segunda-feira, fevereiro 01, 2010

«MUSSOLINI» LÍDER DE VENDAS EM ITÁLIA...

Uma aplicação para o iPhone que permite ver e ouvir os discursos do líder fascista italiano Benito Mussolini, gravados em 1945, é líder de vendas em Itália. Lançada a 21 de Janeiro, a novidade custa apenas 0,97 euros e “já foi descarregada mais de seis mil vezes”, confirma o criador Luigi Marino.
Marino defende o interesse documental da sua aplicação, considerando-a uma aproximação do público á documentação histórica. O êxito de vendas já causou alguma preocupação aos media italianos, que temem que o interesse pela aplicação possa fomentar a apologia do fascismo. O iTunes, no entanto, já comunicou a Marino que vai manter a aplicação à venda, mas vai omitir todos os comentários ofensivos à democracia.
Sem ser uma boa notícia, também não é tão má como parece - o totalitarismo é de condenar, em si mesmo, o Fascismo não é propriamente conveniente ao Ocidente; todavia, este apreço por Mussolini tem todo o aspecto de significar algo de bom, a saber, o crescente apego do Povo à resistência nacional organizada contra o mundialismo, também este totalitarista, mas em versão «soft».

95 Comments:

Anonymous Anónimo said...

É curiosos reparar que em muitos países da Europa os partidos nacionalistas ganham cada vez mais votos e países como a Suíça e a Itália já começam a acordar e estão já a tomar medidas de auto-protecção que aos olhos do sistema politicamente correcto actual são consideradas fascistas, nazis, inumanas, etc.

Mas depois em Portugal temos precisamente o inverso: são os partidos de extrema-esquerda, que com a sua demagogia, ganham cada vez mais eleitorado.

1 de fevereiro de 2010 às 12:54:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"mundialismo, também este totalitarista, mas em versão «soft»."


sim, completamente totalitária, mas bem disfarçada. Corrigiu os erros dos outros totalitarismos e tornou-o invisivel à maioria do povo.
E o grande trunfo, foi o abuso e mais que abuso da propaganda e lavagem cerebral.

1 de fevereiro de 2010 às 15:04:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Mas depois em Portugal temos precisamente o inverso: são os partidos de extrema-esquerda, que com a sua demagogia, ganham cada vez mais eleitorado"

Em Portugal tudo chega mais tarde.
Da uma olhadela na Historia, e veras que as revoluçoes so chegam ca uns 30 ou 50 anos mais tarde.

1 de fevereiro de 2010 às 15:05:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Em Portugal tudo chega mais tarde.
Da uma olhadela na Historia, e veras que as revoluçoes so chegam ca uns 30 ou 50 anos mais tarde."

Isso passou a acontecer de à uns três ou quatro séculos para cá, mas antes disso eramos tão actuais e estivemos até na vanguarda da restante europa durante um período de tempo.

Eu acho que o que nos fazia falta era um novo Camões, um génio nacionalista, uma pessoa que tivesse um impacto tão profundo na nossa sociedade que pudesse inverter o rumo que isto está a tomar. São os grandes génios que de facto conseguem alterar verdadeiramente a mentalidade da humanidade. Já nos fazia falta um assim, como os de antigamente; a nós e à Europa.

1 de fevereiro de 2010 às 15:35:00 WET  
Blogger Caturo said...

Não podemos estar à espera de um salvador, pois o mal é esse, é a passividade deprimida a que essa atitude leva. Não depende a «salvação» de um ou de dez génios, mas do Povo. Não foi Camões que criou a grandeza de Portugal, ele simplesmente descreveu-a com arte e mestria... aliás, ele surgiu num contexto de grandeza, feito pelo Povo, não foi ele que o criou.

É uma questão de civismo, por assim dizer - do mesmo modo que não se deve atirar papéis para o chão, mesmo que as ruas estejam imundas, também se pode e deve fazer o seu melhor pela Pátria, mesmo que tudo à volta pareça uma merda.

1 de fevereiro de 2010 às 16:06:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Sim, eu não estou à espera de um messias, mas se houvesse alguém que devolvesse o orgulho aos portugueses e que que nos fizesse pensar "bem afinal não somos assim tão maus como pensávamos" (sim porque isto é um dos nossos males) seria muito mais fácil levantar-nos desta apatia e amorfidão crónica, que faz muitos portugueses desprezarem-se e ao seu país.

Quanto à frase "não foi Camões que criou a grandeza de Portugal", concordo em só em parte, pois hoje é também Camões, e muitos outros, que constituem o património dessa grandeza.
Claro está que o povo é que fez e faz o "trabalho duro" , mas a cultura é uma dos pilares que constituem a grandeza de uma nação.

1 de fevereiro de 2010 às 16:19:00 WET  
Blogger Caturo said...

O que quis dizser foi isto: não foi Camões que criou a grandeza do Povo, a grandeza do Povo é que criou Camões. Ou por outra, Camões é simplesmente a faceta mais visível e lapidada, esculpida, da grandeza nacional.

1 de fevereiro de 2010 às 16:32:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Pois, a alma de Portugal reside em nós nacionalistas, ultimo bastião da destruição nacional.
E dar sentido ás palavras contra os canhões marchar marchar

1 de fevereiro de 2010 às 20:05:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Sim, eu não estou à espera de um messias, mas se houvesse alguém que devolvesse o orgulho aos portugueses e que que nos fizesse pensar "bem afinal não somos assim tão maus como pensávamos" (sim porque isto é um dos nossos males) seria muito mais fácil levantar-nos desta apatia e amorfidão crónica, que faz muitos portugueses desprezarem-se e ao seu país."

Eu estou à espera que venha alguém que salve o país, e que no processo incuta orgulho e auto-estima nos portugueses.
Portugal precisa dum timoneiro!

1 de fevereiro de 2010 às 22:24:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

DUCE DUCE DUCE!!!

http://www.youtube.com/watch?v=tqJSTdrVYak

1 de fevereiro de 2010 às 22:40:00 WET  
Blogger Thor said...

