E SE OS ATAQUES VIQUINGUES TIVESSEM SIDO... MERA AUTO-DEFESA PAGÃ?
Uma nova teoria, elaborada por um especialista na matéria, afirma que afinal as incursões dos Viquingues, que ficaram para a História da Europa como o paradigma do barbarismo dos antigos Europeus do Norte, e não raras vezes como dos próprios bárbaros em si, foram na realidade uma reacção contra a campanha cristã e sanguinária que Carlos Magno, então o maior líder da Cristandade, rei dos Francos, empreendia contra os germânicos que continuavam a prestar culto aos Deuses ancestrais e recusavam curvar-se perante o novo credo, o do Crucificado.
Esta nova visão foi apresentada em Dezembro de 2009 na revista BBC History Magazine, pelo mesmo autor que em Novembro publicou um livro com o título de «The Hammer and the Cross: A New History of the Vikings», ou «O Martelo e a Cruz: Uma Nova História dos Viquingues», título tanto mais esclarecedor quanto se souber que, do mesmo modo que a Cruz é o símbolo do Cristianismo, o Martelo, simbolizava, nesta época, a religião dos Deuses nórdicos. O Martelo em questão é Mjolnir, o Martelo de Thor, Deus do Trovão e da Guerra, protector dos homens e campeão dos Deuses contra os Gigantes e contra a Serpente do Mundo (Nidhog). O autor, o inglês Robert Ferguson, é uma das principais autoridades mundiais em estudos escandinavos e, a convite do governo norueguês, dissertou sobre aspectos da história escandinava e norueguesa em eventos culturais realizados em São Petersburgo, em Nova Déli, em Bombaim, em Oslo, em Bergen, em Praga, em Varsóvia, em Riga, em Edinburgo, em Vasa, em Nova Iorque e na Biblioteca do Congresso em Washington.
É sabido que, por volta de 790, os navios viquingues começaram a realizar investidas em toda a Europa Ocidental, tendo frequentemente como alvos os mosteiros.
Ferguson salienta que antes disso tinham-se verificado muitos contactos pacíficos entre os Nórdicos e as sociedades cristãs, incluindo os de carácter comercial. Ora a dada altura os Viquingues começaram a lançar ataques contra as terras cristãs. E é aí, nessa alteração de procedimento mais ou menos súbita, que Ferguson começa por encontrar um novo fio à meada para entender esta parte do passado europeu, amplamente romantizada e miticizada. Com efeito, a ascensão de Carlos Magno ao trono dos Francos, no ano de 771, marca o início de um programa de conversão ao Cristianismo levada a cabo por este povo contra os seus vizinhos pagãos. Carlos Magno começou por atacar os Saxões, então liderados por Widukind. Conforme diz Ferguson nesta entrevista (registo audio de grande riqueza, aconselho vivamente a quem entender Inglês), um dos objectivos de Carlos Magno foi forçar os Saxões «a abandonarem a sua cultura, o seu sistema político, as suas crenças e tudo, e torná-los cristãos e parte do seu Império.» Um dos episódios desta guerra religiosa foi o da «limpeza étnico-religiosa» de 782, em que os Francos baptizaram à força e depois executaram quatro mil e quinhentos Saxões cativos em Verden, uma cidade próxima da Dinamarca. Os Dinamarqueses estariam provavelmente bem conscientes do que estava a acontecer com os seus vizinhos Saxões, visto que o líder destes, Widukind, era casado com a irmã do rei dinamarquês, Sigfrid, e encontrava frequentemente refúgio na Dinamarca para escapar aos Carolíngios.
Ferguson conclui então, em forma de pergunta: «Será que os Viquingues deveriam simplesmente esperar que os exércitos de Carlos Magno chegassem e tratassem da etapa seguinte? Ou deveriam em vez disso lutar para defender a sua cultura?»
Todavia, os Nórdicos - Dinamarqueses, Suecos e Noruegueses - não poderiam lutar contra o poderio militar carolíngio e o seu «imperialismo cultural» (desta vez termo é usado pelo próprio autor, não fui eu que o adicionei), ou pelo menos não o poderiam fazer directamente - em vez disso, optaram por escolher alvos que fossem pontos fracos, tais como mosteiros, símbolos do avanço cristão. Aliás, a chamada Idade Viquingue começa para muitos com o ataque a um mosteiro, o de Lindisfarne, em 793. Ferguson afirma, na entrevista, que de outro modo não se perceberia o porquê de queimar as igrejas, pois que se o intuito fosse apenas o saque, seria muito mais fácil entrar e sair rapidamente e deixar os edifícios religiosos intactos (e, acrescento eu, se ficassem intactos seriam mais rapidamente preenchidos por novas riquezas para saquear). «Tudo aponta para um ódio que vai para além do de simples ladrões que quisessem apenas dinheiro.»
