segunda-feira, fevereiro 01, 2010

SALAFISMO AVANÇA A ALTA VELOCIDADE NO HEXÁGONO GAULÊS

Em França, dissemina-se a olhos vistos o Islão salafista, corrente fundamentalista financiada pela Arábia Saudita - em cinco anos, o número do seus adeptos aumentou cento e quarenta por cento.
Crê-se por isso que boa parte da motivação governamental para proibir ou restringir severamente o uso da burca se deve a uma tentativa de travar este crescimento islamista. Segundo os dados do Ministério do Interior, há doze mil salafistas em solo francês. Em 2004 não eram mais de cinco mil, e ficavam-se por umas quantas centenas há dez anos. De notar que entre os mil e novecentos centros de culto muçulmano em França (mesquitas e salas de orações), cerca de meia centena alinha pelo diapasão salafista. Estão os núcleos desta gente estacionados sobretudo em Paris, Lyon, Marselha, Roubaix, Grenoble, Pau (junto à Ibéria) e Brest (Bretanha). Ou seja, das grandes às pequenas cidades.
O Ministério tem fichas de cerca de noventa imãs salafistas. Isto apesar de a França ter já expulsado vários dos seus militantes: desde 2001, as autoridades nacionais puseram fora do seu território cento e vinte e nove islamistas radicais, nos quais se incluiram vinte e nove imãs, sendo salafistas a maior parte destes. Alguns dos imãs incitam abertamente à jihad ou guerra santa, como é disso exemplo o egípcio Ali Ibrahim el-Soudany.
Calcula-se que pelo menos metade das mulheres que usam burca - cerca de duas mil - sejam salafistas.

Que faz então o politicame correcto perante este último número? Resolve dizer que é muito pouco e que portanto a atitude governamental de proibição do véu é mesquinha e tal, já está, faz de contas que o número de mulheres que usam a burca é fixo e eterno, nunca se alterou nem vai alterar. Claro que o contexto deste número não interessa a este tipo de «analistas»-propagandistas, quer o conheçam quer não - porque sabem que o Povo não ficará nada tranquilizado e muito menos prestes a adormecer se souber, não apenas os números «fixos», mas sobretudo as tendências percentuais que apontam para um avanço colossal do Islão radical na sociedade francesa.

Sim, numa sociedade burguesa, relativista, tolerante de todo, esclarecida, racional, militantemente laica, sofisticada, esclarecida e etc., com os seus afins progressistas todos, está na realidade a ser solo fértil para o fortalecimento do mais rígido, intolerante e sanguinário totalitarismo de que há memória na história da Humanidade. E é este um dos problemas de ter uma minoria islâmica, seja ela de que tipo for - porque por mais moderada e pacífica que pareça em determinada época, tem em si um alto potencial subversivo, dada a sua susceptibilidade de ser galvanizada, radicalizada, erguida, como quinta-coluna, contra o país que ingenuamente a acolheu.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Islão radical + terrno fértil (nação ocidentalizada e multiculturalista) = destruição da indentidade e do povo local

2 de fevereiro de 2010 às 10:44:00 WET  

Enviar um comentário

<< Home