"Não podemos estar à espera de um salvador, pois o mal é esse, é a passividade deprimida a que essa atitude leva. Não depende a «salvação» de um ou de dez génios, mas do Povo."


pá, aqui concordo com o Caturo.

2 de fevereiro de 2010 às 09:07:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«Eu estou à espera que venha alguém que salve o país, e que no processo incuta orgulho e auto-estima nos portugueses.
Portugal precisa dum timoneiro!»

Esta forma de pensar é uma das principais causas do estado a que o nosso país chegou. Podem chamar-lhe o que quiserem, complexo de Messias, complexo de super-homem ou simplesmente sebastianismo, mas a canalização das nossas esperanças na aparição de uma única figura redentora é absolutamente contra-producente.

Só NÓS nos podemos salvar a NÓS próprios. Se não formos capazes de entender esta simples questão então estaremos condenados a esperar eternamente por essa figura salvadora que, obviamente, acabará por nunca aparecer.

Já vai sendo hora de assumirmos as nossas responsabilidade e de nos deixarmos de fantasiar com salvadores hipotéticos.

2 de fevereiro de 2010 às 11:24:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Esta forma de pensar é uma das principais causas do estado a que o nosso país chegou. Podem chamar-lhe o que quiserem, complexo de Messias, complexo de super-homem ou simplesmente sebastianismo, mas a canalização das nossas esperanças na aparição de uma única figura redentora é absolutamente contra-producente."

Eu nunca vi um país sair do pântano aonde se encontra à conta exclusivamente do povo, sem haver um grande timoneiro.

2 de fevereiro de 2010 às 12:27:00 WET  
Blogger Thor said...

"Só NÓS nos podemos salvar a NÓS próprios. Se não formos capazes de entender esta simples questão então estaremos condenados a esperar eternamente por essa figura salvadora que, obviamente, acabará por nunca aparecer."


exactamente. um dos problemas deste país é precisamente o complexo do sebastianismo, que mais não é do que justificar as próprias insuficiências e incapacidades.
se um país falha, a culpa é do povo TODO.
e não do individuo A, do governo Y ou porque falta o herói X.

o resto é conversa para embalar meninos.

2 de fevereiro de 2010 às 13:49:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"exactamente. um dos problemas deste país é precisamente o complexo do sebastianismo, que mais não é do que justificar as próprias insuficiências e incapacidades.
se um país falha, a culpa é do povo TODO.
e não do individuo A, do governo Y ou porque falta o herói X.

o resto é conversa para embalar meninos."

E assim fala um adorador do Hitler.

2 de fevereiro de 2010 às 13:54:00 WET  
Blogger Thor said...

"Eu nunca vi um país sair do pântano aonde se encontra à conta exclusivamente do povo,"


claro que não viste :D
o povo não pode mudar aquilo que é, mesmo que o queira.
não há milagres...

2 de fevereiro de 2010 às 15:02:00 WET  
Blogger Thor said...

ou por outras palavras: se o povo valesse alguma coisa, nem era preciso sair da situação, porque nunca tinha sequer chegado a cair nela...

é simples.

2 de fevereiro de 2010 às 15:04:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

""Só NÓS nos podemos salvar a NÓS próprios. Se não formos capazes de entender esta simples questão então estaremos condenados a esperar eternamente por essa figura salvadora que, obviamente, acabará por nunca aparecer."


exactamente. um dos problemas deste país é precisamente o complexo do sebastianismo, que mais não é do que justificar as próprias insuficiências e incapacidades.
se um país falha, a culpa é do povo TODO.
e não do individuo A, do governo Y ou porque falta o herói X.

o resto é conversa para embalar meninos."

Isso faz-me lembrar a Revolução Laranja na Ucrânia... Com 15 anos de democracia e um total de 17 de independência ao longo de toda a sua história de séculos. É preciso potencial, lá isso é.
Não há dinheiro que pague o lapsos na educação e auto-determinação... A nossa desgraça não está no dinheiro, cada vez está menos.

2 de fevereiro de 2010 às 15:57:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"
Eu estou à espera que venha alguém que salve o país, e que no processo incuta orgulho e auto-estima nos portugueses."

Parece-me que quem precisa de um "homem forte" que lhe ensine e obrigue a ter orgulho e auto-estima não está lá mt preparado para vencer. Não é autêntico, logo não dura muito a longo prazo. Vai-se com o líder...

2 de fevereiro de 2010 às 15:58:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Parece-me que quem precisa de um "homem forte" que lhe ensine e obrigue a ter orgulho e auto-estima não está lá mt preparado para vencer."

Ou se calhar precisa de uma direcção para vencer.

"Não é autêntico, logo não dura muito a longo prazo. Vai-se com o líder..."

É, os povos têm destas coisas; vão-se abaixo quando os grandes líderes são substituidos por fracos líderes. Como diria Camões:
“Fraco Rei faz fraca a forte gente”.

2 de fevereiro de 2010 às 17:00:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"ou por outras palavras: se o povo valesse alguma coisa, nem era preciso sair da situação, porque nunca tinha sequer chegado a cair nela...

é simples."

Se tivesses razão, a grande depressão nunca teria acontecido, quanto mais, ter-se espalhada pelos países germânicos.

2 de fevereiro de 2010 às 17:03:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

As ideias de Rousseu ispiraram a Revolução Francesa, as de Marx e Lenine conduziram à Revolução Russa.

Quando eu disse que queria um Camões não o disse como se precisasse de um grande génio universal para me devolver (como se eu o tivesse perdido) o orgulho do nosso país e do nosso povo; não o disse como se fosse um lamechas que está ajoelhado com as mãos juntas e os dedos entrelaçados a olhar para o céu a pedir um messias salvador. Quis dizer que um grande líder, ou um grande teórico, serviriam que nem faísca para acender a pólvora inerte que é neste momento Portugal e a restante Europa.
Mas não havendo nenhum prodígio desses, também não é por aí que a vindima não se faz.