Muitas outras explicações têm sido dadas para a violência dos Bárbaros do Norte, tais como as inovações na construção de navios que por sua vez encorajariam a pirataria, ou ainda a sobrepovoação da Escandinávia, que forçaria muita da sua gente a sair da sua terra em busca de fortuna. Mas o autor considera pouco credíveis tais hipóteses, pois que nenhuma delas poderia exercer tão repentino e avassalador efeito como foram os ataques marítimos vindos do norte escandinavo.
A ideia de Ferguson é especialmente sedutora para os pagãos, sobretudo se forem etnicistas, e sobretudo se forem germânicos, não haja dúvida. Tão sedutora que me pareceu digamos boa de mais para ser verdadeira. Lembro-me de a ter achado uma fantasia agradável e inspiradora, mas ainda assim uma fantasia, quando a li numa entrevista do famoso, ligeiramente alucinado e assassino Varg Vikernes (que entretanto já saiu da pildra), figura de culto no movimento do Black Metal desde o dealbar dos anos noventa até hoje. Uma concepção romântica, mas que provavelmente teria menos a ver com a realidade do que a prosaica mas sempre convincente busca de riquezas. Afinal, Ferguson, que diz não ter inventado esta teoria, pois que vários arqueólogos noruegueses já lha tinham exposto, talvez tenha vindo mostrar que a realidade real dos humanos e suas motivações não é assim tão prosaica como o mais das vezes se faz crer.
E, para melhor meditarem, aconselho aos apreciadores do bom metal a audição deste clássico do Viking Metal... «793 Slaget om Lindisfarne» («Batalha de Lindisfarne»; clique-se no link para aceder à página e ler a letra, em Norueguês ou em Inglês, à escolha dos senhores, na coluna do lado direito).
Esta nova visão foi apresentada em Dezembro de 2009 na revista BBC History Magazine, pelo mesmo autor que em Novembro publicou um livro com o título de «The Hammer and the Cross: A New History of the Vikings», ou «O Martelo e a Cruz: Uma Nova História dos Viquingues», título tanto mais esclarecedor quanto se souber que, do mesmo modo que a Cruz é o símbolo do Cristianismo, o Martelo, simbolizava, nesta época, a religião dos Deuses nórdicos. O Martelo em questão é Mjolnir, o Martelo de Thor, Deus do Trovão e da Guerra, protector dos homens e campeão dos Deuses contra os Gigantes e contra a Serpente do Mundo (Nidhog). O autor, o inglês Robert Ferguson, é uma das principais autoridades mundiais em estudos escandinavos e, a convite do governo norueguês, dissertou sobre aspectos da história escandinava e norueguesa em eventos culturais realizados em São Petersburgo, em Nova Déli, em Bombaim, em Oslo, em Bergen, em Praga, em Varsóvia, em Riga, em Edinburgo, em Vasa, em Nova Iorque e na Biblioteca do Congresso em Washington.
É sabido que, por volta de 790, os navios viquingues começaram a realizar investidas em toda a Europa Ocidental, tendo frequentemente como alvos os mosteiros.
