntico não está mesmo domesticado pelo multiculturalismo e pelo anti-racismo, não está não... o Povo ainda não está evangelizado pela Boa Nova Multiculturalista pregada pela Santa Madre Igreja Anti-Racista dos Últimos Dias do Ocidente, e vai daí é preciso fazer como as forças da Cristandade fizeram contra os pagãos: já que o Povo não deixava de ser pagão, proibiu-se, com base na lei, a prática pagã, e perseguia-se os suspeitos de Paganismo, do mesmo modo que a elite actual, vendo que o Povo não deixa de ser «racista», precisa de perseguir, com base na lei, os partidos suspeitos de «racismo».