OS CELTAS DA IDADE DO BRONZE AOS NOSSOS DIAS
«Os Celtas (da Idade do Bronze aos Nossos Dias)», do especialista na matéria em epígrafe John Haywood, inglês, é um bom e sólido acrescento à biblioteca de quem quer que se interesse pelas raizes étnicas da Europa. Menos detalhado mas também mais comedido e neutral do que «O Império Celta», de Peter Berresford Ellis, «Os Celtas» de Haywood, bom celtólogo mas menos celtómano do que Berresford Ellis, é uma obra que oferece uma rápida mas bem sustentada panorâmica sobre este hoje tão falado e todavia pouco conhecido povo, que está na base da etnicidade de boa parte da Europa Ocidental. Lamenta-se que o autor meta pelo meio umas linhas a fazer eco do mito da superioridade civilizacional árabe na Idade Média, mas essa cedência às modas ideológicas do «espírito do tempo» ou «zeitgeist» (que, como o jornalista Saraiva do «Sol» definiu, expressa em determinada época as ideias dominantes de quem não pensa) não afecta a qualidade do livro.
Seguem-se algumas passagens de particular interesse, correspondendo ou não à verdade:
(...)Aqueles que acreditam nos Celtas antigos têm como certa a sua sobrevivência até à Idade Moderna ou, se têm uma inclinação romântica ou nacionalista, explicam-na como uma luta heróica contra todas as expectativas. Mas, quando se pensa em tal, o facto de ainda haver na era romântica pessoas que se podiam redescobrir como Celtas (ou reinventar, se for céptico), é realmente fantástico. Afinal, onde estão os outros povos da Europa da Idade do Ferro? Desapareceram todos, Etruscos, Iberos, Ilírios, Trácios, Dácios, mesmo os Romanos. Em vez de olhar para a história celta como um longo declínio de dois milénios, deve ver-se nela uma história real de sobrevivência. (...) Apenas os Celtas, Gregos e Germanos ainda existem. (...) A definição mais consistente e mais largamente aceite baseia-se na língua, que é o único traço seguro de continuidade, ligando os Celtas antigos aos seus descendentes modernos: os Celtas são povos que falam línguas celtas. Nos tempos antigos, estes povos incluíam Gauleses, Belgas, Celtiberos, Lusitanos e Gálatas, e Bretões e Irlandeses antigos.(...) Os primeiros estados celtas baseavam-se na tribo e nos grupos de parentesco, em vez de no controlo de um território em particular.(...)
A imagem popular da religião pagã dos Celtas, fomentada pelos neo-druidas e vários grupos pagãos dos Tempos Modernos, é uma imagem simples e um pouco estranha, de um modo de culto. Esta visão vem de uma grande confiança depositada no testemunho de César e de outros escritores clássicos, que desejavam retratar os Celtas como bárbaros irracionais e supersticiosos. Os Celtas tinham algumas práticas religiosas características, especialmente o seu culto da cabeça cortada, sendo pouco usual haver uma classe de padres profissionais, conhecida como os druidas, na Europa antiga. Contudo, em muitos aspectos, as crenças religiosas e as práticas dos Celtas eram semelhantes às dos Romanos, Gregos e Germanos contemporâneos. Eram todos politeístas, todos acreditavam na eficácia do sacrifício e da adivinhação, feitiços mágicos e bruxaria. Todos veneravam aspectos significantes da paisagem, como fontes e rios, tinham um medo mortal de fantasmas e acreditavam que não existia uma clara fronteira entre o natural e o sobrenatural. Tirando o sacrifício humano e o culto da cabeça cortada, não existia nada na religião celta que não fosse compatível com as crenças dos Romanos. (...)
A insistência dos cristãos e dos Judeus em que apenas eles tinham o monopólio da verdade religiosa justificava completamente a sua perseguição, uma vez que a sua intolerância ameaçava a coesão do Império. Não é de surpreender que o Império se tivesse tornado um estado muito mais totalitário depois do triunfo do Cristianismo no século IV. A religião, talvez ainda mais do que a língua, teve um papel de tal modo importante na identidade cultural do mundo antigo que a tolerância do império permitiu que as identidades locais dos seus súbditos continuassem a florescer, fossem eles Gauleses, Bretões, Gregos, Egípcios, e assim por diante. (...)