Ferguson salienta que antes disso tinham-se verificado muitos contactos pacíficos entre os Nórdicos e as sociedades cristãs, incluindo os de carácter comercial. Ora a dada altura os Viquingues começaram a lançar ataques contra as terras cristãs. E é aí, nessa alteração de procedimento mais ou menos súbita, que Ferguson começa por encontrar um novo fio à meada para entender esta parte do passado europeu, amplamente romantizada e miticizada. Com efeito, a ascensão de Carlos Magno ao trono dos Francos, no ano de 771, marca o início de um programa de conversão ao Cristianismo levada a cabo por este povo contra os seus vizinhos pagãos. Carlos Magno começou por atacar os Saxões, então liderados por Widukind. Conforme diz Ferguson nesta entrevista (registo audio de grande riqueza, aconselho vivamente a quem entender Inglês), um dos objectivos de Carlos Magno foi forçar os Saxões «a abandonarem a sua cultura, o seu sistema político, as suas crenças e tudo, e torná-los cristãos e parte do seu Império.» Um dos episódios desta guerra religiosa foi o da «limpeza étnico-religiosa» de 782, em que os Francos baptizaram à força e depois executaram quatro mil e quinhentos Saxões cativos em Verden, uma cidade próxima da Dinamarca. Os Dinamarqueses estariam provavelmente bem conscientes do que estava a acontecer com os seus vizinhos Saxões, visto que o líder destes, Widukind, era casado com a irmã do rei dinamarquês, Sigfrid, e encontrava frequentemente refúgio na Dinamarca para escapar aos Carolíngios.
Ferguson conclui então, em forma de pergunta: «Será que os Viquingues deveriam simplesmente esperar que os exércitos de Carlos Magno chegassem e tratassem da etapa seguinte? Ou deveriam em vez disso lutar para defender a sua cultura?»
Todavia, os Nórdicos - Dinamarqueses, Suecos e Noruegueses - não poderiam lutar contra o poderio militar carolíngio e o seu «imperialismo cultural» (desta vez termo é usado pelo próprio autor, não fui eu que o adicionei), ou pelo menos não o poderiam fazer directamente - em vez disso, optaram por escolher alvos que fossem pontos fracos, tais como mosteiros, símbolos do avanço cristão. Aliás, a chamada Idade Viquingue começa para muitos com o ataque a um mosteiro, o de Lindisfarne, em 793. Ferguson afirma, na entrevista, que de outro modo não se perceberia o porquê de queimar as igrejas, pois que se o intuito fosse apenas o saque, seria muito mais fácil entrar e sair rapidamente e deixar os edifícios religiosos intactos (e, acrescento eu, se ficassem intactos seriam mais rapidamente preenchidos por novas riquezas para saquear). «Tudo aponta para um ódio que vai para além do de simples ladrões que quisessem apenas dinheiro.»
Muitas outras explicações têm sido dadas para a violência dos Bárbaros do Norte, tais como as inovações na construção de navios que por sua vez encorajariam a pirataria, ou ainda a sobrepovoação da Escandinávia, que forçaria muita da sua gente a sair da sua terra em busca de fortuna. Mas o autor considera pouco credíveis tais hipóteses, pois que nenhuma delas poderia exercer tão repentino e avassalador efeito como foram os ataques marítimos vindos do norte escandinavo.
A ideia de Ferguson é especialmente sedutora para os pagãos, sobretudo se forem etnicistas, e sobretudo se forem germânicos, não haja dúvida. Tão sedutora que me pareceu digamos boa de mais para ser verdadeira. Lembro-me de a ter achado uma fantasia agradável e inspiradora, mas ainda assim uma fantasia, quando a li numa entrevista do famoso, ligeiramente alucinado e assassino Varg Vikernes (que entretanto já saiu da pildra), figura de culto no movimento do Black Metal desde o dealbar dos anos noventa até hoje. Uma concepção romântica, mas que provavelmente teria menos a ver com a realidade do que a prosaica mas sempre convincente busca de riquezas. Afinal, Ferguson, que diz não ter inventado esta teoria, pois que vários arqueólogos noruegueses já lha tinham exposto, talvez tenha vindo mostrar que a realidade real dos humanos e suas motivações não é assim tão prosaica como o mais das vezes se faz crer.
E, para melhor meditarem, aconselho aos apreciadores do bom metal a audição deste clássico do Viking Metal... «793 Slaget om Lindisfarne» («Batalha de Lindisfarne»; clique-se no link para aceder à página e ler a letra, em Norueguês ou em Inglês, à escolha dos senhores, na coluna do lado direito).
Os dizeres da imagem têm uma certa pinta muito à americana, com a pueril e adolescente arrogância do «any questions?», mas não pude deixar de a colocar aqui por espelhar, com linguajar moderno, boa parte da visão dos antigos nórdicos pagãos a respeito do conflito entre o Thor Vermelho e o Cristo Branco (HviteKrist).
