sexta-feira, maio 14, 2010

COMUNICADO DO PNR - DENÚNCIA DAS PROVAS DE AFERIÇÃO NO ENSINO EM PORTUGAL

O PNR acha ofensivo e chocante o nível das provas de aferição a que o Ministério da Educação sujeita os nossos alunos.
As questões nelas colocadas e o tempo que a elas se dedica “para tão esforçados pensamentos”, revelam de maneira clara que as políticas educativas em Portugal, ao contrário de pretenderem elevar a preparação intelectual dos nossos alunos, pretendem apenas forjar números para serem apresentados em forma de “magníficas” estatísticas a submeter aos patrões de Bruxelas, já para não falar de uma estratégia intencional de massificação das pessoas pela bitola da burrice.
José Pinto-Coelho lamenta que “inversamente ao que fez o Estado Novo - não obstante a propaganda mentirosa em sentido contrário – que se preocupou com a educação e formação profissional, e que reduziu o analfabetismo herdado da 1ª República, de 70% para 20%, estamos a assistir a mais criminosa estupidificação dos alunos”.
Acrescenta ainda que “é uma vergonha esta verdadeira linha de montagem de ignorantes que, ainda por cima, se promovem ao estatuto de engenheiros…”
Para o PNR a educação é uma prioridade nacional, mas esta só pode ser entendida como um esforço de promoção do esforço, do mérito e de uma verdadeira formação académica e intelectual.

Comissão Política Nacional

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

«As questões nelas colocadas e o tempo que a elas se dedica “para tão esforçados pensamentos”, revelam de maneira clara que as políticas educativas em Portugal, ao contrário de pretenderem elevar a preparação intelectual dos nossos alunos, pretendem apenas forjar números para serem apresentados em forma de “magníficas” estatísticas a submeter aos patrões de Bruxelas, já para não falar de uma estratégia intencional de massificação das pessoas pela bitola da burrice.»

Eu ainda vou mais longe: as perguntas são demasiado elementares, mas o próprio programa coberto pelas escolas é manifestamente insuficiente.

Ainda há uns dias peguei num manual de matemática do 9º ano de um primo mais novo e fiquei perplexo. Eles agora dão no 9º matéria que eu dava no 7º!!!... E já nem falo das disciplinas de língua portuguesa, onde a gramática foi reduzida ao mínimo dos mínimos e alguns dos nossos maiores autores como Camões e Pessoa vão sendo progressivamente substituídos por Agustina Bessa-Luís e Saramago…

Assim é difícil criar gerações de elite, que possam rivalizar com o resto do mundo civilizado: sem uma boa educação de base é impossível chegarmos a algum lado.

14 de maio de 2010 às 16:36:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"José Pinto-Coelho lamenta que “inversamente ao que fez o Estado Novo - não obstante a propaganda mentirosa em sentido contrário – que se preocupou com a educação e formação profissional, e que reduziu o analfabetismo herdado da 1ª República..."

JPC em defesa do Estado Novo, ou seja, do fascismo minho-timorense. De meninos-de-bem, que foram mimados no tempo da Outra Senhora, está o povo farto. É por estas e por outras que o PNR não vai a lado nenhum...!

14 de maio de 2010 às 17:27:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«JPC em defesa do Estado Novo, ou seja, do fascismo minho-timorense. De meninos-de-bem, que foram mimados no tempo da Outra Senhora, está o povo farto. É por estas e por outras que o PNR não vai a lado nenhum...!»

Também não podemos ser assim tão radicais, camarada... Penso que o principal objectivo do JPC ao escrever este texto não foi tanto glorificar o Estado Novo, mas sim apontar a contradição patente no facto de a democracia ter instruído menos o povo do que o fascismo.

É que um dos grandes argumentos dos defensores do multiculturalismo consiste em afirmar sistematicamente que o nacionalismo (porque, para eles, Salazar era nacionalista) promoveu o obscurantismo do povo português.

JPC apenas ressalta que o salazarismo foi menos obscurantista do que a actual "democracia", penso que é apenas disso que se trata.

Mas obviamente posso estar enganado.

14 de maio de 2010 às 17:43:00 WEST  
Blogger Thor said...

"consiste em afirmar sistematicamente que o nacionalismo (porque, para eles, Salazar era nacionalista)"


para eles e para a maioria dos nacionalistas que aqui escrevem, a começar pelo vosso "idolatrado" troll que assina com "portugal ssempre" e outras vezes é simplesmente anónimo.

além de o idolatrarem (ao Salazar) constantemente.

mas, claro, esta parte não interessa.

ponham-se a pau com as vossas criticas ao Estado Novo e ao Salazar, porque daqui a pouco também vocês passam a ser "antifas", "comunistas", "esquerdistas" e o diabo a 4.

14 de maio de 2010 às 18:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O salazar foi mesmo nacionalista
Perdeu-se foi a Guerra Mundial então Salazar focou-se em manter o Império e o poder colonial português+
mas para quem sabe, o que era o nacionalismo português de 1914 a 1945 e a partir de 45 como tudo mudou com a derrota do fascismo e do nacional socialismo.

isto é para os que não sabem>>>>>>>

http://www.youtube.com/watch?v=Gcl_b6-kXiA

14 de maio de 2010 às 20:23:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«O salazar foi mesmo nacionalista»

Depende da amplitude que se quiser atribuir ao conceito.

Seja como for, certamente não foi um racialista.

15 de maio de 2010 às 17:26:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Seja como for, certamente não foi um racialista.*



No entanto disse que a Metrópole (Portugal _ Lisboa) nunca podia aceitar a integração de africanos com o perigo de destruir a raça.

15 de maio de 2010 às 21:14:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home