SOBRE OS MUÇULMANOS MODERADOS E A CIÊNCIA ISLÂMICA...
Merece especial atenção e prioritário registo para futura referência este artigo do Dr. Majid al-Balushi, especialista em matérias islâmicas, que neste caso salienta o elevado potencial radicalizável, por assim dizer, de todo o muçulmano, por mais pacífico e tolerante que se afigure: «um muçulmano moderado pode-se tornar num muçulmano extremista ou num terrorista em apenas uma noite».
Algumas passagens do que diz al-Balushi:
(...) Os muçulmanos extremistas dizem "Exijo que obedeças ao que digo, que é acreditares no meu Deus, ou dar-me dinheiro (jizyah), ou então corto-te a cabeça." Recorrem aos versos alcorânicos tais como «o verso da espada» que é o vigésimo-nono verso do Surat "al-Tauba" (nono sura): "Mata os que não acreditam nem em Alá nem no último dia, nem consideram como proibido o que foi proibido por Alá e seu mensageiro, nem reconhecem a religião da verdade, no seio do povo do livro, até que eles paguem a jizyah com voluntária submissão e se sintam subjugados."
Este é também o verso chamado "o da jizyah" por alguns comentadores. É também o verso que abroga todos os versos que apelam à paz e à compreensão para com outros, isto é, para com os não muçulmanos. Na sua perspectiva, é exigível aplicar o comando de Alá (...) não apenas dos talibãs e da Alcaida e outros grupos, mas é esta a esperança de todo o muçulmano fiel à sua religião, seja ele um moderado ou um muçulmano extremista.
A verdade é que a diferença entre um muçulmano moderado e um muçulmano extremista é quantitativa, não qualitativa. Por outras palavras, um muçulmano moderado pode-se transformar num muçulmano extremista ou num terrorista em apenas uma noite, desde que mergulhe mais profundamente nos versos alcorânicos, especialmente o da espada, e nos ditos proféticos (ahadith) a apelar à luta e à jihad no caminho de «estabelecer a palavra da verdade». Ou atendendo aos "princípios do fiqh" ou "estudos do fiqh" que são dados nas mesquitas normalmente após as orações da tarde. É aqui que os fiéis sofrem uma lavagem cerebral com uma lista de versos alcorânicos e ditos proféticos e livros de jurisprudência islâmica, e mais, relacionado com o que é halal e o que é haram [«santo», e o seu oposto, «proibido»: por ex., comer carne de porco é haram, comer carne abatida de acordo com o rito islâmico é halal - nota do Gladius], a apostasia e a jihad... e o tormento da sepultura e os horrores do fogo infernal... e as Houris (mulheres de longos olhos do Paraíso que serão dadas aos crentes).
(...)
Os islamistas dizem que o Islão apoia a ciência, e chamam a atenção aos versos alcorânicos que mencionam a Ciência. Recorrem a estes versos alcorânicos e ditos proféticos que repetem a palavra «ciência» e seus derivados, como se "ciência" seja aqui a ciência da química ou da física ou da engenharia, etc.. A "ciência" que estes versos alcorânicos e ditos proféticos apoiam é a ciência do conhecimento de Alá e do Seu poder e nada mais. Pois é este um dos ditos do profeta: "Quem conhece um conhecimento de algo que não seja Alá, ou deseja um conhecimento de algo que não seja Alá, que tome o seu lugar no inferno". E este é outro: "Os cientistas são os herdeiros dos profetas". Onde é que está aqui a ciência da química e da física e da astronomia e da engenharia e outras?»
(...)
Quanto aos cientistas muçulmanos do passado, diz al-Balushi:
«E muitos desses cientistas eram devotos e religiosos, mas não faziam da religião o seu principal interesse, como fazemos nas nossas nações árabo-islâmicas, e não tentavam intervir nos assuntos religiosos de outros. A questão que desponta é esta: "Porque é que não se encontra na nossa religião qualquer cientista ou inventor que tenha beneficiado a humanidade com as suas invenções e descobertas, excepto umas quantas teorias dos antigos cientistas que continuaram preservadas em livros?" (...) Porque é que os muçulmanos, árabes e não árabes, não continuaram o seu desenvolvimento e progresso?»