Correspondendo ou não à verdade esta inovadora e audaciosa perspectiva, uma coisa é certa: se os Viquingues procederam como Ferguson diz, fizeram bem; se não, deviam-no ter feito. Ainda assim, esta reacção genuinamente europeia pecou por tardia. Os líderes bárbaros europeus estavam, na sua maioria, demasiadamente enfeitiçados pelo prestígio da Cidade Eterna, ou pelo seu poder militar, para lhe resistirem. À distância a que estavam, talvez não tenham percebido que essa magnitude romana que tanto admiravam, ou invejavam, ou ambas as coisas ao mesmo tempo, fora obra de pagãos, como eles próprios, uma obra da qual a hoste cristã se apoderou, sabendo que essa seria uma excelente plataforma para se lançarem à cristianização do resto do mundo. A resistência pagã teria sido mais bem sucedida se tivesse começado bastante mais cedo, isto é, se os pagãos ocidentais - gregos, romanos, celtas, germanos, baltas, eslavos - não tivessem sido tão despreocupados ou ingénuos perante a nova e estranha ameaça que o credo do Galileu representava. Na fita não foram nem os pagãos do Japão nem os da China, que, eventualmente mais desconfiados e organizados do que os ocidentais, souberam travar o disseminar do Cristianismo a tempo.
A situação afigura-se notoriamente similar à que actualmente se observa na Europa e restante mundo ocidental, mas desta feita perante o irmão mais novo do Cristianismo, que é o Islão. Habituados a séculos de racionalismo, e a largos anos de tranquila vivência democrática, demasiados Europeus não compreendem, não querem compreender, não podem compreender, que ainda haja incontáveis inimigos que, do outro lado da fronteira civilizacional, lutem diariamente para um dia lhes imporem a lei da charia. A ideia parece demasiadamente primária, brutal, esquisita até, para ser verdadeira. É estranha aos padrões mentais dos Europeus, do mesmo modo que as pretensões cristãs também eram estranhas aos padrões mentais dos Europeus da Antiguidade, tanto a clássica como a germânica, a céltica, a báltica e a eslava. É pois mister que desta vez os que fazem as vezes dos antigos pagãos anti-cristãos, ou seja, os Nacionalistas, saibam alertar, galvanizar e erguer os seus Povos contra o invasor.
24 Comments:
"saibam alertar, galvanizar e erguer os seus Povos contra o invasor."
Alguém precisa de dizer ao Caturo que os invasores cristãos viram, vieram e venceram há umas centenas de anos atrás...
Alguém precisa de dizer ao anónimo que ele está a confundir as épocas, pelo que nem foi capaz de interpretar uma frase simples das que escrevi...
E que, entretanto, os invasores cristãos estão a perder terreno na Europa a olhos vistos.
"E que, entretanto, os invasores cristãos estão a perder terreno na Europa a olhos vistos."
Estás a ficar louco...
Tu já estás é cego.
"Ferguson afirma, na entrevista, que de outro modo não se perceberia o porquê de queimar as igrejas,"
lol e os black metaleiros da Noruega ha uns anos queimaram umas quantas, principalmente esse Varg, que pensa-se ter queimado pelo menos 5.
Já agora uma noticia interessante, querem que o heavy metal seja considerado uma religiao
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=190925
Já agora ponham o nacionalismo a religiao, assim tal como os judeus "talvez" nos respeitassem por nao querermos que os nossos filhos se misturem com outros que nao sejam da nossa "religiao"
"Na fita não foram nem os pagãos do Japão nem os da China, que, eventualmente mais desconfiados e organizados do que os ocidentais, souberam travar o disseminar do Cristianismo a tempo.
"
realmente uns cms de cerebro a mais, uns neuronios a mais faz a diferença. Nessa altura e tambem agora na altura do multiracialismo, onde esses povos tambem nao embarcam nessa de genocidiar o seu proprio povo.
Ja os burros dos europeus, é vê-los fanaticamente babados pelo multiracialismo e genocidio dos seus proprios povos.
Não, os Europeus não são assim - se fossem, a elite não proibia os partidos nazis. Porque é a elite que é como dizes, não a generalidade do Povo.
Quanto ao Heavy Metal como religião, enfim, desde que legalizaram os Jedis como religião (sim, os da Guerra das Estrelas, sim, nos censos, oficialmente), já nada surpreende.
