segunda-feira, abril 12, 2010

PNR - DEZ ANOS DE GESTA NACIONALISTA




Excertos do discurso do presidente do PNR na festa do partido em Alcabideche, a 10 de Abril de 2010 (clicar aqui para ler o texto na íntegra):

Hoje estamos aqui reunidos para celebrar algo extraordinário. Único!
Data do dia 12 de Abril de 2000, o Acórdão do Tribunal Constitucional que aprovou a sigla e símbolo do PNR. Assim, 12 de Abril é o dia do nosso Partido!
E… que tem isso então de extraordinário, num país que conta com dezenas de partidos políticos - actuais ou já extintos - nestas últimas quase 4 décadas?
O extraordinário reside na nossa singularidade. Na inequívoca diferença que nos distingue dos demais. Sendo a área nacionalista, perseguida e estigmatizada, de todas as formas e feitios, através das mais variadas matizes persecutórias, por este sistema, a criação de um partido nacionalista – anti-sistema - é algo notável.
Faz sentido, por isso, assinalarmos a data de 12 de Abril. Mas este ano, de modo muito especial, a evocação da efeméride reveste-se de particular simbolismo: são 10 anos de vida! Uma década!
Bem sabemos que uma década na vida de uma instituição é muito pouco. Mas se pensarmos que após o famigerado 25 de Abril, existiram dezenas de projectos na área nacionalista e que nenhum deles durou nem de perto nem de longe uma década, que nenhum deles vingou verdadeiramente, que nenhum se equipara ao PNR, nem ao de leve, em termos de credibilidade e envergadura, de importância e fecundidade, então temos que reconhecer que o simples facto de existirmos e persistirmos, nos deva encher de orgulho e esperança.

(...)
Percorreu-se um caminho inevitável, com erros e acertos, com sucessos e insucessos, com coisas positivas e negativas, mas, seja como for, é inegável que nestes cinco anos o PNR deixou de ser um partido virtual e introvertido, para ser um partido incontornável na agenda política actual. O PNR abriu caminho, ganhou visibilidade, ganhou credibilidade e hoje defende pública e abertamente, bandeiras que há bem poucos anos eram impensáveis de se defender.
Só a coragem e determinação têm permitido que no meio de tantas dificuldades, vindas de fora e de dentro, o PNR seja hoje o projecto nacionalista mais duradoiro e sólido desde 1974.
A falta de recursos económicos e humanos, o estigma que paira sobre nós, as múltiplas dificuldades e armadilhas que minam o nosso caminho são realidades inegáveis. Os erros cometidos, a curta experiência, a escassez de quadros, são também realidades inegáveis que nos acompanham. As perseguições de vária índole, a censura e discriminação com que somos tratados, são também elas, realidades inegáveis.
Perante tal cenário, é de inteira justiça reconhecermos que o simples facto de existirmos, continuarmos e melhorarmos, é por si só, motivo de orgulho e regozijo.
Para se fazer face às múltiplas dificuldades que serão sempre as nossas companheiras de viagem, só há uma receita: coragem, persistência, constância e determinação. Esta é a receita que permite que, volvidos 10 anos, tenhamos um Partido Nacionalista e com ele uma porta aberta ao futuro.
Importa lembrar que, se muitas coisas não têm corrido de feição, se fracassos e insucessos houve, se frustrações e desânimos nos fustigaram, se quezílias e abandonos se verificaram, também muito se concretizou, muito se aperfeiçoou e ganhou em credibilidade e solidez.

(...)
O futuro do PNR é uma página por escrever e que tem que ser escrita por pessoas convictas e determinadas. Por resistentes! A História é escrita por gente que, com essa fibra - muitos ou poucos – vão até ao fim das suas forças e das suas vidas, lutando por aquilo em que acreditam.
São estes que, não esperando contrapartidas sociais, materiais ou profissionais, preferem viver e lutar apaixonadamente, reconhecendo o valor sublime de um ideal e da riqueza interior, vendo nessas realidades a verdadeira contrapartida de um combate que é incerto quanto ao dia de amanhã, romântico quanto ao ideal, e portador de uma riqueza interior, de um sentido para a vida e uma paz de consciência que só aqueles que vivem a coerência desse ideal sabem dar valor.