2 de fevereiro de 2010 às 22:05:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

*espalhado

2 de fevereiro de 2010 às 23:18:00 WET  
Blogger Thor said...

a "grande depressão" foi uma situação conjuntural e passageira.

agora a depressão de Portugal já é crónica, intrinseca.

3 de fevereiro de 2010 às 10:07:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"a "grande depressão" foi uma situação conjuntural e passageira."

Não, foi uma crise estrutural do sector financeiro, e tanto foi assim que se fizeram leis para reformular o sector financeiro. E foi passageira porque apareceram grandes líderes que extinguiram a crise.

"agora a depressão de Portugal já é crónica, intrinseca."

É antiga, mas não é crónica, nem intrinseca, porque se fosse nunca teriamos feito os descobrimentos.

3 de fevereiro de 2010 às 11:57:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Quando eu disse que queria um Camões não o disse como se precisasse de um grande génio universal para me devolver (como se eu o tivesse perdido) o orgulho do nosso país e do nosso povo; não o disse como se fosse um lamechas que está ajoelhado com as mãos juntas e os dedos entrelaçados a olhar para o céu a pedir um messias salvador. Quis dizer que um grande líder, ou um grande teórico, serviriam que nem faísca para acender a pólvora inerte que é neste momento Portugal e a restante Europa.


Mas não havendo nenhum prodígio desses, também não é por aí que a vindima não se faz."

É mesmo por aí que a vindima não se faz ou não reparaste que os líderes temos tido têm enterrado o país invés de o elevarem.

3 de fevereiro de 2010 às 12:14:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"É mesmo por aí que a vindima não se faz ou não reparaste que os líderes temos tido têm enterrado o país invés de o elevarem."

A Suíça baniu os minaretes e agora está a querer expulsar todos os imigrantes que tenham cometido crimes, no entanto não tem nenhum grande líder. A Itália está a tomar medidas anti-imigração, e no entanto o Berlusconi não é propriamente um Napoleão ou um Hitler.
Um grande líder seria o ideal, mas não é necessário, ou mesmo obrigatório.

3 de fevereiro de 2010 às 12:57:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"A Suíça baniu os minaretes e agora está a querer expulsar todos os imigrantes que tenham cometido crimes, no entanto não tem nenhum grande líder."

A Suíça é um caso especial pois faz referendos por tudo e por nada, o que possibilita que grandes líderes, mesmo que estejam na oposição, mobilizem a população para a direcção certa.

"A Itália está a tomar medidas anti-imigração, e no entanto o Berlusconi não é propriamente um Napoleão ou um Hitler."

Só que Portugal não precisa só de medidas anti-imigração, também precisa de medidas que tirem o país do lamaçal económico aonde se encontra. Ou seja, precisa dum grande líder.

"Um grande líder seria o ideal, mas não é necessário, ou mesmo obrigatório."

É necessário e é obrigatório como já provei.

3 de fevereiro de 2010 às 13:44:00 WET  
Blogger Thor said...

oh meus caros amigos...descobrimentos? isso é sempre a mesma lenga-lenga. isso é (ultra)passado. foi chão que deu uvas.
trata-se, aliás, já de um periodo de decadência deste país ibero-ocidental. sim, leram bem. os descobrimentos são o início da decadência portuguesa.
descobrimentos, esses, que aliás, foram promovidos pela elite lisboeta e explorados por judeus mercantilistas, entre outros.

3 de fevereiro de 2010 às 13:53:00 WET  
Blogger Thor said...

estamos em declinio há vários séculos. não é de agora, nem de há 50 anos.

3 de fevereiro de 2010 às 13:53:00 WET  
Blogger Caturo said...

Se Portugal estava ou em declínio no auge dos Descobrimentos, é discutível. Mas declínio não significa miséria absoluta. Também a Inglaterra está em declínio há muito, desde o início do século XX pelo menos, e todavia é uma das grandes potências mundiais. Portugal também o foi, durante a sua fase de navegação atlântica e índica.

3 de fevereiro de 2010 às 14:39:00 WET  
Blogger Caturo said...

«É necessário e é obrigatório como já provei.»

Não, não provaste. Quanto aos exemplos, só te referiste ao da Suíça, esquecendo os outros. E mesmo no caso da Suíça não comentaste bem - porque o que é facto é que, mesmo sem nenhum líder carismático, a UDC avança e o Povo está a começar a acordar.

3 de fevereiro de 2010 às 14:41:00 WET  
Blogger Thor said...

a grande depressão nos E.U.A. não foi nada "estrutural" mas sim meramente conjuntural e devido a factores meramente económicos, laborais, etc

se fosse mesmo estrutural, então a depressão não tinha sido combatida com sucesso.

estrutura = povo

3 de fevereiro de 2010 às 16:23:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Não, não provaste. Quanto aos exemplos, só te referiste ao da Suíça, esquecendo os outros."

Quais foram os exemplos que me falharam? E provei.

"E mesmo no caso da Suíça não comentaste bem - porque o que é facto é que, mesmo sem nenhum líder carismático, a UDC avança e o Povo está a começar a acordar."

The rise of the SVP from being a medium-sized centrist farmers' party to become the strongest party in Switzerland took place during the four federal elections between 1991 and 2007. During this period, the party's "Zürich wing", led by a small group of party leaders of the Zürich cantonal branch, i.e. the circle surrounding Christoph Blocher (including Ueli Maurer, Christoph Mörgeli and others) introduced a new style of campaigning against the party's political opponents, employing previously unknown levels of right-wing populism.

http://en.wikipedia.org/wiki/Swiss_People%27s_Party

Parece-me a mim, que o grupo de líderes da UDC são tão carismáticos que até são acusados de praticarem altos níveis de populismo de direita.

