SOBRE UMA DAS MAIS ANTIGAS CULTURAS EUROPEIAS
Novas pesquisas realizadas entre as Balcãs e a Europa Central demonstram que antes das glórias da Grécia e de Roma, e ainda antes do surgimento das primeiras cidades da Mesopotâmia e dos templos ao longo do Nilo, viveram gentes nas margens do Vale do Baixo Danúbio e nas fronteiras balcânicas que eram já notoriamente desenvolvidas na sua arte, tecnologia e comércio de longa distância. Durante milénio e meio, começando antes de 5000 a.c., cultivaram os campos e construíram cidades, algumas com cerca duas mil habitações. Em regiões que pertencem hoje à Roménia e à Bulgária, controlaram a fundição em larga escala do cobre, a tecnologia inovadora da sua época. As suas sepulturas apresentam um valioso acervo de esplêndidos colares e adornos de cabeça e, num cemitério, encontrou-se a do mundo mais antiga grande reunião de artefactos de ouro.
Os espantosos modelos da sua cerâmica testemunham o refinamento da linguagem visual da sua cultura. Até às mais recentes descobertas, os objectos mais intrigantes eram as aparentemente ubíquas estatuetas de terracota da «Deusa» (as chamadas "Vénus de Willendorf"), originalmente interpretadas como indício do poder espiritual e político da mulher na sociedade.
Esta cultura parece estar às portas do estatuto de civilização. Ainda não tinham escrita, pelo que não se sabe o que chamavam a si mesmos - para os investigadores contemporâneos, são simplesmente denominados como Antiga Europa. (...) Os arqueólogos supõem que nos lares praticavam-se rituais religiosos. (...) E, ao contrário do que se pensava, esta proto-civilização não era igualitária, pois que várias sepulturas ricamente ornamentadas e contendo peças em ouro encontradas no cemitério de Varna deitam por terra tal ideia. Este é aliás o mais antigo cemitério do mundo com peças em ouro - mais de três mil, em sessenta e duas tumbas.
Muitas foram as figuras esculpidas encontradas em espaços presumivelmente sacrais, tais como tumbas e santuários caseiros. Uma delas representa um homem sentado de ombros curvados e e rosto entre as mãos, em curiosa postura que lembra a contemplação ou a reflexão (ou talvez o lamento...), motivo pelo qual os arqueólogos lhe chamam «o pensador».
Um vasto acervo de materiais desta cultura europeia ancestral está agora exposta ao público norte-americano, na Universidade de Nova Iorque, até dia 25 de Abril, com o título «The Lost World of Old Europe: the Danube Valley, 5000-3500 B.C.» («O Mundo Perdido da Antiga Europa: o Vale do Danúbio, 5000-3500 a.c.».
Segundo o orientador da exposição, Dr. David W. Anthony, «a Antiga Europa estava entre os sítios mais sofisticados e tecnologicamente avançados do mundo e desenvolvia muitos dos sinais ideológicos, políticos e tecnológicos de civilização.»
Para ler mais, clicar no link acima.
Os espantosos modelos da sua cerâmica testemunham o refinamento da linguagem visual da sua cultura. Até às mais recentes descobertas, os objectos mais intrigantes eram as aparentemente ubíquas estatuetas de terracota da «Deusa» (as chamadas "Vénus de Willendorf"), originalmente interpretadas como indício do poder espiritual e político da mulher na sociedade.
Esta cultura parece estar às portas do estatuto de civilização. Ainda não tinham escrita, pelo que não se sabe o que chamavam a si mesmos - para os investigadores contemporâneos, são simplesmente denominados como Antiga Europa. (...) Os arqueólogos supõem que nos lares praticavam-se rituais religiosos. (...) E, ao contrário do que se pensava, esta proto-civilização não era igualitária, pois que várias sepulturas ricamente ornamentadas e contendo peças em ouro encontradas no cemitério de Varna deitam por terra tal ideia. Este é aliás o mais antigo cemitério do mundo com peças em ouro - mais de três mil, em sessenta e duas tumbas.
Muitas foram as figuras esculpidas encontradas em espaços presumivelmente sacrais, tais como tumbas e santuários caseiros. Uma delas representa um homem sentado de ombros curvados e e rosto entre as mãos, em curiosa postura que lembra a contemplação ou a reflexão (ou talvez o lamento...), motivo pelo qual os arqueólogos lhe chamam «o pensador».
Um vasto acervo de materiais desta cultura europeia ancestral está agora exposta ao público norte-americano, na Universidade de Nova Iorque, até dia 25 de Abril, com o título «The Lost World of Old Europe: the Danube Valley, 5000-3500 B.C.» («O Mundo Perdido da Antiga Europa: o Vale do Danúbio, 5000-3500 a.c.».
Segundo o orientador da exposição, Dr. David W. Anthony, «a Antiga Europa estava entre os sítios mais sofisticados e tecnologicamente avançados do mundo e desenvolvia muitos dos sinais ideológicos, políticos e tecnológicos de civilização.»
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2 Comments:
É LÁ QUE DESCOBRIRAM A RODA MAIS ANTIGA; OS BALCÃS FORAM A BASE GENOMICA DO ORIENTE MEDIO ANTIGO E BASTA VER AS GRAVURAS DE HEBREUS ANTIGOS AO ENTRAR NO EGITO - ERAM MAIS EUROPOIDES QUE MUITOS EUROPOIDES ACTUAIS..!!
ESTES MALDICTOS RESIDUOS CONGOIDES DESTRUIRAM MESMO TUDO..!!
MAS CLARO, QUANDO SAIRAM DO EGITO JA ESTAVAM COM AQUELE CABELO RUIM PODRE HERDADO DE ENLANCES COM ESCRAVAS NUBIAS CONVERTIDAS PELAS GRAVURAS DO CATIVEIRO DA BABILONIA..!!
E OS EGIPCIOS DA MESMA EPOCA ERAM OS QUE MAIS HAVIAM DECAIDO E POR ISSO MESMO FORAM TÃO FACILMENTE CONQUISTADOS PELOS ASSIRIOS E POR MUITO POUCO NÃO O FORAM PELOS CRETENSES PRE-GREGOS TOO..!!
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