O Deus mais importante, sem nome, dos Celtiberos, foi identificado como Júpiter, por exemplo, a Deusa Ataecina do submundo com Prosérpina e o Deus nativo da guerra Tarbucelis com Marte. As imagens religiosas romanizaram-se, mas muitas vezes eram pobres disfarces de Deuses nativos. As imagens de Vénus e Diana eram provavelmente de Deusas Mães nativas. A adoração a vários espíritos da natureza, como a fémea Xanas das Astúrias, que eram usualmente retratados numa versão romanizada como Ninfas e Faunos, continuou por séculos e sobreviveu no folclore local até aos nossos dias. Todos os templos e altares, fossem de Divindades nativas ou romanas, foram construídos nos estilos clássicos. As crenças religiosas foram menos romanizadas na Galiza. Na maior parte da Espanha imperial, as Divindades romanas ultrapassaram em número as Divindades nativas. No Noroeste, contudo, os números eram praticamente iguais. (...) Os cultos celtas entraram em declínio à medida que o Cristianismo foi crescendo, no século IV, e a mais recente inscrição conhecida que menciona um Deus celta, foi feita em Santander em 399, sendo dedicada a um desconhecido Erudinus. (...) Os símbolos celtas, como os discos solares, eram usados nas estelas funerárias (lajes em pedra na vertical, com gravuras ou inscrições) e os estilos decorativos pré-romanos ressurgiram no final da época dos Romanos, mostrando um consciente revivalismo da identificação com o passado celta. Os torques ainda eram feitos no período imperial [e conhecidos e oferecidos no tempo do Condado Portucalense - nota do blogueiro] e o tipo de dardo celtibero continuou a ser usado mesmo no século XIII.
(...) A língua hispano-celta estava certamente ainda em uso normal no século I d.C. e., como o Português moderno e o Galego contêm muitas palavras de formação celta, deve ter sobrevivido até ao fim dos tempos romanos, quando o Latim começou a despontar como precursor das modernas línguas românicas. Está claro que não foi a conquista romana que matou a Espanha celta mas o Cristianismo e as subsequentes invasões germânicas e árabes.
(...)
Os reis também adoptaram o princípio teocrático da ordenação divina, comum a outras monarquias europeias, para que não mais fosse necessário o rei ser, ou pretender ser, do mesmo parentesco que os seus súbditos. [na Irlanda do século X, por influência cristã e anglo-normanda] (...)
No início do século XIX, o Renascimento metodista tinha absorvido muita da energia que levara ao Renascimento galês, pelo que a renovação cultural não se tornou um nacionalismo político. Embora o declínio da língua galesa tenha sido apenas temporariamente travado, o renascimento celta deu aos Galeses uma nova confiança na sua identidade e a sua assimilação pelos Ingleses já não parecia tão inevitável.
(...)
O rápido aumento de pessoas que falavam Inglês no século XIX no País de Gales começou a ser visto como uma ameaça à língua, à cultura e à identidade galesas. Isto inspirou o mais fasto auto-consciente elemento da diáspora celta - tentativas para fundar colónias de pessoas que falassem Galês no estrangeiro, onde esta cultura pudesse ser preservada das influências anglicanas. (...) Na mesma altura, colonos espanhóis e italianos invadiram o vale, ultrapassando rapidamente em número os Galeses. A língua galesa entrou num longo declínio, mas tem havido algum modesto renascimento nos últimos vinte anos [na colónia Y Wladfa, situada na Argentina]. (...)
De facto, o passado celta é algo que é partilhado por quase todos os países da União Europeia. Poderá a ideia de que os Europeus são todos Celtas debaixo da pele, um dia ser incentivada como base para uma identidade comum? A ideia não é assim tão artificiosa: provavelmente não foi por acidente que a maior exposição de arte e arqueologia celta patrocinada pela União Europeia no início da década de 1990 teve como subtítulo «Os Pais da Europa.»
(...)
Apesar da sua longa história de migração económica, a Irlanda tem provado não ser muito acolhedora em relação aos actuais migrantes económicos. (...)
Destaca-se, também, uma das observações mais pertinentes e, politicamente falando, mais actuais da obra: foi por via do comércio que se fez a romanização cultural, que causou a queda de vários povos célticos às mãos da Romanidade. Se calhar a história repete-se mesmo...