3 de fevereiro de 2010 às 19:23:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"a grande depressão nos E.U.A. não foi nada "estrutural" mas sim meramente conjuntural e devido a factores meramente económicos, laborais, etc

se fosse mesmo estrutural, então a depressão não tinha sido combatida com sucesso.

estrutura = povo"

Não. Estrutura=Sistema.
Povo=Peões.

3 de fevereiro de 2010 às 19:27:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Quais foram os exemplos que me falharam?»

Bem, foi um exemplo, o italiano. E falhaste.


«Parece-me a mim, que o grupo de líderes da UDC são tão carismáticos que até são acusados de praticarem altos níveis de populismo de direita.»

Não, populismo não significa forçosamente culto de personalidade, passa sobretudo por um apelo às forças populares «contra os políticos».

3 de fevereiro de 2010 às 19:39:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«Quais foram os exemplos que me falharam?»

"Bem, foi um exemplo, o italiano. E falhaste."

Eu falei dele, não sei onde falhei.

«Parece-me a mim, que o grupo de líderes da UDC são tão carismáticos que até são acusados de praticarem altos níveis de populismo de direita.»

"Não, populismo não significa forçosamente culto de personalidade, passa sobretudo por um apelo às forças populares «contra os políticos»."

Para se ter um grande êxito com o populismo é preciso ser-se carismático.

3 de fevereiro de 2010 às 20:23:00 WET  
Blogger Thor said...

"Não. Estrutura=Sistema.
Povo=Peões."


errado!

e é exactamente por toda a gente pensar como tu, que estamos na merda e toda a gente parece estar satisfeita com isso.

4 de fevereiro de 2010 às 09:48:00 WET  
Blogger Caturo said...

TU é que estás errado, e é exactamente por haver demasiada gente como tu que as mensagens não são dirigidas ao Povo em condições.

4 de fevereiro de 2010 às 12:34:00 WET  
Blogger Caturo said...

"Bem, foi um exemplo, o italiano. E falhaste."

«Eu falei dele,»

Mas não provaste que o sucesso relativo italiano se baseasse num grande líder.


«Parece-me a mim, que o grupo de líderes da UDC são tão carismáticos que até são acusados de praticarem altos níveis de populismo de direita.»

"Não, populismo não significa forçosamente culto de personalidade, passa sobretudo por um apelo às forças populares «contra os políticos»."

«Para se ter um grande êxito com o populismo é preciso ser-se carismático.»

É relativo. O que na realidade se verifica aí é competência da parte dos líderes, mas não a presença de um grande líder inspirador, nem nada que se pareça.

4 de fevereiro de 2010 às 12:36:00 WET  
Blogger Thor said...

pois, a culpa é sempre dos outros. nunca é nossa (do povinho)
nós, quais incompreendidos, somos uns coitados, sempre vilipendiados pelos sacanas da elite. nunca temos culpa alguma de nada. a culpa é sempre de algo exógeno a nós.

claro que enquanto se pensar assim, a desgraça continua. não há "milagres".

4 de fevereiro de 2010 às 12:42:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Mas não provaste que o sucesso relativo italiano se baseasse num grande líder."

Mas o Berlusconi não é um grande líder e foi isso que dei entender.

"É relativo. O que na realidade se verifica aí é competência da parte dos líderes, mas não a presença de um grande líder inspirador, nem nada que se pareça."

Nem todos líderes carismáticos são líderes inspiradores. O Bill Clinton era carismático (dentro dos possíveis no contexto americano) mas não era inspirador.

4 de fevereiro de 2010 às 14:46:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Não. Estrutura=Sistema.
Povo=Peões."


«errado!

e é exactamente por toda a gente pensar como tu, que estamos na merda e toda a gente parece estar satisfeita com isso.»

Não é nada errado, tu é que não sabes o que dizes.

4 de fevereiro de 2010 às 14:48:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"TU é que estás errado, e é exactamente por haver demasiada gente como tu que as mensagens não são dirigidas ao Povo em condições."

Bem dito.

4 de fevereiro de 2010 às 14:49:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«Parece-me a mim, que o grupo de líderes da UDC são tão carismáticos que até são acusados de praticarem altos níveis de populismo de direita»

Quando falei de um grande líder ou um grande pensador, estava precisamente a referir-me a um grande líder, ou um grande pensador, ou mesmo a ambos num só, não me estva a referir a qualquer pessoa que "pratique altos níveis de populismo", porque essas daqui a cem anos ninguém saberá quem são e ninguém olhará para trás e dirá: « este mudou a maneira como as pessoas encaravam o mundo», ou: «este fez algo tão extrordinário que, ama-se, ou odeie-se, nunca poderá ser esquecido».
Até porque, por essa lógica, o próprio Nick Griffin do BNP é 100 vezes mais carismático que os líderes da UDC, no entanto, por mais sucesso que venha a ter, está muito longe de ser um Júlio César na liderança, ou um Cícero na filosofia e eloquência.
Espero que agora percebam - já que todos os nomes de génios que citei como exemplos foram em vão- o que é que eu quis dizer quando me referi a um grande líder ou pensador.

4 de fevereiro de 2010 às 16:43:00 WET  
Blogger Caturo said...

«pois, a culpa é sempre dos outros. nunca é nossa (do povinho)»

De facto, quando a elite toma medidas contra a vontade popular, e não permite ao Povo que escolha, então a culpa é mesmo da elite, não é do Povo (ou -inho, para os mais medíocres). Quando muito, a culpa será do Povo por não invadir pela força os parlamentos para depor as lideranças, mas numa civilização actual esse tipo de comportamento está aquém do padrão de actuação das massas populares.

4 de fevereiro de 2010 às 17:05:00 WET  
Blogger Caturo said...

"Mas não provaste que o sucesso relativo italiano se baseasse num grande líder."

«Mas o Berlusconi não é um grande líder e foi isso que dei entender.»

