SITE HOLANDÊS DE NOTÍCIAS RETIRA CARICATURA DE VILKS

Na Holanda, regista-se mais um episódio da dimitude do costume, que é parte da islamização do Ocidente: o sítio internético noticioso AD removeu a caricatura a satirizar Maomé que valeu ao seu autor, Lars Vilks, passar a estar ameaçado de morte, tendo as autoridades irlandesas e norte-americanas já desmantelado um grupo que planeava assassiná-lo.
O AD tinha usado a caricatura de Vilks para ilustrar esta notícia do plano para matar o artista, mas uma campanha de e-mails organizada pela mesquita As-Soenna na capital holandesa como que persuadiu os jornalistas desta imprensa «livre» a reconsiderarem... O e-mail dizia, entre outras coisas, o seguinte: «Sob o manto da liberdade de expressão, o nosso amado profeta continua a ser insultado. É já tempo de acabar com isto.»
A AD diz que não tirou a caricatura por causa do protesto muslo, mas porque se «tinha decidido demasiado rapidamente que o desenho era a ilustração apropriada. Pensámos que afinal a ilustração não era relevante».
Outros sites de notícias, De Pers e o Elsevier, escreveram sobre esta atitude do AD e usaram a caricatura para ilustrar o sucedido. O imã da mesquita de As-Soennah criticou assim estas publicações, em mensagem gravada em vídeo no seu próprio website (islaaam.tv): «Dizemos a estas pessoas desprezíveis que se tentarem gozar com o profeta, nunca terão sucesso. Estão a fazer figuras ridículas.» Acrescentou que usar a caricatura era pior que infantil e que este tipo de insulto deveria ser combatido com as suas mãos, línguas e corações.
O Elsevier salientou que o blogue holandês GeenStijl já tinha usado a caricatura em 2007, sem que todavia se tivessem registado este tipo de reacções.
O blogue holandês De Dagelijkse Standaard recebeu também um pedido da parte de um muçulmano para remover a caricatura, dizendo «é meu dever como muçulmano lembrá-lo do facto de que a sua participação em formar uma imagem negativa a respeito do Islão contribui para nada mais além da deterioração, agitação e intolerância, que ninguém quer.» O blogue recusou o pedido.