Seguem-se algumas passagens de particular interesse, correspondendo ou não à verdade:
(...)Aqueles que acreditam nos Celtas antigos têm como certa a sua sobrevivência até à Idade Moderna ou, se têm uma inclinação romântica ou nacionalista, explicam-na como uma luta heróica contra todas as expectativas. Mas, quando se pensa em tal, o facto de ainda haver na era romântica pessoas que se podiam redescobrir como Celtas (ou reinventar, se for céptico), é realmente fantástico. Afinal, onde estão os outros povos da Europa da Idade do Ferro? Desapareceram todos, Etruscos, Iberos, Ilírios, Trácios, Dácios, mesmo os Romanos. Em vez de olhar para a história celta como um longo declínio de dois milénios, deve ver-se nela uma história real de sobrevivência. (...) Apenas os Celtas, Gregos e Germanos ainda existem. (...) A definição mais consistente e mais largamente aceite baseia-se na língua, que é o único traço seguro de continuidade, ligando os Celtas antigos aos seus descendentes modernos: os Celtas são povos que falam línguas celtas. Nos tempos antigos, estes povos incluíam Gauleses, Belgas, Celtiberos, Lusitanos e Gálatas, e Bretões e Irlandeses antigos.(...) Os primeiros estados celtas baseavam-se na tribo e nos grupos de parentesco, em vez de no controlo de um território em particular.(...)
A imagem popular da religião pagã dos Celtas, fomentada pelos neo-druidas e vários grupos pagãos dos Tempos Modernos, é uma imagem simples e um pouco estranha, de um modo de culto. Esta visão vem de uma grande confiança depositada no testemunho de César e de outros escritores clássicos, que desejavam retratar os Celtas como bárbaros irracionais e supersticiosos. Os Celtas tinham algumas práticas religiosas características, especialmente o seu culto da cabeça cortada, sendo pouco usual haver uma classe de padres profissionais, conhecida como os druidas, na Europa antiga. Contudo, em muitos aspectos, as crenças religiosas e as práticas dos Celtas eram semelhantes às dos Romanos, Gregos e Germanos contemporâneos. Eram todos politeístas, todos acreditavam na eficácia do sacrifício e da adivinhação, feitiços mágicos e bruxaria. Todos veneravam aspectos significantes da paisagem, como fontes e rios, tinham um medo mortal de fantasmas e acreditavam que não existia uma clara fronteira entre o natural e o sobrenatural. Tirando o sacrifício humano e o culto da cabeça cortada, não existia nada na religião celta que não fosse compatível com as crenças dos Romanos. (...)
A insistência dos cristãos e dos Judeus em que apenas eles tinham o monopólio da verdade religiosa justificava completamente a sua perseguição, uma vez que a sua intolerância ameaçava a coesão do Império. Não é de surpreender que o Império se tivesse tornado um estado muito mais totalitário depois do triunfo do Cristianismo no século IV. A religião, talvez ainda mais do que a língua, teve um papel de tal modo importante na identidade cultural do mundo antigo que a tolerância do império permitiu que as identidades locais dos seus súbditos continuassem a florescer, fossem eles Gauleses, Bretões, Gregos, Egípcios, e assim por diante. (...)
O Deus mais importante, sem nome, dos Celtiberos, foi identificado como Júpiter, por exemplo, a Deusa Ataecina do submundo com Prosérpina e o Deus nativo da guerra Tarbucelis com Marte. As imagens religiosas romanizaram-se, mas muitas vezes eram pobres disfarces de Deuses nativos. As imagens de Vénus e Diana eram provavelmente de Deusas Mães nativas. A adoração a vários espíritos da natureza, como a fémea Xanas das Astúrias, que eram usualmente retratados numa versão romanizada como Ninfas e Faunos, continuou por séculos e sobreviveu no folclore local até aos nossos dias. Todos os templos e altares, fossem de Divindades nativas ou romanas, foram construídos nos estilos clássicos. As crenças religiosas foram menos romanizadas na Galiza. Na maior parte da Espanha imperial, as Divindades romanas ultrapassaram em número as Divindades nativas. No Noroeste, contudo, os números eram praticamente iguais. (...) Os cultos celtas entraram em declínio à medida que o Cristianismo foi crescendo, no século IV, e a mais recente inscrição conhecida que menciona um Deus celta, foi feita em Santander em 399, sendo dedicada a um desconhecido Erudinus. (...) Os símbolos celtas, como os discos solares, eram usados nas estelas funerárias (lajes em pedra na vertical, com gravuras ou inscrições) e os estilos decorativos pré-romanos ressurgiram no final da época dos Romanos, mostrando um consciente revivalismo da identificação com o passado celta. Os torques ainda eram feitos no período imperial [e conhecidos e oferecidos no tempo do Condado Portucalense - nota do blogueiro] e o tipo de dardo celtibero continuou a ser usado mesmo no século XIII.