O Berlusconi nem sequer é da Liga Norte. De resto, o que quero dizer é que não há qualquer figura especialmente forte na política nacionalista italiana, não há nenhum «Duce», e isso não impede que o Movimento Nacionalista avance nesse país.

4 de fevereiro de 2010 às 17:26:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Quando falei de um grande líder ou um grande pensador, estava precisamente a referir-me a um grande líder, ou um grande pensador, ou mesmo a ambos num só, não me estva a referir a qualquer pessoa que "pratique altos níveis de populismo""

Sim, só que hoje em dia qualquer grande líder é acusado de populismo.

",porque essas daqui a cem anos ninguém saberá quem são e ninguém olhará para trás e dirá: « este mudou a maneira como as pessoas encaravam o mundo», ou: «este fez algo tão extrordinário que, ama-se, ou odeie-se, nunca poderá ser esquecido».
Até porque, por essa lógica, o próprio Nick Griffin do BNP é 100 vezes mais carismático que os líderes da UDC, no entanto, por mais sucesso que venha a ter, está muito longe de ser um Júlio César na liderança, ou um Cícero na filosofia e eloquência."

Pois, o Nick Griffin será sempre um homem do seu tempo, e não do tempo dos romanos.

"Espero que agora percebam - já que todos os nomes de génios que citei como exemplos foram em vão- o que é que eu quis dizer quando me referi a um grande líder ou pensador."

O que os países europeus precisam é de líderes que metam a casa na ordem, e como as coisas estão tão más, só grandes líderes conseguirão fazer isso.

4 de fevereiro de 2010 às 17:44:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"O Berlusconi nem sequer é da Liga Norte."

Eu nunca disse que era.

"De resto, o que quero dizer é que não há qualquer figura especialmente forte na política nacionalista italiana, não há nenhum «Duce», e isso não impede que o Movimento Nacionalista avance nesse país."

OK, mas eu estava a falar de salvar o país, e não de crescimentos de Movimentos.

4 de fevereiro de 2010 às 17:47:00 WET  
Blogger Caturo said...

Quem salva um país é o seu Povo, não é um líder em particular.

4 de fevereiro de 2010 às 20:28:00 WET  
Blogger Caturo said...

«O que os países europeus precisam é de líderes que metam a casa na ordem, e como as coisas estão tão más, só grandes líderes conseguirão fazer isso.»

Não, o tempo dos «grandes líderes» já passou e já ninguém vai nisso por muito tempo. De resto, o poder maior esteve sempre no Povo, nunca num líder em concreto.

4 de fevereiro de 2010 às 20:29:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Quem salva um país é o seu Povo, não é um líder em particular."

Obedecendo a um líder em particular, o povo salva o seu país. Bem pensava o Hitler que dizia ser o fuhrer da Alemanha.

4 de fevereiro de 2010 às 22:05:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Não, o tempo dos «grandes líderes» já passou e já ninguém vai nisso por muito tempo."

Então, estamos sem salvação.

"De resto, o poder maior esteve sempre no Povo, nunca num líder em concreto."

Mas como todo o poder precisa duma direcção...

4 de fevereiro de 2010 às 22:07:00 WET  
Blogger Thor said...

"«pois, a culpa é sempre dos outros. nunca é nossa (do povinho)»

De facto, quando a elite toma medidas contra a vontade popular, e não permite ao Povo que escolha, então a culpa é mesmo da elite, não é do Povo (ou -inho, para os mais medíocres)."



pois. essa explicação de ir "contra a vontade popular" é a mais fácil e a mais cómoda.
pena que seja também a mais demagógica, pois se fosse assim não havia tanto voto nos partidos do sistema e até mesmo na extrema-esquerda (PCP e BE)

claro que a explicação "cómoda" e fácil é pôr a culpa nos "malandros" da elite, e passar a mãozinha na cabeça do povo, como se este não tivesse culpas nenhumas, mas isso não é sério, não é honesto e eu não concordo com essa saída.

5 de fevereiro de 2010 às 09:47:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O que aconteceu aos comentários?

5 de fevereiro de 2010 às 17:32:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Já que não respondes, devem ter desaparecido. Vou repetir o que eu disse.

"Quem salva um país é o seu Povo, não é um líder em particular."

O povo precisa sempre de direcção para salvar o seu país.

5 de fevereiro de 2010 às 18:53:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Não, o tempo dos «grandes líderes» já passou e já ninguém vai nisso por muito tempo."

Então estamos feitos pois nunca na História do Mundo, um povo por sí próprio salvou o seu país.

"De resto, o poder maior esteve sempre no Povo, nunca num líder em concreto."

Bem pensava o Hitler que dizia ser o fuhrer da Alemanha, e é isso mesmo que o povo precisa para execer o seu poder na direcção correcta.

5 de fevereiro de 2010 às 18:58:00 WET  
Blogger Caturo said...

"Quem salva um país é o seu Povo, não é um líder em particular."

«Obedecendo a um líder em particular, o povo salva o seu país.»

Não. É ao contrário - um líder em particular ajuda o Povo a salvar o seu país.


«Bem pensava o Hitler que dizia ser o fuhrer da Alemanha.»

O Hitler era anti-democrata. E já ninguém quer fuhrers - pelo contrário. É aliás na fuhrerite de alguns que reside um dos maiores problemas do Nacionalismo actual: pessoal que admira muito o Hitler e, consciente ou inconscientemente, não aceita outro papel que não o de Hitler, e depois, como há vários assim («nós somos os falcões, os democratas são os carneiros», dizia um skinhead do M.A.N. à revista «Sábado» no início dos anos noventa), eis que está armada a tenda para haver sarilhos, lutas internas e, posteriormente, fragmentação do Movimento em grupelhos rivais, situação em que cada qual acha que é melhor do que os outros todos.

5 de fevereiro de 2010 às 19:18:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Então estamos feitos pois nunca na História do Mundo, um povo por sí próprio salvou o seu país.»