(...)
não queremos ser espectadores do descalabro nacional, aburguesados no conforto de privilégios egoístas e reféns da mediocridade do politicamente correcto.
Temos que escrever o futuro do PNR com o sacrifício pessoal e entrega sem limites através da entrega generosa de tempo, energias, dinheiro, trabalho, militância. A unidade e fidelidade são a chave da vitória. Unidade e fidelidade em torno da Causa Nacionalista, do PNR. Unidade e fidelidade em torno dos pontos firmes que são comuns a todos nós e nos distinguem (e de que maneira!) dos donos deste regime da destruição nacional.
Esses pontos firmes que nos unem, fazem parte essencial da nossa cosmo-visão e para nós são sagrados. Não se negoceiam! Nação e Identidade; Família e Vida; Trabalho e Justiça Social; Independência e Soberania Nacional.
(...)
E o PNR só poderá vingar se contar com este punhado de activistas dispostos a correr todos os sacrifícios e todos os riscos sem qualquer contrapartida; sem qualquer certeza ou garantia. Entregues à causa com espírito de missão, dever, serviço e crença.
Não esperem nada da causa ou do partido! Estes, pelo contrário, é que esperam e precisam de todos nós.
(...)
Não venci todas as vezes que lutei; mas perdi todas as vezes que deixei de lutar!
E a luta Nacionalista trava-se necessariamente através do PNR. É nele reside a esperança para Portugal. Portugal precisa do PNR! E o PNR precisa da entrega generosa dos nacionalistas. Que nunca, nenhum de nós perca e faça perder por falta de luta… por falta de comparência…
O PNR é e será aquilo que dele nós queiramos fazer.
Termino, desejando que o PNR viva muitos mais anos, cada vez mais forte e melhor, para lograr alcançar a vitória e o resgate nacional.
Parabéns PNR! Viva o PNR! Viva Portugal!
(...)
O presidente do PNR disse também, e com razão, que fora do PNR não há nenhuma organização nacionalista a fazer alguma coisa que se veja - e, de facto, não há.
O combate obedece pois, em primeiro lugar, ao imperativo do dever: o dever para com a Nação, para com a Europa, para com a Raça, numa palavra, para com a Estirpe, que é também, automaticamente, um dever para consigo próprio. O grande motor da luta não é, nunca pode ser, o pensar-se que se vai ganhar, ou que se está do lado ganhador, mas sim, sempre, em todos os casos, o saber-se que se tem obrigação ética de lutar. Sim, às vezes há a obrigação de lutar mesmo que a derrota seja o resultado mais provável. Sim, há a obrigação de marchar para a morte, sim, para a morte, como diz o Hino Nacional a Portuguesa: «contra os canhões, marchar, marchar.» Quem não entender isto, não entende a natureza do combate nacionalista.
De resto, quem perceber que a Estirpe está em risco e não quiser agora por ela lutar, revela, ao fim ao cabo, não apenas baixeza, mas também miopia: porque, por mais seguro que se queira estar, não haverá segurança para ninguém quando as consequências da iminvasão baterem à porta. Não conheço nenhum camarada nacionalista que tenha estado na praia de Carcavelos aquando do(s) arrastão(ões), possivelmente nenhum dos assaltados era militante do PNR, e todavia essa «neutralidade» não lhes garantiu qualquer segurança, tal como não garantiria a segurança das jovens de dezassete anos recentemente violadas no Barreiro, nem nem a segurança dos incontáveis jovens que quotidianamente sofrem na pele a intimidação, a violência, o clima de medo criado pelos gangues afro nas escolas, nos transportes públicos, em vários bairros. Não conheço pois nenhum nacionalista que tenho estado na praia aquando do arrastão, mas tive uma prima distante que na África do Sul nunca se meteu em políticas e mesmo assim foi violada e assassinada em sua própria casa. No Brasil, a elite económico-social também julgava que podia viver num paraíso, até ao momento em que os tiros disparados nas favelas começaram a cruzar os ares dos bairros ricos, a dada altura resolveu, esta elite, construir um muro para se protegerem. Mas o muro também os não salvará por muito mais tempo.

A escolha não é pois entre o risco e a segurança - é, isso sim, entre o risco agora e a desgraça mais tarde. E a desgraça é certa se a iminvasão não for travada, de uma maneira ou doutra. Desgraça para todos.
Assim, na pior das hipóteses, a escolha é entre morrer a cumprir o seu dever e morrer sem cumprir o seu dever. Que é, ao fim ao cabo, a encruzilhada de todos os tempos e todos os homens, pois que, de um modo ou doutro, ninguém vive para sempre...


3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Um só rumo!
Portugal aos portugueses

13 de abril de 2010 às 04:05:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Que seu partido, em Portugal, cresça e atenda aos reais interesses do povo português.

13 de abril de 2010 às 18:21:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A ESCOLHA É SER EXTINTO GENOMICAMENTE/MORRER LUTANDO OU SE ENTREGANDO..!!

13 de abril de 2010 às 23:05:00 WEST  

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