Este livro, «An Illusion of Harmony: Science And Religion in Islam», pode ser útil a quem deseje aprofundar o tema.
Algumas passagens do que diz al-Balushi:
(...) Os muçulmanos extremistas dizem "Exijo que obedeças ao que digo, que é acreditares no meu Deus, ou dar-me dinheiro (jizyah), ou então corto-te a cabeça." Recorrem aos versos alcorânicos tais como «o verso da espada» que é o vigésimo-nono verso do Surat "al-Tauba" (nono sura): "Mata os que não acreditam nem em Alá nem no último dia, nem consideram como proibido o que foi proibido por Alá e seu mensageiro, nem reconhecem a religião da verdade, no seio do povo do livro, até que eles paguem a jizyah com voluntária submissão e se sintam subjugados."
Este é também o verso chamado "o da jizyah" por alguns comentadores. É também o verso que abroga todos os versos que apelam à paz e à compreensão para com outros, isto é, para com os não muçulmanos. Na sua perspectiva, é exigível aplicar o comando de Alá (...) não apenas dos talibãs e da Alcaida e outros grupos, mas é esta a esperança de todo o muçulmano fiel à sua religião, seja ele um moderado ou um muçulmano extremista.
A verdade é que a diferença entre um muçulmano moderado e um muçulmano extremista é quantitativa, não qualitativa. Por outras palavras, um muçulmano moderado pode-se transformar num muçulmano extremista ou num terrorista em apenas uma noite, desde que mergulhe mais profundamente nos versos alcorânicos, especialmente o da espada, e nos ditos proféticos (ahadith) a apelar à luta e à jihad no caminho de «estabelecer a palavra da verdade». Ou atendendo aos "princípios do fiqh" ou "estudos do fiqh" que são dados nas mesquitas normalmente após as orações da tarde. É aqui que os fiéis sofrem uma lavagem cerebral com uma lista de versos alcorânicos e ditos proféticos e livros de jurisprudência islâmica, e mais, relacionado com o que é halal e o que é haram [«santo», e o seu oposto, «proibido»: por ex., comer carne de porco é haram, comer carne abatida de acordo com o rito islâmico é halal - nota do Gladius], a apostasia e a jihad... e o tormento da sepultura e os horrores do fogo infernal... e as Houris (mulheres de longos olhos do Paraíso que serão dadas aos crentes).
(...)
Os islamistas dizem que o Islão apoia a ciência, e chamam a atenção aos versos alcorânicos que mencionam a Ciência. Recorrem a estes versos alcorânicos e ditos proféticos que repetem a palavra «ciência» e seus derivados, como se "ciência" seja aqui a ciência da química ou da física ou da engenharia, etc.. A "ciência" que estes versos alcorânicos e ditos proféticos apoiam é a ciência do conhecimento de Alá e do Seu poder e nada mais. Pois é este um dos ditos do profeta: "Quem conhece um conhecimento de algo que não seja Alá, ou deseja um conhecimento de algo que não seja Alá, que tome o seu lugar no inferno". E este é outro: "Os cientistas são os herdeiros dos profetas". Onde é que está aqui a ciência da química e da física e da astronomia e da engenharia e outras?»
(...)
Quanto aos cientistas muçulmanos do passado, diz al-Balushi:
«E muitos desses cientistas eram devotos e religiosos, mas não faziam da religião o seu principal interesse, como fazemos nas nossas nações árabo-islâmicas, e não tentavam intervir nos assuntos religiosos de outros. A questão que desponta é esta: "Porque é que não se encontra na nossa religião qualquer cientista ou inventor que tenha beneficiado a humanidade com as suas invenções e descobertas, excepto umas quantas teorias dos antigos cientistas que continuaram preservadas em livros?" (...) Porque é que os muçulmanos, árabes e não árabes, não continuaram o seu desenvolvimento e progresso?»
Este livro, «An Illusion of Harmony: Science And Religion in Islam», pode ser útil a quem deseje aprofundar o tema.
1 Comments:
Bom documentário este:
http://www.youtube.com/watch?v=yJQMz-fZzC0&NR=1
Enviar um comentário
<< Home