É ao contrário - não há é salvação nenhuma só com um líder, se esse líder não for produzido pelo Povo. O Poder está sempre no Povo, o potencial também.

5 de fevereiro de 2010 às 19:19:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Não. É ao contrário - um líder em particular ajuda o Povo a salvar o seu país."

Tu dizes que ajuda, eu digo que comanda, cada um com a sua perspectiva, o que interessa é que sem um grande líder, o povo não consegue ultrapassar as suas dificuldades.

"O Hitler era anti-democrata. E já ninguém quer fuhrers - pelo contrário. É aliás na fuhrerite de alguns que reside um dos maiores problemas do Nacionalismo actual: pessoal que admira muito o Hitler e, consciente ou inconscientemente, não aceita outro papel que não o de Hitler, e depois, como há vários assim («nós somos os falcões, os democratas são os carneiros», dizia um skinhead do M.A.N. à revista «Sábado» no início dos anos noventa), eis que está armada a tenda para haver sarilhos, lutas internas e, posteriormente, fragmentação do Movimento em grupelhos rivais, situação em que cada qual acha que é melhor do que os outros todos."

Há aqui um equívoco: eu falei em fuhrer no seu sentido etimológico
(guia, condutor), e não no seu sentido ditatorial, ou seja, o que eu estava a dizer era que Hitler sabia bem que o povo precisa dum líder que o conduza na direcção certa.

5 de fevereiro de 2010 às 20:03:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«Então estamos feitos pois nunca na História do Mundo, um povo por sí próprio salvou o seu país.»

"É ao contrário - não há é salvação nenhuma só com um líder, se esse líder não for produzido pelo Povo."

Mas o líder não é sempre produzido pelo o povo?

"O Poder está sempre no Povo, o potencial também."

O poder sem ter uma mão a manejá-lo não significa nada.

5 de fevereiro de 2010 às 20:05:00 WET  
Blogger Thor said...

"É ao contrário - não há é salvação nenhuma só com um líder, se esse líder não for produzido pelo Povo. O Poder está sempre no Povo, o potencial também."


pois. eu aqui concordo totalmente contigo.
mas então, para seres coerente, não ponhas as culpas da situação actual na "elite".
se é no povo que está o poder, se é o povo que produz os lideres e os mete no poder, então claramente a culpa de estarmos na merda é do povo.

6 de fevereiro de 2010 às 12:09:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Os meus comentários desapareceram outra vez?

8 de fevereiro de 2010 às 18:25:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Os nacionalistas são censurados neste blogue dito nacionalista enquanto a antifaria diz tudo o quer. Bonito, isto!

9 de fevereiro de 2010 às 22:31:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Tu dizes que ajuda, eu digo que comanda, cada um com a sua perspectiva, o que interessa é que sem um grande líder, o povo não consegue ultrapassar as suas dificuldades.»

O que eu digo é que um líder mais não deve ser do que um capataz - ou, aliás, um delegado, representando o Povo.

9 de fevereiro de 2010 às 22:47:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Os meus comentários desapareceram outra vez?»

Nenhum deles desapareceu, nunca. Podem é demorar mais a ser colocados. Mas são-no, sempre.

9 de fevereiro de 2010 às 22:48:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Mas o líder não é sempre produzido pelo o povo?»

Deve sê-lo. Mas atenção às elites que desprezam o Povo, essas não são por ele produzidas.

9 de fevereiro de 2010 às 22:50:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"O que eu digo é que um líder mais não deve ser do que um capataz - ou, aliás, um delegado, representando o Povo."

Isso significaria que o povo tem ideias certas como governar o país, o que não acontece. O líder tem é de ser o chefe do povo, e como tal tem de ser mais do que o povo, ver mais além.

9 de fevereiro de 2010 às 23:09:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Deve sê-lo. Mas atenção às elites que desprezam o Povo, essas não são por ele produzidas."

As elítes gostam governar o país, nas sombras, e é por isso nunca produzem líderes (públicos).

9 de fevereiro de 2010 às 23:12:00 WET  
Blogger Caturo said...

Produzem produzem, pois aí é que está. O grosso da classe política actual é produzido pela elite, que criou um aparelho falsamente democrático, oligocrático: as universidades e os partidos autorizados pela elite são as fábricas da politicagem dominante, e tanto num campo como noutro, o grosso do Povo está de fora.

11 de fevereiro de 2010 às 10:45:00 WET  
Blogger Caturo said...

De facto, quando a elite toma medidas contra a vontade popular, e não permite ao Povo que escolha, então a culpa é mesmo da elite, não é do Povo (ou -inho, para os mais medíocres)."

«pois. essa explicação de ir "contra a vontade popular" é a mais fácil e a mais cómoda.
pena que seja também a mais demagógica, pois se fosse assim não havia tanto voto nos partidos do sistema»

Não é demagógica, é real; demagógica, e extremamente desonesta, é a argumentação segundo a qual o sistema é produzido pelo Povo porque o Povo «vota nele». O que acontece é que a elite, alegando comportamento democrático, montou um esquema tal em que o Povo é passivo e limita-se a ter de escolher entre enfiar a cabeça num balde de esterco ou num balde de vómito, ou à vez, para não enjoar em demasia.


«e até mesmo na extrema-esquerda (PCP e BE)»

Minorias, partes superficiais e marginais do Povo, na sua maior parte. Aliás, é sintomático que o sistema tanto promova o BE e, todavia, este continue a ser claramente minoritário e, note-se, tenha levado agora um bigode de um partido «de Direita», cujo líder capitalizou boa parte do nosso eleitorado nacionalista, ao falar proeminentemente contra a imigração. Obteve nada menos do que o dobro dos deputados do BE. Quanto ao PCP, vai ardendo em fogo lento, já ultrapassado pelo BE e com o seu eleitorado a morrer de velhice.

11 de fevereiro de 2010 às 10:52:00 WET  
Blogger Caturo said...