(...) A língua hispano-celta estava certamente ainda em uso normal no século I d.C. e., como o Português moderno e o Galego contêm muitas palavras de formação celta, deve ter sobrevivido até ao fim dos tempos romanos, quando o Latim começou a despontar como precursor das modernas línguas românicas. Está claro que não foi a conquista romana que matou a Espanha celta mas o Cristianismo e as subsequentes invasões germânicas e árabes.
(...)
Os reis também adoptaram o princípio teocrático da ordenação divina, comum a outras monarquias europeias, para que não mais fosse necessário o rei ser, ou pretender ser, do mesmo parentesco que os seus súbditos. [na Irlanda do século X, por influência cristã e anglo-normanda] (...)
No início do século XIX, o Renascimento metodista tinha absorvido muita da energia que levara ao Renascimento galês, pelo que a renovação cultural não se tornou um nacionalismo político. Embora o declínio da língua galesa tenha sido apenas temporariamente travado, o renascimento celta deu aos Galeses uma nova confiança na sua identidade e a sua assimilação pelos Ingleses já não parecia tão inevitável.
(...)
O rápido aumento de pessoas que falavam Inglês no século XIX no País de Gales começou a ser visto como uma ameaça à língua, à cultura e à identidade galesas. Isto inspirou o mais fasto auto-consciente elemento da diáspora celta - tentativas para fundar colónias de pessoas que falassem Galês no estrangeiro, onde esta cultura pudesse ser preservada das influências anglicanas. (...) Na mesma altura, colonos espanhóis e italianos invadiram o vale, ultrapassando rapidamente em número os Galeses. A língua galesa entrou num longo declínio, mas tem havido algum modesto renascimento nos últimos vinte anos [na colónia Y Wladfa, situada na Argentina]. (...)
De facto, o passado celta é algo que é partilhado por quase todos os países da União Europeia. Poderá a ideia de que os Europeus são todos Celtas debaixo da pele, um dia ser incentivada como base para uma identidade comum? A ideia não é assim tão artificiosa: provavelmente não foi por acidente que a maior exposição de arte e arqueologia celta patrocinada pela União Europeia no início da década de 1990 teve como subtítulo «Os Pais da Europa.»
(...)
Apesar da sua longa história de migração económica, a Irlanda tem provado não ser muito acolhedora em relação aos actuais migrantes económicos. (...)
Destaca-se, também, uma das observações mais pertinentes e, politicamente falando, mais actuais da obra: foi por via do comércio que se fez a romanização cultural, que causou a queda de vários povos célticos às mãos da Romanidade. Se calhar a história repete-se mesmo...
34 Comments:
UMA HORA VC DIZ QUE OS LUSITANIS ERAM PRE-ARIAS E NA OUTRA JA DIZ QUE ERAM CELTAS, OUTROS DIZEM QUE ERAM CELTICIZADOS PELOS GALAICOS..!!
AFINAL, QUEM ERAM OS TAIS LUSITANIS..??
Nada disso. Nunca disse eu que os Lusitanos eram pré-Árias.
O que eu disse é que, a respeito da origem dos Lusitanos, há várias teorias:
- pré-históricos pré-árias;
- Indo-Europeus arcaicos pré-celtas, isto é, indo-europeus que chegaram ao extremo ocidente antes dos Celtas;
- Proto-Celtas, ou Celtas arcaicos...
Também já houve quem lhes encontrasse uma raiz ário-irânica, e também quem os considerasse de origem traco-frígia.