"lol e os black metaleiros da Noruega ha uns anos queimaram umas quantas, principalmente esse Varg, que pensa-se ter queimado pelo menos 5."
hahahahahahaha LOL é só rir caralho :D :D
mas realmente uma coisa dessas seria impensável no Sul da Europa.
bem podemos esperar sentados.
realmente, se virmos os actuais vikingues, eles nao sao de atacar ninguem assim sem mais nem menos.
Nao iam andar por ai a matar, nao faz parte deles. Sao uma raça muito calma, pacifica.
Ate no futebol, o seu campeonato nacional nunca tem problemas nas bancadas. Ou melhor nao tinha, agora com tanta imigração a historia é outra
eu não concordo com a tentativa do Caturo branquear a atitude dos Europeus. pois assim dá a ideia que está tudo bem.
e se está tudo bem, não é preciso fazer nada.
é muito mais realista e inteligente admitir o problema, a raiz do problema. pois é o primeiro passo para resolvê-lo.
se não admitimos o problema, nunca o resolveremos e viveremos sempre em negação.
é preciso dizer muitas vezes, em alto e bom som, que o povo tem muitas culpas.
epá, mesmo que seja exagerado generalizar a todo o povo, mesmo que seja impreciso, é preciso dizê-lo muitas e muitas vezes, nem que seja como propaganda para alertar e abrir os olhos aos Europeus. mais e mais vezes.
se disserem que os Europeus são todos "conscientes", então não é preciso fazer nada, está tudo bem.
Vai ao "EU times" que ficas parvo com o general naked e com a judia.
Isto está tudo a ficar fora de control!!
«é preciso dizer muitas vezes, em alto e bom som, que o povo tem muitas culpas.
epá, mesmo que seja exagerado generalizar a todo o povo, mesmo que seja impreciso, ~»
Bem, se admites que estás a exagerar e a ser impreciso, isso já é outra história, aí já compreendo. Todavia, não concordo com essa via, acho que é contraproducente. O real efeito disso será, creio, não a galvanização, mas sim a desmoralização dos militantes. Porque ao dizeres isso, continuamente, estás a passar a ideia de que o Povo é assim, na sua própria forma de ser, o que fará com que os gajos que te levem a sério comecem a afastar-se, mesmo inconscientemente (é este o pior afastamento), do resto da população, e a tender para o nicho dos orgulhosamente sós contra o resto do mundo. Dos que afinal não querem é fazer nada, ou acabam por não fazer nada.
Pois para que é que julgas que os ciscos e afins passam a vida aqui a dizer que «ninguém vos liga»? Achas que acreditam mesmo nisso? Está-se mesmo a ver que isso é táctica de guerra psicológica, e tu fazes o jogo deles.
Repara que, coincidentemente ou não, tu também não fazes nada além de mandar bocas em blogues. Desta vez a intenção nem é criticar, mas sim fazer pensar. Pensa nisso.
É muito mais proveitoso ver a realidade como ela se revela - e quem falar com o homem comum, o homem da rua, percebe que o Nacionalismo tem campo fértil para crescer. Mesmo correndo o risco de a comparação parecer pimbalhesca, a verdade é que a situação faz lembrar a do final da história de Romeu e Julieta - Romeu pensa que Julieta estava morta e suicida-se, e Julieta, acordando, vendo Romeu morto, suicida-se a seguir. Sempre achei esta história irritante e absurda, as coisas acabarem assim, por causa de uma falta de comunicação entre os amantes...
Ora o papel do Esquerdalhame merdiático é precisamente o de criar esse «ruído», como se chama, tecnicamente, ao barulho que impede que a mensagem chegue ao destinatário em condições. E dizer, de antemão, que o Povo é burro, não ajuda a que a mensagem chegue sequer a ser emitida.
Autarca de Moscovo compara paradas 'gay' ao satanismo
Hoje
Iuri Lujkov, presidente da câmara da capital russa, comparou as paradas gay a actos satanistas e afirmou que jamais permitirá a sua realização em Moscovo. "Há vários anos que há uma pressão sem precedentes sobre Moscovo exigindo a realização de uma parada gay aqui, que só pode ser considerada um acto satanista. Mas não permitimos nem permitiremos semelhante parada", declarou Lujkov.
Na luta contra males sociais como a toxicodependência, a xenofobia, a inimizade entre nacionalidades e "a propaganda descarada do chamado amor homossexual", diz o autarca, "deve-se deixar de lado discussões meigas sobre os direitos humanos, e atacá-los com toda a força e justeza da lei". E acrescentou: "Não se deve oferecer um doce liberal, mas um chicote social."