«pois. eu aqui concordo totalmente contigo.
mas então, para seres coerente, não ponhas as culpas da situação actual na "elite".
se é no povo que está o poder, se é o povo que produz os lideres e os mete no poder,»

Não, não é. É o Povo quem os autoriza a ir para o Poder, mas não é ele que os produz, e sim um círculo político-cultural que pouco, e cada vez menos, tem a ver com a massa popular. E isto que digo, provo-o constantemente com factos, com notícias, a evidenciar bem o contraste entre o que o Povo quer e o que a elite quer. Não apresentar qualquer facto contra e, mesmo assim, por snobismo adolescente e mentecapto, continuar a dizer que ai o Povinho «vota neles», isso sim, é que é desonesto e nada tem de sério.

11 de fevereiro de 2010 às 10:54:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Isso significaria que o povo tem ideias certas como governar o país, o que não acontece.»

Acontece acontece. Isso mesmo é que acontece. Por isso é que os países europeus mais democráticos são também os que alcançam mais bem-estar para as suas populações. Por alguma razão a Suíça, há muito referendária, foi dada durante muito tempo como modelo de sociedade e de prosperidade.

11 de fevereiro de 2010 às 10:56:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Acontece acontece. Isso mesmo é que acontece. Por isso é que os países europeus mais democráticos são também os que alcançam mais bem-estar para as suas populações. Por alguma razão a Suíça, há muito referendária, foi dada durante muito tempo como modelo de sociedade e de prosperidade."

Eu queria ver quais são as ideias que o povo tem para reformar a Justiça, a Educação, a Saúde e a Economia deste país. Deviam ser lindas!

11 de fevereiro de 2010 às 13:55:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Produzem produzem, pois aí é que está. O grosso da classe política actual é produzido pela elite, que criou um aparelho falsamente democrático, oligocrático: as universidades e os partidos autorizados pela elite são as fábricas da politicagem dominante, e tanto num campo como noutro, o grosso do Povo está de fora."

Nesse caso, eu não conheço nenhum líder que tenha sido produzido pelo o povo. Todos líderes estão de alguma maneira, pela tua lógica, ligados à elite.

11 de fevereiro de 2010 às 14:00:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

E o meu comentário? Ficou para as calendas gregas?

18 de fevereiro de 2010 às 14:56:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Eu queria ver quais são as ideias que o povo tem para reformar a Justiça, a Educação, a Saúde e a Economia deste país. Deviam ser lindas!»

Não tem o Povo de elaborar esses projectos, como é óbvio. Para o fazer é que os políticos servem... mas o que o Povo tem o direito de fazer é de escolher entre os diferentes projectos para a Justiça, a Educação, a Saúde e a Economia deste País.

18 de fevereiro de 2010 às 15:20:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Nesse caso, eu não conheço nenhum líder que tenha sido produzido pelo o povo.»

Hitler, até certo ponto.


«Todos líderes estão de alguma maneira, pela tua lógica, ligados à elite.»

Não necessariamente. Os líderes da extrema-direita não pertencem de modo algum à elite.

18 de fevereiro de 2010 às 15:21:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Hitler, até certo ponto."

Pois, todos líderes são produzidos pelo o povo até um certo ponto.


"Não necessariamente. Os líderes da extrema-direita não pertencem de modo algum à elite."

Grande parte desses líderes têm titulos universitários, universidades essas, como tu dizes, estão na mão da elites, ou seja esses líderes também são produzidos pela elite.

18 de fevereiro de 2010 às 15:41:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Não tem o Povo de elaborar esses projectos, como é óbvio. Para o fazer é que os políticos servem..."

É como eu digo, o povo não tem ideias claras de como governar o país.


"mas o que o Povo tem o direito de fazer é de escolher entre os diferentes projectos para a Justiça, a Educação, a Saúde e a Economia deste País."

Só há um problema nisso: o povo quer projectos indolores mas para reformar as coisas alguém tem que ser "sacrificado".

18 de fevereiro de 2010 às 15:46:00 WET  
Blogger Caturo said...

"Hitler, até certo ponto."

«Pois, todos líderes são produzidos pelo o povo até um certo ponto.»

Os dominantes da actualidade, são produzidos sobretudo pela elite - uma elite afastada do Povo que o despreza.



«Grande parte desses líderes têm titulos universitários, universidades essas, como tu dizes, estão na mão da elites,»

Correcto,


«ou seja esses líderes também são produzidos pela elite.»

Não, porque escapam ao controlo dominante dessas universidades. São a esse título de carácter excepcional.



"Não tem o Povo de elaborar esses projectos, como é óbvio. Para o fazer é que os políticos servem..."

«É como eu digo, o povo não tem ideias claras de como governar o país.»

O Povo tem um discernimento claro daquilo que quer quando pode escolher. Mas, mesmo que não tivesse, ainda assim teria o sagrado direito de fazer as suas escolhas.



"mas o que o Povo tem o direito de fazer é de escolher entre os diferentes projectos para a Justiça, a Educação, a Saúde e a Economia deste País."

«Só há um problema nisso: o povo quer projectos indolores mas para reformar as coisas alguém tem que ser "sacrificado".»

Desde que não seja o Povo...

25 de fevereiro de 2010 às 19:15:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Agora sou anti-democrata por acreditar que os líderes não podem governar com luvas de pelica?!

25 de fevereiro de 2010 às 20:10:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Não, porque escapam ao controlo dominante dessas universidades. São a esse título de carácter excepcional."

Sim, são um produto que sai fora das normas, mas mesmo assim é produzido pela elíte.


"O Povo tem um discernimento claro daquilo que quer quando pode escolher."

Se teve esse discernimento todo, há muito que se teria revoltado contra o que estão a fazer a este país.

"Mas, mesmo que não tivesse, ainda assim teria o sagrado direito de fazer as suas escolhas."

Estou cada vez mais convencido que se um partido não tomar isto pela força, suspendo, depois, temporiamente a democracia isto não vai a lado nenhum pois há demasiados traidores com demasiado poder nesta sociedade.

