MANIFESTAÇÃO ISLAMISTA CONTRA A SUÉCIA NA MALÁSIA - SUÉCIA DECLARA QUE NÃO CEDE E DEFENDE A SUA LIBERDADE DE EXPRESSÃO
Na Malásia, há pouco tempo tida como um país muçulmano moderado, agora nem por isso (o Islão é mesmo assim, em estando presente pode a qualquer momento radicalizar qualquer país num ápice), uma manifestação com mais de duzentos muçulmanos apareceu diante da embaixada da Suécia, exigindo a este país nórdico que tomasse medidas contra os jornais que republicaram recentemente a caricatura feita pelo artista Lars Vilks a satirizar Maomé em 2007, representando-o como um cão.
Os manifestantes, além de queimarem uma imagem do caricaturista, queimaram também a bandeira sueca, gritando «Viva o Islão!», e «Abaixo a Suécia!», além de exibirem cartazes a dizer «Aprendam a lição com o 9/11!!!» e «Lutamos pelo nosso profeta.»
O porta-voz do Partido Islâmico Pan-Malaio declarou: «exigimos que o governo sueco tome forte acção contra os jornais e contra o artista. É inaceitável o que fizeram ao nosso profeta.»
A embaixatriz sueca, Helena Sangeland, apelou a mais diálogo com os muçulmanos, para um melhor entendimento mútuo, mas disse que nenhuma acção seria tomada contra os jornais suecos. Mais afirmou que estava «muito desapontada» com a queima da bandeira sueca. Declarou ainda que «o governo sueco não irá comentar nem tomar qualquer medida contra os média. A liberdade de expressão está consagrada na nossa constituição. Não é negociável. Não creio que as relações bilaterais entre a Malásia e a Suécia sejam de algum modo afectadas.»
Vilks afirmou que fez a caricatura para mostrar que a liberdade artística permite a sátira a todas as religiões. Como se sabe, vários jornais suecos republicaram a caricatura no início de Março quando veio a público que um atentado terrorista contra Vilks tinha sido travado pelas autoridades irlandesa e norte-americana.
Os manifestantes, além de queimarem uma imagem do caricaturista, queimaram também a bandeira sueca, gritando «Viva o Islão!», e «Abaixo a Suécia!», além de exibirem cartazes a dizer «Aprendam a lição com o 9/11!!!» e «Lutamos pelo nosso profeta.»
O porta-voz do Partido Islâmico Pan-Malaio declarou: «exigimos que o governo sueco tome forte acção contra os jornais e contra o artista. É inaceitável o que fizeram ao nosso profeta.»
A embaixatriz sueca, Helena Sangeland, apelou a mais diálogo com os muçulmanos, para um melhor entendimento mútuo, mas disse que nenhuma acção seria tomada contra os jornais suecos. Mais afirmou que estava «muito desapontada» com a queima da bandeira sueca. Declarou ainda que «o governo sueco não irá comentar nem tomar qualquer medida contra os média. A liberdade de expressão está consagrada na nossa constituição. Não é negociável. Não creio que as relações bilaterais entre a Malásia e a Suécia sejam de algum modo afectadas.»
Vilks afirmou que fez a caricatura para mostrar que a liberdade artística permite a sátira a todas as religiões. Como se sabe, vários jornais suecos republicaram a caricatura no início de Março quando veio a público que um atentado terrorista contra Vilks tinha sido travado pelas autoridades irlandesa e norte-americana.
Honra aos Suecos e solidariedade europeia para com a Suécia, que está a saber manter firmeza no que mais interessa ao Ocidente.
2 Comments:
"Acredito que Cristo era gay"
por LusaHoje
Deus criou pessoas e para elas não definiu orientação sexual. Portanto, todas devem poder casar-se, se assim o desejarem, diz a teóloga feminista Myra Poole que, porém, vai mais longe: "Acredito que Cristo era gay."
Em entrevista à agência Lusa, por ocasião de uma conferência em Lisboa, para a qual foi convidada pelo grupo português do movimento internacional Nós Somos Igreja, a católica inglesa vinca: "Se as pessoas são homossexuais, é porque Deus as fez assim, está certo. Quem sou eu para dizer que Deus fez toda a gente heterossexual? Deus pode fazer o que quiser."
"Concordo com [o músico] Elton John. Penso que Cristo era gay. Porque era da natureza de Cristo escolher aquilo que seria mais difícil quando se tornou humano. E ser gay é, para um homem, uma das orientações mais difíceis de assumir", explica Myra Poole, conhecida pelas críticas ao Papado e à hierarquia eclesiástica.
Activista pela ordenação de mulheres há mais de 20 anos e há mais de 50 integrada na congregação de irmãs Notre Dame de Namur, fundada em França, Myra Poole diz que a avançada idade lhe permite dizer o que pensa: "Já não me podem tocar, no passado já me queimaram na fogueira. É preciso pessoas na linha da frente, para dar coragem a todas as outras."
Myra Poole começou por ser anglicana, devotando-se ao catolicismo já na universidade, e dedicou-se à educação de jovens mulheres gerindo duas escolas.
Chegou a ser ameaçada de expulsão durante a Conferência Mundial de Ordenação das Mulheres, em 2001 (Dublin). Foi, recorda, um momento "catalisador" para "todas as mulheres da Igreja Católica", porque revelou que "é possível contornar o poder do Vaticano".
"Há coisas tão boas na Igreja que têm sido destruídas pela forma como a liderança tem agido", sustenta. "Quanto mais olho para o actual Papa, mais sinto pena dele. Está preso numa cultura que não lhe fez bem, nem a ninguém no Vaticano, e também não fez bem às mulheres e aos homens", considera.
Defensora da ordenação de mulheres - "enquanto as mulheres forem cidadãs de segunda classe, podemos tratá-las como objectos, violá-las, violentá-las e mantê-las na pobreza" -, Myra Poole sublinha que não se pode falar em teologia "sem dois adjectivos": "Masculina e patriarcal".
Assume-se como teóloga feminista cristã e o 'feminista' não está no centro por acaso: "Sou uma teóloga feminista - não se pode ser uma coisa sem a outra, porque o feminismo inclui mulheres e homens. O que o feminismo defende é que as mulheres têm o direito de ser consideradas totalmente humanas e não de segunda classe".
Nesse sentido, embora defenda que os padres se possam casar, opõe-se a que tal aconteça antes da ordenação de mulheres. "Ao longo da História, do Império Romano à actualidade, as mulheres nunca foram incluídas na liturgia e por isso praticaram-na na periferia", lembra, referindo que nada mudou muito: "No século XXI, eles ainda pensam que somos bruxas! E além disso as bruxas podem ser boas ou más. É extraordinário!"
Mas, reconhece, as mulheres "são mais fracas" no "entendimento da obediência". "As mulheres têm sido demasiado obedientes aos homens da Igreja, quando a obediência matura é ao Espírito Santo. Temos de discernir o que é bom e mau em qualquer autoridade. Os homens têm dominado as congregações por demasiado tempo. E o prelado. As mulheres precisam de ser libertar, mas vai levar muito tempo", antecipa
«exigimos que o governo sueco tome forte acção contra os jornais e contra o artista. É inaceitável o que fizeram ao nosso profeta.»
...E eu exijo ganhar o euromilhões, que o Braga seja campeão e que a Floribella não case com o Djaló!
Afinal, se eles podem, porque é que eu não!?
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