A guerra com os homossexuais começou em 2006, quando Lujkov proibiu a realização da primeira parada gay, tendo feito o mesmo nos anos seguintes.
«E que, entretanto, os invasores cristãos estão a perder terreno na Europa a olhos vistos.»
Até estou de acordo contigo mas, não é para o paganismo que estão a perder terreno, é para o ateísmo ou para o agnosticismo.
Ó Thor, bem que podes ir pró Rossio pregar aos peixes dos fontanários que eu, a ti, recuso-me a ouvir. Se quisesse ouvir malucos ia visitar o Miguel Bombarda.
quando digo que estou a exagerar, é porque sei perfeitamente que ainda há gente que não se deixa manipular, não tenho a mania que sou o único "iluminado" do sitio :D
mas também tenho consciência de que esses são uma minoria, logo a maioria do povo continua a ser burrinho e manipulado sim.
mesmo aqueles que até nem são amantes de pretos e de imigrantes lá no fundo, ao continuarem socialmente com certas tomadas de posição (mostrarem que são anti-racistas para as aparências)...mesmo esses, mostram que são burrinhos e manipuladinhos de todo.
esses continuam assim porque querem.
e é preciso dizer isso alto e bom som.
dizer que o povo é burro, por vezes pode ser eficaz como propaganda sim (e nem é propaganda falsa sequer)
tal como dizer que caminhamos para a extinção e caminhamos para ficar como os amerindios, também funciona bem como propaganda (e nem é tão desonesta assim, é uma questão de anos, décadas...a este ritmo)
o que não funciona como propaganda é dizer que isto está tudo bem, que os imigrantes são só meia-dúzia e não têm qualquer impacto, etc, etc
isso é que não tem qualquer efeito como propaganda.
nem isso, nem dizer que os Europeus são todos muito espertos, mas (quais coitadinhos) andam a ser "enganados".
não, isso tem o efeito contrário ao objectivo pretendido.
"mas, não é para o paganismo que estão a perder terreno, é para o ateísmo ou para o agnosticismo."
afirmativo ;)
«Até estou de acordo contigo mas, não é para o paganismo que estão a perder terreno, é para o ateísmo ou para o agnosticismo.»
Para o Paganismo também, como os números demonstram.
Aliás, a Igreja no fundo tem mais medo do Paganismo do que do Ateísmo. Sabe que quando uma religião cai, outra lhe toma o lugar, tarde ou cedo.
"Na luta contra males sociais como a toxicodependência, a xenofobia, a inimizade entre nacionalidades"
Parece-me que o autarca de Moscovo é multiracialista.
Parece que o virus do multiracialismo, lentamente começa a infiltrar-se na Russia.
"Na luta contra males sociais como a toxicodependência, a xenofobia, a inimizade entre nacionalidades"
Parece-me que o autarca de Moscovo é multiracialista.
Parece que o virus do multiracialismo, lentamente começa a infiltrar-se na Russia.
Tretas.O que é que tem uma coisa a ver com a outra?
1-Os povos podem e devem dar-se bem,dentro de certos limites.O respeito e a cooperação económica nunca fizeram mal a ninguém.No tempo do Salazar é que fazia sentido estar-se "orgulhosamente só".
2-A toxicodependência é um flagelo social que tem que mobilizar os cidadãos.
3-Não há aqui nada de multiracialismo.Isto vai ter que passar por novas políticas de imigração,para se resolver o problema das migrações.
Resumindo:argumento rasca de quem não sabe o que lê nem lê o que sabe e não sabe quando ficar com os dedos quietos e sossegados.
Mais um exemplo da escumalha castrada que por cá se multiplica.
«mas também tenho consciência de que esses são uma minoria, logo a maioria do povo continua a ser burrinho e manipulado sim.»
Não, não é, e os factos demonstram que não é assim.
«o que não funciona como propaganda é dizer que isto está tudo bem, que os imigrantes são só meia-dúzia»
Mas que imbecilidade é essa, alguém disse uma merda dessas? Como é que de dizer
o Povo não é estúpido e não quer a imigração
se salta para
há cá poucos imigrantes
?
Como?
Foda-se, assim não há paciência que resista.
o islão não é o irmão mais novo do cristianismo.
puta que pariu o islão!
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