Ora a esmagadora maioria dos autores contemporâneos considera-os indo-europeus, já sem margem para grandes dúvidas. A questão, polémica, está em saber se eram Celtas se pré-Celtas. Este livro, de que fala o tópico, considera-os celtas, como é de resto prática comum e defendido por grandes autores, entre os quais o eminente linguista Jurgen Unterman.
http://p3.focus.de/img/gen/C/s/HBCstwEh_Pxgen_r_311xA.jpg
Já que estava-se a falar de húngaros no outro poste,como classificar etnicamente esta actriz,nascida na Alemanha descendente de szekelys?
http://2.bp.blogspot.com/_suD1pzsRnwE/S-F4aczBThI/AAAAAAAAED0/khTLXtvnrk0/s400/Lusitano+vs.+Romano.bmp
OLHA QUE ESSE JA PARECE ANACRONIXO COM A POS-INVASÃO MOURA..HEHE!!
- Indo-Europeus arcaicos pré-celtas, isto é, indo-europeus que chegaram ao extremo ocidente antes dos Celtas;
AH SIM, EU ME CONFUNDI - ERA ISSO MESMO QUE EU QUIS DIZER; ESSA SUA TEORIA DO ARIA PRE-CELTA É MUITO LOUCA; TEM ALGUM AUTOR CONFIAVEL OBRE ISSO..??
Anónimo disse...
http://p3.focus.de/img/gen/C/s/HBCstwEh_Pxgen_r_311xA.jpg
Já que estava-se a falar de húngaros no outro poste,como classificar etnicamente esta actriz,nascida na Alemanha descendente de szekelys?
5 de Maio de 2010 19h18min00s WEST
TEM UM AR DE CIGANA..!!
http://www.youtube.com/watch?v=moL4MkJ-aLk
para o excelente caturo.
"- pré-históricos pré-árias;
- Indo-Europeus arcaicos pré-celtas, isto é, indo-europeus que chegaram ao extremo ocidente antes dos Celtas;
- Proto-Celtas, ou Celtas arcaicos...
Também já houve quem lhes encontrasse uma raiz ário-irânica, e também quem os considerasse de origem traco-frígia."
podiam ser indo-europeus do grupo Italiota, que não é Celta, mas é próximo do Celta (daí as afinidades dessa lingua com o celta...e com o latim) e que podem ter vindo para a Ibéria, oriundos dos Alpes e ter chegado antes dos Celtas.
mas "algo" me diz que estariam muito miscigenados com indigenas iberos...
ou seja, seriam bastante iberizados.
"AFINAL, QUEM ERAM OS TAIS LUSITANIS..??"
não é fácil definir com exactidão.
há mais segurança para falar dos Galaicos e dos outros vizinhos dos Lusitanos.
sobre os Lusitanos, sabe-se menos e há mais "mistério" à volta deles.
ainda não há um consenso sobre a origem deles, mas há hipóteses mais prováveis do que outras...
Cada vez encontro mais pessoas a fazerem perguntas acerca do Paganismo e dos cultos ancestrais,o que é bom,certamente.
Todo este movimento vai ter que,inevitavelmente,sair do underground,mais dia menos dia,para que mais gente conheça a verdadeira essência espiritual portuguesa e,por extensão,europeia.
Há que trabalhar para isso,para que não se fique circunscrito a pequenos círculos fechados,pois os Pagãos não são nenhuns Maçons nem Rosacrucianos!Este blog tem feito um trabalho meritório nesse sentido,bem como o fórum "Lealdade Sacra",e ainda outros.Da minha parte,divulgo o mais que conseguir,e tenho notado que,cada vez mais,há esse interesse em conhecer a religião original do nosso povo.Graças à internet,isto tem sido possível,e será,cada vez mais!
Vamos a isso,pois então.
Interessado na divulgação da temática Pagã
Sim, vamos a isso, e todo o trabalho é pouco.
«http://www.youtube.com/watch?v=moL4MkJ-aLk»
Obrigado, caro anónimo, já conhecia e gosto muito do género.
«http://p3.focus.de/img/gen/C/s/HBCstwEh_Pxgen_r_311xA.jpg»
Ar germânico: feições largas, queixo saliente, olhos fundos e juntos, nariz a tender para o arrebitado, lábios finos, testa alta, além da combinação da cor da pele com a dos olhos, que reforça a sua aparência de brancura.
