SUBIDA DO NACIONALISMO NAS ELEIÇÕES REGIONAIS FRANCESAS
Paris, 14 Mar (Lusa) - Uma vitória a nível nacional do Partido Socialista (PS), a consolidação da Europa Ecologia como terceira força política e a subida surpreendente da extrema direita marcam a primeira volta das eleições regionais, que se disputou hoje em França.
As Regionais 2010 registaram, por outro lado, um nível recorde de abstenção, que pode atingir os 53 por cento, o que deu lugar a manifestações de preocupação dos vários dirigentes políticos que lançaram, já esta noite, apelos à «mobilização do voto» para a segunda volta, a disputar no dia 21 de Março.
(...)
Logo depois surge a Frente Nacional (FN), com um resultado acima do que anunciavam as sondagens no final da campanha eleitoral. O partido de extrema direita recolheu quase 12 por cento de votos a nível nacional e o presidente e líder histórico da FN, Jean-Marie le Pen, obteve 21 por cento de votos na região de Provence-Alpes-Côtes d'Azur, onde era cabeça de lista.
«A FN regressa em força à cena nacional, empurrada pela confiança dos patriotas, contra as políticas criminosas da 'UMPS'», declarou Jean-Marie le Pen ao princípio da noite, ironizando com as siglas da UMP e do PS.
(Para ler o artigo na íntegra, clicar aqui. Aviso aos Portugueses com dignidade e bom gosto: o artigo original está redigido com base no novo acordo ortográfico. Vá lá que ao menos não escreveram «registrado», como no Brasil, e sim «registado», como em Portugal... enfim, em continuando a haver palavras escritas de maneira diferente, fica por explicar o significado do acordo...)
Boa ironia, a da sigla - porque, de facto, a Esquerda e a Direita politicamente correcta não passam de dois lados da mesmíssima moeda, mais parecidos do que dissemelhantes no essencial e no significado. Na Política ocidental actual, só o Nacionalismo - ou a chamada extrema-direita - constitui verdadeira oposição, e o seu surpreendente recrudescimento nas urnas de voto pode ser o prenúncio do despertar definitivo do Povo Francês, que talvez comece a não se deixar enganar por Sarkozys e afins e a não deixar por isso que o seu voto seja desviado: o UMP ganhou as eleições legislativas passadas graças a uma agenda de cariz (relativamente) nacionalista, identitário, mas pode ser que tenha já começado a perceber que só as forças políticas extremo-direitistas são de fiar no que toca à segurança e sobretudo à salvaguarda da verdadeira identidade nacional.
As Regionais 2010 registaram, por outro lado, um nível recorde de abstenção, que pode atingir os 53 por cento, o que deu lugar a manifestações de preocupação dos vários dirigentes políticos que lançaram, já esta noite, apelos à «mobilização do voto» para a segunda volta, a disputar no dia 21 de Março.
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Logo depois surge a Frente Nacional (FN), com um resultado acima do que anunciavam as sondagens no final da campanha eleitoral. O partido de extrema direita recolheu quase 12 por cento de votos a nível nacional e o presidente e líder histórico da FN, Jean-Marie le Pen, obteve 21 por cento de votos na região de Provence-Alpes-Côtes d'Azur, onde era cabeça de lista.
«A FN regressa em força à cena nacional, empurrada pela confiança dos patriotas, contra as políticas criminosas da 'UMPS'», declarou Jean-Marie le Pen ao princípio da noite, ironizando com as siglas da UMP e do PS.
(Para ler o artigo na íntegra, clicar aqui. Aviso aos Portugueses com dignidade e bom gosto: o artigo original está redigido com base no novo acordo ortográfico. Vá lá que ao menos não escreveram «registrado», como no Brasil, e sim «registado», como em Portugal... enfim, em continuando a haver palavras escritas de maneira diferente, fica por explicar o significado do acordo...)
Boa ironia, a da sigla - porque, de facto, a Esquerda e a Direita politicamente correcta não passam de dois lados da mesmíssima moeda, mais parecidos do que dissemelhantes no essencial e no significado. Na Política ocidental actual, só o Nacionalismo - ou a chamada extrema-direita - constitui verdadeira oposição, e o seu surpreendente recrudescimento nas urnas de voto pode ser o prenúncio do despertar definitivo do Povo Francês, que talvez comece a não se deixar enganar por Sarkozys e afins e a não deixar por isso que o seu voto seja desviado: o UMP ganhou as eleições legislativas passadas graças a uma agenda de cariz (relativamente) nacionalista, identitário, mas pode ser que tenha já começado a perceber que só as forças políticas extremo-direitistas são de fiar no que toca à segurança e sobretudo à salvaguarda da verdadeira identidade nacional.
13 Comments:
53% por cento de abstenção numas eleições regionais é obra!...
