GEERT WILDERS DISCURSA LIVREMENTE NA VELHA ALBION, A QUAL HONRA NOVAMENTE A SAGRADA LIBERDADE (PELO MENOS NESTE CASO)

Como alguns já devem saber, Geert Wilders foi novamente convidado para ir à Câmara dos Lordes, na capital do Reino Unido, para aí expor finalmente o seu filme «Fitna», a denunciar a opressão que o Islão impõe às mulheres. E, também, para discursar. O que disse pode ser lido na íntegra aqui. A sua clareza e simplicidade estão mais diamantinas do que nunca, e confortavelmente afastadas do simplismo. Soube abordar com frontalidade e espírito de síntese os pontos essenciais: a incompatibilidade entre o Islão e a Liberdade, nomeadamente a feição mais nobre desta última, a de expressão. Distingue com habilidade entre os muçulmanos e o Islão - conquanto reconheça que muitos dos adeptos da religião de Mafoma sejam gente pacífica e respeitadora, a verdade é que o Islão em si significa «submissão» e prega por conseguinte a subjugação de tudo e todos a uma moral repressora das mais elementares liberdades humanas. Elogiou com precisão e eloquência a figura de Churchill pelo modo como já no século XIX reconhecia o perigo islâmico e ganhou até o prémio Nobel da literatura depois da II Guerra Mundial por dizer uma das coisas pelas quais Wilders está agora a ser julgado em tribunal - por comparar a intolerância do Alcorão com a do «Mein Kampf». Lembrou assaz oportunamente que o anterior primeiro-ministro turco Erbakan declarou: «Toda a Europa tornar-se-á islâmica. Conquistaremos Roma.» Acusou a Esquerda em particular de, com o seu relativismo cultural, estar a favorecer a islamização da Europa, que caminha a passo rápido.

Lembrou também, brilhantemente, o modo como a elite reinante, de Esquerda, quer esconder os reais efeitos da imigração. O mais sintomático é que até já no campo da própria Economia, que costumava ser a grande bandeira dos imigracionistas - «precisamos dos imigrantes, são eles que nos garantem as reformas, o futuro da segurança social, a subsistência, a sobrevivência, a água e o ar que respiramos, a nossa alma e toda a nossa existência agora e até à hora da nossa morte e amén» - até já nesse campo a Esquerda tem afinal medo da verdade... Efectivamente, quando o Partido da Liberdade (PVV), o de Wilders, exigiu no parlamento holandês que o governo, de orientação trabalhista, apresentasse uma análise custo-benefício da imigração, o governo recusou responder (a notícia foi dada no Gladius). Salientou todavia que por exemplo a revista Elsevier calculou que os custos da iminvasão excederiam os duzentos biliões de euros. De acordo com o banco nacional dinamarquês, cada imigrante custa ao Estado mais de trezentos mil (300.000) euros.

Denunciou o que o tribunal holandês que o está a julgar quer esconder ao Povo Holandês: não autorizou o depoimento da maior parte das testemunhas que Wilders quis apresentar e, para cúmulo, o depoimento das três testemunhas de Wilders são feitos à porta fechada, sem que o público possa portanto ouvir o que têm a dizer.

Para demonstrar o modo como o sistema está a proteger o Islão, citou uma série de casos de repressão da liberdade de expressão e perseguição ideológica na Europa - além do exemplo de si mesmo, recordou os de:
- Oriana Fallaci, falecida jornalista italiana que escreveu contra o Islão e teve de viver com medo de ser extraditada para a Suíça;
- Nekschot, caricaturista holandês, preso em sua própria casa pelos seus trabalhos anti-islâmicos;
- Rachel Ehrenfeld, escritora americana que foi processada por difamação no Reino Unido por um homem de negócios saudita;
- e vários outros mais...
tudo casos a servir de testemunho de que o Islão e as forças que o apoiam estão a empreender uma guerra legal para suprimir toda a crítica anti-islâmica.

Finalmente, recordando o que o presidente norte-americano Ronald Reagan disse um dia, que «Temos de agir hoje para preservar o amanhã», propôs, aos Britânicos e ao fim ao cabo a toda a Europa uma série de medidas que julga cruciais para salvaguardar a Liberdade:
- Garantir a defesa intransigente da Liberdade de Expressão, à imagem da Primeira Emenda norte-americana;
- Afirmar claramente a superioridade da cultura ocidental sobre a islâmica;
- Travar a imigração em massa oriunda de países muçulmanos, porque mais Islão significa menos Liberdade;

- Expulsar todos os imigrantes criminosos e, a seguir à desnaturalização dos mesmos, expulsar também os criminosos com dupla nacionalidade, sabendo-se que existem muitos destes na Holanda;
- Proibir a construção de mais mesquitas em solo europeu;

- Deitar abaixo dos líderes fracos - «menos Chamberlains, mais Churchills»,

aludindo assim ao contraste entre a tibieza «harmonizadora» em busca de «consenso» que marcou a actuação do primeiro-ministro britânico Chamberlain e a firmeza e coragem do primeiro-ministro britânico seguinte, Churchill, no que respeita ao comportamento de ambos para com Hitler.

Apelou, no fim, a que nunca se pedisse desculpa por se ser livre - e para que se combatesse agora e sempre pela Liberdade.