25 de fevereiro de 2010 às 20:20:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Desde que não seja o Povo..."

Mas também tem que ser o povo...

26 de fevereiro de 2010 às 11:27:00 WET  
Blogger Caturo said...

O mínimo possível. E que seja o Povo a decidir como, em que medida e de que maneira, aceita o sacrifício.

28 de fevereiro de 2010 às 21:18:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Agora sou anti-democrata por acreditar que os líderes não podem governar com luvas de pelica?!»

Aquilo a que eufemisticamente chamas «não governar com luvas de pelica», significa simplesmente querer que os líderes sejam os galos de capoeira fascistas que dão as suas ordens e o Povo, transformado em carneirada submissa, amocha.

28 de fevereiro de 2010 às 21:20:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Sim, são um produto que sai fora das normas, mas mesmo assim é produzido pela elíte.»

Não. Quando muito, será produzido pela contra-elite. Porque, se fosse produzido pela elite reinante, não seria nacionalista.



«Se teve esse discernimento todo, há muito que se teria revoltado contra o que estão a fazer a este país.»

O que não faltam são expressões de revolta por parte do Povo contra a classe política em geral, por motivos vários. Simplesmente, a elite reinante criou condições tais que o indivíduo que constitui o Povo mal tem tempo para se coçar, quanto mais para prestar grande atenção à Política (altamente desacreditada, de resto...) e para organizar uma resistência colectiva. Mas que o Povo não quer o que está a acontecer, é patente em várias sondagens e no crescimento dos votos dos partidos de extrema-direita, contra tudo e contra todos.

28 de fevereiro de 2010 às 21:23:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"O mínimo possível. E que seja o Povo a decidir como, em que medida e de que maneira, aceita o sacrifício."

Se for o povo decidir isso então nada se faz pois o povo quer sempre que o outro seja o sacrificado.

2 de março de 2010 às 11:12:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Aquilo a que eufemisticamente chamas «não governar com luvas de pelica», significa simplesmente querer que os líderes sejam os galos de capoeira fascistas que dão as suas ordens e o Povo, transformado em carneirada submissa, amocha."

Como acontece no Japão: o governo decide e o povo acata.

2 de março de 2010 às 11:14:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Não. Quando muito, será produzido pela contra-elite. Porque, se fosse produzido pela elite reinante, não seria nacionalista."

Não, é um produto produzido pela elite mas que vem ocupar um espaço ideológico não ocupado pela elite.


"O que não faltam são expressões de revolta por parte do Povo contra a classe política em geral, por motivos vários."

Tudo inconsequente e sem motivação para mudar o establishment. Enfim, com revoltas dessas podem os governos incompetentes bem.


"Simplesmente, a elite reinante criou condições tais que o indivíduo que constitui o Povo mal tem tempo para se coçar, quanto mais para prestar grande atenção à Política (altamente desacreditada, de resto...) e para organizar uma resistência colectiva."

Com tantos desempregados (com tantas pessoas sem fazer nada), e não há tempo para se pensar sobre a política?


"Mas que o Povo não quer o que está a acontecer, é patente em várias sondagens e no crescimento dos votos dos partidos de extrema-direita, contra tudo e contra todos."

Esse "povo" não quer o que está acontecer porque sentiu na pele o que está a acontecer. E porque as coisas são assm: as pessoas precisam de sentir na pele as coisas para mudarem de opinião; o crescimento da extrema-direita tem sido demasiado lento para o que seria desejável, e entretanto os partidos traidores têm conseguido manter os seus bastiões apesar da sua avassaladora incompetência.

2 de março de 2010 às 11:35:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

*Se tivesse

2 de março de 2010 às 11:40:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Se for o povo decidir isso então nada se faz pois o povo quer sempre que o outro seja o sacrificado.»

Nem sempre. Os Alemães, por exemplo, depois da II Guerra Mundial aceitaram trabalhar por baixos salários, por vezes nem recebendo, para levantarem o País.

25 de março de 2010 às 17:05:00 WET  
Blogger Caturo said...

"Aquilo a que eufemisticamente chamas «não governar com luvas de pelica», significa simplesmente querer que os líderes sejam os galos de capoeira fascistas que dão as suas ordens e o Povo, transformado em carneirada submissa, amocha."

«Como acontece no Japão: o governo decide e o povo acata.»

Pois, bom exemplo - o Oriente civilizado, inteligente, mas servil, em contraste com o Ocidente, que sempre amou a Liberdade. Já Aristóteles fazia notar isto mesmo.

25 de março de 2010 às 17:06:00 WET  
Blogger Caturo said...

"Não. Quando muito, será produzido pela contra-elite. Porque, se fosse produzido pela elite reinante, não seria nacionalista."

«Não, é um produto produzido pela elite»

Não, se fosse produzido pela elite, não ia contra ela.


"O que não faltam são expressões de revolta por parte do Povo contra a classe política em geral, por motivos vários."

«Tudo inconsequente e sem motivação para mudar o establishment.»

Não é uma questão de motivação, mas de direcção e organização, as quais só são possíveis com partidos, e é por isso que o sistema proíbe os partidos «racistas/fascistas» - os partidos e todas as ORGANIZAÇÕES, claro. Porque estes GRUPOS são precisamente a revolta popular EM FORMA E RIGOR políticos.

25 de março de 2010 às 17:12:00 WET  
Blogger Caturo said...

"Simplesmente, a elite reinante criou condições tais que o indivíduo que constitui o Povo mal tem tempo para se coçar, quanto mais para prestar grande atenção à Política (altamente desacreditada, de resto...) e para organizar uma resistência colectiva."

«Com tantos desempregados (com tantas pessoas sem fazer nada), e não há tempo para se pensar sobre a política?»

Claro que não - o desempregado tem é de pensar ainda mais no emprego, e no dia seguinte, do que os empregados.

25 de março de 2010 às 17:13:00 WET  

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