...O povo já não acredita na política!
Ministro alemão defende expulsão da zona euro de países que não equilibrem contas públicas
---> Só pode ser assim: a resposta à bandalhagem tem de ser o SEPARATISMO!
---> Um outro exemplo -> face à bandalhagem [nota: a maioria dos europeus não se preocupa em constituir uma sociedade sustentável (média de 2.1 filhos por mulher), preocupam-se é em infiltrar-se em qualquer lado...] o caminho só pode ser: um separatismo!
A Alemanha tem telhados de vidro, porque ainda há poucos anos atrás tinha o défice bem alto!
Exemplo: -3.70% do PIB em 2004, equivalendo a 100 mil milhões de dólares!
E, de acordo com este artigo (http://www.ft.com/cms/s/0/2e879dda-2139-11df-a6b2-00144feab49a.html), o défice alemão situa-se actualmente nos -3.3% do PIB, para além dos -3.0% fixados pelo tratado de Maastricht, e com tendência a aumentar nos próximos anos!
Só que o défice alemão é pago com dinheiro dos contribuintes alemães.
Já Portugal vai buscar dinheiro ao estrangeiro o que leva á perca da independencia nacional.
«Só que o défice alemão é pago com dinheiro dos contribuintes alemães.»
O que é irrelevante no contexto da notícia: o que está em causa é equilibrar as contas públicas, não quem efectivamente contribui para esse equilíbrio.
Não se pode ordenar aos outros que equilibrem as suas contas públicas sem antes ordenar a própria casa.
A Alemanha só demonstrou aquilo que já se sabia: que gosta muito de dar ordens, mas sempre ao jeito do "faz como eu digo, não faças como eu faço".
«Já Portugal vai buscar dinheiro ao estrangeiro o que leva á perca da independencia nacional.»
Isso já é outra história... mas quanto a isso bem podes agradecer à esmagadora maioria dos nossos governantes pós-25 de Abril, que nos venderam à UE sem pestanejar.
E também à maioria dos portugueses que, ao seu bom jeito de chulos, sempre disseram sim à Europa, na condição da Europa lhes dar mama (i.e. pagar os subsídios).
epa sinceramente, 12% quando o grau de destruiçao em França é elevadissimo, é muito mau.
«epa sinceramente, 12% quando o grau de destruiçao em França é elevadissimo, é muito mau.»
Sim, mas estas eleições foram apenas regionais. Nem sequer sabemos se a FN concorreu em todos os círuculos eleitorais.
É geralmente nas legislativas que se vê a verdadeira tendência de voto do povo.
*Os socialistas franceses foram o partido mais votado nestas regionais, com 30 POR CENTO dos votos a nível nacional
*(UMP), o partido do Presidente da República, Nicolas Sarkozy, atualmente no poder, que recolherá, segundo as mesmas projeções, menos de 27 POR CENTO dos votos em todo o país
*A coligação Europa Ecologia deverá recolher cerca de 13 por cento dos votos, sensivelmente menos do que os 16 por cento das últimas eleições europeias
*Logo depois surge a Frente Nacional (FN), com um resultado acima do que anunciavam as sondagens no final da campanha eleitoral. O partido de extrema direita recolheu quase 12 por cento de votos a nível nacional
COM ESES RESULTADOS CONFIRMA-SE QUE A UNICA SOLUÇÃO PARA RESSURREISSÃO DA FRANÇA SERA A GUERRA CIVIL OU O SEPARTATISMO 50-50 !
PNVAM ,AGORA SEI QUE OVE É O UNICO COM RAZÃO .O POVO EUROPEU DESISTIU DE EXISTIR!
FIS QUESTÃO DE VERIFICAR E EIS QUE A FN PARTICIPOU DE TODAS AS REGIONAIS !
É O FIM !
"enfim, em continuando a haver palavras escritas de maneira diferente, fica por explicar o significado do acordo...)"
Em Portugal existem modos diferentes de escrever.
Exemplos simplistas:
Loiro vs Loura
Covarde vs cobarde
Oxalá ( ai esta herança islâmica hehe), venha a aproximar cada vez mais as nações de língua portuguesa. Os leitores como eu, agradecerão, Portugal é pequeno demais, cujo o mercado do livro é caro por isto mesmo e pelo desprezo pela leitura da maioria dos portugueses. Estou cansado de ter que ler noutros idiomas porque em Portugal querem vender um livro a 40€ enquanto outros países vendem a menos de 10€
Mais vale ter de ler noutros idiomas, do que ter de ler o Português rasca do Brasil, que dá a volta ao estômago.
De resto, se em Portugal pode haver palavras com mais de uma grafia, «não se percebe» para que é que agora resolvem que só se podem escrever certas palavras de uma maneira.
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