MAIS UMA JOVEM DE DEZASSETE ANOS VIOLADA POR TRÊS JOVENS NO BARREIRO

Isto o que está a dar é jovens a violar jovens. Ah, juventude «portuguesa», é o insucesso escolar, é os telemóveis, a crise de valores, o desemprego, e tal e coisa, tudo culpa dos pais, dos professores, dos educadores, e tal (da imigração é que não é, o quê?, Imig... imi... ahã, cof, cof, não percebo...)

Jovem de 17 anos foi roubada por esticão e seguiu os três ladrões para lhe devolverem a mala. Acabou abusada sexualmente por todos em descampado.
'Margarida’ reagiu ao roubo da sua mala, por esticão, a meio da manhã, e decidiu seguir a pé os três rapazes por dentro de uma zona descampada entre o Vale da Amoreira, na Moita, e Vila Chã, no Barreiro. Minutos depois já isolada e sem ninguém para a socorrer, em vez de conseguir convencer os três jovens delinquentes a devolverem-lhe todos os seus bens, a rapariga de 17 anos terá sido violada pelos assaltantes.
Foi esta a situação que ‘Margarida’ descreveu quando apresentou queixa, sem oferecer grande ajuda na descrição dos agressores – estariam os três com capuzes na cabeça, às 11h30 da última quinta-feira, entre os cemitérios de Vila Chã e do Vale da Amoreira. O caso está entregue à Polícia Judiciária de Setúbal, que encaminhou a vítima ao Instituto de Medicina Legal, onde lhe foram feitos testes e terão sido recolhidas amostras de sémen – cujo perfil de ADN pode vir a ser comparado com o dos suspeitos, caso sejam apanhados pela PJ.
‘Margarida’ viu a mala ser-lhe levada pelos três jovens, com idades que estima entre os 15 e 17 anos, junto a uma rotunda do problemático bairro do Vale da Amoreira. A vítima decidiu ir atrás dos ladrões e, mais à frente, acabou por confrontá-los numa zona descampada. Os assaltantes terão partido para as agressões físicas, que acabaram em violação da vítima, junto a uns pinheiros e longe dos olhares das pessoas que passam por aqueles trilhos.
Após longos minutos de terror, os agressores fugiram para parte incerta. E a vítima conseguiu entretanto contactar familiares, que acabaram por encontrá-la na zona das Fontainhas, a poucos metros de onde foi consumada a violação. De imediato, foi transportada ao Hospital do Barreiro. A jovem encontrava-se visivelmente perturbada e em choque, não conseguindo dar uma descrição dos agressores aos elementos da PSP que tomaram conta da ocorrência. Devido à natureza deste crime, a investigação passou para as mãos da PJ.
A zona descampada onde a jovem de 17 anos terá sido violada tem apenas algumas barracas dispersas e é um local associado ao tráfico de droga.
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Tal como os crimes de homicídio, de rapto e de sequestro, também os casos de violação aumentaram no decorrer do ano passado. Segundo dados do Relatório Anual de Segurança Interna, apresentado no mês passado pelo Governo, nos 365 dias de 2009 as autoridades policiais registaram 375 casos de violação, mais 25 do que em 2008, o que corresponde a um aumento de cerca de 14 por cento.
Segundo este relatório, os crimes contra as pessoas – nos quais se inclui a violação – têm vindo a aumentar: em 2009 subiram 0,9 por cento face ao ano anterior. O documento divulgado refere ainda que a criminalidade participada teve uma tendência de aumento em 13 dos 20 distritos de Portugal, entre os quais as regiões autónomas dos Açores e da Madeira. Houve 24 163 participações de crime violento.

BAIRRO ESCONDE TRÁFICO DE DROGA E ASSALTANTES
O Vale da Amoreira, onde teve lugar a violação da rapariga de 17 anos na última quinta-feira de manhã, é um bairro problemático do concelho da Moita – predominantemente habitado por retornados da década de 70. Com cerca de 13 mil habitantes e 2,52 km2 de área, é conhecido por estar associado ao tráfico de droga e por viverem ali alguns dos mais perigosos criminosos da Margem Sul. Daquele bairro, por exemplo, são oriundos quatro homens suspeitos de roubarem várias carrinhas de valores. Cometiam carjacking e, com os carros, avançavam para os roubos. Todos tinham antecedentes criminais.

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Portanto, agora chama-se-lhes «retornados», aos, a eles, aos coisos, os «jovens», aos «aqueles-que-não-podem-ser-nomeados-pela-cor-de-pele»...

Ora a noção que qualquer português comum tem de «retornado», é a de português, branco (evidentemente...), que esteve a viver nas ex-colónias e, com o 25 de Abril, voltou para Portugal. Porreiro, assim já «não é uma questão de raça», mas de grupo social...

Para quem não sabe, quase metade da população do Vale da Amoreira é negra. Mas uma vez que a omissa é mais uma vez desonestamente omissa quanto à identidade racial dos violadores, ficamos portanto sem saber...