« ESSA SUA TEORIA DO ARIA PRE-CELTA É MUITO LOUCA; TEM ALGUM AUTOR CONFIAVEL OBRE ISSO..??»
A teoria não é minha e talvez a maioria dos autores portugueses actuais a perfilhe... baseia-se em grande parte na linguística, pois que a análise das quatro inscrições em língua alegadamente lusitana leva a que concluir que é indubitavelmente indo-europeia mas ao mesmo tempo contém traços não célticos, tais como a conservação do p inicial (no Celta, o p inicial cai: por exemplo, o indo-europeu *pater, pai, é «athir» em Irlandês).
Cada vez encontro mais pessoas a fazerem perguntas acerca do Paganismo e dos cultos ancestrais,o que é bom,certamente.
Todo este movimento vai ter que,inevitavelmente,sair do underground,mais dia menos dia,para que mais gente conheça a verdadeira essência espiritual portuguesa e,por extensão,europeia.
Há que trabalhar para isso,para que não se fique circunscrito a pequenos círculos fechados,pois os Pagãos não são nenhuns Maçons nem Rosacrucianos!Este blog tem feito um trabalho meritório nesse sentido,bem como o fórum "Lealdade Sacra",e ainda outros.Da minha parte,divulgo o mais que conseguir,e tenho notado que,cada vez mais,há esse interesse em conhecer a religião original do nosso povo.Graças à internet,isto tem sido possível,e será,cada vez mais!
Vamos a isso,pois então.
Interessado na divulgação da temática Pagã
UMA COISA É SAIR DO UNDERGROUND E A OUTRA É VIRAR UM PRETENDENTE A IMPERIO MUNDIALISTA EXO-EXPANSIONISTA A EXEMPLO DO ISLÃ, CRISTIANIXO E ESSAS OUTRAS MERDAS, POR QUE PARA SER REALMENTE UMA ALTERNATIVA A ESTES, DEVE-SE DIVERGIR DOS MESMOS AO MENOS NUM CERNE COERENTE COM A SUA SUPERFICIE INOVADORA, POR QUE AO QUE PARECE AQUELE MOVIMENTO FAMOSO LÁ É EXO-MUNDIALISTA, OU SEJA, SEU CERNE NÃO É LÁ MUITO DIFERENTE DO CRISTIANIXO/ISLÃ/ETC..!!
ME ESQUECI O NOME DELE AGORA; O BETO PARECE SEGUIR A CARTILHA DELE..!!
NÃO É ASATRU, É OUTRO..!!
A teoria não é minha e talvez a maioria dos autores portugueses actuais a perfilhe... baseia-se em grande parte na linguística, pois que a análise das quatro inscrições em língua alegadamente lusitana leva a que concluir que é indubitavelmente indo-europeia mas ao mesmo tempo contém traços não célticos, tais como a conservação do p inicial (no Celta, o p inicial cai: por exemplo, o indo-europeu *pater, pai, é «athir» em Irlandês).
O CELSO TA POR DENTRO - HAHA..!!
Ar germânico: feições largas, queixo saliente, olhos fundos e juntos, nariz a tender para o arrebitado, lábios finos, testa alta, além da combinação da cor da pele com a dos olhos, que reforça a sua aparência de brancura.
LOL - AR GERMANICO TEM O CARA E NÃO A SENHORA..!!
"Ar germânico: feições largas, queixo saliente, olhos fundos e juntos, nariz a tender para o arrebitado, lábios finos, testa alta, além da combinação da cor da pele com a dos olhos, que reforça a sua aparência de brancura."
E com os lóbulos das orelhas "colados" ao rosto, tal como acontece com a maioria dos judeus ou com as pessoas que têm algum sangue judeu. No norte de Portugal, há muita gente que tem assim as orelhas, ou seja, orelhas "sem lóbulos"...
"Ar germânico: feições largas, queixo saliente, olhos fundos e juntos, nariz a tender para o arrebitado, lábios finos, testa alta, além da combinação da cor da pele com a dos olhos, que reforça a sua aparência de brancura."
Mas...essa é a descrição do companheiro da actriz que está por trás dela,não é a dela...
Ela não é szekely?...
