domingo, março 28, 2010

«A NOITE DOS ELFOS»


O mundo mergulhou no caos quando os homens exterminaram os últimos reinos anões. Só os elfos se podiam opor a eles, mas estes refugiaram-se nas suas imensas florestas, inconscientes do perigo que também os ameaçava.
Para impedir o duque Gorlois de expandir o domínio dos homens sobre a terra, em nome de Deus, o druida Merlim junta-se ao cavaleiro Uter, o amante de Lliane, rainha dos elfos.
Investido do poder de Lliane, Uter torna-se Pendragon, chefe de guerra de todos os povos livres e passa a reter doravante nas suas mãos o poder de restaurar a antiga ordem. Mas ele é obrigado a escolher entre o amor de duas rainhas: Lliane, inacessível, refugiada na ilha de Avalon; ou Ygraine, tão real, tão humana...
Narração emocionante do combate entre dois mundos, duas religiões, duas mulheres, A Noite dos Elfos traz uma dimensão violenta e sensual à génese do ciclo arturiano.
Em relação à primeira parte, aqui comentada, observa-se um devido e proporcional crescendo de intensidade e confrontação, em que as acções têm consequências decisivas, mas que se pode ler independentemente dos outros volumes da saga.