Não, essa é a descrição dela, como é bom de ver...
Quanto a essa história do lóbulo da orelha pegado à cara ser sinal de sangue judaico, também já ouvi que era mouro e durante anos e anos assim o pensei porque uma professora de Biologia o disse. Nesse caso, boa parte da população nórdica tem sangue mouro, ou judaico, visto que esse traço é comum encontrar-se em qualquer lado e na televisão vê-se com abundância em qualquer filme ou série inglês ou americano...
Também há quem defenda que a posição relativa do lóbulo auricular em relação ao rosto se altera de acordo das vivências de cada um.
Por exemplo, uma criança com tendência para mexer muito nas orelhas tende a deformar as cartilagens, geralmente afastando-as do rosto.
De acordo com a mesma teoria, a forma como lavamos as orelhas ou como o nosso barbeiro as trata quando cortamos o cabelo também tem influência.
Agora se isto é tudo treta ou tem algum fundamento, já não sei...
...mas não me parece que a dimensão ou distância relativa das orelhas ao rosto seja um bom critério de distinção racial.
ela tem ar germânico?????
HAHAHAHAHAHAHAHAHA :D :D :D
«ela tem ar germânico?????
HAHAHAHAHAHAHAHAHA :D :D :D»
Rir é fácil, Bruno. Mas a verdade é que não explicaste porque é que a senhora não tem ar germânico...
Partilha lá connosco, esclarece os ignorantes, explica-nos s.f.f. porque é que a senhora não tem ar germânico!
*ME LEMBREI; WICCA..!!
Thor disse...
ela tem ar germânico?????
HAHAHAHAHAHAHAHAHA :D :D :D
6 de Maio de 2010 14h31min00s WEST
TAMBEM ACHO QUE O CELSO JA TEVE ANALISES BEM MELHORES..HEHE!!
"«http://www.youtube.com/watch?v=moL4MkJ-aLk»
Obrigado, caro anónimo, já conhecia e gosto muito do género."
Estas musicas do compositor ingles nao foram utilizadas na Russia comunista?
Ate é parecida com o hino deles, se nao me engano.
«mas "algo" me diz que estariam muito miscigenados com indigenas iberos...»
Esse "algo" é já bem conhecido: imbecilidade rancorosa contra o Sul e o Centro de Portugal, vontade constante de, contra todas as evidências, fazer crer que «celtas a sério» foi só no Norte, ehehheheh...
os italiotas não são celtas, mesmo que tenham parentesco com estes...
e até podem ter vindo da Grécia.
Lusitânos !Cultura Ancestral da Lusitânia/Portugal .Pré-Indo-Europêus e Proto-"Celtas"(história muito mal contada a dos "celtas"...), Povos Pelásgo-Ligúro-Atlantes !
Não, a história dos Celtas está cada vez mais bem contada e os Lusitanos eram realmente indo-europeus.
Não não eram !E os "celtas" nunca existiram ...mas nem vale a pêna entrar em discussões inúteis .
A Verdade é como o Azeite ...
Um Dia vem ao de cima .
Fica aqui registada a minha opinião.
Os Celtas existiram, os Lusitanos também, e estes eram indo-europeus... o resto são esoterismos mal amanhados.
Alguém aí falou que a essência religiosa portuguesa não é a que está em voga há séculos. Resposta errada! Se a religiosidade antiga ou original lusitana não era a cristã isso não significa de forma alguma que ela não seja sua essência. A religião cristã é a essencial em toda a sociedade ocidental, basta ver a cultura desses países.
No mais, conhecer as antigas religiões que havia na região onde hoje é Portugal não muda em nada nenhuma questão social, política ou cultura no mundo de hoje, que certamente continuará cristão... também em Portugal.
Errado. Não se trata de mudar a Europa mas sim de fazê-la ser o que sempre foi no seu fundamento - um espaço pertencente aos Deuses dos seus ancestrais. A religião cristã foi sempre fundamentalmente alógena e hoje felizmente está a morrer entre os Europeus, enquanto nestes mesmos países cresce o voto nacionalista. O Cristianismo está por isso a morrer enquanto a Europa é cada vez mais europeia. E o mesmo se aplica, mais coisa menos coisa, a Portugal, nação europeia.
Enviar um comentário
<< Home